Da tática à prática

Lula encena fábula do “Pega Ladrão”

Site da Oposição na Câmara

Tal como descreveu Bornhausen

Lula está tomando a iniciativa de falar do dossiêgate – dizendo que também quer saber por que seus companheiros petistas negociaram com um bandido revelações contra os candidatos da Oposição – como tática: quer ser classificado não como “culpado”, mas como “vítima” (Ou, pelo menos, como desinformado).

Na verdade, Lula está encenando o papel descrito pelo senador Jorge Bornhausen no artigo “Pega ladrão” publicado na Folha de São Paulo na véspera da eleição. Escreveu Bornhausen:

“Surpreendido, o ladrão antecipa-se ao alarme, e grita: – Ladrão! Pega ladrão!” Mistura-se aos seus próprios perseguidores, e livra-se da polícia. Ou então, numa variável da cena, usada como cortina cômica dos picadeiros de circo de antigamente, o ator que faz o papel do descuidista, ou do sedutor apanhado em flagrante de adultério, grita Fogo! Fogo! E aproveita a confusão para fugir. É espantoso ver na TV Lula e o PT gritando indignados: Baixaria! Baixaria! Quando estão mergulhados até a cabeça no golpe.

Ora, o dossiêgate foi uma atividade da campanha de Lula e ele quer escapar da punição.

Dize-mes com quem andas que te direi quem és!

Vote Collor, Vote Lula!

Segundo o PFL a frase acima é o primeiro slogan do segundo turno

Collor está acanhado com a sofreguidão de Lula para que façam uma aliança eleitoral, mas o Presidente – em absoluto desespero com relação ao segundo turno – insiste.

O primeiro aceno formal e direto – reconhecendo que Collor já cumpriu sua pena e sua experiência é importante no Senado – foi apenas um sinal para deflagração, inicialmente em Alagoas e em seguida para o País inteiro – do novo grito de guerra da campanha petista: “Vote Collor, vote Lula!”

(O próprio Collor está achando demais e avisa que concorda com a aliança, que pede votos para Lula, mas, até aparecerem juntos em comício, como Lula deseja, ele acha demais. “Não exageremos”, diz Collor).

Como o episódio do impeachment de Collor é recente – são apenas 14 anos – e todos se recordam da agressividade do PT e do próprio Lula na condenação do ex-presidente, a nova aliança eleitoral é surpreendente e os próprios petistas estão perplexos. Mas a integração de Collor à chamada “base aliada” é um fato concreto, estando planejadas aparições de Collor para recomendar o voto no “companheiro Lula”.

Morrem dois técnicos da Radiobrás no desastre da Gol

Dois técnicos da Radiobrás morreram no desatre aéreo

A maior tragédia aérea do país também ceifou a vida de dois funcionários da Radiobrás. Osman de Oliveira Melo e Francisco Alves de Oliveira estavam no avião da companhia Gol Linhas Aéreas que caiu no Pará e não deixou sobreviventes.

A empresa informou que os funcionários do quadro técnico da empresa, morreram em serviço, quando retornavam de uma viagem a Tabatinga, na mesorregião do Alto Solimões, no Amazonas. Durante a viagem, trabalharam na instalação e manutenção do transmissor de 10 quilowatts da Rádio Mesorregional do Alto Solimões, em Tabatinga. Essa rádio funciona atualmente em fase experimental, em rede com a Rádio Nacional da Amazônia, e é resultado de uma parceria entre a Radiobrás, o Ministério da Integração Nacional e o Governo do Estado do Amazonas.

Osman Melo era Chefe do Departamento de Manutenção, Operação e Transmissão de Rádio da Radiobrás. Pernambucano, tinha 50 anos. Era casado com Dirce Melo e deixa dois filhos. Trabalhava na Radiobrás desde 1981. Foi eleito em junho de 2005 representante dos empregados no Conselho de Administração da Radiobrás, tornando-se o primeiro funcionário a ocupar esse posto. Era formado em eletrônica pela Escola Técnica Visconde de Mauá, no Rio, e graduado em História pela Universidade de Brasília (UnB). Cursava jornalismo do Centro Universitário de Brasília (Uniceub). Foi presidente do Sindicato dos Radialistas do Distrito Federal por duas vezes.

Francisco de Oliveira, conhecido como Chicão, era Chefe da Divisão de Manutenção, Operação e Transmissão de Rádio da Radiobrás. Era cearense de Nova Russas (CE). Tinha 48 anos, era casado com Amílcar Oliveira e deixa três filhos. Trabalhava na Radiobrás desde 1980. Foi diretor do Sindicato dos Radialistas do Distrito Federal.

