A disputa será entre o atraso e o progresso
O PT, mas de resto toda a esquerda brasileira, desde a redemocratização pós-guerra, em 1946, e até há poucos dias, sempre atribuiu aos chamados Partidos de direita, que vão da centro esquerda até a direita mais conservadoras, a idéia de que suas zonas da mata garantiam a sua sobrevivência. O que são as chamadas zonas da mata ? Os pequenos municípios do interior, sobretudo os das regiões mais pobres e nos quais a preponderância é de eleitores muito atrasados, portanto mais fáceis de manipular.
O que aconteceu nesta eleição é que a equação inverteu-se.
Lula levou vantagem na zona da mata, mas em sete dos oito Estados (só o Rio ficou de fora) com os melhores indicadores sociais, conforme o Índice de Desenvolvimento (IDH) da ONU, enceu Alckmin.
Alckmin ganhou no Brasil que sustenta o governo federal e perdeu no Brasil que é sustentado pelo governo federal. O Brasil que é sustentado será contaminado pelo Brasil que sustenta para que ambos formem uma só unidade federativa de oportunidades e progresso iguais.
O PT transformou-se na vanguarda do atraso, porque privilegiou a delinqüência política, o clentelismo (bolsa família), o populismo, o patrimonialismo e o obscurantismo.
Nestas eleições, Lula e o PT demonstraram que não aprenderam nada e nem esqueceram nada.
Os eleitores buscam acertar a cada eleição. Quando erram, fazem isto porque são traídos. E neste momento os eleitores deixaram claro que apostarão na ética e no crescimento da economia com equidade social. É o que forma uma sociedade moderna e civilizada de grande peso global.
Luta sangrenta
ALCKMIN 1
Geraldo Alckmin está mais perto de uma vitória do que de uma derrota. Claro, se a aritmética fosse o maior parâmetro para balizar uma campanha. São Paulo, com 28 milhões de votos, e Minas Gerais, com 13 milhões, somam 41 milhões de votos. Há dois meses, a distância que separava Lula de Alckmin, em Minas, era em torno de 25%. Perdeu por 10 pontos percentuais. Aécio teve 77% dos votos válidos de Minas. Há, portanto, amplas condições para o tucano ganhar esses pontos ou mesmo ultrapassar Lula. Em SP, Serra teve quase 58% dos votos válidos, enquanto Alckmin teve 54%. Com mais 4 pontos, igualando Serra, ou mesmo ultrapassando esse índice - o que não é difícil - Geraldo ultrapassaria Lula em 7 pontos percentuais.
ALCKMIN 2
Há, ainda, o Sul, onde Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná têm 15% dos votos do país. Geraldo venceu nessa região, com 22 pontos na frente de Lula no RS, 15 pontos no PR e 23 pontos percentuais em SC. Ora, as campanhas serão intensamente polarizadas. Yeda Crusius, tucana, uma surpresa, poderá levar a melhor no RS, aumentando a vantagem; em SC, Luiz Henrique é o favorito e vota em Geraldo. No Paraná, Requião é favorito e vota em Lula. Mas a polarização e federalização da campanha deverá melhorar a posição do senador Osmar Dias, candidato ao governo pelo PDT, que perdeu o primeiro turno por apenas 4 pontos. Ou seja, Geraldo deverá aumentar seu cacife na região.
LULA 1
Lula precisará reforçar suas posições onde perdeu. Mas deverá encontrar fortalezas comandadas por Serra e Aécio e mais os prováveis vencedores do segundo turno na região Sul. Por isso, restará a Lula expandir sua votação no Nordeste. Tem dois grandes comandantes na região: Jacques Wagner que ganhou de maneira surpreendente na Bahia, derrotando o carlismo (ACM) e Ciro Gomes, no Ceará, eleito com a maior votação proporcional do Brasil.
LULA 2
Mas o Nordeste todo tem um pouco mais do que a votação do Estado de São Paulo. Lula terá ainda muitas dificuldades, porque os candidatos que colaram a imagem nele não esperavam segundo turno. E os adversários não pediam votos para Alckmin, temerosos de uma derrota deste. Agora, os campos serão melhores definidos, cada candidato pedindo votos para um lado e para outro. Neste caso, a vantagem de Lula diminui.
