MST vai chamar Ibope/CNT de mentirosos
A organização também não é bem vista mesmo quando o questionamento sai do campo da legalidade e passa a tratar de simpatia pela causa. Mas, neste aspecto, a rejeição é menor, de 64% contra 20% a favor e 13% que consideram as invasões nem favoráveis nem desfavoráveis. O estudo revela que, para 90% dos consultados, o MST deve lutar pela reforma agrária, mas sem violência ou invasão de terras. Para 85%, o direito de propriedade privada é essencial ao País e, para 77%, quem já possui uma propriedade hoje, tem o direito de escolher se quer ou não produzir nela.
Há ainda a percepção por parte de 75% das pessoas consultadas de que ocupar terras particulares não é o melhor caminho para o MST conseguir espaço para produção agropecuária e moradia. Para 58%, o movimento é legítimo porque são trabalhadores querendo terra para trabalhar e morar, mas que não têm condições de pagar por ela.
A pesquisa também mostra que 72% dos ouvidos consideram que o poder público deve utilizar a polícia para cumprir ordens judiciais de retirada dos invasores, enquanto 61% acham que o governo deve cumprir os mandados de reintegração de posse. Já os proprietários de fazendas não devem usar armas próprias para se proteger ou prevenir invasões em suas propriedades na opinião de 69% dos entrevistados. Segundo 61% das pessoas ouvidas, o caminho mais adequado para resolver a questão das ocupações ilegais é a Justiça.
Em relação à aprovação das metas do MST, o Ibope identificou que 57% dos entrevistados concordam com os objetivos do movimento, mas acham que ele está se desviando de seu foco. Na opinião de 21%, os objetivos são positivos e o MST realmente luta por eles. Entre as pessoas consultadas, 17% não concordam com os objetivos - os citados na pesquisa foram três: luta pela terra para produção agrícola, luta pela distribuição de terra aos que não possuem moradia e luta por uma sociedade mais justa e igualitária.
Rejeição
Na avaliação da CNA expressa por nota à imprensa, a rejeição às atitudes promovidas pelos sem-terra nos últimos anos fez com que a população deixasse de associá-los diretamente à reforma agrária. Ao falar do MST, 69% dos entrevistados ligam o movimento a invasões, 53% a atos de violência, 38% à luta por direito, 32% à reforma agrária e 26% à desobediência. A pesquisa aponta ainda que 54% das pessoas ouvidas atribuem os conflitos no campo ao MST.
A pesquisa revela ainda que 57% consideram que o MST se desviou dos seus principais objetivos. Em relação a um deles, a reforma agrária, 66% acham que as invasões não têm como foco o assentamento das famílias, mas uma forma de pressionar o governo federal. Ainda, 60% acreditam que a entidade mais prejudica do que ajuda a reforma agrária. Ainda de acordo com o estudo, mais de 70% dos entrevistados responderam que a organização prejudica o desenvolvimento econômico e social, a geração de empregos, os investimentos nacionais e estrangeiros e a imagem do Brasil no exterior.
Em relação às movimentações financeiras do MST, a sondagem mostrou que 56% das pessoas ouvidas acreditam que o movimento recebe recursos públicos federais. Para 28% deles, estas verbas financiam principalmente as invasões de terra. Um grupo de 82% apoia a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar o movimento.
CNA divulga nota repudiando declarações do minitro Carlos Minc
CNA EXIGE RESPEITO AO PRODUTOR RURAL
Por cultivar a convivência respeitosa com os poderes da República, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) vem a público pedir a atenção da sociedade para os seguintes pontos:
1) rompendo os limites da civilidade, desrespeitando as regras elementares da convivência democrática e assumindo os riscos de responder por suas afirmações difamatórias, o ministro Carlos Minc tentou desqualificar os produtores rurais do Brasil;
2) em um momento de dificuldades econômicas como este, em que o País sabe que pode contar com os produtores rurais, é profundamente lamentável que um integrante do governo desrespeite gratuitamente quem produz e luta contra a crise que está corroendo o emprego e a vida das pessoas;
3) a construção de um Brasil ecologicamente responsável está sendo buscada pelo consenso. Ofensas e palavrões são intoleráveis. A sociedade brasileira não merece ser submetida a tais constrangimentos. O Presidente da República, que tem em sua história passagem marcante pelo sistema sindical, certamente saberá avaliar e tomar as medidas cabíveis para conservar o ambiente democrático e republicano;
4) a CNA levará à Comissão de Ética do governo federal denúncia pública contra Carlos Minc por considerar que seu ato é inaceitável. Um funcionário público, que usa o posto que lhe foi confiado pelo Presidente da República para desconstruir toda e qualquer ponte em direção ao diálogo com a classe produtiva, deve responder pelos seus atos em todas as instâncias;
5) a CNA e os produtores rurais do Brasil manifestam sua admiração, seu respeito e sua solidariedade aos parlamentares que representam a agropecuária no Congresso Nacional e que também foram agredidos publicamente;
6) os produtores rurais reafirmam ao País o compromisso com a preservação ambiental e com a manutenção da produção de alimentos. Lembram ainda que nas democracias, presidentes da República, ministros e demais autoridades, debatem e buscam o consenso sobre os assuntos de interesse da sociedade. O que não se admite, e não se pode admitir, é que o ministro do Meio Ambiente tente camuflar a solerte intenção de estabelecer o confronto no setor rural brasileiro, mostrando-se desqualificado para o cargo que ocupa.
