Estado do Carajás na mídia

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Aprovado plebiscito sobre criação de novo Estado

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal aprovou ontem o Projeto de Decreto Legislativo (PDL 52/07) que estabelece a realização de plebiscito sobre a criação do Estado de Carajás, a partir do desmembramento do Estado do Pará. Mais aqui>>

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O projeto que autoriza o plebiscito para consulta popular sobre a criação do Estado do Carajás alcançou importante vitória nesta quarta-feira (3) no Senado, em Brasília, com aprovação unânime na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Com isso, o Projeto de Decreto Legislativo (PDS) nº 52, de 2007, está liberado para votação em plenário, onde conta com boa chance de aprovação ainda neste semestre. O resultado de ontem saiu depois de forte lobby de deputados, 22 prefeitos e 52 vereadores da região que foram ao Congresso. CADERNO 1 ­ PÁGINA 5. Mais aqui>>

Arnaldo Faria de Sá critica governo pela demora da votação das matérias de interesse dos aposentados

O deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) disse hoje na Tribuna da Cãmara dos Deputados que a Casa “está diante de um momento extremamente importante porque estamos naquela chamada janela. Estamos com a pauta destrancada porque não há mais nenhuma medida provisória sem ser apreciada pela Casa. Portanto, quero conclamar os Srs. Líderes para que possamos colocar em votação o PLP nº 1, aquele que trata do salário mínimo extensivo aos aposentados e pensionistas.”, cobrou.

Segundo o deputado petebista já havia a possibilidade de que, abrindo uma janela, pudesse ser votado esse projeto, que é extremamente importante. E na segunda-feira passada, quando os senhores aposentados e pensionistas estiveram aqui no plenário da Câmara dos Deputados e nas galerias, nós nos comprometemos em, quando ocorrer uma janela, colocar esse projeto em pauta sem o compromisso de votação, porém, isso não ocorreu.

Faria de Sá voltou a insistir ao apelar aos seus pares: “queremos lutar também para que o projeto que trata do fator previdenciário e que está na Comissão de Finanças possa ser votado o mais rapidamente possível para acabarmos de vez com esse fator previdenciário, que prejudica muito quem vai entrar na aposentadoria, sendo de 30% a 40% o prejuízo para o homem e, se for mulher, o prejuízo é maior ainda, chegando a 50%.”

O projeto trata da recuperação das perdas de aposentados e pensionistas, o Projeto de Lei nº 4.434, que já foi votado na Comissão de Seguridade, em que fui Relator, e está agora na Comissão de Finanças e Tributação.
Esses projetos já foram votados pelo Senado e estão prontos para serem votados nas Comissões e um deles pelo Plenário.

Sem dúvida nenhuma, a grande expectativa de todos os aposentados e pensionistas é que esta Casa dêa resposta que todos esperam. Que cada Deputado e cada Deputada possa cumprir com seu compromisso de votar a favor do interesse dos aposentados e pensionistas.

Quero também lamentar que, na Comissão de Constituição e Justiça, está sendo votada a admissibilidade da PEC do Calote, aquela que, sem dúvida nenhuma, irá prejudicar muitos precatórios. E aqueles que não querem que isso aconteça têm de ficar espertos e atentos para impedir que essa admissibilidade possa ser votada, lembrando que no Senado foi aprovada em apenas um dia, justamente no dia 1º de abril, o que explica a razão, finalizou o parlamentar.

Em seguida, Arnaldo Arnaldo Faria de Sá encaminhou o partido, ao achar que não podemos encerrar a discussão, até porque esta é uma matéria extremamente importante e, acima de tudo, quando retirarmos a educação das presilhas do DRU certamente estaremos favorecendo a educação. A Deputada Maria do Rosário já mostrou na tribuna que teremos o ingresso a mais de 4 bilhões para a educação este ano, cerca de 7 milhões ano que vem e a partir de 2011, quando estará encerrada a interferência da DRU na educação, cerca de 11 milhões e 500 mil.

