Quatro presos após vigência da lei seca nas estradas

A nova lei de trânsito, que entrou em vigor na sexta-feira (20), já levou quatro pessoas para a prisão em Minas Gerais, Pará, Goiás e no Rio Grande do Sul. O texto determina que, se ficar comprovado que o motorista ingeriu qualquer quantidade de bebida alcoólica, ele terá de pagar multa de R$ 955, pode perder o direito de dirigir por até um ano e até ir para a cadeia.

Em Ananindeua (PA), um motorista que havia sido denunciado à Polícia Rodoviária Federal foi preso. Ele havia "fechado" outro veículo na pista. Ele só poderá ser liberado com autorização judicial.

Em Goiás, um policial rodoviário federal está de plantão em um hospital, nesta segunda-feira (23), e espera um motorista ter alta para dar voz de prisão. O motorista bateu o carro que dirigia no domingo, em Anápolis, em outro veículo parado no acostamento da BR-153. Dentro do automóvel estacionado estavam uma mulher e duas crianças, que morreram.

No Rio Grande do Sul, pelo menos quatro casos de motoristas embriagados foram registrados entre sexta-feira e sábado (21). Em um deles, houve um grave acidente e uma menina morreu. Pelo menos dois acabaram presos.

Em Belo Horizonte, uma mulher de 30 anos e um rapaz de 24 foram detidos no domingo (22). Ela bateu em um táxi e ele, causou um acidente ao desviar de policiais que estavam em uma avenida. Segundo a policia, os dois motoristas pareciam embriagados.

O rapaz estava no carro de um amigo e dentro havia uma garrafa de cerveja. Ele confessou que tinha bebido durante a noite. "Bebi três long necks de cerveja", disse. Os motoristas fizeram exames de teor alcoólico no Instituto Médico Legal de Belo Horizonte. O resultado sai em até 30 dias.

Também em Minas, na cidade de São Lourenço, um funcionário do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) foi flagrado dirigindo bêbado. O veículo e a carteira de habilitação foram apreendidos.

*(Com informações do Bom Dia Minas, da TV Anhanguera, da RBS TV e do Bom Dia Brasil)

Eleições 2008 – Na internet a campanha já começou

Apesar de a disputa municipal começar oficialmente só em 6 de julho, páginas “piratas” já estão espalhadas pela rede virtual. TSE ainda não sabe como coibir essa estratégia eleitoral

Comunidades no Orkut pedem votos para candidatos à prefeitura de São Paulo. Com o slogan “Prefeito 2008”, sites promovem as campanhas de Geraldo Alckmin (PSDB), Gilberto Kassab (DEM) e Marta Suplicy (PT)

A campanha eleitoral para as prefeituras já começou na internet, embora a lei proíba qualquer tipo de manifestação antes de 6 de julho. No Orkut, maior site de relacionamentos do país que abriga 27 milhões de usuários, a disputa é acirrada. Comunidades com o nome do candidato e o slogan “prefeito 2008”, por exemplo, estão espalhadas no mundo virtual.

O artigo 18 da resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que trata da propaganda das próximas eleições diz que o candidato poderá pedir votos “somente” na sua página exclusiva, a partir de 6 de julho. Mas o TSE tem se esquivado do assunto referente a páginas não oficiais, feitas por simpatizantes. Não sabe como reagir a isso. Nem mesmo para propaganda antes do prazo, como ocorre agora.

Os três principais candidatos à prefeitura de São Paulo já possuem sites desse tipo. Há, pelo menos, cinco comunidades “Geraldo Alckmin prefeito 2008”, três com “Marta prefeita 2008” e quatro em alusão a “Kassab prefeito 2008”.

Alckmin trabalha para ser o candidato do PSDB, Marta Suplicy foi lançada pelo PT e Gilberto Kassab, do DEM, disputará a reeleição.

Essa campanha antes da hora não se restringe apenas a São Paulo. Dois candidatos à Prefeitura do Rio aparecem no Orkut com o slogan “prefeito 2008”: o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) e o ex-deputado Eduardo Paes, do PMDB.

A deputada petista Maria do Rosário (RS), que disputa o comando de Porto Alegre, também tem a sua comunidade eleitoral, assim como o prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), candidato à reeleição, e o deputado ACM Neto (DEM-BA), que almeja a Prefeitura de Salvador. O democrata, por exemplo, aparece em cinco comunidades “ACM Neto prefeito 2008”.

