Entrevista com Carlos Xavier

Presidente da FAEPA

O site Pará Negócios publicou entrevista com Carlos Xavier, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (FAEPA), sobre as perspectivas do setor naquele Estado.

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Desmentido

Mônica desmente Renan e diz que recebia dinheiro vivo

Mariângela Gallucci
O Estado de S. Paulo
29/5/2007

Ela alega que não conhecia funcionário da Mendes Júnior e não existia fundo de R$ 100 mil para filha

A jornalista Mônica Veloso contestou ontem as declarações feita em plenário pelo presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), com quem teve uma filha que está com três anos de idade. Por meio de seu advogado, Pedro Calmon, a jornalista disse ao Estado que, antes do reconhecimento da paternidade por Renan, em dezembro de 2005, recebeu o valor da pensão e do aluguel em dinheiro. “Ela sempre recebeu em dinheiro vivo, entregue pelo Cláudio Gontijo”, disse Calmon, referindo-se ao lobista da Construtora Mendes Júnior, em Brasília.

De acordo com a reportagem da revista Veja desta semana, o dinheiro entregue por Gontijo, no valor total de R$ 16,5 mil, era separado para Mônica, que passava no escritório da Mendes Júnior e levava um envelope identificado com as iniciais dela, “MV”. Na documentação distribuída ontem pelo presidente do Senado, os cheques do Banco do Brasil são realmente de 22 de dezembro de 2005 e de 22 de janeiro de 2006, posteriores, portanto, à data do reconhecimento da paternidade, 21 de dezembro de 2005.

Por meio de Calmon, a jornalista também disse que o funcionário da empreiteira não era seu conhecido, como afirmou Renan. “Foi o senador Calheiros quem apresentou o Gontijo a Mônica. Antes, ela nunca tinha visto o senhor Gontijo”, sustentou. A ex-namorada do senador também negou que tenha recebido R$ 100 mil como se fossem um fundo para a educação da filha.

“Essa história dos R$ 100 mil não é assim”, afirmou o advogado da jornalista. “Foram dois depósitos de R$ 50 mil cada um, em maio e junho de 2006, por conta das pensões que ele deixara de pagar. Os R$ 100 mil foram para cobrir esses atrasados, e não tem nada que ver com um fundo de educação.”

O advogado disse que “a reportagem de Veja está correta” e tinha apenas uma correção a fazer: “O tempo todo, o acertado eram R$ 8 mil de pensão e mais o aluguel, em torno de R$ 4 mil.” O total era de R$ 12 mil, e não de R$ 16,5 mil, como informou a revista, disse Calmon.

Segundo o advogado, Mônica resolveu fazer essas declarações por meio dele porque o senador “decidiu abrir a intimidade” no plenário da Casa.

ACM

Por conhecer Mônica Veloso, o senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA), avaliou assim a situação política de Renan: “Eu até poderia ser benévolo com ela (a jornalista) porque foi minha nora, mas também não podemos achar que ela é a dona da verdade. Ele (Renan) teve coragem de trazer isso tudo ao plenário.” Ao falar da “nora”, ACM referia-se ao tempo em que a jornalista namorou seu filho, o deputado Luís Eduardo Magalhães, morto de enfarte em 21 de abril de 1998.

Estratégia de defesa

Segundo a Folha de S. Paulo, a estratégia de defesa (do senador Renan Calheiros), foi montada anteontem em reunião entre Renan, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo, o senador José Sarney (PMDB-AP), o ex-senador Luiz Otávio e advogados. Foi aconselhado a não mentir e a dar versão que não possa ser desmontada, sob pena de quebra de decoro e risco de perder a presidência do Senado.

No discurso, Renan deverá dizer que teve sua vida pessoal exposta e, apesar de ter afirmado aos senadores que explicará ponto por ponto, não pretende dar muitos detalhes, sempre alegando que o processo está sob segredo de Justiça.

Nota oficial rebate denúncias

Renan responde reportagem de Veja


O presidente do Senado, Renan Calheiros, divulgou nota oficial em resposta ao conteúdo de reportagem da revista "Veja".