Fonte: Agência Brasil

A mais bela deputada

Manuela, PCdoB, é a deputada mais votada do Rio Grande do Sul e dará charme à Câmara.
Para não despertar a ira das feministas que poderiam me taxar de porco chauvinista, aviso logo de saída que apesar de concordar com o Vinícius de Moraes em sua célebre frase: Desculpem-me as feias, mas beleza é fundamental. Manuela tem conteúdo e inteligência, chegando a Brasília com ênfase em projetos que beneficiem os jovens.
Com 25 aninhos, a campeã de votos no Rio Grande do Sul, terra de meu pai e de meu avô, sabe se expressar. Assinante do Uol pode conferir aqui.

Frank Aguiar poderá ser o defensor da classe artística

Enquanto Clodovil debocha e desdenha, o cantor Frank Aguiar, eleito com excelente votação em São Paulo, poderá exercer um ótimo mandato se direcionar sua atuação como legítimo representante da classe artística, em baixa após adesão de alguns colegas que andaram falando besteiras em petit comitê na casa do atual ministro da Cultura, Gilberto Gil, para puxar o saco e verbas de estatais na presença do presidente Lula.

Anotem: Bem assessorado, o "cãozinho dos teclados" poderá surpreender.

Clodovil no melhor dos mundos

O custureiro tré chic e apresentador de televisão Clodovil não terá o melhor dos mundos na Câmara dos Deputados a persistir o deboche com que vem declarando à imprensa sobre as atividades e obrigações de um deputado federal.

Clô acaba de declarar que se valer a pena e dependendo do valor ele recebe com prazer um gordo mensalão, ou propina, ou seja mais o que represente a vantagem à parlamentar para votar a favor do governo. Hernandez, com este pensamento começa a jogar na lama o nome de sua família ao afirmar que não se sujará com pouco...

"Vou me sujar por alguns milhões de dólares, é claro. Pego esses milhões de dólares e faço a benemerência que eu quiser. E dane-se a retranca. Não tenho filho, não tenho amante, não tenho mulher, não tenho nada. Isso não é desonestidade. Isso é oportunidade. "
- Há alguma coisa surpreendente nessa declaração? Não acho. Também não me surpreendo com a eleição de Clodovil. Os governos enfraquecem o Congresso com medidas provisórias que retiram muita relevância de deputados e senadores. Também desmoralizam os parlamentares distribuindo favores em troca de apoio. As campanhas eleitorais se tornaram cada vez mais caras. A coincidência de mandatos não dá espaço para senadores e deputados. Tudo isso favorece quem é "famoso." Também favorece quem tem máquina política, o que explica a volta de Paulo Maluf e de muitos mensaleiros. Alguém ficou surpreso? (comentário do jornalista Paulo Moreira Leite)

Um recado ao Clodovil: Você será cassado em tempo recorde amigo. O Teatro aqui é só para cobras criadas.

Três por um

A vantagem de 3x1 de Lula evidencia o trabalho hercúleo que Alckmin terá pela frente para derrotar a máquina à disposição do presidente-candidato Lula para derrotar o governo mais corrupto da história republicana.

O Tribunal Superior Eleitoral analisará se homologará o acordo firmado entre os advogados dos dois partidos (PSDB e PT) para que o segundo turno no rádio e na televisão ter início em 12 de outubro - o limite legal, segundo a Lei estabelece o dia 16 como limite para o início da propaganda eleitoral gratuita.

Sobra tempo, portanto, para os marketeiros afnarem os programas, que na esteira da grade que os veiculará poderá apresentar aos ouvintes e telespectadores, fortes emoções e atenções voltadas à Polícia Federal que em duas e meia semanas de trabalho, não teve a competência para responder de quem é ou quem são os donos do dinheiro para comprar o dossiêgate.

Pega fogo no Eixo Rio-São Paulo-Minas Gerais-Brasília os acordos de apoio de um lado e de outro.


