José Genoíno amplia "Trem da Alegria dos Cartórios"

Um trem da alegria ainda maior

Correio Braziliense

Nova proposta discutida na Câmara pode efetivar, sem concurso, mais de cinco mil tabeliães

José Genoíno apresentou projeto alternativo efetivando apenas substitutos nomeados entre 1988 e 1994


O novo texto da PEC dos Cartórios (471/2005) poderá ampliar ainda mais o trem da alegria do setor. Pela proposta anterior, considerada inconstitucional pelo presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP) há cerca de um mês, estava prevista a efetivação, sem concurso público, dos substitutos ou responsáveis designados até novembro de 1994, desde que estivessem respondendo pela serventia nos últimos cinco anos. Com a nova redação, serão efetivados aqueles que ingressaram até 1994 e que se encontrarem respondendo pela serventia na promulgação da emenda. A Associação Nacional de Defesa dos Concursos para Cartórios (Andecc) avalia que essa alteração amplia o trem da alegria para cerca de 5 mil vagas.

De acordo com a alteração(1) acertada com o presidente da Casa, será beneficiado um responsável por cartório que for efetivado até mesmo após a aprovação da PEC 471 na Câmara, desde que antes da sua aprovação pelo Senado. Ele deverá ter sido designado substituto até 1994, mas isso já estava previsto no texto anterior, considerado inconstitucional pela cúpula da Câmara. A Andecc divulgou nota para contestar a ideia de que o trem da alegria seria reduzido. “Depois de todos reconhecerem o absurdo e a inconstitucionalidade da PEC 471, os seus defensores tentam enganar os deputados federais e a sociedade, dizendo que a inconstitucionalidade foi retirada e que o trem da alegria teria diminuído. Mas isso não é verdade. De acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), serão mais de 5.000 cartórios doados”, diz a nota.

O deputado José Genoíno (PT-SP) tem uma proposta intermediária para a PEC dos Cartórios. Ele defende que sejam beneficiados apenas aqueles que foram efetivados pelos tribunais de Justiça dos estados entre 1988 (data da promulgação da Constituição Federal) e novembro de 1994, suposta data de regulamentação do artigo 236 da Constituição, que prevê o concurso público para o ingresso no serviço notarial.

Debate
O CNJ entende que o artigo 236 é autoaplicável, não necessitando de regulamentação. Já a Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg-BR) sustenta que o artigo 236 só foi regulamentado seis anos depois, em 1994, quando a Lei 8.935 remeteu às legislações estaduais as normas dos concursos de provimento e remoção. Mas a Anoreg argumenta que, passados 15 anos, “várias situações que deveriam ser temporárias consolidaram-se e essas pessoas correm sérios riscos de serem afastadas e perderem os cargos depois de trabalharem, investirem e aperfeiçoarem os serviços”.

A Andecc afirma que o artigo 236 prevê apenas a regulamentação das atividades e da sua fiscalização, além das normas gerais para fixação da remuneração. O ingresso na atividade está previsto no parágrafo 3º, mediante concurso público. Esse parágrafo também diz que nenhum cartório poderá ficar vago por mais de seis meses. Caberia aos tribunais de Justiça nomear responsáveis, interinamente, após o prazo de seis meses. São esses responsáveis que reivindicam a sua efetivação, por intermédio da nova emenda constitucional.

1 - Discretas mudanças
A versão anterior da PEC outorga a delegação da titularidade dos serviços notariais a quem foi designado substituto “até 20 de novembro de 1994 e que, na forma da lei, encontrarem-se respondendo pela serventia há no mínimo cinco anos ininterruptos imediatamente anteriores à data de promulgação da Emenda Constitucional”. Já a versão atualmente discutida prevê que a delegação da titularidade deve ser dada “àqueles designados substitutos ou responsáveis pelas respectivas funções até 20 de novembro de 1994 que se encontrarem respondendo pela serventia à data de promulgação da Emenda Constitucional”.

DEMsalão enterra pretensões de Arruda

O espanto é geral, mas os fatos são teimosos. O governador José Roberto Arruda (DEM) administrativamente vinha fazendo uma gestão melhor do que a do seu antecessor, Joaquim Roriz (PSC), graças ao ajuste administrativo-financeiro que possibilitou a retomada dos investimentos e a realização de milhares de obras por todo o Plano Piloto e cidades do DF. A casa ruiu com as denúncias de farta distribuição de propina a integrantes do Executivo e do Legislativo, que estão levando de roldão a imagem de bom gestor que Arruda estava edificando e que o levaria à reeleição.
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Qualquer que seja o desfecho do inquérito judicial presidido pelo ministro Fernando Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça, mesmo que sobreviva no cargo até o fim do mandato, o projeto de reeleição de Arruda foi volatilizado. A única maneira de resgatá-lo seria por meio de uma sentença da Justiça inocentando-o. A linha de defesa do governador, segundo a qual houve “trucagem” nas gravações, tem o objetivo de priorizar a batalha jurídica. A batalha eleitoral está praticamente perdida.

No Correio Braziliense.

Arruda ameaçado de expulsão e impeachment

A Executiva Nacional do DEM reúne-se para analisar a possibilidade de expulsão de sua fileiras. A cúpula da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal decidiu abrir processo de impeachment contra o governador do DF, José Roberto Arruda (DEM), acusado de participar de esquema de pagamento de propina a parlamentares da Câmara Legislativa local. O pedido de impeachment ainda precisa ser votado pelo conselho pleno da OAB antes de ser encaminhado para análise da Câmara Legislativa, mas a entidade vê indícios de que Arruda cometeu irregularidades e que por isso deve ser afastado do cargo.