Os candidatos têm um argumento em comum para se defender da acusação de campanha antecipada: não foram eles que criaram esses sites. Mas especialistas em legislação eleitoral não têm dúvidas em classificar de campanha antecipada a criação de páginas não oficiais. Admitem, no entanto, a dificuldade em encontrar um culpado .

“É campanha antecipada, mas como punir alguém? Não há como responsabilizar o candidato por atos de terceiros”, diz o advogado Alberto Rollo, presidente do Instituto de Direito Político-Eleitoral e Administrativo. “Esse tipo de campanha extemporânea é proibido. O problema é identificar o criador dessas páginas”, explica o promotor eleitoral Thales Tácito Cerqueira, de Minas Gerais.

Segundo a legislação, o candidato terá que retirar, a partir de 6 de julho, qualquer outro tipo de campanha na internet que não esteja em seu site. E se ele não for o autor? Como resolver isso? Se for notificado, o candidato informa que não tem como cancelar a página. De acordo com o promotor Thales Cerqueira, a Justiça pode, se quiser, solicitar ao provedor a desativação desse tipo de propaganda.

No final de maio, o TRE de Minas Gerais condenou Antônio Helvécio Mateus a pagar R$ 21 mil por propaganda eleitoral no Orkut. Ele é candidato a vereador em Belo Horizonte. No mês passado, Marcelo Eustáquio de Oliveira, do PHS, recebeu a mesma punição do tribunal mineiro.

Legislação – Assim como não houve em eleições anteriores regra específica para blogs e outros tipos de páginas não oficiais, dificilmente o TSE criará limites nesse sentido ainda este ano. Se o tribunal não se pronunciar, deixará aberta uma lacuna jurídica que abrirá espaço a uma briga eleitoral na internet sem qualquer fiscalização.

Procurado pelo jornal para se manifestar sobre a campanha no Orkut, o TSE informou, por meio de sua assessoria, que não há “posição definida” sobre propaganda on line. A tendência, segundo a corte, é que os tribunais regionais eleitorais (TREs) sejam orientados a julgar caso a caso.

Essa foi a sugestão dada pelo ministro Joaquim Barbosa em 10 de junho passado, quando o TSE chegou a discutir uma consulta feita pelo deputado José Fernando Aparecido de Oliveira (PV-MG) sobre o tema. O deputado queria saber o que pode ou não ser feito na internet.

O TSE, no entanto, evitou julgar a consulta e decidiu não dar uma resposta oficial ao deputado. Os integrantes do tribunal seguiram o voto de Barbosa de que é melhor julgar cada caso de suspeita de irregularidade. O ministro, aliás, considerou a consulta uma “armadilha”.

Para o promotor Thales Cerqueira, seria fácil resolver esse problema: fica proibido qualquer ato que leve a propaganda ao eleitor, e permitido o que apenas é acessado por decisão voluntária do cidadão. “Está todo mundo perdido. A resposta é simples: basta ver se o eleitor quer ou não ter acesso”, afirma.

A DISPUTA

Internet – Só pode haver propaganda em sites oficiais de candidatos e a partir de 6 de julho, quando oficialmente começa a campanha no país. Os endereços eletrônicos têm de ser registrados com nome e número do candidato nos tribunais eleitorais.

Tempo de veiculação – Os sites dos candidatos também só podem ser acionados a partir de 6 de julho e devem sair do ar 48 horas antes do dia da eleição.

Outras ferramentas e recursos – Não há legislação que defina critérios para o uso de blogs, chats, sites de relacionamento ou portais de vídeo, entre outros, com material de campanha. Se o TSE não definir novas regras, tudo isso está proibido este ano, conforme resolução editada em fevereiro.

Infrações – Os tribunais eleitorais agem mediante a apresentação de representações e denúncias recebidas por parte de qualquer agente da sociedade civil. As supostas irregularidades são, então, analisadas e, caso se confirmem, são passíveis de punição.

Punições – Seguem a legislação existente para a propaganda eleitoral tradicional. O candidato fica sujeito a multas variadas e, dependendo da infração, pode até mesmo ter o registro de sua candidatura cassado.

Turnos das eleições – As eleições estão marcadas para 5 de outubro. Em 26 de outubro, e somente para a disputa pelos cargos de prefeito, haverá segundo turno nas cidades com mais de 200 mil habitantes em que nenhum candidato tenha atingido maioria de votos em primeiro turno.

