Gastos da saúde vinculados ao PIB

Vai agora à votação a subemenda do deputado Guilherme Menezes (PT-BA) para o Projeto de Lei Complementar 1/03, que regulamenta a Emenda Constitucional 29 quanto à aplicação de recursos mínimos em saúde.

A subemenda contém a proposta do governo federal para vincular o aumento anual dos gastos com o setor à variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB). Ela também concede uma espécie de bônus ao longo de quatro anos: em 2008 serão 10,178% da CPMF a mais; em 2009, o percentual é de 11,619%; em 2010, 12,707% da contribuição. Em 2011, o percentual será de 17,372%.

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Acaba de ser encerrada a votação. Chinaglia acaba de avisar aos deputados que outras seis emendas estão na Mesa. Todas serão no esquema de "morte súbita".

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A subemenda do deputado Guilherme Menezes (PT-BA) foi aprovada.

Troll: Começam os processos no Brasil

Troll, a polêmica praga dos insultos na Web

Observatório da Imprensa



Até agora os responsáveis por páginas web institucionais e pessoais tentavam administrar por conta própria o delicado problema dos comentários anti-sociais e antiéticos postados por anônimos ou pessoas com identidade falsa.

Mas desde a metade do ano, a questão começou a entulhar a pauta dos tribunais na Europa e nos Estados Unidos, quando instituições, empresas e pessoas atingidas pelos insultos e difamações começaram mover ações judiciais contra os provedores de acesso à Web que hospedam os sites onde foram postados os comentários sob suspeita.

Começa os debates para a votação da Emenda 29

O presidente da Câmara dos Deputados Arlindo Chinalglia após conduzir os debates entre governo e oposição. Estabeleceu um prazo de mais 5 minutos para encerrar a votação do Projeto de Lei Complementar 1/03, que regulamenta a Emenda 29 para estabelecer os gastos mínimos com saúde por parte da União, dos estados e dos municípios.

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Relator acata 4 emendas e o Plenário depois de encaminhada, encerra a votação.

O deputado Guilherme Menezes (PT-BA) terminou de apresentar, pela Comissão de Seguridade Social e Família, seu parecer às emendas de Plenário para o Projeto de Lei Complementar 1/03, que regulamenta a Emenda 29 sobre os gastos com saúde. Ele acatou, total ou parcialmente, quatro das 14 emendas com uma subemenda substitutiva.

Sim 126
Não 283
Abstenção 2

Total 412

Acaba de ser rejeitado o requerimento de substituição que alteraria o texto de interesse do governo.

Passa-se agora para a votação de requerimentos sobre a Mesa - a mioria - expedientes protelatórios da oposição.

Hoje promete-se uma longa noite de votação. Há várias emendas que, na melhor das hipóteses, aumentará em mais de R$ 21 bilhões os valores a mais para a Saúde.

Deputado valentão renuncia para não ser cassado

O Deputado Ronaldo Cunha Lima (PSDB-PB) acaba de renunciar ao cargo.

Às vésperas do julgamento no Supremo Tribunal Federal marcada para a próxima segunda-feira, o deputado "valentão" é acusado de balear Tarcísio Buriti, seu inimigo político e ex-governador da Paraíba, em 5 de dezembro de 1993, em um restaurante. Na época, Ronaldo era governador do Estado.

A carta de renúncia está sendo lida nesse exato momento pelo deputado Antonio Carlos Pannunzio, tucano de São Paulo.

Financial Times critica protecionismo ao biodiesel

Segurança de energia e mudança climática são dois dos desafios mais significativos enfrentados pela humanidade. Mas o que vemos em resposta é um quadro familiar de políticas de autoria de interesses especiais bem organizados. Um exemplo soberbo é a enxurrada de subsídios para os biocombustíveis. São programas agrícolas disfarçados como respostas para a insegurança de energia e mudança climática. Sem causar surpresa, eles têm as características deprimentes de tais programas: proteção elevada, apoio ilimitado aos produtores e indiferença à racionalidade econômica.

O apoio já custa aos membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico algo entre US$ 13 bilhões e US$ 15 bilhões por ano. Leia mais>>

Alerta de apagão

O presidente Lula ganhou mais um motivo para se preocupar com a hipótese de sofrer, como seu antecessor, os efeitos da insuficiência de energia elétrica. O Instituto Acende Brasil, formado por investidores do setor, acaba de divulgar uma nova previsão para a oferta de energia, indicando um sensível aumento do risco de racionamento ainda no atual governo.

Mais aqui>>

Um sumidouro de dinheiro público

Um fabuloso mundo para a CPI das ONGs
Entre 1999 e 2006, governo federal repassou R$ 13,13 bilhões para 9.258 entidades não-governamentais. Vinte delas ficaram com 30% dos recursos

R$ 13 bilhões. Esse é o valor total de repasses feitos pelo governo federal para 9.258 entidades do chamado terceiro setor entre 1999 e 2006. A soma, mais precisamente R$ 13.133.752.733,97, se refere às transferências de recursos registradas no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi). O montante é praticamente 30% superior aos R$ 10,36 bilhões que o governo pretende aplicar em 2008 em seu principal programa social, o Bolsa Família, que atende a 11,1 milhões de famílias.

Os dados, que dizem respeito a organizações não-governamentais, entidades filantrópicas e assistenciais e diversas associações, servirão como base para as investigações da CPI das ONGs. Ao todo, 828 instituições receberam mais de R$ 2 milhões nesse mesmo período. Os valores são nominais, ou seja, não foram atualizados pela inflação.

Distribuição dos recursos









Clique para ver a relação completa: por ordem alfabéticapor valores recebidos

Fonte: Congresso em Foco

Mais promessas






















Leia o curioso discurso do deputado federal Zé Geraldo (PT-PA) reconhecendo que somente em 2008, e se for possível, haverá a construção das obras que ele mesmo, há três meses garantia que seriam realizadas.

Mais uma vez, toda a culpa é dos tucanos.

Senhores deputados, eu estava há pouco ao telefone conversando com a área ambiental do DNIT sobre o licenciamento da ponte sobre o Rio Araguaia, que liga Tocantins ao Pará, na BR-230, a Transamazônica.

O interessante, Sr. Presidente, é que esta ponte começou a ser construída no final do Governo Fernando Henrique, sem qualquer autorização legal para sua construção. Aliás, a própria obra da Transamazônicanaquele trecho, que vai de Marabá até o Araguaia, foi realizada sem o cumprimento de nenhum item da legislação ambiental. Agora, no Governo Lula, essa rodovia está sendo devidamente legalizada para que nem o Ministério Público Federal nem o Tribunal de Contas da União possam mandar parar a obra.

