A cana e o funesto ambientalismo geopolítico

Leiam excelente artigo de Nilder Costa sobre etanol e geopolítica


5/jul/07 (AER) – O presidente Lula aproveitou a Conferência Internacional sobre Biocombustíveis, que se realiza em Bruxelas, para defender o etanol brasileiro das críticas costumeiras sobre degradação ambiental, trabalho 'escravo' e outras usualmente destiladas por ONGs e entidades governamentais européias que as apóiam, às vezes, com recursos financeiros e outros.

Por uma estanha coincidência, a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura ) emitiram, simultaneamente, relatórios e declarações centradas em riscos ambientais e de segurança alimentar no plantio de cana-de-açúcar. Uma das afirmações foi que o aumento da produção de etanol e biodiesel em países como o Brasil acarretaria um aumento de 10 a 20% no preço internacional de alimentos prejudicando diretamente os países mais pobres da África e da Ásia. Para diplomatas brasileiros que acompanham o presidente Lula na Europa, tais divulgações foram propositais.

Oportunamente, o governo brasileiro anunciou a elaboração de uma certificação própria para garantir a procedência e a qualidade do etanol brasileiro. O problema, apontado por um dirigente de uma das maiores usinas do setor no Brasil, é que o efeito pode ser o inverso do esperado por excesso de critérios nas certificações: "Não somos contra a certificação. Mas o perigo é que a União Européia faça exigências absurdas para tentar mascarar práticas de protecionismo também nesta área", disse ele. [1]

A artilharia européia foi disparada por Peter Mandelson, comissário da UE para o Comércio, para quem "a Europa tem que agir para evitar que um boom de biocombustíveis ameace destruir florestas tropicais para produzi-lo" e que "a União Européia (UE) não pode permitir que a mudança para os biocombustíveis se transforme em um estouro ambientalmente insustentável no mundo em desenvolvimento...Os europeus não pagarão um prêmio pelos biocombustíveis se o álcool que abastecerá seus carros for produzido de maneira insustentável devido a sistemáticas queimadas após a colheita ou à custa das florestas tropicais". Realmente comovedor.

No Brasil, o ministro da Agricultura Reinhold Stephanes declarou que o governo brasileiro pretende impor restrições ambientais para o plantio de cana-de-açúcar que poderiam afetar inclusive áreas onde o produto já está presente hoje, leia-se, 'Amazônia'.

"Queremos evitar o discurso contrário ao desenvolvimento do etanol como energia limpa. Temos muitos adversários no mundo que não têm interesse (nesse desenvolvimento) e muito menos que isso aconteça no Brasil", afirmou o ministro, acrescentando que "Agricultores que recebem subsídio nos EUA ou na Alemanha evidentemente vão dizer que o Brasil está derrubando a floresta amazônica para plantar cana, e nós queremos mostrar que não estamos fazendo isso." [2]

É louvável a iniciativa do governo em criar essa certificação própria (desde que o aparato ambientalista fique fora do processo), mas seria inaceitável que venha, eventualmente, a ceder à imposições externas de proibir o plantio de cana na 'Amazônia'. Explica-se as aspas: uma das principais peças da propaganda enganosa da rede de ONGs e seus apoiadores é confundir a opinião pública mundial que a Amazônia Legal equivale ao bioma de mesmo nome. Assim, qualquer pé de cana plantado em Mato Grosso, por exemplo, é imediatamente arrolado como 'predador' da floresta Amazônica.

Mas, qual seria o problema se existem condições de solo e clima favoráveis ao cultivo de cana no Pará? Entende-se que empresas prefiram, por questões de marketing, propagandear a consumidores europeus elitistas que seus produtos não vêm da 'Amazônia' (por mais equivocado que isso seja), mas o mesmo não se pode admitir do governo brasileiro. Uma vez estabelecido o precedente, qualquer outro produto da região sofreria enormes pressões para entrar na 'lista negra', fortalecendo o funesto ambientalismo geopolítico.

Notas:
[1]'Foi coincidência a divulgação de relatórios negativos?, O Estado de São Paulo, 06/06/07
[2]Plantio de cana pode sofrer restrições ambientais, Agência Estado, 05/07/07

Do Alerta em Rede

Aquecimento global em rediscussão no Brasil


11/jul/07 (AER) – Por oportuno, reproduzimos abaixo nota publicada na última edição da Resenha Estratégica:

Assim como vem ocorrendo em outros países, aos poucos, o alegado "consenso científico" sobre o aquecimento global antropogênico vem sendo objeto de um questionamento cada vez mais visível no Brasil, inclusive entre órgãos públicos e universidades, nos quais o enfoque "aquecimentista" costuma ser dominante. Membros do conselho editorial desta Resenha participaram de três eventos recentes, que sinalizam essa tendência.