Portanto, Sr. Presidente, achamos extremamente importante esta oportunidade. E uma coisa que me assalta é ver que está havendo clara obstrução à votação. Nós reclamamos tanto para termos uma janela. Quando temos uma janela, queremos fechá-la. Éum contrassenso. Não estou entendendo o que está acontecendo nesta Casa. É o samba do crioulo doido.

Lutamos desesperadamente para termos uma janela. Nós a temos agora, porque nenhuma medida provisória trava a pauta, e podemos votar importantes matérias, e sente-se claramente o claro jogo de obstrução.
Sr. Presidente, acho que temos de lutar no sentido de aprovar matérias extremamente importantes. Se queremos recuperar a imagem desta Casa, queremos valorizar o Congresso Nacional, em particular a Câmara dos Deputados, temos de votar. Votar é aquilo que nos une, votar é aquilo que determina a nossa condição de Parlamentar. Pode haver divergência, discordância, mas temos de ir para o voto. E a partir daí, esse assunto éextremamente importante, porque ele vai permitir que a Educação saia das amarras da DRU. E ao sair das amarras do DRU, haverá ganho neste ano, ganho maior no ano que vem, e a partir de 2011 grande ganho para a Educação. Este País precisa de dinheiro para a Educação, sem dúvida alguma.

E há a oportunidade de votar. Vamos votar agora. Se algum Parlamentar está em casa, no restaurante, jogando bola, que retorne ao plenário da Casa. É aqui que se desenvolve a atividade Parlamentar. Vamos votar, Sr. Presidente! É por isso que sou contra o encerramento. Queremos continuar a discussão. Esta discussão é salutar, positiva, saudável.

Ainda hoje tive oportunidade de ler o livro do Plenarinho, que aqui foi distribuído, mostrando a importância das crianças para a atividade parlamentar.

Certamente, se dermos esse dinheiro da DRU de volta para a educação, teremos oportunidade muito grande de melhorar a nossa condição educacional, que, lamentavelmente, é deficiente, porque faltam recursos, falta dinheiro.

É verdade que os governos, este inclusive e os anteriores, tiraram dinheiro da educação quando criaram a Desvinculação das Receitas da União.Mas, nesta PEC da Senadora Ideli Salvatti, temos a oportunidade de devolver aquilo que tiramos da educação: um pouco este ano, um pouco mais no ano que vem e bastante mais a partir de 2012, e a partir daíde forma permanente e definitiva, deixando o dinheiro na educação.

Esse é o ponto de partida, é o caminho para daqui a pouco acabarmos de vez com a DRU, com todas as parcelas que sofrem interferência abusiva e excessiva por parte da DRU. Educação pode ser o ponto de partida para acabarmos de vez com a Desvinculação das Receitas da União.

Isso começa pela educação. Tenho certeza, Sr. Presidência, de que se estamos propaladamente defendendo a educação, precisamos também ter a chamada educação parlamentar. E a educação parlamentar nos diz que, quando abrimos a janela, temos a oportunidade de votar. Mas não se vota esse por causa daquilo, não se vota aquele porque não concorda, esse não vota porque não gosta, aquele não vota porque não estáa fim. Vamos acabar não votando nada, deixando a pauta travada e votando apenas medida provisória; ou então ficaremos naquela oportunidade que V.Exa. sabiamente produziu de nas sessões extraordinárias votarmos os projetos de resolução, projetos de lei que não têm vinculação com medida provisória, as propostas de emenda constitucional.

Agora que podemos votar não queremos votar.
Por isso, Sr. Presidente, sou contra este requerimento de encerramento de discussão. Quero votar. Estou aqui para votar.