No próximo dia 5 de novembro, o Ministro dos Transportes lançará o asfaltamento de um trecho de 85 quilômetros, que vai de Altamira até o Município de Medicilândia
. É provável que, até o mês de maio de 2008, o trecho de Marabá até Altamira, de aproximadamente 500 quilômetros, esteja todo legalizado. Assim gastaremos os recursos do PAC, que são muitos para aquela região. Talvez, no próximo ano, tanto as rodovias Cuiabá/Santarém como a Transamazônica tenham suas obras deslanchadas, de uma região a outra, porque elas também foram incluídas no PAC e no Programa Piloto de Investimento. Portanto, já temos bastante dinheiro. Inclusive este ano vai sobrar dinheiro. Não vai dar tempo de gastá-lo todo, por falta de legalização ambiental e de contratos e por conta do calendário ambiental amazônico. No mês de dezembro, praticamente termina o período de sol. Depois, vamos ter um intenso período de chuva, de janeiro até junho. Portanto, é impossível trabalhar com construção de rodovias.

Quero comemorar (
o quê deputado?) aqui mais uma vitória: o licenciamento da ponte do Rio Araguaia, que já recebeu um investimento de 10 milhões. Provavelmente, ainda necessitará de mais uns 40, 50 milhões do PAC, para termos a travessia do Rio Araguaia. Isso facilitará ainda mais a interligação do Pará com o Estado de Tocantins e com o resto do Brasil.

Fifa confirma Copa de 2014 no Brasil













O anúncio do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014 foi acompanhado por 12 governadores de estado, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, entre outros políticos brasileiros, como representante do Senado e dos Ministérios, em Zurique, Suiça.

Mesmo entre as cidades praticamente já definidas, existem 'brigas' isoladas. São Paulo e Rio de Janeiro querem abrigar o centro de mídia. Brasília promete tentar tirar a abertura da capital paulista. O único ponto de consenso é em relação ao jogo final da Copa: todos querem a decisão no Maracanã.

Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro saem na frente. Um indício disso, além da evidente melhor estruturação em relação à maioria das outras cidades, é que essas cinco foram visitadas in loco por uma comitiva da Fifa em agosto.

Fonte: Uol

Financial Times diz que Copa no Brasil será o "caos"

Uma reportagem do jornal inglês Financial Times aponta que a realização da Copa do Mundo no Brasil poderia ser um “caos”, por conta da corrupção e da falta de infra-estrutura do País. Em texto intitulado “Futebol poderia voltar para casa e para o caos”, o diário faz ressalvas ao desejo do Brasil de receber novamente, depois de 64 anos, o maior evento mundial do esporte. “Dezoito cidades em todo o Brasil se esforçam para estar entre as 12 que vão receber os jogos”, conta a reportagem que ocupa meia página. “Nenhuma delas tem um estádio que faça jus à tarefa.”

Fonte: O Estado de São Paulo

Iniciada rearticulação da Asscon

Reunião ontem no Congresso Nacional marcou a rearticulação da Asscom - Associação dos Assessores de Comunicação do Congresso Nacional.

Leia mais aqui>>

Agenda pesada

Compromissos profissionais impedem-me de atualizar o blog. Peço a compreensão dos leitores.

É uma guerra!

Entrevista: José Mariano Beltrame
Sem hipocrisia

O secretário de Segurança do Rio diz que a sociedade
também é responsável pela escalada da violência


Ronaldo Soares

Oscar Cabral

"Não existe mais o crime
famélico. Ninguém mais rouba
um celular para trocar por um
pedaço de pão. Rouba porque
o traficante manda"

A semana passada começou bem para o secretário José Mariano Beltrame. A prisão do chefe do tráfico na favela da Rocinha foi destaque nos jornais e no horário nobre da televisão. Menos de 24 horas depois, referindo-se à dificuldade de planejar as ações em favelas devido às diferenças físicas e demográficas entre as regiões da cidade, Beltrame disse que "é diferente um tiro em Copacabana e um na Favela da Coréia" (Zona Oeste do Rio). E voltou às manchetes, desta vez acusado de discriminar os moradores de favela. São ossos do ofício de quem ocupa o cargo de maior visibilidade entre os responsáveis pela segurança pública no Brasil e não tem medo das conseqüências da guerra contra a bandidagem. "Hoje morrem dez. Se não fizermos nada, no ano que vem vão morrer vinte", resume. Gaúcho de Santa Maria, 50 anos de idade e 27 de carreira na Polícia Federal, Beltrame tem uma rotina pesada. Acorda cedo, corre 5 quilômetros, trabalha pelo menos até as 21 horas. Em seu gabinete, no centro do Rio, Beltrame deu a seguinte entrevista a VEJA.

Veja – O que é preciso fazer para derrotar os bandidos e restabelecer a ordem no Rio de Janeiro?
Beltrame – O Rio chegou a um ponto que infelizmente exige sacrifícios. Sei que isso é difícil de aceitar, mas, para acabarmos com o poder de fogo dos bandidos, vidas vão ser dizimadas. O quadro é esse. Ao longo do tempo, as quadrilhas se fortaleceram a tal ponto que hoje têm a audácia de abanar armas para a polícia. Quando 350 policiais entram numa favela, 25 bandidos resolvem encará-los e fazem um estrago terrível. Recentemente, morreram doze pessoas nos confrontos da Favela da Coréia, na Zona Oeste. Mas, se não tivéssemos agido agora, no ano que vem morreriam 24. E, se esperássemos mais dois anos, seriam 36, e assim sucessivamente. É uma guerra, e numa guerra há feridos e mortos.

Veja – Por que é tão difícil esse combate?
Beltrame –
Por causa de certas peculiaridades que temos aqui. A configuração geográfica da cidade faz com que a polícia tenha de atuar de maneira diferente em cada lugar. Era a isso que eu me referia quando disse que um tiro em Copacabana é diferente de um tiro na Coréia. A Zona Sul, com suas favelas em encostas, requer um tipo de planejamento. Já as favelas horizontais de outras regiões exigem outro tipo de operação. Esse fator, combinado com a concorrência feroz entre facções rivais, faz do Rio um lugar definitivamente singular no cenário mundial. Não temos nada a ver com o Haiti, muito menos com o Iraque. O crime aqui está na Zona Sul, na Baixada Fluminense, na Zona Norte. Quem mora em Copacabana não precisa ir à Rocinha para comprar drogas, pode buscar ali mesmo. Esses mercados usaram a geografia do Rio de Janeiro a seu favor. O resultado é que a violência aqui não é periférica, ela está no seio da sociedade.

