PDT inicia articulações para eleições 2010

gra_1260368878

Por Genildo Júnior

O Partido Democrático Trabalhista (PDT) começa a nível estadual sinalizar sua articulação para as eleições do próximo ano que definirão os novos deputados estaduais, federais, governadores e senadores, além do presidente da República. Na atual organização política no Pará o PDT está compondo base nos governos de Maria do Carmo (municipal), Ana Júlia (estadual) e Lula (federal).

De acordo com o coordenador regional do partido, o vice-governador Odair Corrêa, as candidaturas já estão sendo costuradas, principalmente por existirem várias lideranças dos municípios que estão filiadas ao PDT, e isso visa garantir a possibilidade de se elegerem o máximo possível na bancada estadual e pelo menos dois deputados federais para ocuparem a representação em Brasília.

“Nós estamos trabalhando nesta direção, junto com o meu partido, tendo à frente o nosso presidente, o deputado federal Giovanni Queiroz, isso mostra que estamos bem preparados e com uma boa base nos 143 municípios deste estado. Hoje, o PDT tem um bom posicionamento, está sendo atuante dentro do Pará e pretendemos continuar nesta direção”, destacou Odair.

A reportagem do Portal na Hora perguntou ao vice-governador do Estado sobre as suas pretensões políticas, e quais os objetivos do PDT com relação aos novos rumos de sua pessoa que hoje ocupa o segundo cargo mais importante do Pará, numa coligação com o Partido dos Trabalhadores.

“Ainda tem muita água pra rolar debaixo da ponte, mas o certo é que o partido já vislumbra duas candidaturas pra deputado federal, uma do nosso atual presidente que deverá buscar reeleição, deputado Giovanni, e outra nossa do vice-governador Odair Corrêa. As decisões ainda não foram tomadas, mas estamos caminhando pra isso, é este o desejo do PDT, e se assim decidirem lá nós estaremos concorrendo”, enfatizou o coordenador regional da sigla.

Os partidos hoje tem como principal discussão se irão se manter ou não na base da governadora Ana Júlia Carepa (PT) para sua possível candidatura a reeleição, e o PDT hoje ocupa o cargo de vice. Odair Corrêa destaca como estão estas negociações e o posicionamento que o partido terá nesta conjuntura.

“Essa questão está sendo e ainda será fruto de muita discussão, estamos com muitas situações a serem analisadas. Hoje não temos uma definição de como ficará este cenário, quem estaremos apoiando ou não. Mas posso adiantar que existe uma de nossas bandeiras de defesa ampla junto ao PT é manter-se com a cadeira de vice-governador, com a governadora Ana Júlia ou outra candidatura”, finalizou.

Deputados criticam proposta do governo sobre zoneamento agroecológico

O deputado Antonio Feijão (PSDB-AP) protestou contra o Projeto de Lei 6077/09, do Poder Executivo, que regulamenta o Zoneamento Agroecológico Nacional da Cana-de-açúcar e restringe o plantio no território nacional. Ele é um dos autores do requerimento para realização do debate sobre esse projeto do governo que proíbe a expansão do plantio de cana-de-açúcar na Amazônia, no Pantanal e na bacia do Alto Paraguai. A proposta também proíbe a supressão, em todo o território nacional, de vegetação nativa para expandir esse cultivo.

O deputado, que participou nesta quarta-feira (9) de audiência com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, para debater o assunto, afirmou que estão exigindo demais da Amazônia. Segundo o parlamentar, o Amapá tem o litro de álcool mais caro do País e, além disso, não há no estado nenhum programa de energia alternativa. De acordo com Antonio Feijão, a reforma agrária é que mais desmata no seu estado.
No Pará, o litro do álcool combustível inviabiliza a redução da emissões de CO2. "O produto é uma dos mais caros do Brasil e desta forma jamais mudaremos a base energética por pura descriminação à Amazônia", destacou Queiroz, apontando estudo da ESALQ que demonstrou a viabilidade do plantio de cana de açucar em 9 milhões de hectares no sudoeste do Pará.

Outros deputados da região também se manifestaram contra a proposta do governo, durante a reunião promovida pela Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional.

Já o deputado Zequinha Sarney (PV-MA) explicou que o projeto não proíbe que se plante na Amazônia, mas apenas no bioma, caracterizado pela mata densa. O deputado Eduardo Valverde (PT-RO) afirmou que a plantação de cana-de-açúcar na Amazônia não vai ajudar o problema social na região, pois o clima não é adequado para esse tipo de plantio.

Base técnica
O ministro Carlos Minc disse que foi a Empresa Brasileira de Agropecuária (Embrapa) que forneceu a base técnica do zoneamento agroecológico, respondendo ao deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA) que pediu justificativa técnica para a exclusão da Amazônia no plantio de cana-de-açúcar. Minc acrescentou que o Ministério da Agricultura prevê a produção de dendê, que é mais apropriado, segundo a Embrapa, em termos de solo.

Mercado externo
Ao defender o zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar, Carlos Minc argumentou que o etanol brasileiro tem inimigos no exterior por causa de questões ambientais. "O mercado internacional é muito sensível à questão ambiental", alertou.

Segundo o ministro, o mercado externo está ficando cada vez mais exigente, criando barreiras por questões ambientais, “e quem não se adequar vai ficar fora”. No entanto, afirmou o ministro, o Congresso Nacional poderá aperfeiçoar o projeto.

Produção de etanol
Minc lembrou que a meta do governo em relação ao etanol é dobrar a produção em dez anos. Para isso, explicou, o governo usou alguns critérios para o plantio de cana-de-açúcar, como solo mais apropriado, regime de chuvas adequado à produção, declividade do terreno e não utilização de queimadas. Além disso, observou o ministro, o governo pretende usar áreas já degradadas.