LULA 3
Teremos uma luta muito sangrenta. Vai haver uma guerra de dossiês. E os discursos deverão ganhar tons acima da escala. No primeiro momento, Alckmin ficará no ataque e Lula na defesa. Depois, Lula deverá partir para a briga mais feroz. As pesquisas qualitativas avaliarão os ânimos eleitorais. O voto dos pobres nunca esteve tão distanciado dos votos das classes médias. Ancorado nessa situação, Lula tentará se aproximar do meio da pirâmide social. Haverá tempo? Geraldo, por sua vez, deverá prometer aperfeiçoar a rede de proteção social.
Da tática à prática
Site da Oposição na Câmara
Tal como descreveu Bornhausen
Lula está tomando a iniciativa de falar do dossiêgate – dizendo que também quer saber por que seus companheiros petistas negociaram com um bandido revelações contra os candidatos da Oposição – como tática: quer ser classificado não como “culpado”, mas como “vítima” (Ou, pelo menos, como desinformado).
Na verdade, Lula está encenando o papel descrito pelo senador Jorge Bornhausen no artigo “Pega ladrão” publicado na Folha de São Paulo na véspera da eleição. Escreveu Bornhausen:
“Surpreendido, o ladrão antecipa-se ao alarme, e grita: – Ladrão! Pega ladrão!” Mistura-se aos seus próprios perseguidores, e livra-se da polícia. Ou então, numa variável da cena, usada como cortina cômica dos picadeiros de circo de antigamente, o ator que faz o papel do descuidista, ou do sedutor apanhado em flagrante de adultério, grita Fogo! Fogo! E aproveita a confusão para fugir. É espantoso ver na TV Lula e o PT gritando indignados: Baixaria! Baixaria! Quando estão mergulhados até a cabeça no golpe.
Ora, o dossiêgate foi uma atividade da campanha de Lula e ele quer escapar da punição.
Dize-mes com quem andas que te direi quem és!
Segundo o PFL a frase acima é o primeiro slogan do segundo turno
Collor está acanhado com a sofreguidão de Lula para que façam uma aliança eleitoral, mas o Presidente – em absoluto desespero com relação ao segundo turno – insiste.
O primeiro aceno formal e direto – reconhecendo que Collor já cumpriu sua pena e sua experiência é importante no Senado – foi apenas um sinal para deflagração, inicialmente em Alagoas e em seguida para o País inteiro – do novo grito de guerra da campanha petista: “Vote Collor, vote Lula!”
(O próprio Collor está achando demais e avisa que concorda com a aliança, que pede votos para Lula, mas, até aparecerem juntos em comício, como Lula deseja, ele acha demais. “Não exageremos”, diz Collor).
Como o episódio do impeachment de Collor é recente – são apenas 14 anos – e todos se recordam da agressividade do PT e do próprio Lula na condenação do ex-presidente, a nova aliança eleitoral é surpreendente e os próprios petistas estão perplexos. Mas a integração de Collor à chamada “base aliada” é um fato concreto, estando planejadas aparições de Collor para recomendar o voto no “companheiro Lula”.
Morrem dois técnicos da Radiobrás no desastre da Gol
Dois técnicos da Radiobrás morreram no desatre aéreo
A maior tragédia aérea do país também ceifou a vida de dois funcionários da Radiobrás. Osman de Oliveira Melo e Francisco Alves de Oliveira estavam no avião da companhia Gol Linhas Aéreas que caiu no Pará e não deixou sobreviventes.
A empresa informou que os funcionários do quadro técnico da empresa, morreram em serviço, quando retornavam de uma viagem a Tabatinga, na mesorregião do Alto Solimões, no Amazonas. Durante a viagem, trabalharam na instalação e manutenção do transmissor de 10 quilowatts da Rádio Mesorregional do Alto Solimões, em Tabatinga. Essa rádio funciona atualmente em fase experimental, em rede com a Rádio Nacional da Amazônia, e é resultado de uma parceria entre a Radiobrás, o Ministério da Integração Nacional e o Governo do Estado do Amazonas.