Veja – Qual é a parcela da criminalidade que se pode atribuir hoje ao tráfico?
Beltrame – No Rio não existe mais o crime famélico. Ninguém mais rouba um celular aqui para trocar por um pedaço de pão. O menino rouba um celular porque a facção criminosa do lugar onde ele mora quer um ou dois aparelhos para usá-los em negócios ilícitos. Uma criança que rouba um celular na rua quer aquilo para quê? Não é para falar com a mãe ou o pai. O celular faz parte da logística do traficante, assim como o carro e o dinheiro obtido em assaltos na saída do banco. Os pobres não são responsáveis pela violência. Eles são, aliás, os que mais sofrem com a ação desses bandidos. É nas favelas que o tráfico impõe a lei do silêncio, exige que as pessoas durmam com os portões abertos, obriga moradores a esconder uma arma em casa ou a abrigar o próprio criminoso lá dentro. O pior é que a permanência dessa situação é favorecida, em parte, por cidadãos comuns, que às vezes nem se dão conta de que seus atos beneficiam os criminosos.

Veja – Que atos?
Beltrame – Vou dar um exemplo. Um cidadão está numa festa cheirando cocaína, chega à rua e vê que seu carro foi roubado. Ele vai à delegacia reclamar, mas não quer saber que roubaram o carro dele para vender as peças e comprar pó. Da mesma forma, não aceito o sujeito que paga propina a um policial. Mas ele prefere pagar 50 reais de propina porque o IPVA, que custa 800 reais, está atrasado. Ou então aquele empresário que se queixa do suborno pago ao agente público para não ser fiscalizado. Ele lucra com a sonegação. No Brasil, e no Rio de Janeiro em particular, a convivência promíscua entre o legal e o ilegal, o formal e o informal, provocou essa situação ambígua. Agora chegamos a um ponto em que precisamos decidir. A sociedade precisa escolher de que lado está. É fundamental acabar com a promiscuidade que torna aceitáveis práticas condenáveis.

Veja – Os críticos de seu trabalho dizem que o senhor não leva em conta os problemas sociais.
Beltrame –
Não podemos passar a mão na cabeça dos marginais, com a desculpa de que eles são excluídos sociais. Dentro desses conceitos vagos, as pessoas navegam sem rumo. Não fujo da discussão, mas não me apresentem discursos acadêmicos como se eles fossem solução. A meu ver, esse é um equívoco que as ONGs cometem, pois não conseguem enxergar nada além das ciências sociais. Não há dúvida de que a miséria e a falta de oportunidades para os jovens estão entre as causas da violência. Essa legião de jovens desempregados, sem opção, constitui um problema e um enorme desafio. Mas quando a polícia age desarmando o tráfico, combatendo as quadrilhas, está fazendo um trabalho de intervenção social. Está recuperando para a sociedade áreas tomadas pelos bandidos. Está contribuindo para acabar com o drama dos moradores de favelas onde, para enterrar o corpo de uma pessoa que morreu de causas naturais, é preciso colocar o cadáver num carrinho de mão e levá-lo até um local onde o rabecão possa pegá-lo. O estado tem de entrar lá e atuar. O que fazemos é abrir esse caminho. O traficante não pode ser referência para as crianças.

Veja – Como assim?
Beltrame – Numa missão da Polícia Federal em Roraima, vi uma criança que mal sabia caminhar brincando com suas bonecas e com uma pistola calibre 45 de verdade. Quando essa criança tiver 10 anos, aquilo ali vai ser a mesma coisa que um pirulito para ela. E assim são os jovens hoje no morro. Se não for apresentado a nenhuma outra opção, o jovem se espelhará no ídolo dele, que é o dono da boca-de-fumo: um sujeito com o corpo malhado, que tem correntinha de ouro, transa com qualquer menina e tem o carro que quer porque manda roubar, tem o celular bom porque manda roubar. É imprescindível que o estado, as políticas públicas, ataquem isso.

Veja – No caso das favelas, onde o estado não se faz presente, é possível uma entidade ou até serviços públicos atuarem sem autorização do tráfico?
Beltrame – Hoje, na maioria das favelas, não. No entanto, o estado não pode compactuar com bandidos de forma alguma. A polícia tem de ir lá e fazer o seu trabalho. Os moradores das favelas se tornaram reféns, e nosso trabalho é resgatá-los. Como um professor pode dar aulas às crianças se o colégio é monitorado 24 horas por marginais armados? Já houve caso de diretora de escola que encontrou armas com as crianças e tentou recolhê-las, mas os alunos disseram: "Tia, não faz isso, senão eu e minha família não chegamos em casa. Tenho de entregar isso mais tarde para uma pessoa". Que educação é essa que as crianças vão ter? Se o estado tiver de ir lá fazer algum tipo de intervenção, precisa entrar sem pedir licença a ninguém. Aquele território é público. Infelizmente, nem sempre se procedeu assim. E, conforme o tempo passa, pior vai ficando.

Veja – Por que a Colômbia, onde a segurança pública era mais caótica do que aqui, conseguiu avanços nessa área, enquanto nossa situação continuou ruim?
Beltrame – O que aconteceu na Colômbia foi que o país decidiu apoiar Bogotá e Medellín. Além da ajuda internacional vinda dos Estados Unidos, houve um investimento de 5% do PIB colombiano para arrumar Bogotá. Por causa desse investimento, a ação da polícia foi massificada, é vista em todos os lugares. Mas é preciso dizer que muitas mortes ocorreram nesse processo, porque lá também há uma concorrência entre grupos rivais. Nesse caso, os paramilitares, as Farc e o narcotráfico. No Brasil, seria necessário um reconhecimento de toda a nação de que o Rio de Janeiro é um lugar emblemático. Resolver o problema da criminalidade aqui é importante para o país.

Veja – E que lições podem ser aproveitadas para o Brasil a partir do que se viu no Rio até hoje?
Beltrame –
Olhar para a história do Rio talvez seja a melhor vacina para evitar a reprodução dessa tragédia. A situação atual de insegurança aqui foi construída ao longo de décadas de interferência política irresponsável e de ausência de políticas públicas. É importante tomar muito cuidado para que a comunidade não perca a confiança na polícia, porque isso inibe o cidadão que quer denunciar um crime. Deve-se levar em conta que, se a situação está ruim, sem a polícia seria pior. O melhor que os outros estados têm a fazer é se empenhar em mecanismos de prevenção, para evitar que se afoguem no trabalho incessante de repressão, como este que estamos fazendo.

Veja – Qual foi seu pior momento na secretaria?
Beltrame –
Foi no início do ano, depois dos ataques pela cidade, quando queimaram pessoas num ônibus. Ali, doze bandidos espalharam o pânico que contaminou 6 milhões de pessoas. É um absurdo, mas aconteceu. Tivemos de parar todo o planejamento para investigar isso. Não dava para fazer nenhum projeto sabendo que havia quadrilhas dizendo que iam tomar o Aeroporto Santos Dumont ou os shopping centers. Outro momento duro foi o caso do menino João Hélio (que morreu arrastado pelas ruas, preso pelo cinto de segurança do carro, num assalto). Acho que a sociedade não pode se esquecer do que aconteceu ali. É por isso que eu insisto em dizer que ela tem de optar, definir de que lado está nessa guerra.