Eu estou esperando desde o início desta sessão extraordinária a oportunidade de votar e claramente está demonstrada qual é a intenção: jogar para diante, impedir a votação. E eu não posso concordar com isso, não posso admitir, não posso aceitar,porque estou aqui e quero votar. Aqueles que não estão, que venham para cá ou que assumam a responsabilidade pecuniária por não estarem aqui no momento da votação. Até porque é fácil culpar a Mesa por esta ou por aquela posição. Mas a Mesa sozinha não é culpada. Culpado é o conjunto de todos nós Parlamentares que neste momento já devia ser o número 1 para votar. E tenho certeza de que vamos votar.
Sou contra o encerramento da discussão, Sr. Presidente.

CCJ aprova realização do plebiscito

Estado de Carajás

COMISSÕES / Constituição e Justiça

A pauta de aprovações da CCJ aprovou o projeto de decreto legislativo (PDL 52/07) estabelecendo a realização de plebiscito sobre a criação do estado do Carajás, a ser constituído a partir do desmembramento do estado do Pará. A proposta foi apresentada pelo senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO) e recebeu parecer pela aprovação, com emendas, do senador Valter Pereira (PMDB-MS). Flexa Ribeiro se disse favorável à autorização para que a população paraense seja ouvida sobre essa mudança territorial.

Ao final da reunião, a comissão votou quatro requerimentos (RQS), todos relatados pelo senador Demóstenes Torres (DEM-GO). O primeiro deles, o RQS 165/09, de autoria do senador Mário Couto (PSDB-PA), recebeu parecer pela aprovação e pedia voto de congratulações ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, por cobrar ação mais enérgica da Justiça e do Ministério Público na punição a invasores de terras. Os demais (RQS 560/06, 1254/05 e 114/07) receberam voto pela prejudicialidade por já terem perdido sua finalidade ao serem apreciados.

CCJ aprova por unanimidade plebiscito para a criação do Estado do Carajás

Detalhes amanhã para não prejudicar a vendagem dos jornais.

O último adeus a Walter Bandeira: A Voz

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O corpo do cantor, ator, compositor e locutor Walter Bandeira  está sendo velado no Tetro Waldemar Henrique – palco de memoráveis apresentações do artista.

Bandeira llutava há meses contra um câncer no pulmão e seu quadro se agravou na semana passada sendo internado no Hospital Porto Dias, vindo a falecer no início desta tarde.

Este blogger trabalhou ao lado de Walter Bandeira durante dois anos na Casa de Espetáculos “La Cage”, onde jamais cansou de ouvir aquela que foi a melhor voz da música moderna paraense, que agora cala-se após 40 anos de carreira.

O enterro acontecerá a partir das 10 horas desta quarta-feira, 3 , no cemitério Santa Izabel.

Fique na luz querido amigo.

Pressão surte resultado e plebiscito do Carajás será examinado amanhã na CCJ do Senado

Texto e Fotos: Val-André Mutran

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Os corredores do senado foram obstruídos hoje por deputados federais, estadual, prefeitos e vereadores interessados na criação do Estado do Carajás. Após rápida reunião na sala da presidência da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional, a comitiva com representantes de quase todos os 39 Municípios que comporão o mais novo estado do país, visitaram gabinetes de alguns senadores – preferencialmente – os que são membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal.Imagem 213

A articulação da mobilização partiu do deputado federal Giovanni Queiroz (PDT-PA) autor do Projeto do Decreto Legislativo Nº 159-B, de 1992, que tramita na Câmara que autoriza a realização do plebiscito para a criação do Estado do Carajás, com o apoio dos deputados Asdrubal Bentes (PMDB-PA), Bel Mesquita (PMDB-PA), Wandenkolk Gonçalves (PSDB-PA), Zequinha Marinho (PMDB-PA) e da deputada estadual Tetê (PSDB-PA).

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"A receptividade foi excelente e acho que a nossa luta está sendo bem recebida pelos senadores que conhecem nossos problemas", disse o prefeito de Marabá, Maurino Magalhães que liderou a maior comitiva vinda do sul/sudeste do Pará, Estado que terá sua área revista caso o Projeto de Decreto Legislativo seja aprovado na Câmara e Senado e, posteriormente a realização de um plebiscito popular, a população paraense vote "sim" à criação do Estado do Carajás.

