Um patrimônio de R$ 605 milhões para a proteção e recomposição das áreas desmatadas do sudeste paraense. Esse é o montante do Vale Florestar, um fundo de investimento em participações (FIP), anunciado ontem, na sede da Vale, no Rio de Janeiro, com o objetivo de criar uma sociedade de propósito específico (SPE) responsável por gerir os ativos da companhia no ramo florestal.
O fundo tem como cotistas os fundos de pensão dos funcionários da Petrobras (Petros) e da Caixa Econômica Federal (Funcef), além de aportes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A experiência, primeira do gênero no País, pode ainda ter a participação de investidores estrangeiros. "O Brasil está na moda. A Amazônia, então, nem se fala. Tem gente no Bahrein e na China que já se mostraram disposta a investir nesse fundo", disse o presidente da Vale, Roger Agnelli.
Serão 1,5 mil km² de proteção e recomposição de árvores e espécies originais, agregadas a 1,5 mil km² de reflorestamento industrial nos municípios situados no eixo da rodovia Belém-Brasília: Paragominas (35,1% da distribuição), Dom Eliseu (33,1%), Ulianópolis (29,6%), Rondon do Pará (2,2%). Abel Figueiredo e Bom Jesus do Tocantins estão em estudo e também poderão ser beneficiados. Um investimento de US$ 300 milhões até o ano de 2015.
CICLO
A idéia é criar um ciclo virtuoso que começa com a expansão da silvicultura na região e prossegue atraindo indústrias de base florestal e outras atividades produtivas associadas, além de incentivar a legalização das terras. Com isso, espera-se melhoria da qualidade de vida da população da região, gerando um efeito multiplicador em renda, impostos e empregos (cerca 4.500, sendo 1.500 diretos e 3.000 indiretos).
O Vale Florestar entrou em operação em 2007, e nesse período já foram plantadas 24,5 milhões de árvores em 41 fazendas arrendadas, em uma área de, aproximadamente, 70 mil hectares. Para tanto, a empresa já investiu cerca de R$ 230 milhões, mais de um terço do valor total previsto.
"O projeto é grande, com meta ambiciosa. Falei em uma árvore para cada habitante do País, por enquanto, já garantimos uma árvore para cada habitante paraense", destacou Agnelli. Atualmente, 51 fazendas estão arrendadas, dessas 45 já estão licenciadas para dar inicio ao plantio. Outras 50 estão em processo de avaliação. Conforme a empresa, técnicos estão fazendo captação de fazendas na região, mas fazendeiros interessados também podem procurar os escritórios da Vale no município de Dom Eliseu.
RETORNO
A taxa mínima de retorno do novo fundo será de em torno 9%, podendo até chegar a 12%, segundo previsões dos cotistas. "Mostra que é melhor investir na madeira do que na pecuária", alertou o presidente da Vale. Pelo arrendamento das terras, os produtores devem receber até US$ 480 por hectare anuais ao longo do período. Hoje, a criação de gado rende, conforme cálculos da Vale, algo como R$ 140 por hectare. Outro atrativo apontado pela empresa é o déficit anual de 2 milhões de m³ de toras de eucalipto. Atualmente, O Brasil tem 4,26 milhões de hectares de florestas de eucaliptos e o consumo é da ordem de 114 milhões m³/ano. "É uma produtividade alta, com ciclo de produção de curto prazo, somente 7 anos", completou Agnelli.
Para garantir o escoamento da produção das florestas comerciais, cujo transporte por via ferroviária ficará sob sua responsabilidade até 2043, a Vale firmou recentemente um contrato de fornecimento com a Suzano Papel e Celulose para vender a madeira dessas áreas até 2028. A Suzano deve produzir 1,3 milhão de toneladas de celulose por ano em uma nova fábrica a ser construída no Maranhão. O contrato com a Suzano deve atrair ainda mais investidores ao negócio. "As duas pontas estão cobertas. É um negócio para lá de garantido", avalia o presidente.
Fonte: O Liberal
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Vale, Fundos de Pensão e BNDES investirão R$ 605 milhões em reflorestamento no Pará
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Tudo adiado
O tiro no pé no que chamo de terrorismo financeiro de banqueiros americanos vai custar muito caro ao Brasil.
Com Bush, Obama ou McCain, a carrapêta vai ao limite até, pelo menos, dois anos.
A exploração do pré-sal brasileiro que representa o passaporte do país à Opep, apesar de não ver uma vantagem nessa estratégia, pelo menos por enquanto, passará por um reestudo de desenbolso dos recursos da estatal petrolífica para alívio dos técnicos do BNDES, principal avalista de uma operação que beira meio trilhão de dólares para explorar uma das maiores reservas de petróleo do mundo em águas profundas ou semi-profundas.