Veja – No filme Tropa de Elite, a platéia chega a aplaudir cenas de tortura e excessos cometidos pelos policiais. A que o senhor atribui isso?
Beltrame – A duas coisas. Em primeiro lugar, acho que é o efeito de uma sociedade que apanhou muito. Ela não agüenta mais ser barbarizada nas ruas pelos bandidos. E, depois, porque a polícia aparece numa outra perspectiva, que até então não se via. Acho que, por um processo histórico, que começou décadas atrás, a polícia estava de mãos amarradas, não funcionava.

Veja – A corrupção não ajudou a desacreditar a polícia?
Beltrame – Historicamente, a polícia carrega essa pecha de envolvimento com o crime, com o jogo do bicho. Isso vem de muito tempo atrás, não é de agora. Realmente, esse fato faz com que a população perca a confiança na corporação. Mas, no momento em que oferecermos ao policial condições para trabalhar, com melhor salário e uma nova postura, vai dar muito certo. É o que estamos fazendo. Só neste ano, mais de 150 policiais foram excluídos, o que é um recorde. Precisamos de uma vigilância eficiente e, também, mostrar ao servidor que estamos do lado dele, tentando melhorar equipamentos, salários etc. O policial realmente era cooptado pelo crime, e isso acontece ainda hoje. Mas estamos trabalhando para mudar esse quadro.

Veja – Qual é sua opinião sobre o capitão Nascimento, protagonista do filme Tropa de Elite?
Beltrame – Sem dúvida alguma, um capitão do Bope está bem representado ali – tirando, é claro, alguns excessos do filme. Assim como a PM apresentada no cinema é a nossa PM. Hoje, a PM é melhor que a do filme, mas já foi quase como a mostrada em Tropa de Elite. Eu considero o capitão Nascimento um herói. Sei que vão pegar no meu pé, porque o Bope aparece ensacando e batendo nas pessoas, mas isso só ocorre na ficção. Digo que se trata de um herói porque o policial do Bope enfrenta picos de tensão, é uma pessoa muito disciplinada e bem preparada. E ainda tem de cuidar de seu lado pessoal e familiar, que muitas vezes fica em segundo plano.

Veja – Na semana passada, o senhor foi aplaudido de pé num evento público. Aliás, tem dividido aplausos com o capitão Nascimento. Como se sente?
Beltrame – Fico um pouco assustado. Mas o capitão Nascimento é um personagem de ficção. Eu sou secretário de Segurança. Os termômetros que levo em consideração mesmo para avaliar a secretaria são a manicure da minha esposa, o taxista, o cara do barzinho da esquina, o jornaleiro, o ascensorista. A leitura que conta para mim é essa, e não a dos teóricos. É uma leitura de quem sofre. Isso, sim, me sensibiliza muito.

Produção de energia sustentável na Amazônia: Uma visão

Sobre o post Deputado Asdrubal Bentes expõe as dificuldades na Amazônia


Um Anônimo disse...

Jornalista Val André

O comentário que vou expressar não pode ser confundido com opinião contrária ao cultivo da cana-de-açúcar e ao etanol, que hoje se transformou num "boom" do agronegócio, fazendo renascer as práticas de indolência com a produção. Sou contra a cana na Amazônia. Não precisamos dela e dos seus efeitos colaterais para desenvolver e produzir riquezas.O negócio da CANA é monopolizador. Uma Usina comanda grandes extensões de terra onde os chamados produtores, donos destas terras arrendam-as às Usinas e ficam de pernas para o ar contando os bons lucros que este arrendamento proporciona, ou migram de atividade tendo a atividade rural como mera expeculativa. Imagina um assentado, como já conhecemos, com grana no bolso e sem fazer nada...só na cana gole abaixo...Não se produz nada. Arrenda terras.

Na nossa região,o Carajás, onde está fincado o maior número de famílias assentadas do mundo, com àreas entre 5 e 20 alqueires, sem respeito, sem regularização fundiária, sem produção nenhuma, sem governo, não é cabível que nossos políticos pensem em importar uma atividade monopolista, tutorial e de excessão de oportunidades, promovendo que estas pessoas hoje assentados, virem boias frias da cana, num processo por mim muito mal visto. Esta migração de alimentos para alcool que o agronegócio brasileiro esta se metendo é uma roubada da forma em que estamos fazendo. Gostaria de ressaltar que uma boa proposta e uma boa briga seria a instalação do imediato processo produtivo nestes assentamentos, com investimentos competentes, e pode crer se isto acontecer, transformando estas terras em grande produtora de alimentos.O Carajás já nascerá como o Estado mais rico do norte. Terras férteis sem produção e nem rumo, com a aquiescência dos nossos políticos e governantes é o que temos aí. Agora a solução é entregar para os usineiros o controle desta bagunça. Temos que cobrar de nossos políticos, que nunca nos houvem, pois como os conheço, sei que só ouvem aos seus ímpetos, nem sempre de boa fé e quase nunca de bons resultados, que façam com que consigamos atingir os objetivos de que nossa terra produza alimentos como hoje estamos a produzir carne, nestas quintas de 5 a 20 alq, que juntas formarão centenas de milhares de alqueires a produzirem o que é mais seguro e menos especulativos para o Brasil junto ao ao mundo....ALIMENTO!

Depois do Bush aqui, o etanol estourou. Antes vc viajava pelo interior de SP e via a diversificação da produção com vastas àreas de culturas das mais diversas. Café, laranja, hortaliça, milho, soja, frutas, etc, e hoje quando faz a mesma viajem, só cana, cana e cana....acabou a comida.

Já existem dados da ONU que o mundo perdeu mais de 4% real na produção de alimentos o ano passado por influência da ocupação da àrea de produção do etanol e este ano com certeza só o brasil terá uma queda considerável migrando suas terras no oeste e norte que antes produziam comida para o etanol. Precisamos de um projeto macro de utilização e posicionamento zonal da produção agrícola e animal. Tem que se definir e equilibrar a produção do campo, onde se produz o que e porque, sob pena de que quando estivermos produzindo muito álcool os EUA estarão produzindo muitos grãos (muito alimento)... É assim que entendo que eles (EUA) querem e é assim que entendo que será.

O dia em que O Japão quiser, a Indonésia esta lá esperando para produzir etanol, com grande produtividade. Isto é um fato. A China tem terra que não acaba mais agriculturável e boa. Assim que caírmos bem na produção de alimentos, eles vão puxar o tapete e os EUA na condição de hoje ser o maior produtor de etanol do mundo, a partir do milho, e já com experimentos comprovados da extração do etanol de folhas de àrvores, em uma Universidade de lá,

estaremos frágeis e teremos que importar alimentos de novo e até se estabelecer uma nova plataforma de produção com a migração dos produtos, sofreremos bastante.