É campanha antecipada, mas como punir alguém? Não há como responsabilizar o candidato por atos de terceiros

Alberto Rollo, advogado

Esse tipo de propaganda extemporânea é proibido. O problema é identificar o criador dessas páginas

Thales Tácito Cerqueira, promotor eleitoral em Minas Gerais

Colaborou Alessandra Pereira

Comissões discutem revisão do Código de Ética Médica

O preâmbulo e os princípios fundamentais do novo Código de Ética Médica foram discutidos pela Comissão Nacional de Revisão do Código, reunida na quarta-feira, no dia 18, no CFM. No encontro, foi apresentado um mecanismo para o envio das contribuições por meio da internet. Um hot siteferramenta de comunicação via internet– será disponibilizado nos sites da Associação Médica Brasileira (www.amb.org.br), do CFM (www.portalmedico.org.br) e da Federação Nacional dos Médicos (www.fenam.org.br) para envio de sugestões.

Ministério da Saúde lança a Universidade Aberta do SUS

Aperfeiçoar a formação de profissionais do SUS por meio de cursos à distância e, em conseqüência, melhorar o atendimento aos cidadãos brasileiros. Esta é a proposta da Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (Unasus), lançada pelo Ministério da Saúde em evento realizado nos dias 18 e 19 de junho, no Auditório da Organização Panamericana de Saúde (Opas), em Brasília.

O objetivo do governo federal é qualificar metade da mão-de-obra do SUS até 2011. As atividades da Unasus ficarão a cargo das universidades, escolas, secretarias de saúde, associações científicas e outros parceiros, que dividirão entre si as tarefas de elaboração de material didático, supervisão pedagógica e apoio local à aprendizagem.

Mais de mil agentes da PF na maior operação de combate à desvio de recursos públicos da história

O escândalo da vez é a operação deflagrada hoje pela Polícia Federal que realiza buscas neste exato momento nos gabinetes dos deputados federais João Magalhães (PMDB-MG) e Ademir Camilo (PDT-MG) durante a operação para combater o desvio de dinheiro público para casas populares e estações de tratamento de esgoto em vários municípios.

A operação, batizada de João de Barro, cumpre 231 mandados de busca e apreensão e 38 de prisão temporária em sete Estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Goiás, Tocantins e no Distrito Federal.

Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal), e os de prisão pelo juiz Hermes Gomes, da 2ª Vara de Governador Valadares (MG).

Segundo a PF, uma auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) realizada em 29 municípios do leste de Minas Gerais revelou indícios de fraude na execução de obras.

O desfalque atingia as chamadas Transferências Voluntárias, que compreendem recursos financeiros repassados pela União aos Estados, Distrito Federal e municípios em decorrência da celebração de convênios ou empréstimos cedidos pela Caixa Econômica Federal e BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

De acordo com a polícia, parte dessas transferências se destinam a custear obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

A Polícia Federal informou que os projetos apresentados pelo esquema receberam o repasse de R$ 700 milhões, e a operação pode impedir que mais R$ 2 bilhões tenham o mesmo destino.

Cerca de 1.000 policiais federais participam da João de Barro.

Com Folha Online

Justiça estanca sangria de recursos no Incra de Marabá

O MP denunciou falha na fiscalização dos recursos e suspeita de desvios de verbas. No total, foi suspensa a liberação de dinheiro para 473 assentamentos.

O Juiz Federal de Marabá, Carlos Henrique Borlido Haddad, mandou suspender liminarmente a liberação pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de recursos destinados a 473 assentamentos no sul e sudeste do Pará.

A decisão foi tomada após o Ministério Público Federal denunciar falhas na fiscalização dos recursos e suspeitas de desvio de verbas. Em um trecho da decisão liminar, o juiz argumentou que o Incra não fiscaliza se o serviço foi prestado e como os recursos são aplicados.

Se a decisão for descumprida, a Superintendência do Incra de Marabá poderá ser obrigada a pagar multas.

Fonte: (G1/Brasil)

Jogador marabaense é destaque em Natal

O atacante Marabá, liberado pelo Departamento Médico, foi um dos responsáveis pela pulga colocada atrás da orelha do técnico Moura. O jogador paraense deu novo ritmo ao ataque e mereceu elogios. “O Marabá foi muito bem contra o Ceará e gostei muito de sua entrada. É um jogador rápido e que dá muita mobilidade ao ataque”, disse Moura.

Empolgado com a boa performance, o atacante espera ser confirmado. “Treinei bem e espero que se a oportunidade for me dada possa repetir no sábado a boa atuação de hoje (ontem). Sabemos que a cobrança é grande mas estamos preparado para marcar e tirar o América desta incômoda situação”, falou Marabá.