Em 27 de junho, promovido pela Agência Nacional de Águas (ANA), realizou-se em Brasília o seminário "Recursos Hídricos no Contexto das Mudanças Climáticas". O evento, que contou em sua abertura com a presença da ministra do Meio Ambiente Marina Silva, foi desenvolvido em três mesas-redondas: questão científica, políticas públicas e o papel da comunicação social. O aspecto mais marcante do seminário foi o contraditório. Diferentemente do que vem ocorrendo de forma avassaladora na mídia em geral e em eventos similares, a versão "oficial" do aquecimento global como sendo resultante da ação humana foi contestada com competência e argumentos que causaram impacto em uma platéia visivelmente atenta e, até certo ponto, surpreendida.

Por isso mesmo, o ponto alto do seminário foi o painel científico, com as presenças de dois dos principais paladinos do aquecimento antropogênico no País, Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e Pedro Dias da Silva (Universidade de São Paulo), ambos integrantes do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), e Luiz Carlos Molion, um dos decanos da Climatologia no Brasil, aposentado do INPE e atualmente professor da Universidade Federal de Alagoas.

Previsivelmente, os dois primeiros apresentaram as conclusões do quarto relatório do IPCC, não deixando margem a dúvidas sobre a causa antropogênica do aquecimento global, bem como as suas catastróficas conseqüências para a Humanidade, caso não sejam adotados draconianos cortes no consumo de combustíveis fósseis nas próximas décadas.
Por sua vez, Molion, que é um dos mais antigos e severos críticos do catastrofismo climático, no Brasil e no exterior, contestou não apenas as conclusões do relatório, mas a metodologia empregada na sua elaboração, fundamentada em modelos matemáticos que estão muito longe de representar as complexas e interconectadas variáveis reais que condicionam as mudanças climáticas. Igualmente, ele ressaltou que o IPCC é uma entidade formada por cientistas, mas é também "intergovernamental", o que implica em fortes ingerências políticas na sua dinâmica de trabalho e conclusões. A última transparência de sua apresentação trazia o sugestivo título: "Conspiração?"

Nosso colega Nilder Costa, editor do Alerta Científico e Ambiental, participou da mesa-redonda sobre comunicação social, na companhia do ex-deputado "verde" Fabio Feldmann, atual secretário-executivo do Fórum Paulista de Mudanças Climáticas, o gerente do WWF Brasil, Samuel Barreto, e a gerente de Conteúdo do Canal Futura, Deborah Garcia. Na oportunidade, ele ressaltou que o tema do seminário unia os dois temas mais emblemáticos das distorções que envolvem a percepção e as discussões dos problemas ambientais - recursos hídricos e aquecimento global. "Um envolve os principais problemas ambientais reais e de saúde pública da maioria dos países em desenvolvimento, como o Brasil, mas não recebe nem a décima parte da atenção e da publicidade do outro, que foi elevado à condição de uma emergência global que, supostamente, justificaria toda sorte de restrições ao desenvolvimento, especialmente quanto aos usos da energia", enfatizou (o texto-guia da apresentação encontra-se no sítio do Movimento de Solidariedade Ibero-americana).

No mesmo dia, Geraldo Luís Lino proferiu uma palestra sobre "Mitos e realidade do aquecimento global", na semana acadêmica do Centro de Tecnologia da Universidade Federal de Santa Maria (RS). O evento contou com a participação de quase 300 pessoas, entre estudantes e professores (inclusive um de Climatologia), que proporcionaram duas horas e meia de discussões, entre palestra e debates, com muitas perguntas inteligentes e oportunas, que denotavam atenção e interesse real pelo assunto.

Em 6 de julho, Lino e Lorenzo Carrasco participaram de um seminário interno da Companhia Paranaense de Energia (COPEL) sobre Mudanças Climáticas, no qual discorreram sobre as motivações políticas da campanha "aquecimentista" e as evidências científicas sobre as causas naturais do fenômeno. Na ocasião, a tarefa de ambos foi facilitada pela brilhante exposição anterior do Dr. Francisco Mendonça, professor de Climatologia da Universidade Federal do Paraná, autor de um celebrado livro-texto sobre os climas brasileiros e igualmente crítico do alarmismo ambiental em geral.

