Empresas beneficiadas com superfaturamento
Os servidores também consideram superfaturada a compra de 30 macacões anti-chamas por R$ 2,5 mil a unidade. O preço de mercado seria de R$ 900. A Polícia Federal, que está preparando licitação para adquirir o mesmo produto, estima o preço individual em R$ 2 mil. O Ibama diz que o processo de aquisição dos macacões foi realizado “em cumprimento às normas da administração pública, respeitando o critério de menor preço”.
O “general verde” informou que enviou memorando ao presidente do Ibama solicitando a abertura de sindicância para apurar a conduta de um servidor que julga ser o responsável pelas denúncias. Também enviou ofício à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal solicitando a apuração dos fatos denunciados e disse que vai encaminhar queixa-crime contra o tal funcionário por calúnia, difamação e injúria. “É mais uma tentativa de perseguição política contra a minha pessoa”, disse.
Esquema casado
Os servidores afirmam que, freqüentemente, as empresas contratadas (Helisul e Cruzeiro) solicitam a “criação de demandas ambientais” nos locais por elas indicados para manutenção dos helicópteros. Dessa forma, as horas de vôo de translado para manutenção acabariam sendo pagas pelo Ibama. Na interpretação dos funcionários, o Termo de Referência do contrato dos helicópteros é claro ao afirmar, no item 8.6, que as empresas contratadas serão responsáveis pelo translado das aeronaves em épocas de revisão.
Questionado pelo Correio na última quinta-feira, Montiel afirmou: “Pelo contrato, a responsabilidade da manutenção é com a empresa, o translado é do Ibama”. Ele afirmou que é o Ibama que procura encontrar demandas que se ajustem à rota: “O que temos feito, procurando otimizar e aproveitar ao máximo possível esses vôos de translado, é arrumar demandas na rota”. Na sexta, a assessoria de Comunicação Social do Ibama enviou cópia do contrato, onde está expresso que, nos preços do contrato (R$ 4,3 mil a hora de vôo), estão incluídos todos os custos diretos e indiretos, incluindo “translado” e “manutenção e troca de peças”.
Pela interpretação de Montiel, isso seria a demonstração de que o Ibama é responsável pelo translado. Pelo mesmo critério, também seria responsável pela manutenção, ao contrário do que afirmou o diretor na quinta. Mas a leitura do texto do contrato permite outra interpretação: se os vôos já estão incluídos no preço do contrato, não teria por que o Ibama encaixar demandas operacionais nas rotas de translado para manutenção.
O "general verde"
Segundo afirmam os servidores responsáveis pela denúncia, Montiel e o coordenador de Operações Aéreas, João Perotto, autorizam vôos de helicópteros exclusivos para repórteres nacionais e estrangeiros. “Para disfarçar e tentando dar legalidade aos vôos executados, os mesmos determinam que um servidor do Ibama acompanhe o vôo, colocando no diário de bordo siglas de vôos de fiscalização ou de monitoramento, a fim de se evitar questionamentos da auditoria do Ibama e órgãos de controle”, diz o documento enviado à Asibama.
Flavio Montiel é um ex-coordenador de operações de alto impacto do Greenpeace. Foi lá que a ex-ministra Marina Silva o convocou para o cargo que o novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc deve manter no cargo.
Cúpula do Ibama flana de helicóptero com dinheiro do contribuinte
Ocorre que um grupo de “marajás” utiliza as benesses do órgão para promover uma verdadeira farra aérea com o dinheiro do contribuinte, num claro, ilegal e acintoso desvio de finalidade.
Reportagem de Lúcio Vaz para o Correio Braziliense de hoje, revela que a Associação de servidores do órgão ambiental denuncia uso de helicópteros para viagens de diretores e funcionários e até para passeios de amigas dos pilotos. Hora de vôo é mais cara que o mercado.
O preço da hora de vôo paga pelo Ibama é de R$ 4,5 mil. Em outros órgãos, a conta fica em R$ 2,2 mil.
Dossiê montado pelos servidores inclui fotos do que seriam vôos de carona para amigas dos pilotos, incluindo um sobrevôo sobre Belo Horizonte.
Informações colhidas por servidores sobre supostas irregularidades na locação de helicópteros pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) estão sendo encaminhadas pela Associação dos Servidores do Ibama (Asibama) aos órgãos de controle interno e externo. A farra dos helicópteros inclui sobrevôo sobre o estádio Mineirão, em Belo Horizonte, com amigas de pilotos em dia de clássico, transporte de servidores e diretor em trechos cobertos por vôo de carreira e a “criação de demandas” nas rotas de translado para a manutenção das aeronaves.
Em fevereiro deste ano, o helicóptero PT-YEL teria parado uma missão do Ibama em Sinop (MT) para levar servidores do órgão a Cuiabá, apenas para participar de uma reunião na Superintendência da Polícia Federal. O custo do translado, de 5,3 horas (ida e volta), ficou em R$ 23,8 mil. A empresa Trip faz o mesmo trecho diariamente ao preço máximo de R$ 528. No mês seguinte, o diretor de Proteção Ambiental, Flávio Montiel, ex-Greenpeace, teria “parado” uma missão, segundo consta na denúncia dos servidores, e determinado que o helicóptero PT-YEL se deslocasse de Sinop para Cuiabá “apenas para buscá-lo”. O vôo durou R$ 5,8 horas e custou R$ 26,1 mil. O diário de bordo é claro: “Vôo para pegar Sr. Flávio Montiel em Cuibá”.