Segue a íntegra da nota:

"Considerando as matérias jornalísticas veiculadas nas últimas horas conferindo maliciosamente outra dimensão às minhas relações pessoais, cumpre-me esclarecer:

1º) Nunca recebi qualquer recurso ilícito ou clandestino de qualquer empresa ou empresário;

2.º) Jamais tive qualquer despesa ou gasto pessoal ou de meus familiares custeados por terceiros. Meus compromissos sempre foram honrados com meus próprios recursos;

3.º) Todas as minhas atividades relacionadas ao exercício dos mandatos que me foram honrosamente conferidos pautaram-se pela mais absoluta transparência. Não tenho nada a esconder ou dissimular. As doações efetuadas para minhas campanhas eleitorais foram efetivadas em absoluta conformidade com a lei e constaram das respectivas prestações de contas;

4.º) É intolerável que de uma turbulência circunscrita à minha mais íntima privacidade se queira extrair ilações desarrazoadas e conclusões perversas;

5.º) Sempre defendi a liberdade de imprensa. É pedra angular do regime democrático. Mas seu exercício pressupõe seriedade e responsabilidade, sob pena de transformar-se em instrumentos mesquinhos e inconfessáveis."

Brasília-DF, 25 de maio de 2007.

Senador RENAN CALHEIROS

Fui as lágrimas hoje

Águas de passagem

(Ademir Braz) *

Retinem nos ouvidos
velhas pás e gritos:
há odor de diesel
nos óleos do ar.
Cúmplice do vento
ando junto às pedras
zanza no rio-tempo
meu menino olhar.

No azul do porto
sobe e desce gente
carregando frutos
úmidos de sol:
sobre ombros curvos
corre mel do cesto
escorre sal da pele
nos degraus do cais.

Farto de castanha
cambaleia o barco
acima do banzeiro
que o vento atiça;
geme a quilha tesa
a corda retinida
range como range
a carne sob os cestos
nos degraus do cais.

Retinem nos ouvidos
tantas pás e gritos
e já não há no ar
os mastros em delírio...
Só, desaba a rua
agora sobre as águas
que deságuam cio
nos degraus do cais.

* Ademir Braz, é o mais extraordinário poeta do Carajás. Advogado, jornalista. Um homem que só entendo como mestre, filósofo, humano...abduzido um dia qualquer

Colombianos e brasileños: arriba!






















Clique na imagem para ampliar o pergaminho da Festa do Ano.

A festa do ano






















Em comemoração aos 40 anos da publicação de "Cem anos de solidão", obra-prima do prêmio Nobel de Literatura, Gabriel Garcia Marques. O jornalista, cineasta e amigo deste poster Ronaldo Duque, promove em seu Hotel Fazenda, Macondo, em Alexânia (GO), a festa do ano.
Vejam o pergaminho.
Para ampliá-lo clique duas vezes na imagem

Injustiça 2

Injustiça

Capital volátil

Está cada vez mais difícil novos investimentos no Pará. Não há garantias, segurança, muito menos, incentivo.

Para garantir UHT de Tucuruí, no PA: governo autoriza uso do Exército

Direto de Brasília - O uso das Forças Armadas para conter a manifestação na usina hidrelétrica de Tucuruí, no Pará, foi autorizado nesta quarta-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Homens do Exército e da Polícia Federal serão deslocados para o local, que é ocupado desde a madrugada de hoje por integrantes de movimentos sociais. O Ministério da Defesa e o Ministério da Justiça ainda não informaram o contigente que será utilizado e nem quando as tropas serão deslocadas para a usina.

Os manifestantes são de vários movimentos, entre eles Via Campesina, Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). De acordo com a coordenação do MAB, 600 pessoas participam da ocupação.

Os movimentos reivindicam a implementação de projetos de desenvolvimento para atingidos por barragens, educação de qualidade no campo, melhor atendimento de saúde pública, construção de poços artesianos, instalação de telefones públicos em zonas rurais e mudanças na política econômica do governo. Há também reivindicações relacionadas à energia elétrica, como redução dos preços e instalação de rede elétrica para populações que vivem as margens das barragens.

Para discutir a desocupação, os manifestantes querem a presença de um grupo formado por órgãos do governo federal, como Ministério de Minas e Energia e Casa Civil. "Eles viabilizando tudo isso vamos desocupar, enquanto não fizerem permanecemos aqui", diz a coordenadora nacional do MAB, Elvanice de Jesus.

A Eletronorte afirma que, apesar de ter sido ocupada uma sala de comando da usina, as operações de fornecimento de energia não estão interrompidas e até o momento não há risco de desabastecimento. Na avaliação da empresa, entre 200 e 250 pessoas ocupam Tucuruí.

Além de atender os Estados do Pará, Maranhão e Tocantins, a hidrelétrica de Tucuruí exporta energia para os sistemas Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. A usina é parte essencial do Sistema Elétrico Interligado Nacional (SIN).

Portal Terra com agências

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