É exatamente esse o dilema do Brasil no cenário internacional. Para ser mais claro, é quanto custa o endosso para o pleito brasileiro à ocupar uma cadeira no Conselho Permanente da ONU.
Com Bush, Obama ou McCain, a carrapêta vai ao limite até, pelo menos, dois anos.
A exploração do pré-sal brasileiro que representa o passaporte do país à Opep, apesar de não ver uma vantagem nessa estratégia, pelo menos por enquanto, passará por um reestudo de desenbolso dos recursos da estatal petrolífica para alívio dos técnicos do BNDES, principal avalista de uma operação que beira meio trilhão de dólares para explorar uma das maiores reservas de petróleo do mundo em águas profundas ou semi-profundas.
É exatamente esse o dilema do Brasil no cenário internacional. Para ser mais claro, é quanto custa o endosso para o pleito brasileiro à ocupar uma cadeira no Conselho Permanente da ONU.
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Paulinho da "Força" nega acusações e abre seu sigilo
O deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (PDT-SP), culpou a “elite” pelas denúncias da Polícia Federal de que teria participado de um esquema de desvio de recursos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O parlamentar afirmou que entregará ainda nesta terça-feira (6) ao Procurador-Geral da República, Antonio Fernando De Souza, um documento abrindo mão de seu sigilo bancário, fiscal e telefônico.
Fonte: G1
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Nota do BNDES
Nota rebate colunista
1) Diferentemente do que diz o jornalista, a linha limite de crédito não foi criada especialmente para a Vale. A primeira operação dessa modalidade de financiamento foi aprovada em novembro de 2005 e, desde então, diversas companhias já fizeram uso dela. Além disso, conforme já explicado diversas vezes, o ex-superintendente do BNDES que se transferiu para a mineradora não participou da análise, da aprovação ou da concessão do crédito para a empresa.
2) Não houve modificação nos procedimentos de análise realizados pelo banco, como sugere o colunista. Os pedidos são avaliados levando-se em conta critérios técnicos, mérito do projeto e capacidade de pagamento do tomador. As decisões não são individuais, mas tomadas por corpos colegiados.
3) O apoio à reestruturação societária da OI/Telemar utilizará recursos provenientes do giro da carteira de ações da BNDESPar, o que não envolve recursos do Tesouro ou do FAT."
FÁBIO KERCHE , assessor da presidência do BNDES (Rio de Janeiro, RJ)
"A respeito das menções feitas ao BNDES na coluna de Elio Gaspari de domingo ("O BNDES caiu na banda podre do noticiário", Brasil) a fim de qualificar a discussão sobre o assunto, gostaríamos de esclarecer o que segue.
1) Diferentemente do que diz o jornalista, a linha limite de crédito não foi criada especialmente para a Vale. A primeira operação dessa modalidade de financiamento foi aprovada em novembro de 2005 e, desde então, diversas companhias já fizeram uso dela. Além disso, conforme já explicado diversas vezes, o ex-superintendente do BNDES que se transferiu para a mineradora não participou da análise, da aprovação ou da concessão do crédito para a empresa.
2) Não houve modificação nos procedimentos de análise realizados pelo banco, como sugere o colunista. Os pedidos são avaliados levando-se em conta critérios técnicos, mérito do projeto e capacidade de pagamento do tomador. As decisões não são individuais, mas tomadas por corpos colegiados.
3) O apoio à reestruturação societária da OI/Telemar utilizará recursos provenientes do giro da carteira de ações da BNDESPar, o que não envolve recursos do Tesouro ou do FAT."
FÁBIO KERCHE , assessor da presidência do BNDES (Rio de Janeiro, RJ)
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Vale - Contratação mais que suspeita
Repercutiu como um escândalo hoje na Câmara dos Deputados a notícia da saída do ex-secretário-executivo do Banco Nacional de (BNDES), Luciano Siani Pires direto para um alto cargo na Vale.
A direção do BNDES garantiu que abrirá investigação interna para apurar se houve facilitação no empréstimo inédito e bilionário concedido à mineradora.
Segundo a Folha de S. Paulo, Pires foi um dos principais negociadores da linha de crédito de R$ 7,3 bilhões que o BNDES colocou à disposição da Vale. O contrato de financiamento foi assinado na terça passada, dia 1º. Trata-se do maior financiamento já aprovado pelo BNDES para uma empresa privada.
Outra situação não explicada é a obrigatoriedade de altos funcionários que servem ao governo serem obrigados à cumprirem uma quarentena até a recolocação no setor privado. Isso é previsto na Lei que regulamenta o funcionalismo.