Na medida em que a enormidade dos custos socioeconômicos da adoção da agenda "aquecimentista" começa a ser percebida em toda parte, essas e outras discussões do gênero, em vários fóruns do País, proporcionam uma bem-vinda lufada de ar fresco e racionalidade para o encaminhamento de questões cruciais para a retomada de um processo de desenvolvimento compartilhado e realmente sustentável, tanto no Brasil como no resto do mundo.

Mudança Climática: Alinhando o que está solto

Desmatamento e soberania

Julho 16,2007 por Nilder Costa


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9/jul/07 (AER) – O Itamaraty acaba de nomear Sérgio Serra como embaixador do Brasil para Mudanças Climáticas. Em entrevista concedida à Folha de São Paulo, Serra comenta que a tradicional linha diplomática do Itamaraty em não vincular florestas e clima está mudando. [1]

Segundo Serra, vem sendo quebrada, ao longo dos últimos dois anos, um dos principais suportes a essa linha de atuação, a não aceitação de metas compulsórias para a redução de desmatamento pois elas implicam, necessariamente, em perda de soberania sobre porções do território nacional.

Entretanto, o mais preocupante foi o jeitinho encontrado para acomodar as resistências internas às pressões feitas por países industrializados e o aparato ambientalista para que o Brasil dê a sua 'cota de sacrifício' para aplacar o quimérico aquecimento global causado por emissões de CO2: aceitar-se-iam metas internas de desmatamento, mas sujeitas a fiscalizações internacionais ('accountability').

Trata-se de um perigoso sofisma uma vez que, como a gravidez, não existe meia soberania.


Notas:
[1] ENTREVISTA: SÉRGIO SERRA, Folha de São Paulo, 08/07/07

Redecker pressentiu o perigo que todos correm


















Do Blog A Nova Corja

Do deputado federal e líder da minoria na Câmara, Júlio Redecker (PSDB-RS), 51 anos, casado e pais de três filhos, morto no acidente de ontem, sobre o acidente com o avião da Gol que matou 154 pessoas em setembro do ano passado:
"Passados seis meses daquela tragédia, a sociedade ainda aguarda por respostas do governo, que insiste em não ver fato determinado para a instalação de uma CPI. Agora, cabe a esta Casa agir para que possamos voltar a voar com segurança, para que mais famílias não sofram a mesma dor e para que negócios e empregos possam ser retomados." (Rosane de Oliveira, Zero Hora, 18/07/07)

Porque Jânio Quadros condecorou Che Guevara

FUNDO DO BAÚ

Blog do Chico Dias

A história vai do jeito que me foi contada por um ex-deputado do grupo janista. Que, por sua vez, a ouviu do ex-ministro Saulo Ramos, seu amigo, num momento de descontração e reminiscências.

Jânio acabava de assumir a Presidência da República e almoçava no Alvorada com José Aparecido, Carlos Castelo Branco e Saulo Ramos, seus assessores mais próximos. No meio do almoço seu ajudante-de-ordens veio lhe dizer que havia um importante telefonema dos Estados Unidos. O presidente vai até seu gabinete, demora alguns minutos e volta com uma expressão mais enigmática do que a de sempre. Diante da curiosidade indisfarçável dos três assessores, resolve abrir o jogo:

-Era o presidente Kenedy e queria me pedir um favor. Acho que vou atendê-lo.
O telefonema foi resumido assim. Kenedy explicou a Jânio que estava tentando aprovar no Congresso americano um projeto chamado Aliança Para o Progresso, mas que estava encontrando uma resistência muito grande.

Por isso pedia ao presidente brasileiro que condecorasse Che Guevara, que se encontrava em Punta Del Este, no Uruguai, acompanhando a reunião da OEA, junto com Raul e Fidel Castro, antes de seu regresso a Havana. A condecoração seria um argumento definitivo para mostrar aos americanos o perigo de uma cubanização da miserável América Latina, a partir do Brasil. Perigo que só poderia ser afastado com a ajuda econômica milionária dos Estados Unidos. Como contrapartida, se a proposta colasse, quem primeiro receberia uma generosa ajuda, seria o Brasil.