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"Sou contra que integridade territorial do Pará seja revista, mas, estou sensibilizado com a ausência do Estado na região e, como democrata, apóio a realização do plebiscito", disse o senador José Nery (PSol-PA), parlamentar que logo ao assumir seu mandato como suplente era radicalmente contra a própria autorização plebiscitária.

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Posição diametralmente diferente assumiu publicamente diante da comitiva o senador Delcídio Amaral (PT-MS). "Sou um soldado nesta luta. Contem comigo!", arrancando aplausos efusivos dos presentes.

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Um dos mais influentes parlamentares do Congresso Nacional, Amaral morou na região do Carajás em 1981. Uma de suas filhas nasceu em Tucuruí e o senador sulmatogrossense já residiu em Marabá, saindo de lá para a Diretoria de Operações da Eletronorte e de lá para a vitoriosa carreira política.

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Outro senador consultado pela comitiva Pró-Carajás foi o senador Jayme Campos (DEM-MT). "Sou testemunha de quanto o Estado do Mato Grosso cresceu e melhorou as condições de vida para seus habitantes após a criação do nosso estado irmão: Mato Grosso do Sul", garantiu o senador.

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O senador presidente da CCJ no senado, Demóstenes Torres (DEM-GO) disse que caso o relator da matéria senador Valter Pereira (PMDB-MS) pedisse a reversão de pauta a matéria seria votada amanhã (3/06) na sessão da comissão.

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Vitória para inclusão na pauta

A comitiva dirigiu-se em seguida e localizou o senador Valter Pereira no Plenário do Senado. O relatório do Projeto de Decreto Legislativo (PDS) nº 52, de 2007, de autoria do Senador Leomar Quintanilha que tem o objetivo de convocar plebiscito visando à criação do Estado do Carajás, apresentado pelo senador Valter Pereira, já se encontrava desde o dia 8 de maio na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal pronto para votação e o pedido da comitiva de inversão de pauta foi aceito para satisfação de todas as comitivas vinda do sul do Pará.
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“Amanhã seria interessante que todos os moradores do sul e sudeste do Pará pudessem enviar um e-mail para cada senador membro da CCJ pedindo solicitando que vote a favor do PDS nº 52, de 2007”, convocou Giovanni Queiroz (PDT-PA).
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Confira os membros da CCJ no Senado:

Titulares

Marina Silva (PT) Aloizio Mercadante (PT) Eduardo Suplicy (PT) Antonio Carlos Valadares (PSB) Ideli Salvatti (PT) Expedito Júnior (PR) Pedro Simon (PMDB)Almeida Lima (PMDB) Gilvam Borges (PMDB) Francisco Dornelles (PP) Valter Pereira (PMDB) Wellington Salgado de Oliveira (PMDB) Kátia Abreu (DEM)Demóstenes Torres (DEM) Jayme Campos (DEM) Marco Maciel (DEM) Antonio Carlos Júnior (DEM) Alvaro Dias (PSDB) Sérgio Guerra (PSDB) Lúcia Vânia (PSDB) Tasso Jereissati (PSDB) Romeu Tuma (PTB) Osmar Dias (PSDB)

Suplentes

Renato Casagrande (PSB) Augusto Botelho (PT) Marcelo Crivella (PRB) Inácio Arruda (PC DO B) César Borges (PR) Serys Slhessarenko (PT) Romero Jucá (PMDB) Leomar Quintanilha (PMDB) Geraldo Mesquita Junior (PMDB) Lobão Filho (PMDB) Valdir Raupp (PMDB) Neuto de Conto (PMDB) Efraim Morais (DEM)Adelmir Santana (DEM) Raimundo Colombo (DEM) José Agripino (DEM) Eliseu Resende (DEM) Eduardo Azeredo (PSDB)(26) Marconi Perillo (PSDB)
Arthur Virgílio (PSDB) Flexa Ribeiro (PSDB) Gim Argello (PMDB) Patrícia Saboya (PDT)