Osman Melo era Chefe do Departamento de Manutenção, Operação e Transmissão de Rádio da Radiobrás. Pernambucano, tinha 50 anos. Era casado com Dirce Melo e deixa dois filhos. Trabalhava na Radiobrás desde 1981. Foi eleito em junho de 2005 representante dos empregados no Conselho de Administração da Radiobrás, tornando-se o primeiro funcionário a ocupar esse posto. Era formado em eletrônica pela Escola Técnica Visconde de Mauá, no Rio, e graduado em História pela Universidade de Brasília (UnB). Cursava jornalismo do Centro Universitário de Brasília (Uniceub). Foi presidente do Sindicato dos Radialistas do Distrito Federal por duas vezes.
Francisco de Oliveira, conhecido como Chicão, era Chefe da Divisão de Manutenção, Operação e Transmissão de Rádio da Radiobrás. Era cearense de Nova Russas (CE). Tinha 48 anos, era casado com Amílcar Oliveira e deixa três filhos. Trabalhava na Radiobrás desde 1980. Foi diretor do Sindicato dos Radialistas do Distrito Federal.
Fonte: Agência Brasil
A mais bela deputada
Para não despertar a ira das feministas que poderiam me taxar de porco chauvinista, aviso logo de saída que apesar de concordar com o Vinícius de Moraes em sua célebre frase: Desculpem-me as feias, mas beleza é fundamental. Manuela tem conteúdo e inteligência, chegando a Brasília com ênfase em projetos que beneficiem os jovens.
Com 25 aninhos, a campeã de votos no Rio Grande do Sul, terra de meu pai e de meu avô, sabe se expressar. Assinante do Uol pode conferir aqui.
Frank Aguiar poderá ser o defensor da classe artística
Anotem: Bem assessorado, o "cãozinho dos teclados" poderá surpreender.
Clodovil no melhor dos mundos
Clô acaba de declarar que se valer a pena e dependendo do valor ele recebe com prazer um gordo mensalão, ou propina, ou seja mais o que represente a vantagem à parlamentar para votar a favor do governo. Hernandez, com este pensamento começa a jogar na lama o nome de sua família ao afirmar que não se sujará com pouco...
"Vou me sujar por alguns milhões de dólares, é claro. Pego esses milhões de dólares e faço a benemerência que eu quiser. E dane-se a retranca. Não tenho filho, não tenho amante, não tenho mulher, não tenho nada. Isso não é desonestidade. Isso é oportunidade. "
- Há alguma coisa surpreendente nessa declaração? Não acho. Também não me surpreendo com a eleição de Clodovil. Os governos enfraquecem o Congresso com medidas provisórias que retiram muita relevância de deputados e senadores. Também desmoralizam os parlamentares distribuindo favores em troca de apoio. As campanhas eleitorais se tornaram cada vez mais caras. A coincidência de mandatos não dá espaço para senadores e deputados. Tudo isso favorece quem é "famoso." Também favorece quem tem máquina política, o que explica a volta de Paulo Maluf e de muitos mensaleiros. Alguém ficou surpreso? (comentário do jornalista Paulo Moreira Leite)
Um recado ao Clodovil: Você será cassado em tempo recorde amigo. O Teatro aqui é só para cobras criadas.
Três por um
O Tribunal Superior Eleitoral analisará se homologará o acordo firmado entre os advogados dos dois partidos (PSDB e PT) para que o segundo turno no rádio e na televisão ter início em 12 de outubro - o limite legal, segundo a Lei estabelece o dia 16 como limite para o início da propaganda eleitoral gratuita.
Sobra tempo, portanto, para os marketeiros afnarem os programas, que na esteira da grade que os veiculará poderá apresentar aos ouvintes e telespectadores, fortes emoções e atenções voltadas à Polícia Federal que em duas e meia semanas de trabalho, não teve a competência para responder de quem é ou quem são os donos do dinheiro para comprar o dossiêgate.
Pega fogo no Eixo Rio-São Paulo-Minas Gerais-Brasília os acordos de apoio de um lado e de outro.