Brasília, 28 de maio de 2009
Senadora Kátia Abreu
Presidente
Minc considera equívoco denúncia da CNA à Comissão de Ética
Na última quarta, ministro chamou os parlamentares da bancada ruralista de vigaristas
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, classificou nesta sexta, dia 29, como um equívoco a intenção da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) de denunciá-lo à Comissão de Ética Pública da Presidência da República por causa de suas declarações contra a bancada ruralista.
Na última quarta, dia 27, o ministro chamou os parlamentares do setor de “vigaristas”, ao discursar para agricultores familiares que marchavam em frente ao Congresso Nacional.
Minc diz que entende a situação como uma reação à parceria que o Ministério está construindo com os agricultores familiares.
— Isso é um equívoco. Na verdade, trata-se de uma questão política. Eles estão reagindo porque eu trouxe para o lado da ecologia uma base importante que, por omissão nossa, acabou correndo para o lado do agronegócio, contra o código florestal — afirmou o ministro, depois de participar, no Rio de Janeiro, de uma reunião de trabalho do Comitê Orientador do Fundo Amazônia.
Ele disse que não quer polemizar os fatos e que “desculpa previamente” as declarações dos líderes ruralistas, algumas carregadas de “destempero, truculência e agressividade”.
Segundo o ministro, ele apenas alertou os agricultores familiares contra o canto da sereia dos grandes produtores, que estavam "aterrorizando" os pequenos agricultores para jogá-los contra a legislação ambiental.
— Pode ter havido um ou outro excesso, mas não mencionei ninguém, não desqualifiquei ninguém, não usei palavras de baixo calão. Isso não vai me abater, porque eu sou casca grossa, tenho experiência parlamentar e sei o que quero — declarou o ministro sobre a reação dos líderes ruralistas ao seu discurso para os agricultores familiares.
Ainda durante o evento, o ministro afirmou que sua pasta saiu fortalecida da reunião que teve nesta quinta, dia 28, em Brasília, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Minc disse que, na ocasião, reclamou da falta de apoio de alguns Ministérios e alegou que a pasta sob seu comando estaria sofrendo problemas de sustentabilidade.
— Essa reunião foi um ponto de inflexão, um marco decisivo. Saí fortalecido em questões fundamentais, com o respaldo do presidente. Quem quiser que vá brigar com ele. Ele me deu força e eu a exercerei — acrescentou Carlos Minc.
AGÊNCIA BRASIL
O inferno de Kátia no reino de Ana Júlia
Como a esquerda vem transformando uma de suas maiores vitórias numa grande e retumbante derrota
É furiosa a carta pública assinada pela senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação Nacional de Agricultura, a respeito da nova rodada de conflitos na região de Eldorado dos Carajás, no sul do Pará.
Como sabe todo brasileiro vivo ou morto, quando uma mulher irrompe no cenário com as narinas inflamadas de indignação, convém ouvi-la. Ainda que seja para discordar, convém ouvi-la.
A epístola, de seis incisivos parágrafos, usa termos como “gravíssima situação”, “clima de terror”, “reiterada ação criminosa perpetrada por grupos armados”, “território sem lei”, “direitos fundamentais da pessoa humana ofendidos de forma recorrente”. Um inferno civilizatório descrito em linguagem de manifesto.
E tudo por quê? Porque ativistas do movimento dos trabalhadores sem-terra invadiram, pilharam e depredaram a Fazenda Esperança. No rol de sócios da propriedade figura o banqueiro Daniel Dantas. Ele mesmo, o supervilão nacional, segundo propaganda repetida há muitos anos, sobretudo por setores do PT ligados a fundos de pensão de empresas estatais.