Conseguimos ser o 1º em Soja, depois só caimos, e o povo com fome...

Produzir etanol sim, mas onde podemos produzir alimentos, não.

Abraços do amigo

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Sei de quem se trata o anônimo.
E vocês. O que acham do comentário?

Tratado: por Cris Moreno

Estou impressionado com o talento da "fera".

Cristina Moreno não deixa pedra-sobre-pedra. Resolveu mergulhar em sua própria alma, clara, clarividente, e emergir com indagações maravilhosas, como que se pudéssemos voltar à agitação do Iluminismo! Iluminado sejas vóis Cris.

Veja essa:

O que me tranqüiliza é que tudo o que existe, existe com uma precisão absoluta. O que for do tamanho de uma cabeça de alfinete não transborda nem uma fração de milímetro além do tamanho de uma cabeça de alfinete. Tudo o que existe é de uma grande exatidão. Pena é que a maior parte do que existe com essa exatidão nos é tecnicamente invisível. O bom é que a verdade chega a nós como um sentido secreto das coisas. Nós terminamos adivinhando, confusos, a perfeição.

É ouro puro!

Cris pode ser acessada aqui>>

Um olhar de minha irmã interferindo na imagem de nosso avô

Foto Flávya Mutran






















O senhor da foto chama-se Antonio Marcelino. Nosso avô. Nosso mestre.

Relembrando

Meu irmão Valmyr Matos Pereira Jr. foi quem me apresentou esse disco, de um amigo, numa festinha em 1977 em Macapá.

Refiro-me ao post abaixo.

A melhor lição foi como seduzir uma mulher que não quer nada contigo. Viva! Jamais peguei um pau na testa depois da lição.

No lado negro da Lua: amei

















Notícias de um investigador da alma

POESIA REFLEXIVA RUMO À LUZ

Ainda que a sua poesia nada possua daquelas minudências referenciais afins à literatura greco-latina e se restrinja aos dias de hoje, tanto na forma como no conteúdo, a verdade é que nela sobressai uma inquirição profunda sobre a condição humana que só pode explicar-se pelo seu perfil académico.

Com este post o blog compatilha um pequeno átimo da trajetória excepcional de um estudioso do abstrato de nossa vã existência humana.

José Rui Teixeira pois que EQUINÓCIO DE OUTONO

acaba de ser linkado ao melhores.

"Furo" do Valzinho

Meu filho acaba de postar em seu blog um "furo" de reportagem. Vejam.

Jornais inacreditáveis

Não deve ser fácil para os editores dos dois maiores jornais do Pará encararem as verdades que lhes joga na cara o brilhante editor do blog Quinta Emenda, o economista e publicitário - especilizado em marketing político Juvêncio de Arruda.

Leiam como se arrasa a incompetência sem dó nem piedade em poucas linhas.

O resto você pode conferir no lugar correto

No Conversa de Caboclo

Prá sacudir o sabadão: Eric Clapton

















Três músicas e uma bibliografia.

Estou devorando a biografia do "Deus da Guitarra".

Relatos fascinantes de um cara que comeu e continua comendo, o pão que o diabo amassou.

Imperdível para quem gosta de rock.

Uau!!! Este é um dos "monstros" da guitarra, sem dúvida...
Acho o seu estilo muito pessoal, autêntico...

Na Inglaterra dos anos 60, qualquer jovem de origem humilde, com uma guitarra nas mãos e algumas idéias na cabeça podia tornar-se ídolo. Mas nenhum alcançou a fama e o poder de Eric Clapton.

Mito vivo de mil faces, um dia chamado "deus", nos grafites dos muros e metrôs londrinos, Eric Clapton continua sendo o ídolo que incendeia a cabeça e o coração de milhões de pessoas.

Ouçam essa aqui.


Tem um jeito sóbrio e charmoso de apresentar suas canções em letras que retratam, na maioria das vezes, seus momentos pessoais e seus solos são emocionantes! Gosto também de sua performance no palco, o entrosamento com o instrumento, o prazer, o conhecimento...

Disponibilizo um resumo de sua Biografia e a relação de todos os álbuns de sua carreira em Discografia.

Biografia


Discografia

Maraluar 2007. Veja o vídeo

Maraluar 2007



Mais sobre o Maraluar aqui>>

Experimente...

...Fazer amor ao som dessa música!

Sliver: Calma! É um filme com a SharonStone. Invasão de Privacidade, na versão brasileira.

Unfinished Shympathy.

This is Massive Attack!

Björk to Dj Vamp Remix

Sem comentários. Ouçam.

Björk by Tim Festival II

Faltou New World?












Esqueceu, né linda? Tudo bem.

Massive Attack é uma de minhas prediletas bandas.

Quem dos três a gracinha casou-se e separou-se logo depois?

Deixa prá lá!

Ouçam New World.

Björk continua sócia-fundadora do Massive Attack.

Assim seja!

Parceria que além de um filho ao casal, a todos foi concebido um extraordinário caminho musical.

Volto ao assunto no post seguinte.


Que tal uma balada? Hyperbalada!?

Tim Festival















Magia!

Espetáculo para ser visto, ouvido e sentido.

A trupe circense, sob capital canadense, é a mais bem sucedida do planeta, roda o mundo bancada por patrocinadores bilionários.

No Brasil não podia ser diferente... A sacanagem no entanto, é a face fiel do cada vez mais intransponível fosso que separa o correntista comum do investidor pesado. Do viajante acidental, do executivo enlouquecido e egoísta...e do passageiro eventual!

Sem falar, é claro, nos desgarrados infelizes que zanzam de avião Brasil e fronteiras afora em tempos de apagão aéreo.

O Cirque du Soleil está em turnê na América Latina!

ALEGRÍA é o espetáculo.

Se o tema é um estado de esperança... Que todos possam usufruir. Que nada! É uma pequena fortuna os ingressos.

Pergunta do blog: Cadê o ingresso dos sócios brasileiros?

O Lula já viu o espetáculo bem longe daqui.

Alegria!

Dividir um palco com Roberto Carlos?

Ouçam!

Björk by Tim Festival






















A levada da "estranha " islandesa era tudo o que o público do Tim Festival em Sampa achava que não teria.

Björk arrasou.

Ouça a minha predileta do novo CD "Volta". Compatilhe comigo "My Juvenile ".

"Não sei porque essa música me lembra Belém!"

Talvez com certeza horas e horas ouvindo Augusto Hijo e o mestre dos mestres dos Festivais Brasil e quetais: Alfredo Reis.

Quanta referência...morro de saudades!

- Alfredo. Deve-mes a Lua aqui. Cantada no Lago Sul. Viola com Ricardo Smith.

National Congress

Na foto de Luiz Alves o registro do entardecer em Brasília.
O prédio é um dos projetos arquitetônicos que compõem o Complexo do Eixo Monumental da Capital do Brasil.