O pedido foi atendido, Kenedy conseguiu sensibilizar o Congresso, aprovando a Aliança Para Progresso. E o governo brasileiro recebeu uma enxurrada de dólares e tonelada de leite em pó, de péssimo gosto, por sinal.

Mas até hoje o chamado grande público acha que a inexplicável condecoração de Che Guevara com a Ordem do Cruzeiro do Sul, a mais alta honraria nacional, foi fruto de uma decisão, digamos, etílica, do ex-presidente Jânio. Que nunca foi de esquerda.

Associação Comercial de Santarém defende criação de novo Estado

Recebo e publico nota da Associação Comercial e Empresarial de Santarém (ACES).

A Associação Comercial e Empresarial de Santarém (ACES), defendeu nesta sexta-feira, 13, em matéria publicada no jornal O Liberal, a criação do Estado do Tapajós. A entidade enviou nota à redação do jornal na quinta-feira, contraponto matéria publicada no mesmo dia e que informava que a Associação Comercial do Pará (ACP) está fazendo uma mobilização contra a divisão territorial do Estado.

Na matéria desta sexta-feira, o presidente da ACES, Olavo das Neves, faz uma defesa contundente do novo Estado e apresenta dados que comprovam que a divisão territorial, ao contrário de causar prejuízos ao Pará, vai melhorar a vida dos moradores de todas as regiões. Embasado em números e estudos técnicos, o empresário defende que a população das regiões historicamente abandonadas seja ouvida em plebiscito.

Na defesa que fez da criação de novos Estados, Olavo diz que esta é uma excelente estratégia de fortalecimento político, econômico e social de toda a região Amazônica. "É uma luta histórica contra o abandono e a pobreza", diz Olavo, informando que a mobilização da classe empresarial da região Oeste do Pará caminha no sentido inverso da ACP, lutando justamente pela criação de um novo Estado.

LEIA A ÍNTEGRA DA MATÉRIA DIVULGADA PELO JORNAL O LIBERAL:

"Associação Comercial de Santarém defende a criação de novos estados

A Associação Comercial e Empresarial de Santarém (Aces) declarou ontem, por meio de nota oficial, que tem um posicionamento diferente da Associação Comercial do Pará (ACP) sobre a divisão territorial do Estado. A classe empresarial de Santarém e da região Oeste do Estado, segundo a Aces, defende a criação do Estado do Tapajós e avalia que a criação de novos Estados não prejudica o Pará, já que é uma "excelente estratégia de fortalecimento político, econômico e social de toda a região Amazônica".

A ACP anunciou esta semana que está articulando um movimento de mobilização contra a divisão, mas os empresários de Santarém garantem que não vão aderir à campanha. Para o presidente da Aces, Olavo das Neves, a mobilização da classe empresarial da região caminha no sentido inverso, na luta pela criação de um novo Estado. "É uma luta histórica contra o abandono e a pobreza", diz.

"Quando a ACP afirma que não é de interesse do Pará a divisão e o desmembramento de seu território, está excluindo mais uma vez o pensamento das populações das regiões que hoje defendem a emancipação política. Respeitamos o posicionamento da ACP, mas o Pará não é só Belém ou a região metropolitana. Temos milhões de pessoas nesta região que gostariam de ser ouvidas", afirma ele, para quem o plebiscito é a forma mais democrática para que se saiba realmente o os paraenses querem.

A Aces também discorda da afirmação de que a divisão do Pará vai causar prejuízos ao Estado que remanescer. Segundo a associação, há estudos que demonstram o contrário. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão do governo federal, com a divisão a população que ficaria no novo Pará teria mantidos - e até melhorados - os índices de qualidade de vida. O estudo, reforça a nota, mostra que o Pará manteria a maior população e os melhores índices econômicos e sociais, como renda per capita, menor desigualdade, maior percentual de domicílios com acesso a água e energia e menor taxa de mortalidade infantil.

"As desigualdades sociais e econômicas entre as regiões são gritantes, o que por si só já justifica um rearranjo do território estadual", argumenta Olavo das Neves. A região que continuaria sendo o Pará tem um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,72, enquanto em outras regiões o IDH não passa de 0,7 (Tapajós e Carajás). "São séculos de tentativas frustradas de administrar um território maior do que muitos países", avaliam os empresários santarenos. "É chegada a hora de estas regiões terem o direito de decidir por um caminho diferente da exclusão e miséria social", finalizam."