Ouça a reportagem

III Flanar Encontro

Tudo pronto.

Neste sábado, dia 28, no Terra do Meio, vamos ao III Flanar Encontro. O segundo só neste ano. Além do poster, estão confirmadas as presenças de Val-André Mutran, Yúdice de Andrade e Franssinete Florenzano.

Para maiores informações, clique aqui.

Lireranças contestam governadora sobre emancipação do Carajás

Site do Estado do Carajás

Numa iniciativa inédita no país, um dirigente público convida para um café da manhã os editores de blog's. Trata-se de iniciativa executada pela governadora do Pará Ana Júlia Carepa (PT) muito elogiada pela comunidade virtual, mas, como nem tudo é perfeito, ácidamente achincalhada pela oposição raivosa ao seu governo.

Carepa discorreu sobre vários assuntos questionados pelos blogueiros, contornando alguns casos que arranham a imagem de seu governo, mas, encarando de frente a questão da divisão territorial do Estado.

Segundo a jornalista Franssinete Florenzano em seu concorrido blog, a governadora disse que:

"Fui eleita por 143 municípios do Pará e deixarei o governo com 144 (Mojuí dos Campos deverá ser instalado em 2010). Sou contra a divisão - que não é apanágio para todos os males -. Querem que o governo federal banque grande parte da conta. E esse tema tem sido recorrentemente utilizado de forma politiqueira". (Reagindo a questionamento sobre a criação dos Estados do Tapajós e de Carajás).

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Reunidos semana passada em Brasília, lideranças políticas do Carajás (Sul/Sudeste do Pará) conseguiram as assinaturas dos líderes partidários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal para colocar em votação no Plenários os dois projetos de decreto legislativo que autorizam a realização do plebiscito que consultará a população paraense se ele quer ou não a criação do novo Estado.

As razões "românticas" (como a governadora preferiu desconsidierar um mocimento que acontece abaixo de seu nariz) são essas que você pode conferir abaixo.

Porque criar o Estado
Uma economia dinâmica e forte. Um povo cheio de esperanças. Uma região que quer construir o seu próprio futuro. São um milhão e trezentos mil brasileiros que sofrem com deficiências nas áreas de educação, saúde, segurança pública, saneamento, transportes e energia elétrica.

A criação do Estado do Carajás é um projeto que une 39 municípios em busca de desenvolvimento social. Historicamente, a região Sul do Pará é abandonada há mais de um século, esquecida pela capital, distante 500 km em média. Uma distância que nunca permitiu a presença eficaz do poder público.

A população quer avanços em termos de qualidade de vida. Quer poder contar com um ensino superior, com um bom emprego, com estradas dignas, com espaços para cultura e lazer. Quer viver dignamente.

O sul do Pará quer ser uma nova estrela na bandeira do Brasil. Mas não é só isso, nossa gente quer também acreditar na palavra de ordem estampada no nosso símbolo: progresso!

E há bons exemplos para acreditar nesse progresso. Afinal, as últimas regiões a se emanciparem, como Tocantins e Mato Grosso do Sul, são as mais progressistas do ponto de vista sócio-econômico.

Novos estados passam a cuidar melhor das escolas, rede de saúde, infra-estrutura para atuação das empresas, serviços públicos para a população. Sem contar nas novas oportunidades de emprego, que irão ampliar as capacidades sociais e de condições de vida.

E por querer mudar de rumo e conquistar políticas públicas decentes, e resgatar a dignidade humana, há muito perdida, e o resultado disso tudo é que a população do sul e sudeste do Pará deseja, acima de tudo, criar o Estado do Carajás. Para que a comunidade possa ter uma nova vida, recuperando sua identidade e principalmente a sua auto-estima.

Para que a comunidade possa ter uma nova vida, criando sua própria, recuperando sua identidade e principalmente a sua auto-estima.

Mais informações sobre o assunto aqui.

Acho prudente a governadora preparar-se não para uma e sim para duas eleições.

Hangar

















Minha visão do monumental Hangar

Edifíciio Manoel Pinto da Silva
























Minha visão do meu apt.o no Hilton.

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Padilha é elogiado por prefeitos da Amazônia

















O prefeito de Ananindeua e presidente da Federação dos Municípios do Pará (FAMEP), disse há pouco que Alexandre Padilha "é o ministro mais municipalista da história do Brasil". Padilha comanda a Secretaria de Relações Institucionais da Presidêndcia da República.
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Basa apresenta linhas de créditos disponíveis para a Amazônia

















Representante do Banco do Amazônia apresenta neste momento as linhas de crédito disponíveis para aplicação em investimentos e projetos de desenvolvimento na Amazônia.
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Congresso das Cidades Amazônicas: críticas à baixa representatividade

Fotos: Val-André Mutran

























































Deputadas federal Bel Mesquita e Elcione Barbalho (PMDB-PA) criticam a pequena representativa política no Congresso Nacional.

"A bancada paulista tem praticamente o mesmo tamanho de toda a bancada da Amazônia. Nossos carências são atendidas a conta gotas pelo governo federal", criticou Mesquita.

"A Polícia Federal utiliza rigor excessivo nas operações contra o desmatamento. O comando e controle do Ministério do Meio coloca no mesmo balaio trabalhadores rurais, pequenos produtores e marginais, gerando preconceito à inocentes", critica Barbalho.

Imagens do Congresso das Cidades Amazônicas

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Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados

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