Prefeitos e vereadores visitam senadores para votação do PDS que autoriza plebiscito do Estado do Carajás

ESTADO DO CARAJÁS

Foto: J. Sobrinho

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O prefeito Maurino Magalhães de Lima (PR) e 12 dos 13 vereadores iniciam hoje (2) em Brasília (DF) uma verdadeira peregrinação pelos gabinetes dos senadores, na tentativa de convencê-los a aprovar o projeto de plebiscito, para a criação do Estado do Carajás. O projeto será votado nesta quinta-feira na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania) do Senado. Se aprovado, será levado a votação em plenário. Outros vinte prefeitos e dezenas de vereadores de vários municípios da região do Carajás estarão de 2 a 4/06 nos gabinetes dos senadores no Senado Federal.

Ontem (1º), oito dos vereadores e Maurino embarcaram para a capital federal. Hoje outros quatro seguem ao encontro do grupo: Ronaldo Yara (PTB), Ismaelka Queiroz (PTB), Antônio da Ótica (PR) e Antônia Carvalho (PT). Só o vereador Ronaldo da 33, devido a compromisso agendado anteriormente em Belém, não vai a Brasília.

Empolgados, os vereadores e o prefeito Maurino acreditam que desta vez existe um clima favorável a aprovação do plebiscito, que vem esbarrando na pressão política de parte da bancada paraense na Câmara e Senado, além de outras lideranças políticas, que são contrárias a divisão do Pará. Maurino Magalhães aposta no voto de senadores de outros Estados, como do Espírito Santo, Tocantins e Amazonas, que são favoráveis a criação de novas unidades da federação, para aprovação do plebiscito.

O prefeito lembra que Projeto de Decreto Legislativo nº 52, de 2007, tem como primeiro signatário o senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO). Outro a favor do projeto é o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), que foi relator da matéria agora relatada pelo senador Valter Pereira (PMDB-MS) já apresentado semana passada na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

“Vamos de gabinete em gabinete pedir o voto dos senadores. Sei que os do Pará ainda são contra, mas, quem sabe, a gente não os faz mudar de idéia”, espera Maurino, que já tem o voto garantido dos senadores do Espírito Santo, de onde ele é natural.

Ainda segundo o gestor, esta vez o movimento está mais forte. Tanto que a Câmara Municipal em peso está indo acompanhar a votação e pedir o voto dos senadores, assim também como outras lideranças políticas da região estão fazendo lobby na capital federal em prol do projeto. “Com fé em Deus, vamos conseguir essa vitória, que é muito importante para todos nós do sul e sudeste do Pará, que há muito almejamos ver essa região independente”, diz o prefeito.

Se ainda não der dessa vez, Magalhães diz que o terreno já fica mais preparado para a próxima votação. “Estamos subindo um degrau de cada vez e tenho certeza que vamos chegar ao último andar, que é a criação do Estado do Carajás”, acredita.

A vereadora Irismar Sampaio (PR) também está confiante que, ainda este ano o projeto será aprovado no Senado e Câmara dos Deputados. “Esse é um momento importante na luta para a nossa emancipação e fico orgulhosa de poder participar dessa corrente em prol da aprovação do plebiscito”, destaca Sampaio.

Há muito participando de movimentos Pró-Carajás, a vereadora Vanda Américo (PV) conclama todos a se unirem nessa luta. “Todos precisam fazer a sua parte. Peça a seu amigo, colega e parente que abrace essa causa. Vamos mandar e-mails aos deputados e senadores, pedindo que aprove a realização desse plebiscito”, conclama a vereadora, que ainda lembra da vitória obtida ano passado, com aprovação da matéria na CJR (Comissão de Constituição e Justiça e Redação) do Senado.

Com Ascom/PMM.