Logo após o treino, o técnico Moura relacionou 20 jogadores para a partida contra o Avaí. Destes, dois ainda serão cortados. A concentração começa logo após o treino de hoje. Foram relacionados os jogadores Fabiano, Azul, Dida, Anderson Bill, Júlio César, Emerson, Raí, Jefersson, Saulo, Max, Vaninho, NIcácio, Robson, Rosário, Maranhão, Rodrigo Santos, Daniel, Paulo Matos, Marabá e Ítalo.

Um drink muito caro

Val-André Mutran – O motorista que gosta de misturar álcool e direção pode colocar sua barba de môlho. Se for flagrado embriagado, o motorista vai ter que pagar uma multa de R$ 955 e tem suspensa por um ano a carteira de habilitação. Antes dessa lei o teor alcoólico permitido era de até seis decigramas de álcool por litro de sangue. Pela nova lei passa a ser obrigatório também o teste do bafômetro, antes opcional. Se o motorista se recusar a fazer o teste, ele sofre as mesmas sanções aplicadas ao motorista embriagado.

De acordo com dados da assessoria da Polícia Rodoviária Federal, o órgão dispõe de 500 bafômetros, quando o ideal seria dispor de 1.500 equipamentos para a fiscalização em todo o país. É intenção do governo, segundo a mesma fonte, colocar em todas as viaturas, em um prazo de até três anos, aparelhos que faz a aferição da quantidade de álcool no sangue.

Conforme a PRF, de janeiro a 31 de maio, 4.199 motoristas foram flagrados embriagados. Em todo o ano de 2007, foram 6.950. De 1º de fevereiro a 18 de junho, 2.318 estabelecimentos foram autuados por vender bebidas alcoólicas nas rodovias. O estado da Bahia lidera o ranking com 287 autuações, seguido por Minas Gerais (200) e Paraná (199).

O presidente Lula sancionou essa lei durante o lançamento da 10ª Semana Nacional Anti-drogas, em solenidade no Palácio do Planalto. Lula sancionou também uma lei que altera o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), que inclui programas de capacitação de 5.300 mulheres até 2011, para atuarem em suas comunidades no combate ao uso de drogas. Elas vão receber uma bolsa de R$ 190 mensais cada. Ainda dentro das ações para combater o uso de drogas, o governo vai capacitar 20 mil lideranças religiosas, em três anos, para ajudar na prevenção e encaminhar os usuários ao sistema público de saúde.

Outra ação dentro do Pronasci prevê a atuação de reservistas das Forças Armadas como agentes comunitários trabalhando na prevenção e no combate ao uso de drogas. Na solenidade, o presidente Lula disse que os governos federal, estaduais e municipais durante muito tempo trabalharam separados no combate às drogas. "Acabou aquele tempo em que uns ficavam culpando os outros pelas coisas não feitas, não realizadas e pouca gente assumia a responsabilidade de fazer", disse Lula.

O "bico doce" nas estradas

Hoje, este bloguer terá a última das três aulas em busca da renovação de sua Carteira Nacional de Habilitação.

Ontem, nossa turma discutiu com o professor a relevância desta medida.

A fiscalização nas estradas do país é irrelevante, as estradas não privatizadas são uma vergonha, salvo raras exceções; a irresponsabilidade dos condutores é uma ameaça pública nas estradas; carros e veículos de carga sem qualquer condição de tráfego zamzam para cima e para baixo nas estradas deste país afora, matando, ferindo e destruindo famílias inteiras.

Acredito que seria de bom calibre que as aulas que tive para a renovação de minha carta de trânsito sejam incluídas na grade alternativa de todas a rede de educação do país. Talvez, desta forma, os nossos filhos tenham um trânsito mais civilizado do que a barbárie que hoje estamos, todos, expostos.

Acabou o "bico doce" nas estradas

O Brasil, desde ontem, deu mais um passo rumo ao seu lugar no chamado países do primeiro mundo. O presidente Luis Inácio Lula da Silva sancionou projeto de lei que torna mais rigorosa a punição para motoristas que dirigirem alcoolizados. A nova lei, que recebeu o nº 13, de 2008, e será publicada hoje (20/08) no Diário Oficial da União, prevê que o motorista não pode ter nenhum teor de álcool no sangue, além de proibir a venda de bebidas alcoólicas em estradas federais, exceto em trechos dentro das cidades.

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