Segue link para a matéria publicada no site de O Liberal:

http://www.orm.com.br/oliberal/interna/default.asp?modulo=250&codigo=271109

Paulo Leandro Leal
Assessoria de Comunicação e Imprensa

Artigo defende fim do foro especial de julgamento no STF e STJ

No artigo “Democratização”, publicado hoje na seção Opinião da página do DIAP, o vice-presidente para a Interiorização da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), entidade filiada ao DIAP, Mozart Valadares Pires, defende o fim do foro privilegiado de julgamento no STF e no STJ e que o Judiciário priorize os processos relativos à corrupção.

Também postamos na seção o artigo “Acorrentados” do deputado e vice-presidente do Parlamento do Mercosul, Dr. Rosinha (PT/PR). No texto, o parlamentar analisa o aumento da violência entre os jovens, discorre sobre suas conseqüências e apresenta as causas camufladas dessa triste realidade. Vela a pena ler! (Alysson Alves)

Acidente ou assassinato?

Datasul

Ilmo Sr Deputado Federal.
Envio esta ao senhor e a todos os seus colegas de Casa com pesar no coração e inquietude no espírito. Conterrâneo que sou de muitas vítimas do acidente ocorrido na data de ontem, tive a infelicidade de descobrir, entre as quase 200 vidas ceifadas, nomes conhecidos e queridos.
Como cidadão brasileiro e interessado pelo tema da aviação, acompanho todos os dias, pasmado, as presepadas do nosso Poder Executivo na condução do que começou sendo chamado de "Crise do Setor Aéreo" e hoje se resume a uma estapafurdeante pulverização de responsabilidades e estabelecimento de cortinas de fumaça para que se oculte o óbvio ululante: a arrecadação advinda da atividade aeroportuária de nosso país não é revertida em investimentos de infra-estrutura, necessários para que as aeronaves que nós utilizamos não sejam transformadas, a despeito do desejo da sociedade civil, em esquifes voadores.
A presente tem dois objetivos muito simples e, dentro de um mínimo de boa vontade do Ilmo Senhor Deputado, facílimos de serem compreendidos e atendidos. O primeiro é uma demanda para que o Ilmo Senhor Deputado apresente moção exigindo a prestação de contas sobre a arrecadação das tarifas de embarque cobradas de todo cidadão em nossos aeroportos.
A segunda, mais importante, é um apelo. Eu apélo ao Ilmo Senhor Deputado que não decepcione este cidadão, e todos os com quem ele mantém contato diário e constante, enquanto fiscaliza e divulga os trabalhos da nossa Casa em relação aos absurdos que, diariamente, o Poder Executivo comete em relação ao Setor Aéreo brasileiro, infelizmente acobertado e protegido por alguns setores do próprio Legislativo.
Na convicção de estar trabalhando para construir um país do qual meus filhos não se envergonhem de chamar de Pátria, subscrevo-me com protestos da mais alta estima.

Cassiano Ricardo Schwingel
Gerente Corporativo de Serviços
Datasul S.A.
cassiano.schwingel@datasul.com.br
Tel./Fax: ++ 55 47 2101.7497
Celular: ++ 55 47 9923.9617
www.datasul.com.br

Nota do blog: Os deputados federais e senadores começaram a receber correspondências como a publicada acima. O país está indignado com nossas autoridades.

Infraero não será investigada sobre responsabilidades do acidente da TAM

O ministro da Justiça Tarso Genro pode falar o que bem entender. Mas, se o titular desse blog fosse parente de uma das vítimas, a primeira ação que moveria seria exatamente contra o governo ao qual pertence, o "insuperável" Pê Tê.

Inquérito da PF é medida preventiva, diz ministro


Segundo Tarso Genro, determinação do presidente não revela suspeita.

Infraero não será investigada, afirmou.

MIRELLA D'ELIA Do G1, em Brasília

O ministro da Justiça, Tarso Genro, disse nesta quarta-feira (18) que a determinação do presidente Lula para que a Polícia Federal (PF) abra inquérito para investigar as obras na pista do Aeroporto de Congonhas é uma medida preventiva e não revela nenhuma suspeita ou acusação.

"Isto não é um juízo antecipado do assunto. Não é uma acusação a nenhum ente público. Mas é uma precaução do presidente para que todos os setores que podem ser investigados sejam investigados para que tudo seja absolutamente esclarecido", disse Tarso Genro, em entrevista do Ministério da Justiça.