Subcomissão fará seminário sobre projetos das sedes da Copa 2014

Foto: Gilberto Nascimento

Rômulo Gouveia diz que a comissão também quer informações sobre os investimentos que vão permanecer no pós-Copa.

A Subcomissão permanente para acompanhamento, fiscalização e controle dos recursos públicos federais destinados à Copa de 2014 deve realizar ainda neste mês um seminário no Rio de Janeiro para avaliar os projetos das 12 cidades-sede.

A Fifa divulgou ontem as cidades-sede da Copa de 2014. Serão: Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

Ficaram de fora Belém, Campo Grande, Goiânia, Florianópolis e Rio Branco, que também eram candidatas.

O presidente da subcomissão, deputado Rômulo Gouveia (PSDB-PB), afirma que o objetivo é evitar aumento de gastos, como ocorreu durante os Jogos Panamericanos de 2007. "Vai ter muito investimento em infraestrutura, como transporte, e várias outras obras. E esta vai ser a base de um maior acompanhamento." Gouveia acrescentou que os parlamentares também querem informações sobre a utilidade no pós-Copa dos serviços e construções que serão utilizados no evento. "Para não ficar abandonado, como alguns investimentos do Pan."

Alguns projetos apresentados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) terão de ser modificados, mas a Fifa tem informado que o estádio do Morumbi, em São Paulo, terá que ser completamente reformulado ou substituído por outro a ser construído.

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara criou em março essa subcomissão. A Comissão de Turismo e Desporto também tem uma subcomissão com o objetivo de verificar a aplicação de recursos públicos na Copa.

O Bolsa-Mídia de Lula

FERNANDO DE BARROS E SILVA

SÃO PAULO - O jornalista Fernando Rodrigues deu uma grande contribuição ao conhecimento da máquina de propaganda do lulismo. A reportagem que publicou ontem na Folha mostra como, na atual gestão, o Planalto adotou uma política radical e sistemática de pulverização da verba publicitária destinada a promover o governo.
Em 2003, a Presidência anunciava em 499 veículos; em 2009, foram 2.597 os contemplados -um aumento de 961%. Discriminada por tipo de mídia, essa explosão capilarizada da propaganda oficial irrigou primeiro as rádios (270 em 2003, 2.597 em 2008), depois os jornais (de 179 para 1.273) e a seguir o que é catalogado como "outras mídias", entre elas a internet, com 1.046 beneficiadas em 2008.
O que isso quer dizer? A língua oficial chama de regionalização da publicidade estatal e a vende como sinal de "democratização". Na prática, significa que o governo promove um arrastão e vai comprando a mídia de segundo e terceiro escalões como nunca antes neste país.
Exagero? Eis o que diz Ricardo Barros (PP-PR), vice-líder do governo e membro da Frente Parlamentar de Mídia Regional: "Cerca de 50% das rádios e dos jornais do interior pertencem ao comunicador. O dono faz o jornal ou o programa de rádio. Se recebe dinheiro, passa a ter mais simpatia e faz uma comunicação mais adequada ao governo. Há uma reciprocidade".
Enquanto, na superfície, Lula trata de fazer a sua guerra retórica contra a "imprensa burguesa", que lhe dá azia, no subsolo do poder a engrenagem montada pelo ministro Franklin Martins se encarrega de alimentar a rede chapa-branca na base de verbas publicitárias. É o Bolsa-Mídia do governo Lula.
Essa mídia de cabresto que se consolidou no segundo mandato ajuda a entender e a difundir a popularidade do presidente. E talvez explique, no novo mundo virtual, o governismo subalterno de certos blogs que o lulismo pariu por aí.