Lula precisa buscar 3 milhões de votos no segundo turno. Alckmin, 9 milhões de votos

por Luís Costa Pinto

Bastavam a Lula metade dos 6,6 milhões de votos obtidos por Heloísa Helena, PSOL, para que a eleição presidencial fosse resolvida em primeiro turno. O candidato do PT, porém, sentiu o golpe do flerte de setores de seu partido e de coordenadores de sua campanha com o pântano da forja e da compra de um dossiê contra José Serra, eleito ontem governador de São Paulo. Entre o dia 28 de setembro, data do debate entre os candidatos na Rede Globo, programa ao qual o presidente da República faltou, e a abertura das votações, estima-se que o petista tenha perdido 7 milhões de votos. A repercussão da cobertura da mídia em torno das investigações do dossiê e o tom editorial assumido pela Rede Globo para cobrar a ausência presidencial no debate tiraram de Lula o gás necessário para liquidar o jogo eleitoral sem uma desgantante e incerta segunda rodada. Agora, o presidente já não é mais o favorito a vencer o pleito.

Recado das urnas

Eleitores perdoam e castigam na festa da democracia

REPORTAGEM: Val-André Mutran

Brasília: 02/10/2006

Val-André Mutran – Com a mais baixa taxa de abstenção da história da República, a festa da democracia foi um espetáculo de contraditórios. O eleitorado além de exercer o seu direito de votar, digitou o seu recado aos políticos, transitando entre o amor e o ódio, entre a razão e a emoção. No Pará não poderia ser diferente, e, em alguns casos, a razão suplantou com larga margem de acerto a emoção.

No plano nacional, o candidato do PSDB Geraldo Alckmin, que “andou lento” ao longo da campanha, acabou derrotando o candidato-presidente Luis Inácio Lula da Silva, em 11 Estados contra 16 obtidos pelo Comandante em Chefe do PT, forçando, após o computo geral dos votos, o 2º turno e um acirramento ainda maior para a disputa presidencial.

Ao longo do dia de hoje as composições de apoios de um lado e outro foram intensas. O Mercado Financeiro, através de vários de seus mais qualificados operadores, deixaram escapar que preferem Alckmin em detrimento a Lula. Wall Street também, de acordo com o The New York Times. Segundo um alto funcionário da Bolsa de Valores, “o ex-governador de São Paulo reúne melhores condições para a aprovação da agenda de reformas que o país precisa e que andou em passo de tartaruga ao longo da administração petista”.

No Pará, o que parecia um passeio logo no 1º turno do candidato Almir Gabriel (PSDB), a caixinha de surpresa da política pregou uma peça no ex-governador que viu a chance de uma eleição tranqüila escorrer por entre os dedos da mão após a visita do presidente Lula a Belém, principal fato político da campanha, que resultou no incêndio da militância petista que parecia sonolenta e desanimada.

A decisão do alto comando petista mesmo torcendo o nariz com o apoio declarado do PMDB de Jader Barbalho, acabou por “salvar o pescoço” de mais uma derrota fragorosa da senadora Ana Júlia Carepa que quebrou a perna a vinte dias do pleito e tornou-se a grande interrogação desta eleição majoritária no Pará, dado o pífio desempenho do candidato “puro-sangue peemedebista” José Priante, que teve o mérito de retirar a sua legenda de uma seqüência vergonhosa de apresentação de “laranjas” aos principais cargos em disputa em eleições passadas.

Computado os votos, o tucano Almir Gabriel somou 1.370.272 (43,83%) de votos e Ana Julia Carepa totalizou 1.173.079 (37,52%) dos votos válidos forçando após a totalização dos demais candidatos a realização do 2º turno em nova eleição no final deste mês.

Dentre as manifestações de amor e ódio do eleitorado, o destaque foi a baixa votação do atual senador Luis Otávio (PMDB) que obteve apenas o 3º lugar somando 449.447 (16%) na única vaga em disputa para o senado, obtida com expressiva votação pelo presidente da Assembléia Legislativa do Pará, deputado estadual Mário Couto (PSDB) que obteve 1.456.587 (51,87%) seguido pelo deputado estadual Mário Cardoso (PT) que conquistou 880.687 (31,36%).

O sangue ferveu foi na disputa à Câmara dos Deputados na mais acirrada eleição da história da democracia paraense. Traições, conspiração espúrias, golpes abaixo da linha da cintura e muita dissimulação correram soltos nos redutos eleitorais.

Medalhões da política paraense, alguns que pleiteavam a reeleição, obtiveram o “bilhete azul” ou “cartão vermelho” do eleitorado.