O ministro classificou o acidente com o avião da TAM no Aeroporto de Congonhas como um "assunto de extrema gravidade e dramaticidade".

Infraero – Segundo Tarso Genro, o inquérito da Polícia Federal vai verificar se a pista de Congonhas foi entregue em "condições técnicas adequadas de uso", negando que a investigação da PF tenha sido determinada por causa de suspeitas sobre a Infraero.

"Trata-se de um inquérito da Polícia Federal porque houve mortes e não um inquérito no interior da Infraero. Esse inquérito vai verificar se a pista foi entregue de maneira adequada", explicou.

Veja aqui a simulação do acidente





Veja a simulação do acidente com o Airbus-380 da TAM.

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Retroescavedeiras retiram escombros no local do acidente em Congonhas





São Paulo - Bombeiros tentam conter fogo no depósito da TAM, onde ocorreu o acidente com o avião da companhia (vôo JJ3054). Aeronave explodiu após tentar pousar sem sucesso no aeroporto de Congonhas Foto: Milton Mansilha/Agência LUZ/ABr















Marli Moreira

Repórter da Agência Brasil

São Paulo - O comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Manoel Antonio Araújo, informou há pouco que a caixa preta do avião Airbus A-320 da TAM foi encontrada à 1h20 de hoje (18) e entregue às autoridades aeronáuticas. Cerca de 100 homens trabalham na busca das vítimas. Ainda há fumaça saindo do prédio. Neste momento, retroescavadeiras retiram escombros a fim de abrir caminho para os bombeiros continuarem as buscas.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que a Avenida Washington Luiz, no sentido centro-bairros está bloqueada a dois quilômetros do local do acidente. Segundo a CET, há previsão de liberar a via às 8h.

Do local onde estão os jornalistas, a impressão que se tem é de que sobrou apenas parte da asa esquerda do avião. Pela localização dos destroços, parece que o avião chegou a bater em parte de um posto de gasolina localizado bem próximo ao prédio da TAM Express, que também foi atingido.
De acordo com boletim divulgado no site do governo do estado, três das 14 pessoas socorridas em hospitais da região sul da cidade de São Paulo morreram. Ainda há a confirmação de que, até agora, 26 corpos foram levados ao Instituto Médico Legal (IML) central, perto do Hospital das Clínicas. Os bombeiros afirmam que já retiraram 39 corpos dos escombros.

O Airbus 320, que transportava cerca de 180 passageiros e tripulantes, decolou de Porto Alegre às 17h16, com destino a Congonhas, sem escala. Havia previsão de pousar às 18h50. A TAM disponibilizou uma linha telefônica gratuita para familiares dos passageiros e tripulantes: 0800 117900. A linha faz parte do Programa de Assistência às Vítimas e Familiares da empresa.

A falta de aderência da pista é a causa mais provável do acidente. A opinião é do presidente da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Transporte Aéreo (SBTA), Anderson Correia. "Esse aeroporto, como todos sabem, tem uma certa limitação, tanto no tamanho quanto na qualidade da pista”, afirma.

A pista em que ocorreu o acidente havia sido liberada após reforma há pouco mais de duas semanas. A liberação ocorreu antes que estivessem prontas as obras para aumentar a aderência do asfalto com os pneus de aviões. Essa parte da reforma estava sendo feita durante a madrugada e só ficaria pronta em setembro. O especialista em aviação civil e comercial Valtécio Alencar considera "crítica" a liberação da pista antes da conclusão da obra.

Anderson Correia defende que Congonhas seja fechado para aviões de grande porte. Segundo ele, o aeroporto não tem condições mínimas de segurança para esse tipo de vôo. A redução das linhas que passam por Congonhas estava em estudo pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O inquérito sobre o acidente com o vôo 3054 da TAM será instaurado nesta quarta-feira (18), segundo o procurador-geral de Justiça do Estado, Rodrigo Pinho. A Aeronáutica abriu investigações, logo após o acidente, conduzidas pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa).

Durante o pouso, o avião da TAM atravessou a pista, passou pelo final do aeroporto e colidiu com um terminal de cargas da TAM, do outro lado da avenida Washington Luis, em frente a Congonhas. Parentes de vítimas reclamam do atraso da empresa na divulgação de informações.

Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados

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