Nada disso foi observado, provavelmente pelo fato que atualmente neste país a vergonha na cara, ética e um mínimo de senso do ridículo não valem nada, vide o exemplo dado pela alta cúpula governamental e a interminável sucessão de escândalos; marca registrada deste governo.
A direção do BNDES garantiu que abrirá investigação interna para apurar se houve facilitação no empréstimo inédito e bilionário concedido à mineradora.
Segundo a Folha de S. Paulo, Pires foi um dos principais negociadores da linha de crédito de R$ 7,3 bilhões que o BNDES colocou à disposição da Vale. O contrato de financiamento foi assinado na terça passada, dia 1º. Trata-se do maior financiamento já aprovado pelo BNDES para uma empresa privada.
Outra situação não explicada é a obrigatoriedade de altos funcionários que servem ao governo serem obrigados à cumprirem uma quarentena até a recolocação no setor privado. Isso é previsto na Lei que regulamenta o funcionalismo.
Nada disso foi observado, provavelmente pelo fato que atualmente neste país a vergonha na cara, ética e um mínimo de senso do ridículo não valem nada, vide o exemplo dado pela alta cúpula governamental e a interminável sucessão de escândalos; marca registrada deste governo.
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Vale terá recursos do BNDES para ferrovia de Carajás
Por Alessandra Saraiva e Jacqueline Farid, RIO DE JANEIRO
Financiamento de R$ 774,6 milhões será usado para ampliar capacidade de transporte da estrada de ferro
A Companhia Vale do Rio Doce voltou a buscar financiamento no BNDES. Ontem, o banco anunciou a aprovação de um empréstimo de R$ 774,6 milhões para expansão de capacidade da Estrada de Ferro Carajás (EFC). Com status de “investment grade” - empresas classificadas internacionalmente como risco quase zero para o investidor -, a Vale há anos não recorria ao banco estatal de fomento, dando preferência à captação de recursos no exterior.
“As reduções nos juros começam a tornar atrativas as linhas de financiamento do BNDES. As condições dadas à Vale devem ter sido bem interessantes”, disse Pedro Galdi, analista do ABN Amro. A Vale não quis comentar a operação. O gerente do departamento de logística do BNDES, Antonio Tovar, disse que, além do financiamento aprovado para a área de logística da mineradora, outros cinco projetos de ferrovias estão em fase de análise na instituição, com possibilidade de aprovação até o final deste ano. Segundo ele, se aprovados, os financiamentos do banco nesses projetos somarão R$ 4 bilhões.
A ferrovia de Carajás terá sua capacidade ampliada de 70 milhões para 103 milhões de toneladas transportadas por ano. O empréstimo do banco representa 57% do total de investimentos da mineradora na estrada de ferro, que é de R$ 1,4 bilhão. Na avaliação do BNDES, o aumento do volume transportado “significará o início de um novo ciclo de crescimento da CVRD e exigirá importante volume de investimentos, não só em infra-estrutura e superestrutura da EFC, como, também, no Porto da Madeira, por onde é exportada a produção de minério da região de Carajás.”
O banco vem reduzindo sistematicamente as taxas de juros de todas as suas linhas de crédito. A Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e que serve de base para os empréstimos do BNDES, caiu 2,75 pontos porcentuais desde janeiro de 2006.
Segundo Tovar, hoje a infra-estrutura de transporte é uma das prioridades do banco. Na carteira de operações contratadas da instituição no segmento de ferrovias há sete operações em fase de desembolso - são financiamentos de R$ 1,5 bilhão para um investimento total de R$ 8 bilhões. Segundo ele, no caso específico da Vale, a expansão da capacidade de transporte da EFC terá impacto positivo na balança comercial do País, já que haverá aumento das exportações de minério de ferro.
A expansão está diretamente relacionada ao aumento da capacidade de produção de minério na região de Carajás. Os investimentos serão realizados em sinalização das linhas, ampliação e construção de pátios de cruzamentos, oficinas, ampliação de terminais ferroviários e aquisição de novas locomotivas e vagões.
Inaugurada em 1985, com o propósito de escoar a produção de minério de ferro de Carajás, a EFC é uma das ferrovia mais modernas e produtivas do Brasil. Tem 892 quilômetros de extensão e passa por 22 municípios - 19 no Maranhão e 3 no Pará. Transporta também 1,5 mil passageiros por dia.
NÚMEROS
R$ 1,4 bilhão é o volume total de recursos que será investido pela Vale na Estrada de Ferro Carajás, incluídos os R$ 774,6 milhões do financiamento do BNDES
103 milhões de toneladas por ano será a capacidade de transporte da ferrovia após a ampliação. Hoje, a capacidade é de 70 milhões de toneladas
892 quilômetros é a extensão da Estrada de Ferro Carajás, que passa por 22 municípios - sendo 19 no Maranhão e 3 no Pará.
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