O autor do projeto é o brasileiro Oscar Niemeyer, que este ano, completa 100 anos com saúde e lucidez - um dos maiores ícones do pensamento comunista da América Latina.

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In the photo of Luiz Alves register it of the evening in Brasília.
The building is one of the architectural projects that compose the Capital Monumental axis Complex of Brazil.

The project author is the Brazilian Oscar Niemeyer, who complete year 100 years with health and lucidity - one of the largest Latin America communist thought icons.

Lake Union

Este instantâneo foi tirado do Parque de Trabalhos de Gás, olhando através da União do Lago em parte do centro da cidade Seattle.
Olhar do fotógrafo americano Lyle Krannichfeld. Lindíssima foto!

Um detalhe: As três fotos abaixo estão esquilibradas para impressão ou versão para tela de trabalho...Calma! Estou só começando.

Logo mais tem as últimas novidades de músicas que recomendo aos ouvidos ávidos por novidades.

Acabo de receber as novas dos sêlos que assino na Europa.

Windy City Sunset

Pôr-do-sol da cidade ventoso

Por Verson Photo

7 de junho, 2007

O fotógrafo Verson depois de finalmente achar um apartamento com uma sacada e uma visão, tentou por semanas achar o caminho perfeito para tirar esta foto.

Segundo ele, até agora, isto é o melhor conseguido. Você concorda?

NY by Brazilian Fotographer

New York City by Paulo Barcellos Jr.

July 11th, 2007

HDR image of New York's 9th Avenue.

TIM Festival 2007

Auditório do Ibiapuera - Oscar Niemeyer
Foi em ritmo de garôa a abertura do TIM Festival deste ano.

Todos os detalhes aqui.

Repercussão negativa "força" recuo do TRF 1

A presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, desembargadora Assusete Magalhães, revogou o edital da construção da nova sede, em Brasília, sob a alegação de permitir um maior número de concorrentes e obter "proposta mais vantajosa, com o menor preço".

A decisão foi tomada no mesmo dia em que a Folha revelou que o Judiciário iria gastar R$ 1,2 bilhão na construção de três novas mega-sedes (incluindo os projetos do TSE e do TJ de Minas Gerais). O TRF-1 abriu nova licitação e receberá propostas em 26 de novembro.

Leia +
Na Folha de S. Paulo (para assinantes)

PF grampeia 32 servidores da Funasa em três Estados

Equipes de agentes da Polícia Federal prenderam ontem 32 funcionários da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) nos Estados de Roraima, Amazonas e Paraná sob suspeita de integrar uma organização criminosa que fraudava processos licitatórios. O grupo causou um prejuízo de R$ 34 milhões aos cofres públicos.

A Funasa, por meio de sua assessoria, divulgou uma nota ontem declarando que, em auditoria interna, "foram constatadas evidências de formação de cartel pelas empresas que participaram das licitações" para a contratação de horas/vôo, em outubro de 2005, em Roraima.

Em razão das irregularidades encontradas, segundo a nota, os resultados da auditoria foram encaminhados ao Ministério Público Federal, em 2006.

Mais aqui na Folha de S. Paulo (para assinantes)

PEC que devolve às Assembléias Legislativas a prerrogativa de criação de novos municípios está na Ordem do Dia do Senado

(Votação nominal)
Votação, em primeiro turno, da Proposta de Emenda à Constituição nº 13, de 2003, tendo com primeiro signatário o Senador Sérgio Zambiasi, que altera a redação do § 4º do art. 18 da Constituição Federal, dispondo sobre a organização de Municípios.

Pareceres sob nºs 768, de 2003; 21, de 2005; e 14, de 2007, da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, Relator: Senador João Alberto Souza; 1º pronunciamento: favorável à matéria; 2º pronunciamento (em reexame, nos termos do Requerimento nº 1.018, de 2003): ratificando o seu parecer anterior; 3º pronunciamento: (em reexame, nos termos do Requerimento nº 479, de 2005): Relator: Senador Luiz Otávio, favorável, nos termos da Emenda nº 1-CCJ (Substitutivo), que oferece.

Avulsos:
  1. Texto completo - PEC nº 13/2003
  2. Parecer aprovado na comissão - P_S nº 768/2003
  3. Parecer aprovado na comissão - P_S nº 21/2005
  4. Parecer - P_S nº 14/2007

A quadrilha da Infraero

Presidida pelo senador Tião Viana (PT-AC) e relatada pelo senador Demóstenes Torres (DEM-GO), já está disponível o relatório da CPI do Apagão Aéreo.

O relator recomenda que seja feita diligências complementares e coloca o ex-presidente da Infraero, Carlos Wilson, empresa responsável pela administração de 66 aeroportos, como "chefe da quadrilha" que se amesendou na Estatal. Carlos Wilson teve uma milionária campanha para deputado federal e conseguiu se eleger. Portanto, tem foro privilegiado - essa vergonha que tem que acabar nesse país.

Torres diz que a CPI não dispôs de tempo e meios suficientes para apurar exaustivamente todas as irregularidades apontadas nas investigações. Mais que 40 pessoas devem ser indiciadas.

Foi pedido o indiciamento de várias pessoas envolvidas em crimes e atos de improbidade administrativa. Outras, apesar de indícios, faltaram provas para o indiciamento. É necessário o aprofundamento das investigações.

"E se existem ímprobos e corrompidos no serviço público é claro que existem os corruptores entrincheirados nas grandes empreiteiras. Estas, sim, são as maiores responsáveis pelo antro de corrupção e desmando em que se tranformou a INFRAERO."

Leia o relatório na íntegra aqui>>

Comissão da Amazônia aprova PL que estende benefícios da ZFM às áreas pioneiras, zonas de fronteira e outras localidades da Amazônia Ocidental

A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional (CAINDR) aprovou em reunião ordinária realizada ontem (24/10) o parecer favorável da deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP) ao Projeto de Lei 2.403 de 2003, do senador José Sarney (PMDB-AP), que estende os benefícios fiscais concedidos pelo Decreto-Lei nº 288, de 28 de fevereiro de 1967, regulador a Zona Franca de Manaus (ZFM), e o Decreto-Lei nº 1.435 de 16 de dezembro de 1975, às áreas pioneiras, zonas de fronteira e outras localidades da Amazônia Ocidental e Área de Livre Comércio de Macapá/Santana, no Estado do Amapá.


Na avaliação da relatora não resta dúvida de que a adoção da ZFM como estratégia de desenvolvimento em muito contribuiu para que o Estado do Amazonas mantivesse intactas 98% de suas florestas. “A extensão dos benefícios, matérias-primas minerais ou animais, hoje não cobertas pelos incentivos dados a outras atividades agroindustriais na Amazônia Ocidental desde os anos 1970, ajudará na redução do desmatamento na Amazônia e o controle do aumento da área de floresta perdida, que desde a década de 70 atingiu o patamar de 16,3% do ecossistema”, explicou Pelaes.