Na última sexta-feira, houve um episódio de extrema gravidade na fazenda. Milícias sem-terra se armaram e marcharam cancela adentro, a destruir tudo o que lhe impedisse o avanço rumo à vila onde moram os funcionários do lugar. Há contradições sobre a motivação da ofensiva.
Para enfrentá-la, os seguranças da fazenda abriram fogo. Os “militantes” responderam com mais fogo. Havia uma equipe da TV Liberal, repetidora da Globo no Pará, no meio das duas linhas de tiro. Imagens chocantes foram captadas. Homens empunhando armas e atirando uns nos outros. Alguns caindo alvejados. Não há margem para dúvidas. Ali há uma guerra. Civil, mas guerra.
Vitória...
A assim chamada esquerda brasileira desde o nascimento elegeu a reforma agrária como uma de suas bandeiras. Em certa época, fazia muito sentido. Níveis inaceitáveis de pobreza no campo eram com justiça creditados aos latifúndios que, embora férteis, nada produziam em favor da sociedade.
Até mesmo a forte emigração da segunda metade do século 20 – criadora dos bolsões de miséria nos grandes centros urbanos brasileiros – pode ser logicamente relacionada à concentração ilegítima de terras nas mãos de coronéis e oligarcas de todos os tipos.
A ação do Estado para corrigir tal desequilíbrio é recente, depois da redemocratização. Resume-se à compra das terras ociosas pelo governo e sua distribuição aos movimentos sociais, inclusive o dos trabalhadores rurais sem-terra.
Do ponto de vista político há uma vitória retumbante da esquerda sobre o assunto. Todos os governos a partir de 1985 reconheceram a tese de que o direito de propriedade das chãs brasileiras se extingue na exata medida em que elas não são usadas. Tanto que o preço da desapropriação é inferior ao valor de mercado das terras tomadas para fins de reforma agrária.
Embora a ideia central permaneça intacta como política de governo, a realidade a que ela se aplica mudou profundamente e há muito tempo.
O Brasil tornou-se nos últimos anos uma potência agrícola. As fazendas por aqui têm produtividade muito acima das concorrentes da Europa ou dos Estados Unidos. A renda apropriada pelo país a partir do agronegócio é alta, muito alta. Compõe, na verdade, boa parte dos US$ 200 bilhões em reservas acumuladas nos últimos seis anos. Deixar lugar fértil improdutivo custa caro. Por isso mesmo, não costuma durar muito.
E derrota...
Os trabalhadores sem-terra, por seu lado, somente em alguns poucos e ralos casos lutam com justiça por um punhado de chão para plantar e para colher. Na esmagadora maioria das vezes, está metido em tramoias para, com suas ocupações, prejudicar politicamente desafetos seus ou de seus aliados. Ou mesmo para fins mais vis, tais como elevar ou reduzir o valor de mercado de propriedades ou mesmo incluí-las artificialmente no programa de reforma agrária.
O estado do Pará, como se sabe, é governado pela petista Ana Júlia Carepa. Se bem me lembro, ela teve uma passagem medíocre pelo Senado. Gostava de fazer discursos sem pé nem cabeça sobre tramas financeiras de lavagem de dinheiro. Um de seus personagens favoritos era justamente Daniel Dantas.
Seja o banqueiro ou não o bandido que dizem, é fato que a Fazenda Esperança exerce o potencial econômico que dela se espera. Tanto que a Justiça do Pará já determinou ao governo do estado que restabeleça a posse aos proprietários. Isto é, que retire de lá os invasores.
A demora de Ana Júlia Carepa em cumprir a ordem judicial não só empobrece ainda mais a biografia da grande dama paraense. Faz o Brasil parecer um lugar menos civilizado do que realmente é.
Fonte: Correo Braziliense.
CNA ingressa com pedido de intervenção no Pará
A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (DEM-TO), e o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), Carlos Xavier, devem protocolar, na tarde desta terça-feira (10), no Tribunal de Justiça do Pará, em Belém, pedido de intervenção federal no estado.
A ação tem por objetivo o cumprimento, pelo governo estadual, de 111 pedidos de reintegração de posse de propriedades rurais invadidas ilegalmente pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). As informações são da assessoria de imprensa da CNA.
O chefe da Casa Civil do governo, Claudio Puty discorda das razões para o pedido ao alegar que quando o governo de Ana Julia Carepa assumiu haviam 176 mandatos de reintegração de posse a serem cumpridos.