ROCK IN RIO FESTIVAL
Mas, apesar disso, o que é problema dela. A moça canta pacas!
O show de Lisboa não foi bom. Ela estava chapada demais.
Paulo Amorim em evidência autoral no "Meio do Mundo"
Voltei da prosa onde estava para destacar que tem Paulo Amorim & Cia em Curitiba.
Meu querido amigo, um soberbo profissional e figura humana das melhores que conheci nesta minha curta passagem na terra, foi citado pelo "papa" dos blogs políticos do Brasil. É uma boa divulgação, mas Paulo está em outros lugares bem além do alcance do Noblat.
Gostamos de fotografia. Ele mais que eu, of course, nascemos no Pará e amamos o Amapá, onde Paulo captou essas belas imagens das comunidades quilombolas da "Terra do Sol", como gosto de chamar aquele Estado da Amazônia brasileira onde morei por quatro anos.
Enviado por Ricardo Noblat
Cenas da vida
O Museu da Fotografia Cidade de Curitiba apresenta a partir de 25 de junho a exposição "Cenas da Vida". A curadoria é de Nilza Procopiak. O fotógrafo Paulo Amorim vai estar lá com 3 imagens (uma delas, essa aí de cima). E vai estar muito bem acompanhado. Claudia Andujar, Cynthia Brito, Klaus Mitteldorf, Luiz Braga, Milton Guran, Rogério Reis e Sebastião Salgado estão entre os 26 selecionados. Leia mais em um dos melhores sites/blogs sobre fotografia -Pictura Pixiel
Projeto “No Meio do Mundo”
Um trabalhador do MST de volta para casa após um dia de trabalho. Maraba. Pará. 1992
Projeto “Nas Mãos do Tempo”
Classic Music
Só música clássica. Passe lá e até segunda-feira.
Manganês é de quem chegar primeiro
Há mais de 20 dias, moradores de um município no interior da Bahia tentam extrair manganês da terra. O garimpo indevido traz riscos para a saúde dos trabalhadores e para o meio ambiente. As primeiras análises do Departamento Nacional de Produção Mineral indicam que as pedras podem ser resíduos de alguma mineradora.
O DNPM ainda não embargou a área.
Cabral reage a rompimento de acordo com PT fluminense
Paes deve ser o candidato peemedebista ao cargo.O acordo ficou ameaçado depois que o PT decidiu lançar candidatos em cidades fluminenses as quais o PMDB pretende disputar.
Os petistas deveriam apoiar os nomes peemedebistas. Paes deixou o PSDB no ano passado e migrou para o PMDB com a promessa de que seria candidato a prefeito. Ele, porém, foi deixado de lado após o acordo com o PT. Agora, ao que tudo indica, poderá ser o candidato do seu partido.
Para quem não lembra, Eduardo Paes é cria de Cesar Maia, prefeito do Rio, porntanto, o rapaz foi revelado nos Demos, sau para ser tucano e agora é peemedebista.
O governo de Sergio Cabral está com boa aceitação, o fato deve turbinar a candidatura de seu aliado. O PT fluminense deve roer uma pupunha com a quebra desse acordo.
Carlos Malta é o novo convidado da Indústria Brasileira no projeto Engate a Quinta
O multinstrumentista Carlos Malta é o novo convidado da Indústria Brasileira no projeto Engate a Quinta. O músico carioca sobe ao palco do Espaço Brasil Telecom no dia 12 de junho, junto com Marcus Moraes (violão), Rafael Black (bateria), Wawa (baixo) e Esdras Nogueira (saxofone) para homenagear Pixinguinha.
Malta, que já tocou com personalidades consagradas da MPB como Hermeto Pascoal e Gilberto Gil, é um auto-didata e, como tal, desenvolveu um estilo de compor e arranjar totalmente original e criativo. Seus conhecimentos sobre os instrumentos de sopro fazem com que sua arte em multiplicar os sons seja retratada através dos arranjos com fidelidade e criatividade.
Em carreira solo desde 1993, Carlos Malta foi arranjador em álbuns de Gal Costa, Guinga, Ivan Lins, Lenine e Arturo Sandoval. Sempre em busca de novos projetos apresentou-se com a Orquestra Jazz Sinfônica, Orquestra Sinfônica de Brasília e a Orquestra Sinfônica da Petrobrás Pró-Música, do Rio de Janeiro.
De acordo com o crítico musical José Domingos Rafaelli (jornal O Globo), Malta "foge da mesmice e do lugar comum", acrescentando que o músico influencia o mundo por meio de seu sotaque brasileiro: "Um estilista, um perfeccionista que magnetiza o ouvinte com suas múltiplas sonoridades".
Carlos Malta na internet.
Dia: 12 de junho
Horário: 21 horas
Preços: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) para estudantes, professores, aposentados, funcionários da Brasil Telecom e clientes pós-pago Brasil Telecom.
Vendas no site www.espacobrasiltelecom.com.br e na bilheteria do Espaço.
Eles não podem assumir?
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