A parlamentar lembrou o relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC) divulgado em fevereiro deste ano que afirmou ser inequívoco o aumento da temperatura da terra devido ao aumento da liberação de gases de efeito estufa. “O desmatamento, juntamente com as queimadas, responde por 54,4% do total das emissões brasileiras de gases do efeito estufa”, ressaltou.

Além da contribuição para ações de desmatamento, Fátimas Pelaes destacou que a extensão de alguns benefícios do modelo ZFM às áreas de livre comércio, com melhoria na fiscalização de entrada e saída de mercadorias, faz parte de uma política de desenvolvimento que tem como objetivo promover a atividade econômica nos municípios onde são implantadas essas áreas. “Isso proporcionará que elas se integrem ao restante do país, fortaleçam seus setores comerciais com estímulo a implantação de projetos empresariais, agroindustriais e de extrativismo, o que fixa a população e gera emprego e renda”, enfatizou.

Substitutivo - Fátima Pelaes apresentou e obteve aprovação de substitutivo ao Projeto que altera a forma de ampliação dos benefícios da ZFM. A modificação se dá pela criação de pólos produtivos que, inicialmente, se localizariam nas áreas de livre comércio já existentes. “A proposta visa isentar do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) os produtos elaborados por estabelecimentos industriais, cujos projetos tenham sido aprovados pelo Conselho de Administração da Suframa, que se destinem ao consumo interno das Áreas de Livre Comércio(ALCs) e a qualquer outro ponto do território nacional”, esclareceu.

A relatora propôs que os benefícios sejam aplicados apenas aos produtos cuja elaboração, comprovadamente, utilize uma proporção maior de matérias-primas de origem regional provenientes dos segmentos animal, vegetal, mineral ou agroindustrial. O substitutivo trata também da criação das ALCs nos municípios de Barcarema e Almeirim, no Estado do Pará, e o município de Oiapoque no estado do Amapá.

Fonte: Assessoria de Imprensa da CAINDR

O melhor falando do bom

Baterista de 12 anos. Um gênio? É o que afirma Val-André Botelho Pereira, multiinstrumentista, editor do blog Music is Life. Vá lá e confira a sugestão aqui>>

Há somente três tipos de políticos

Vou deixar de lado os postulados da Ciência Política pois que a Academia ensina mas não determina. Quem a faz, efetivamente é a prática, experiência...Malícia como dizem os espertos que transitam na política.

Há três tipos de políticos:

1- Os eminentes políticos;
2- Os eminentes técnicos;
3- E os traíras (sinônimo de Judas).

Os traíras detém o maior poder. Explico:

1- Traem acordos, ao pensar que são eminentes políticos;
2- Traem a razão, ao pensar que o preparo resolve os problemas de seus liderados;
3- Sobra o traíra, que balança de acordo com a conveniência. Trai, pois se não o fizer será engolido pelo político e escorraçado pelo técnico.

FBI identifica culpados pelo incêndio na Califórnia: Um preso, um morto

Agentes da Polícia Federal americana (FBI) acreditam que não se trata de um ato terrorista o maior incêndio da história americana. Ao contrário do que as autoridades desconfiavam, o início do sinistro não foi obra de militantes extremistas da Al Quaeda. Os prováveis culpados são dois americanos.

O Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos (FBI) prendeu nesta quarta-feira (24) um suspeito de ter causado o incêndio. Outro homem também suspeito foi morto pela polícia.

Veja as imagens do incêndio

Fonte: G1, New York Times, Los Angeles Times

Geddel se compromete com Programa Biodiesel

Fotos: Adalberto Marques















Ministro da Integração Nacional garante apoio à implantação do Programa Biodiesel Região Norte – com inclusão social

“Precisamos fazer um casamento entre Petrobrás e Sudam para garantir uma ação conjunta que coloque em prática e de maneira efetiva o Programa Biodiesel Região Norte. Vamos criar uma estrutura para cuidar deste Programa”. Este foi o compromisso assumido pelo Ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, em audiência no Ministério no final da tarde desta terça-feira (23), solicitada pelo deputado federal Zequinha Marinho (PMDB/PA) e que contou com a presença da deputada Marinha Raupp (PMDB/RO).

A exemplo de projeto semelhante que é pioneiro no Ceará, o deputado Zequinha Marinho formulou a proposta de implantação do Programa já que é uma importante ferramenta para garantir desenvolvimento econômico, social e ambiental. “Esta é uma ação que tem como objetivo promover inclusão social de milhares de nortistas, que vivem na Amazônia, por meio da produção de biodiesel a partir de oleaginosas como: dendê, mamona, girassol, pinhão manso e algodão”, explicou Zequinha Marinho.

De acordo com o Programa, será implantada uma usina da Petrobrás em cada estado envolvido com capacidade para produção de 160 mil litros de biodiesel/dia e um total de 20 mini usinas com capacidade de produção de 8 mil litros/dia que servirão como unidades de esmagamento das oleaginosas. Estão envolvidos neste Programa, os estados do Amapá, Pará, Amazonas, Acre, Tocantins, Roraima e Rondônia.

Marinha Raupp fez um apelo ao Ministro para que este Programa seja, de fato implantado na região: “Precisamos de apoio na Amazônia. Fico feliz em saber que o Ministro vê com bons olhos o Programa”. Zequinha Marinho também comemorou o posicionamento de Geddel: “estou satisfeito com o compromisso do Ministro uma vez que o Programa Biodiesel Região Norte – com inclusão social é uma alternativa para viabilizar assentamentos e alavancar a economia regional de maneira sustentável”.

Assessoria de Imprensa dep. Zequinha Marinho
Jornalista Fernanda Vasques

Valéria candidatíssima

Foto: Val-André Mutran















A ex-vice-governadora do Pará, Valéria Pires Franco (Dem), visitou na manhã de hoje o deputado federal Giovanni Queiroz (PDT-PA) em seu Gabinete em Brasília.

Política foi o tema da conversa e o nome da ex-vice-governadora (DEM) surge como a nova opção do partido no Pará para disputar a Prefeitura de Belém na eleição de 2008. O aceite à possibilidade de seu nome como pré-candidata já está sendo medido através de pesquisas.

Valéria Pires Franco mostrou sua disposição de concorrer e que gostaria de conversar com o PDT sobre uma provável aliança.

Em conversa com este poster a ex-vice-governadora disse que é leitora assídua do blog.