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Lula, certeza única

FERNANDO RODRIGUES

BRASÍLIA - Quando a popularidade de Lula caiu cinco pontos percentuais, há dois meses, frequentou os céus de Brasília a hipótese do "ponto de inflexão" para o petista. Pela análise propagada, legítima, estaria em curso a inexorável trajetória crepuscular na taxa de aprovação de todo o presidente rumo ao fim do seu mandato.
A julgar pela pesquisa Datafolha publicada ontem, a inflexão, se é que houve, foi só um soluço. Por ora, está abortada. A popularidade de Lula segue como uma das únicas certezas sobre o cenário sucessório de 2010. Há dúvidas sobre quem serão os candidatos do PT e do PSDB e se a tese do terceiro mandato tem ainda alguma chance remota de prosperar. Mas inexistem pontos de interrogação sobre o poder de influência do atual presidente no processo de escolha do próximo ocupante do Planalto.
Certeza em política, manda a prudência, é algo a ser tomado com muito cuidado ou desdém. Um fator extra campo, para emprestar uma metáfora futebolística ao gosto de Lula, poderia muito bem ceifar a popularidade presidencial. Mas é necessário reconhecer que a gordura acumulada pelo petista confere a ele resistência para atravessar um eventual deserto. O momento, como se sabe, era outro, mas não custa recordar que nesta mesma época, em 2001, Fernando Henrique Cardoso tinha 19% de "ótimo" e "bom" no Datafolha. Lula está com 69%.
A resiliência inaudita do petista não surge por geração espontânea. Tampouco é fruto apenas da capacidade de comunicação do ex-sindicalista. Tudo é resultado de uma complexa estratégia de marketing. O governo brasileiro pré-PT sempre foi o maior anunciante do país. Agora, sob Lula, elevou essa condição ao paroxismo. Chega sozinho a 5.297 veículos de mídia impressa e eletrônica. O sabão em pó Omo ou políticos de oposição, por enquanto, não são páreo para Lula.

Fonte: Folha de S. Paulo.

A capital do futebol

COPA DE 2014


Confirmada ontem como uma das sedes do Mundial, Brasília entra agora na fase de obras, com um projeto de R$ 3 bilhões, para ter o direito de sediar a partida de abertura da competição
DISTRITO FEDERAL
População: 2.557.614 habitantes
Estádio Nacional de Brasília Capacidade: 71mil pessoas
Situação: construído em 1974, será ampliado, com previsão de entrega para 2012

Nassau — A Federação Internacional de Futebol (Fifa) anunciou ontem, sem surpresas, as 12 cidades brasileiras que receberão os jogos da Copa do Mundo de 2014. Como antecipado desde ontem, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte (Sudeste); Porto Alegre e Curitiba (Sul); Brasília e Cuiabá (Centro-Oeste); Salvador, Recife, Fortaleza e Natal (Nordeste) e Manaus (Norte) eram apontadas como favoritas entre as 17 candidatas. Originalmente, deveriam ser apenas 10 sedes, mas foi atendido pedido do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, e do governo brasileiro. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu os agradecimentos do presidente da Fifa, Joseph Blatter, pelo apoio à organização do Mundial.
“Ter 10 sedes era a proposta da Fifa, mas a intervenção de Teixeira e o interesse do país nos fizeram chegar a 12”, admitiu Blatter durante o anúncio, em congresso da entidade em Nassau, nas Bahamas. O presidente de honra da Fifa, João Havelange, que ficou no comando de 1974 a 1998, esteve presente.
O secretário-geral, Jerome Valcke, disse que a escolha obedeceu critérios técnicos, com base nas visitas feitas por técnicos da entidade no começo do ano, além dos projetos entregues pelas cidades. Blatter admitiu, depois, que a escolha mais difícil foi a da Amazônia — Manaus foi escolhida em detrimento de Belém e Rio Branco. Florianópolis, Goiânia e Campo Grande também ficaram de fora.
Ricardo Teixeira aproveitou o evento para mandar um recado às cidades escolhidas. “O trabalho começa agora, e é preciso estar à altura desse grande privilégio.”
Brasília

O projeto da capital da República prevê mais de R$ 3 bilhões de investimento em obras. Os três principais projetos já estão com estudos técnicos concluídos e em fase preparatória da contratação — reforma do Estádio Mané Garrincha (R$ 600 milhões), que passará a se chamar Estádio Nacional; ampliação do aeroporto (R$ 500 milhões), licitada pelo governo federal, e o sistema VLT (veículo leve sobre trilhos), estimado em R$ 1 bilhão.