Enquanto São Paulo elegeu o costureiro e apresentador Clodovil Hernandes, que em sua primeira declaração pública disse que: “Não tenho projetos, porque não sei nem se existe política no Brasil”; o apresentador Wagner Santos, o cantor Frank Aguiar – “cãozinho dos teclados” e o indefectível “Enéas” Carneiro, que defende a construção da “bomba atômica” brasileira; o Pará elegeu um exótico para deputado estadual, o jogador de futebol “Rob Gol”, despertando, desde já, o ódio na torcida azulina.

Confirmou-se a monumental votação do agora reeleito deputado federal Jader Barbalho que somada a do radialista Wladimir Costa (reeleito) e de sua ex-mulher e vereadora Elcione Barbalho, puxaram outros três deputados, sendo dois do sul do Pará, Asdrúbal Bentes (reeleito) e Bel Mesquita (ex-prefeita de Parauapebas).

Como a razão pode, de acordo com o entendimento de uma parcela do eleitorado suplantar a emoção, apesar de alguns candidatos que obtiveram o sucesso nas urnas respondem a processos por irregularidades cometidas no exercício como homem público. Uma parcela do eleitorado mantém a máxima: “Rouba, mas faz”, vide Maluf, mensaleiros, sanguessugas e gafanhotos da fauna política.

Paulo Rocha (PT), deputado que renunciou para evitar o processo que o acusou de “mensaleiro” volta para Brasília com mais um mandato de deputado federal. Outro petista, Beto da Fetagri, preso em operação da Polícia Federal sob a acusação de chefiar um esquema irregular de legalização de terras quando foi superintendente do Incra em Belém, igualmente obteve um mandato como deputado federal e, de quebra, a “prerrogativa” de responder o processo do qual é réu somente pelo Supremo Tribunal Federal, instância que até hoje, na história do país, só condenou dois deputados federais em toda sua existência. Um maranhense assaltante de carretas nas estradas e um ex-coronel que serrava seus desafetos ao meio com um singela moto-serra. Crime do colarinho branco, o STF nunca condenou nem os mais ardilosos ladrões do dinheiro público.

A mesma “sorte”, não agraciou um mandato ao ex-senador e ex-presidente da Companhia das Docas do Pará, Ademir Andrade (PSB) e o deputado sanguessuga Raimundo Santos (PL) que não conseguiram os votos necessários para uma vaga na Câmara dos Deputados.

Com a eleição do ex-prefeito de Santarém, Lira Maia (PFL) [102.750], do deputado federal reeleito Zequinha Marinho (PSC) [91.577], do ex-deputado federal Giovanni Queiroz (PDT) [52.860], do deputado federal reeleito Asdrúbal Bentes (PMDB) [42.738] e Bel Mesquita (PMDB) [44.037], todos com o passaporte garantido para Brasília, e ainda o jornalista João Salame (PPS) [15.300] e a ex-superintendente do Incra em Marabá, Bernadete ten Caten (PT) [36.202], eleitos deputado Estadual, com uma expressiva bolsa de quase 380 mil votos; o eleitor deu seu recado: não desistiram do sonho da criação dos Estados do Tapajós e de Carajás.

Duas perguntas aos candidatos ao governo no 2º turno: Como se posicionarão em relação à criação dos dois novos Estados (Carajás e Tapajós)?

Para obterer sucesso desses votos – que decidem qualquer eleição – os candidatos que se omitirem estarão cometendo suicídio político.

Quem será apoiado, após o resultado do 2º turno, para a liderança da bancada paraense na Câmara? Paulo Rocha? Beto da Fetagri? Jader Barbalho? Wlad? Vic? Quem leitores?

Seja qual for o resultado da política no Pará o novo(a) governador(a) tomará posse sabendo de maneira contundente, como nunca antes, que no Pará, a política não gira mais em torno do Sol, que chamarei numa licença poética, de Belém.

Só falta um

Acabo de chegar em Brasília retornando do sul/sudeste do Pará.
Alma lavada pois, ajudei a aleger todos meus candidatos à exceção do presidente da República que cuidaremos da tarefa ao longo deste mês.
Estou morto de cansado, mas tudo foi muito gratificante em mais uma etapa do duro aprendizado do jogo político, onde a traição correu solta, especialmente de alguns prefeitos.
É a vida que escolhi, o embate foi duríssimo e, os desafios que se apresentam para o final desta e o início da próxima legislatura são imensos. Portanto, mãos à obra.