Voz do Brasil flexibilizada

Franklin Martins diz que governo federal está disposto a discutir flexibilização da Voz do Brasil

Agência Senado

O ministro Franklin Martins, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, afirmou que o governo federal está à disposição para discutir a flexibilização do horário de transmissão da Voz do Brasil. O ministro é um dos convidados da audiência pública da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), para debater o assunto. Ele argumentou que o Congresso Nacional é o local adequado para fazer essa discussão por possibilitar a manifestação de diferentes interesses. Disse ainda não ter fórmula definitiva para alterar o programa e ponderou que a flexibilização entre 19h e 22h já seria um passo para contemplar a grande heterogeneidade do país.

Autorização do Plebiscito do Estado do Carajás encaminhado ao Plenário para votação

O Projeto de Decreto Legislativo 52/2007 de autoria do senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO) o SF PDS 00052 2007, que dispõe sobre a realização de plebiscitos para a criação do Estado do Carajás, nos termos do art. 49, inciso XV, da Constituição Federal foi encaminhado ontem ao Plenário para votação.

A generosidade dos americanos aos californianos

Está sem controle os incêndios no Sul da Califórnia, o Estado mais rico dos Estados Unidos.

Segundo o Portal G1 A Cruz Vermelha americana está recebendo doações diversas, como roupas de cama, colchões, lanternas, pilhas, sacos de dormir, produtos higiênicos, garrafas d'água e dinheiro.

Funcionários da prefeitura de San Diego pediram que não se enviem mais doações ao estádio, já que não há mais lugar para armazenar tantas contribuições.

A solidariedade dos americanos aos seus é comovente.

Leia também: Mais de 500 mil estão desabrigados na Califórnia

Motor a ar 100% ecológico

ES inventa motor a ar 100% ecológico

Alex Cavalcanti - Notícias Terra

Ele não rejeita a comparação com o Professor Pardal das histórias em quadrinhos, mas o mecânico Antônio "Pedro" Dariva, leva a sério sua invenção: um motor que funciona com ar comprimido. Sem o uso de combustíveis e capaz de se auto-abastecer, o equipamento é apontado pelo seu criador como o novo paradigma em motores.

O "Professor Pardal" Antônio Dariva,
criador do motor que não necessita de combustíveis e
é capaz de se auto-abastecer.


Tudo começou há mais de 25 anos, quando Dariva teve a idéia de usar o ar comprimido para mover os pistões de um motor. "O motor a combustão funciona por causa do aumento de pressão. Então eu pensei que se usasse outro produto para provocar essa mudança de pressão, seria possivel fazer o mecanismo funcionar, sem jogar mais poluição no ar e sem depender do petróleo", conta o inventor.

Da idéia inicial até o primeiro protótipo, foram cinco anos. A primeira patente foi obtida em 1994. Mas para chegar no nível atual de eficiência, foi necessário investir tempo e quase todo o dinheiro que ganha trabalhando na oficina mecânica da família, localizada em Vila Velha, região metropolitana de Vitória.

Para aprimorar seu projeto, Dariva, que não tem formação acadêmica, estudou o comportamento dos gases. O motor funciona com ar atmosférico comprimido. Um cilindro, semelhante aos utilizados por mergulhadores, é o "tanque de combustível". Na verdade, segundo o inventor, o ar comprimido no cilindro serve para dar a partida no motor, que tem a capacidade de devolver ao cilindro 75% do ar consumido.

"Até aqui, chegamos a uma eficiência de 70, 75%. Isso significa que o motor repõe o ar comprimido enquanto funciona, aumentando a autonomia. No futuro, com a utilização de materiais e tecnologias mais avançadas, acredito que vamos poder aumentar isso", explica Dariva.

O ar comprimido no cilindro serve
para dar a partida no motor, que tem a capacidade de
devolver ao cilindro 75% do ar consumido.



O equipamento é apontado pelo seu criador como o novo
paradigma em motores.


Montagem

Todo as etapas do projeto, da concepção à fundição e usinagem das peças, foram executadas pelo mecânico, com a ajuda de alguns amigos. "Sem eles, eu não chegaria até aqui. Teve muita gente trabalhando de graça, de noite, para me ajudar nisso".

O princípio de funcionamento é aparentemente simples: depois de acionado, o motor recolhe o ar do meio ambiente e o comprime em uma câmara, onde a temperatura chega a aproximadamente 400ºC. Neste momento, o ar se expande, liberando a energia necessária para mover os pistões e fazer o motor funcionar.

Nesse processo, o ar se resfria rapidamente e é expelido a uma temperatura de 10 graus negativos. "Como o ar expelido é mais frio que o ambiente, ele pode ser utilizado como refrigeração do carro e até no ar condicionado. Isso ajuda a proteger a camada de ozônio. Além disso, o motor capta ar quente e poluído e devolve ar frio e filtrado para a atmosfera", afirma o inventor.

Como não utiliza a queima de combustíveis para gerar energia, o motor a ar comprimido é totalmente não poluente. O óleo lubrificante também tem um rendimento superior, podendo durar até quatro anos, porque não se contamina com resíduos da combustão.

O mecânicou realizou todas
as etapas do projeto do motor, contando somente com
a ajuda de alguns amigos.


Da idéia inicial até o primeiro
protótipo, foram cinco anos. A primeira patente foi
obtida em 1994.


Potência

Dariva já tem dois protótipos prontos, funcionando, que foram apresentados na Feira Internacional de Econegócios e Tecnologias Limpas, realizada no último fim de semana no município de Serra, região metropolitana de Vitória. O primeiro é um motor de 2 cilindros, com potência de 30 HP a 3 mil RPM. O segundo, um motor de 10 cilindros - sendo 8 ativos e 2 para reabastecimento - com potência de 70 Hp a 4 mil RPM.

Ele afirma que um veículo com este motor, utilizando um cilindro de 24 metros cúbicos, igual aos usados por veículos movidos a gás natural (GNV), poderá rodar 350 Km sem reabastecer. "Como ainda não alcançamos 100% de eficiência, depois de um tempo o motor perde pressão e é preciso recalibrar o cilindro", explica.

Agora, o inventor capixaba sonha com a produção em série desses motores. Para isso, ele criou um empresa, dedicada à captação de recursos para o desenvolvimento de tecnologias ecológicas. "Com a ajuda de investidores, será possível tornar esse sonho realidade", afirma Dariva.

Protótipos foram
apresentados na Feira Internacional de
Econegócios e Tecnologias Limpas.

PSDB propõe acordo para aprovação de CPMF no Senado

O senador Arthur Virgílio, líder do PSDB do Senado, está neste momento, propondo da tribuna do senado sete pontos para que a legenda apóie a aprovação da CPMF.

A principal é a redução imediata de alíquota do imposto provisório e vigência de no máximo um ano. Nesse período o governo assumiria a obrigação de colocar em votação a Reforma Tributária.

Outro ponto fundamental para o senador é que o Governo Federal também seja enquadrado na Lei de Responsabilidade Fiscal como já ocorre com governadores, prefeitos e ordenadores de despesas de autarquias.

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