Lula precisa buscar 3 milhões de votos no segundo turno. Alckmin, 9 milhões de votos
por Luís Costa Pinto
Bastavam a Lula metade dos 6,6 milhões de votos obtidos por Heloísa Helena, PSOL, para que a eleição presidencial fosse resolvida em primeiro turno. O candidato do PT, porém, sentiu o golpe do flerte de setores de seu partido e de coordenadores de sua campanha com o pântano da forja e da compra de um dossiê contra José Serra, eleito ontem governador de São Paulo. Entre o dia 28 de setembro, data do debate entre os candidatos na Rede Globo, programa ao qual o presidente da República faltou, e a abertura das votações, estima-se que o petista tenha perdido 7 milhões de votos. A repercussão da cobertura da mídia em torno das investigações do dossiê e o tom editorial assumido pela Rede Globo para cobrar a ausência presidencial no debate tiraram de Lula o gás necessário para liquidar o jogo eleitoral sem uma desgantante e incerta segunda rodada. Agora, o presidente já não é mais o favorito a vencer o pleito.
Recado das urnas
Eleitores perdoam e castigam na festa da democracia
REPORTAGEM: Val-André Mutran
Brasília: 02/10/2006
Val-André Mutran – Com a mais baixa taxa de abstenção da história da República, a festa da democracia foi um espetáculo de contraditórios. O eleitorado além de exercer o seu direito de votar, digitou o seu recado aos políticos, transitando entre o amor e o ódio, entre a razão e a emoção. No Pará não poderia ser diferente, e, em alguns casos, a razão suplantou com larga margem de acerto a emoção.
No plano nacional, o candidato do PSDB Geraldo Alckmin, que “andou lento” ao longo da campanha, acabou derrotando o candidato-presidente Luis Inácio Lula da Silva, em 11 Estados contra 16 obtidos pelo Comandante em Chefe do PT, forçando, após o computo geral dos votos, o 2º turno e um acirramento ainda maior para a disputa presidencial.
Ao longo do dia de hoje as composições de apoios de um lado e outro foram intensas. O Mercado Financeiro, através de vários de seus mais qualificados operadores, deixaram escapar que preferem Alckmin em detrimento a Lula. Wall Street também, de acordo com o The New York Times. Segundo um alto funcionário da Bolsa de Valores, “o ex-governador de São Paulo reúne melhores condições para a aprovação da agenda de reformas que o país precisa e que andou em passo de tartaruga ao longo da administração petista”.
No Pará, o que parecia um passeio logo no 1º turno do candidato Almir Gabriel (PSDB), a caixinha de surpresa da política pregou uma peça no ex-governador que viu a chance de uma eleição tranqüila escorrer por entre os dedos da mão após a visita do presidente Lula a Belém, principal fato político da campanha, que resultou no incêndio da militância petista que parecia sonolenta e desanimada.
A decisão do alto comando petista mesmo torcendo o nariz com o apoio declarado do PMDB de Jader Barbalho, acabou por “salvar o pescoço” de mais uma derrota fragorosa da senadora Ana Júlia Carepa que quebrou a perna a vinte dias do pleito e tornou-se a grande interrogação desta eleição majoritária no Pará, dado o pífio desempenho do candidato “puro-sangue peemedebista” José Priante, que teve o mérito de retirar a sua legenda de uma seqüência vergonhosa de apresentação de “laranjas” aos principais cargos em disputa em eleições passadas.
Computado os votos, o tucano Almir Gabriel somou 1.370.272 (43,83%) de votos e Ana Julia Carepa totalizou 1.173.079 (37,52%) dos votos válidos forçando após a totalização dos demais candidatos a realização do 2º turno em nova eleição no final deste mês.
Dentre as manifestações de amor e ódio do eleitorado, o destaque foi a baixa votação do atual senador Luis Otávio (PMDB) que obteve apenas o 3º lugar somando 449.447 (16%) na única vaga em disputa para o senado, obtida com expressiva votação pelo presidente da Assembléia Legislativa do Pará, deputado estadual Mário Couto (PSDB) que obteve 1.456.587 (51,87%) seguido pelo deputado estadual Mário Cardoso (PT) que conquistou 880.687 (31,36%).
O sangue ferveu foi na disputa à Câmara dos Deputados na mais acirrada eleição da história da democracia paraense. Traições, conspiração espúrias, golpes abaixo da linha da cintura e muita dissimulação correram soltos nos redutos eleitorais.
Medalhões da política paraense, alguns que pleiteavam a reeleição, obtiveram o “bilhete azul” ou “cartão vermelho” do eleitorado.
