Mostrando postagens com marcador Reserva Indígena. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Reserva Indígena. Mostrar todas as postagens

Ministro da Justiça determina cumprimento de acordo com colonos da Apyterewa


















Ministro da Justiça determina suspensão de expulsão de colonos no Sul do Pará


O ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, determinou que seja imediatamente suspenso a expulsão de qualquer colono da área da Reserva Indígena Apyterewa.

Apesar da existência de um acordo protocolado no ano passado entre Funai, Procuradoria da República, Incra e representates dos colonos avalizado pelo próprio ministério da Justiça, agentes da Força de Segurança Nacional preparavam-se para a expulsão de mais de duas mil famílias de pequenos produtores sem qualquer indenização, conforme previa o compromisso do Governo Federal.

Amanhã o blog publica os termos do acordo.

Os manifestantes que desde a tarde de hoje interditaram a PA-279 em protesto, sairam com a esperança que imbroglio seja resolvido após a demonstração de seriedade do ministro da Justiça, cuja firmeza e postura foram muito elogiados pelos parlamentares e comitiva de maniifestantes presentes a audiência no final da tarde da quarta-feira, 28.

Manisfestantes interrompem tráfego na PA-279
















Val-André Mutran (Brasília) – Agricultores e camponeses de três municípios, uniram-se e acabam de interromper o tráfego de veículos na PA-279 (Xinguara-São Félix do Xingu), no Km 130, a altura da ponte sobre o rio Caeteté. Ninguém consegue passar na barreira. Nos municípios de São Felix do Xingu, Ourilandia do Norte e Tucumã, o comércio fechou as portas por volta das 15h00 em solidariedade aos manifestantes que estão revoltados com a lentidão com que o Governo Federal trata a solução do despejo de duas mil famílias que estão sendo expulsas após a sanção do Decreto Presidencial que ampliou a área da Reserva Indígena Apyterewa, para apenas 280 índios que migraram para a região, segundo laudo antropológico da Funai.

"A solução do problema se arrasta há dez anos e os prejuízos dos produtores são incalculáveis", disse José Aparecido Barizon, representante dos produtores ruruais da área. Os prefeitos dos três municípios atingidos pelo decreto presidencial que cria a Reserva Indígena Apyterewa e uma comissão de movimentos sociais, produtores rurais, proprietários de terras e comerciantes eschegaram hoje pela manhã em Brasília e estão recebidos neste momento no Ministério da Justiça. A audiência foi intermediada pelos deputados Giovanni Queiroz (líder do PDT, Zé Geraldo (PT) e Zequinha Marinho (PSC).

"Várias destas famílias trabalham na área há pelo menos 30 anos. O decreto é tão absurdo que um Projeto de Assentamento do Incra, ou seja, do próprio governo federal foi considerado irregular após a ampliação do tamanho da Reserva Indígena. As indenizações para regularizar as desapropriações propostas pelo governo federal dos terrenos e dos lotes dos assentados do Incra são abaixo do valor mínimo", protestou o deputado Giovanni Queiroz que está acompanhando a comissão de manifestantes em audiência no Ministério da Justiça.

Os amanifestantes estão dispostos a radicalizar a interrupção do tráfego da rodovia em outros trechos por tempo indeterminado até conseguirem uma garantia do governo para uma solução definitiva sobre o assunto.

Contagem regressiva para STF decidir impasse sobre reserva Raposa Serra do Sol

Essa é uma das realidades de lá. A decisão sobre a demarcação contínua ou não da reserva será julgada ainda este mês pelo Supremo Tribunal Federal.

Agricultura anula efeitos de demarcação da Reserva Apyterewa

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira, 26, o Projeto de Decreto Legislativo 393/07, que susta os efeitos legais da demarcação da Terra Indígena Apyterewa, localizada em São Félix do Xingu (PA). A reserva foi homologada por decreto da Presidência da República em 19 de abril de 2007. O projeto, do deputado Zequinha Marinho (PMDB-PA), anula esse decreto.

O relator do projeto, deputado Lira Maia (DEM-PA), reforçou o argumento do autor de que a área demarcada extrapola os objetivos explicitados no texto do decreto presidencial, pois inclui na reserva terras que hoje são ocupadas por agricultores. "Todos os povos indígenas têm direito de posse e uso de suas terras, mas, nesse caso, a demarcação colide com outros direitos, principalmente direitos individuais, igualmente assegurados pela Constituição Federal", argumentou.

Para o relator, o erro na demarcação da reserva Apyterewa decorreu da aplicação exclusiva de critérios antropológicos. "Nosso entendimento é de que as propriedades rurais de agricultores foram incluídas ilegalmente pela Funai no perímetro da área indígena, que considerou apenas os critérios estabelecidos no estudo antropológico", reforçou.

A área demarcada inclui uma região considerada de intensa pressão demográfica, compreendida pelas localidades do Paredão (Vila Taboca), Viado Queimado, Barra Mansa e São Francisco. O autor do projeto afirma que as terras são ocupadas por cidadãos carentes e agricultores sem-terra assentados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) há vários anos. A extensão da área demarcada é de 773 mil hectares. Os índios Apyterewa formam um grupo que habita entre os rios Tocantins e Xingu, no Pará.

Tramitação - O projeto será analisado pelas comissões de Direitos Humanos e Minorias; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, deverá ser votado pelo Plenário. (Agência Câmara)

Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados

  Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados A imagem peregrina da padroeira dos par...