Com capacidade atual para 42 mil pessoas, o Mané Garrincha acomodará 71 mil pessoas, o que o habilitaria a receber os jogos de abertura ou de encerramento — Brasília briga com São Paulo pelo jogo inaugural, mas Belo Horizonte também tem chances. As obras devem começar em setembro, e a inauguração está prevista para dezembro de 2012. O estádio terá cobertura em estrutura metálica e membrana tensionada entre os cabos de aço da estrutura principal. A pista de atletismo será rebaixada em quatro metros para permitir perfeita visibilidade do campo nas arquibancadas superior e intermediária. A área da geral será demolida e em seu lugar será construída uma arquibancada inferior, mais próxima ao campo e com o dobro da capacidade atual.

O projeto prevê ainda três subsolos, com estacionamentos privativos, além de quatro vestiários para jogadores, dois para árbitros, dois para gandulas, uma central médica, uma sala de exames antidoping e áreas de apoio.
Até a Copa, deve estar concluído o novo sistema viário da cidade. Com a integração entre ônibus, metrô e VLT, poderão ser transportados 120 mil passageiros ao dia. Licitado em maio de 2008, o projeto teve as obras iniciadas em março deste ano e deve custar cerca de R$ 2 bilhões até a conclusão, em 2010. Com a ampliação, o aeroporto também terá a capacidade aumentada de 12 mil para 19 mil passageiros ao ano.

CNA divulga nota repudiando declarações do minitro Carlos Minc

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CNA EXIGE RESPEITO AO PRODUTOR RURAL

Por cultivar a convivência respeitosa com os poderes da República, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) vem a público pedir a atenção da sociedade para os seguintes pontos:

1) rompendo os limites da civilidade, desrespeitando as regras elementares da convivência democrática e assumindo os riscos de responder por suas afirmações difamatórias, o ministro Carlos Minc tentou desqualificar os produtores rurais do Brasil;

2) em um momento de dificuldades econômicas como este, em que o País sabe que pode contar com os produtores rurais, é profundamente lamentável que um integrante do governo desrespeite gratuitamente quem produz e luta contra a crise que está corroendo o emprego e a vida das pessoas;

3) a construção de um Brasil ecologicamente responsável está sendo buscada pelo consenso. Ofensas e palavrões são intoleráveis. A sociedade brasileira não merece ser submetida a tais constrangimentos. O Presidente da República, que tem em sua história passagem marcante pelo sistema sindical, certamente saberá avaliar e tomar as medidas cabíveis para conservar o ambiente democrático e republicano;

4) a CNA levará à Comissão de Ética do governo federal denúncia pública contra Carlos Minc por considerar que seu ato é inaceitável. Um funcionário público, que usa o posto que lhe foi confiado pelo Presidente da República para desconstruir toda e qualquer ponte em direção ao diálogo com a classe produtiva, deve responder pelos seus atos em todas as instâncias;

5) a CNA e os produtores rurais do Brasil manifestam sua admiração, seu respeito e sua solidariedade aos parlamentares que representam a agropecuária no Congresso Nacional e que também foram agredidos publicamente;

6) os produtores rurais reafirmam ao País o compromisso com a preservação ambiental e com a manutenção da produção de alimentos. Lembram ainda que nas democracias, presidentes da República, ministros e demais autoridades, debatem e buscam o consenso sobre os assuntos de interesse da sociedade. O que não se admite, e não se pode admitir, é que o ministro do Meio Ambiente tente camuflar a solerte intenção de estabelecer o confronto no setor rural brasileiro, mostrando-se desqualificado para o cargo que ocupa.

Brasília, 28 de maio de 2009

Senadora Kátia Abreu

Presidente

Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados

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