Amazônia: Os candidatos não a conhecem

Marabá (PA)

Por: Val-André Mutran


Ainda a respeito da bandalheira do milionário processo de implantação do Sivam. Objeto de suspeitas de toda ordem em seu curso tortuoso e perfumado de denúncias desde a licitação. Agora, mostra-se revelado um fracasso sob o ponto de vista operacional e que sequer consegue achar, apontar, soltar uma pista, de maneira a apontar com segurança, onde o avião da Gol, que decolou na tarde de ontem de Manaus, chocou-se no ar com outro avião!?

Segundo o apurado até agora, há uma suspeita que a aeronave que transportava 155 passageiros, caiu em lugar incerto e não sabido entre o Norte de Mato Grosso e o Sul do Pará.

Será um sábado desagradável para os parentes do vôo Manaus-Brasília.

Será, igualmente, um sábado - véspera de eleição - para o eleitorado refletir que, neste período eleitoral, praticamente nenhum dos candidatos, sequer tocou sobre o que planeja para a Amazônia!

Talvez, e se o leitor parar um pouco e refletir, esteja aí, neste inominável desprezo pela Amazônia, a causa de todos os pecados.

- A começar, pela repetição ontem, da tragédia de quase vinte anos atrás.

Amazônia: Quem se importa...

Alan Marques/Folha Imagem
...Certamente os aflitos familiares dos 155 passageiros e tripulantes que por alguma razão compraram o bilhete e trabalhavam na agora sabida fatídica partida de Manaus rumo a Brasília com escala final ao Rio de Janeiro pela Cia. Gol.
Espero que o milagre faça ombro em tempos de completa avacalhação das relações que nos fazem gente.
Explico: A tragédia que agora se anuncia desde a tarde de ontem, repete-se, com as devidas proporções, à um episódio ocorrido ha 17 anos atrás, depois que um Boeing da Cia. Varig, perdido na rota Marabá-Belém, que espatifou-se num pouso forçado, justamente na divisa entre o Pará e o vizinho Mato Grosso, em rota contrária ao que seria o normal.
Naquele que é considerado pelas autoridades da aviação, como uma das maiores barbaridades de todos os tempos da aviação comercial brasileira. O comandante da aerovane estaria - e depois soube-se, estava - bêbado!
Há quase 20 anos perdi para a imperícia de um incapaz, um dos primos mais queridos o qual tinha relação de amizade e querência. Naquele vôo, -e, de acordo com relatos de alguns sobreviventes, Marcos Mutran, meu primo, morreu agarrado à Bíblia rezando, mas, foi esmagado pela cadeiras de aeronaves que soltaram-se com a violência decorrente do pouso forçado.

Lembremos que as compamhias aéreas de capital nacional, são subsidiadas pelo governo. Desde o combustível, passando pelo overbooking.

Acidentes, no entanto, acontecem, claro, mas, diga você se pode o mundo, tentar confortar a perda dos que foram?

Acontece, ao contrário da propaganda de quem foi credenciado pelo governo, operar os pássaros de "asa dura" o hábito de danar a dizer que trata-se - no caso dos aviões - do mais seguro dos transportes disponíveis.

Pode até ser e parecer. Ontem mesmo, uma milionária pra lá de extravagante e com o espírito daquele personagem engraçado: o aparício. Pagou de seu próprio bolso, uma "voltinha" de US$ 20 milhões para ver se a Terra era mesmo redonda.

Ocorre, que uma coisa é a fatalidade posta e inexorável como fato, por si só. Algo, convenhamos, que nenhum ser humano portador de espírito dotado de sensibilidade, está preparado para coagir tal propaganda. A outra; é ao analisarmos os investimentos efetivados para a justa cobertura de monitoramento remoto de rotas das aeronaves que serpenteiam os céus amazônicos serem nada!

Dai a revolta. Apenas fica a constatação da sentença: O Sivam é mais uma sigla das outras siglas e apelidos de um Estado criminoso, safado e covarde!!

Pela lista de passagueiros já divulgada pela GOL (veja aqui), os passageiros do vôo desaparecido, aperta o coração de quem a lê.

Ao observar pelo passar de olhos: casais, três e até quatro pessoas com o mesmo sobrenome; ficando claro que era o avião de transporte de eleitores e alguns esparços turistas ou empresários rumo à Brasília!?

Até o momento não se sabe deles.

Peço a Nossa Senhora de Nazaré, que daqui a pouco será, por nós paraenses e católicos de todos os lugares reverenciada em mais uma procissão de Fé: a compaixão, caso o pior tenha ocorrido. Que a mãe de Cristo - minha mãe - conduza essas almas diante do Juízo Final e que todos sejam conduzidos a um lugar de PAZ.

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