Enquanto São Paulo elegeu o costureiro e apresentador Clodovil Hernandes, que em sua primeira declaração pública disse que: “Não tenho projetos, porque não sei nem se existe política no Brasil”; o apresentador Wagner Santos, o cantor Frank Aguiar – “cãozinho dos teclados” e o indefectível “Enéas” Carneiro, que defende a construção da “bomba atômica” brasileira; o Pará elegeu um exótico para deputado estadual, o jogador de futebol “Rob Gol”, despertando, desde já, o ódio na torcida azulina.
Confirmou-se a monumental votação do agora reeleito deputado federal Jader Barbalho que somada a do radialista Wladimir Costa (reeleito) e de sua ex-mulher e vereadora Elcione Barbalho, puxaram outros três deputados, sendo dois do sul do Pará, Asdrúbal Bentes (reeleito) e Bel Mesquita (ex-prefeita de Parauapebas).
Como a razão pode, de acordo com o entendimento de uma parcela do eleitorado suplantar a emoção, apesar de alguns candidatos que obtiveram o sucesso nas urnas respondem a processos por irregularidades cometidas no exercício como homem público. Uma parcela do eleitorado mantém a máxima: “Rouba, mas faz”, vide Maluf, mensaleiros, sanguessugas e gafanhotos da fauna política.
Paulo Rocha (PT), deputado que renunciou para evitar o processo que o acusou de “mensaleiro” volta para Brasília com mais um mandato de deputado federal. Outro petista, Beto da Fetagri, preso em operação da Polícia Federal sob a acusação de chefiar um esquema irregular de legalização de terras quando foi superintendente do Incra em Belém, igualmente obteve um mandato como deputado federal e, de quebra, a “prerrogativa” de responder o processo do qual é réu somente pelo Supremo Tribunal Federal, instância que até hoje, na história do país, só condenou dois deputados federais em toda sua existência. Um maranhense assaltante de carretas nas estradas e um ex-coronel que serrava seus desafetos ao meio com um singela moto-serra. Crime do colarinho branco, o STF nunca condenou nem os mais ardilosos ladrões do dinheiro público.
A mesma “sorte”, não agraciou um mandato ao ex-senador e ex-presidente da Companhia das Docas do Pará, Ademir Andrade (PSB) e o deputado sanguessuga Raimundo Santos (PL) que não conseguiram os votos necessários para uma vaga na Câmara dos Deputados.
Com a eleição do ex-prefeito de Santarém, Lira Maia (PFL) [102.750], do deputado federal reeleito Zequinha Marinho (PSC) [91.577], do ex-deputado federal Giovanni Queiroz (PDT) [52.860], do deputado federal reeleito Asdrúbal Bentes (PMDB) [42.738] e Bel Mesquita (PMDB) [44.037], todos com o passaporte garantido para Brasília, e ainda o jornalista João Salame (PPS) [15.300] e a ex-superintendente do Incra em Marabá, Bernadete ten Caten (PT) [36.202], eleitos deputado Estadual, com uma expressiva bolsa de quase 380 mil votos; o eleitor deu seu recado: não desistiram do sonho da criação dos Estados do Tapajós e de Carajás.
Duas perguntas aos candidatos ao governo no 2º turno: Como se posicionarão em relação à criação dos dois novos Estados (Carajás e Tapajós)?
Para obterer sucesso desses votos – que decidem qualquer eleição – os candidatos que se omitirem estarão cometendo suicídio político.
Quem será apoiado, após o resultado do 2º turno, para a liderança da bancada paraense na Câmara? Paulo Rocha? Beto da Fetagri? Jader Barbalho? Wlad? Vic? Quem leitores?
Seja qual for o resultado da política no Pará o novo(a) governador(a) tomará posse sabendo de maneira contundente, como nunca antes, que no Pará, a política não gira mais em torno do Sol, que chamarei numa licença poética, de Belém.
Só falta um
Alma lavada pois, ajudei a aleger todos meus candidatos à exceção do presidente da República que cuidaremos da tarefa ao longo deste mês.
Estou morto de cansado, mas tudo foi muito gratificante em mais uma etapa do duro aprendizado do jogo político, onde a traição correu solta, especialmente de alguns prefeitos.
É a vida que escolhi, o embate foi duríssimo e, os desafios que se apresentam para o final desta e o início da próxima legislatura são imensos. Portanto, mãos à obra.
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