"Várias propriedades estão em áreas públicas e são griladas. Há senhoras, crianças e jovens nessas invasões e o governo dialogará com cada um respeitando os direitos humanos", ressaltou Puty.
Pedido intervenção no Pará
O pedido será feito porque o governo paraense deixou de cumprir 111 mandados de reintegração de posse expedidos pela Justiça há dois anos e que até hoje estão à espera de cumprimento pela Polícia Militar do Estado. Mais de 60% das fazendas invadidas ficam nas regiões sul e sudeste do Estado, onde é mais forte a presença do Movimento dos Sem-Terra (MST), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetagri) e Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf).
Uma mulher pode comandar a CNA
Na semana passada, num intervalo de sua maratona pelo interior do Tocantins - onde dedica-se a campanhas eleitorais de aliados -, ela fechou acordo com o atual presidente da CNA, Fábio de Salles Meirelles, que lhe possibilitará ser eleita em chapa única em 12 de novembro.
À frente da CNA, Kátia deverá endurecer a relação da entidade com o governo Luiz Inácio Lula da Silva. "O agronegócio nunca teve tanta dificuldade como agora, no governo Lula. É uma questão ideológica. Há várias ações agredindo o direito de propriedade", afirma ela. Ela admite, no entanto, que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso "já era muito urbano" e que "desde Getúlio Vargas o país nunca teve um presidente com sensibilidade para agronegócio". Segundo ela, os produtores rurais têm sido "pouco propositivos" ao longo dos anos. "Temos levado muita bola nas costas", diz ela.
Até o dia 23 de setembro, último dia para o registro das chapas, Kátia vai dividir seu tempo entre Brasília - onde ficará às terças e quartas-feiras até terminar a formação da chapa - e o seu Estado, onde chega a percorrer seis municípios em um só dia, por carro ou avião. Registrada a chapa, passará a cuidar apenas das eleições municipais. Ela está licenciada do mandato no Senado por quatro meses para cuidar das duas campanhas: a sua, para presidir a CNA, e a de candidatos do DEM e partidos aliados em primeiro de outubro.
A partir de 2010, ela vai comandar uma entidade que representa 1,2 milhão de produtores rurais do país e tem um orçamento anual de R$ 25 milhões, receita proveniente da contribuição sindical do setor. Os filiados da CNA são os donos de propriedades superiores a dois módulos fiscais, medida diferente em cada Estado: o menor módulo é o do Tocantins, que representa 80 hectares, e o maior, é o do Pará e Mato Grosso, de 100 hectares.
A futura presidente da CNA quer deixar de ser produtora de grãos para plantar eucalipto. Kátia é proprietária de uma fazenda em Campos Lindos (TO) de 3,2 mil hectares, na qual planta soja. Mas não está satisfeita com a atividade, que não considera sua "vocação". Quer vender essa fazenda e comprar outra menor, para plantio de eucalipto. Considera um "negócio promissor", para produzir madeira para papel e celulose, móveis e carvão para ferro gusa.
"Estou saindo da produção de grãos e ficando com a produção de celulose e com pecuária", disse. Seus filhos têm outra propriedade, próxima de Gurupi, sua base eleitoral. São cinco mil hectares, dedicados à criação de gado. Herdaram do pai, que morreu em um acidente aéreo em 1987. Kátia tinha 25 anos, cursava o último ano de psicologia em Goiânia, tinha dois filhos (então com um e quatro anos) e estava grávida do terceiro filho (a única mulher, hoje com 20 anos). Foi a partir daí que Kátia virou produtora rural.
"Decidi que ia ser uma ótima fazendeira. Aprendi na lida e no tapa", diz ela. Seis anos depois de ficar viúva, Kátia disputou e ganhou a presidência do Sindicato Rural de Gurupi. Repetiu o feito na federação estadual, que presidiu por nove anos (três mandatos consecutivos).
Hoje calcula seu patrimônio em cerca de R$ 20 milhões. A fazenda de Campos Lindos deve valer R$ 15,5 milhões e a casa em que mora em um setor de chácaras na capital, Palmas, R$ 2,5 milhões. A propriedade tem dez hectares (dois alqueires), um bosque de árvore nativa e uma bela vista da Serra do Carmo, área de preservação ambiental.
Nela, Kátia plantou horta e cria carneiro, vaca para produção de leite, galinha e pato. Construiu uma piscina, com direito a um golfinho jogando água pela boca, e uma sauna, apesar do calor de Palmas.
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