O projeto do Executivo tramita apensado ao PL 3680/08, do deputado Pedro Eugênio (PT-PE), que limita o plantio da cana-de-açúcar às propriedades localizadas em áreas com zoneamento agroecológico que assegurem espaço para a produção de alimentos.

Com Agência Câmara.

Como era o esquemão do ICS

As origens do DEMsalão no ICS

Em um dos depoimentos prestados no Ministério Público Federal, em São Paulo, Durval Barbosa disse que recebeu, em 1999, orientações do então secretário de Governo, Benjamin Roriz, sobre como contratar sem licitação, por meio do Instituto Candango de Solidariedade (ICS), empresas de informática. As regras teriam sido definidas por Benjamin Roriz quando Durval assumiu o comando da Codeplan, empresa que concentrou todos os contratos de prestação de serviço.

Uma das referências do ex-governador Joaquim Roriz (hoje no PSC) na área jurídica, Benjamin Roriz teria determinado a cobrança de uma taxa de administração no valor de 5% para que o ICS tivesse receita para custear suas despesas e impostos. De acordo com Durval, Benjamin Roriz — que na atual gestão exerce a função de secretário-adjunto de Relações Institucionais — acumulava a função no secretariado com a de presidente do Conselho de Administração do ICS.

A cobrança da taxa de administração e a fórmula adotada de contratos sem licitação por meio do ICS foram contestadas em diversas ações ajuizadas pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). No depoimento, realizado em 9 de dezembro, Durval sustentou que foi escolhido um formato de “contrato guarda-chuva”, sem qualquer controle, que permitia todos os tipos de serviços. Todas as contratações, segundo Durval, eram extremamente políticas.

Ele declarou ainda que o ICS trabalhou em 2002 na campanha de Roriz e de todo seu grupo político, incluindo Arruda, que foi candidato a deputado federal. Procurado pelo Correio, Benjamin Roriz negou irregularidades no ICS e, sobre as acusações de Durval, afirmou: “Teria que ver primeiro o depoimento do senhor Durval. Como não vi, prefiro não me pronunciar”. (AMC e LP)

Aposentados: Governo entrega o ouro para os bandidos

A célebre frase acima de autoria desconhecida e supostamente árabe, socorreu-me para alertar os aloprados petistas obre os danos irreparáveis que cairão sobre seus ombros em relação a política equivocada de tramento dispensado aos aposentados e pensionistas do Brasil.

As horas passam e não vejo nenhum gesto para contornar esse probelmão que será explorado à exaustão na próxima campanha presidencial.

OS danos prodem ser irreparáveis à pré-candidata Dilma Roussef.

Enquanto o governo preocupa-se com a queda de braço entre'os prováveis concorrentes aos seu projeto hegemônico de poder; questões que pouco ou nada interessam a massa de eleitores não farão diferença alguma para um resultado positivo nas urnas.

Assuntos como aquecimento global; inclusão do Brasil no Conselho de Segurança Nacional; convite ao Brasil para integrar o G-8 e pautas nessa direção, são encaradas com um monumental desprezo para categorias de trabalhores e setores que dinamizam a economia informal como coisa de estafetas.

O maior exemplo disso é o que apontam pesquisas encomendadas por situação e oposição em relação ao não cunmprimento de promessas, ainda do primeiros mandato de Lula, em relação aos aposentados e pensionistas.

O operador de um esquema revelado

Origens no ICS

Em um dos depoimentos prestados no Ministério Público Federal, em São Paulo, Durval Barbosa disse que recebeu, em 1999, orientações do então secretário de Governo, Benjamin Roriz, sobre como contratar sem licitação, por meio do Instituto Candango de Solidariedade (ICS), empresas de informática. As regras teriam sido definidas por Benjamin Roriz quando Durval assumiu o comando da Codeplan, empresa que concentrou todos os contratos de prestação de serviço.

Uma das referências do ex-governador Joaquim Roriz (hoje no PSC) na área jurídica, Benjamin Roriz teria determinado a cobrança de uma taxa de administração no valor de 5% para que o ICS tivesse receita para custear suas despesas e impostos. De acordo com Durval, Benjamin Roriz — que na atual gestão exerce a função de secretário-adjunto de Relações Institucionais — acumulava a função no secretariado com a de presidente do Conselho de Administração do ICS.

A cobrança da taxa de administração e a fórmula adotada de contratos sem licitação por meio do ICS foram contestadas em diversas ações ajuizadas pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). No depoimento, realizado em 9 de dezembro, Durval sustentou que foi escolhido um formato de “contrato guarda-chuva”, sem qualquer controle, que permitia todos os tipos de serviços. Todas as contratações, segundo Durval, eram extremamente políticas.

Ele declarou ainda que o ICS trabalhou em 2002 na campanha de Roriz e de todo seu grupo político, incluindo Arruda, que foi candidato a deputado federal. Procurado pelo Correio, Benjamin Roriz negou irregularidades no ICS e, sobre as acusações de Durval, afirmou: “Teria que ver primeiro o depoimento do senhor Durval. Como não vi, prefiro não me pronunciar”.
(AMC e LP), da equipe do Correio Braziliense.

Durval Barbosa: risco de ser "apagado"

Operador desde o governo Roriz, Durval Barbosa é um arquivo vivo pronto para ser "apagado" por seus desafetos. São muitos e de vários coturnos.

Ex-Delegado, considerado pelos colegas "linha de frente". Barbosa iniciou sua carreira na arte da corrupção, quando exercia o cargo na Polícia Civil do Distrito Federal -- a polícia judiciária -- mais bem paga de todo o país.

Poderia ter seguido carreira percebendo quase o mesmo salário de um ministro do Supremo Treibunal Federral, com mordomias incorporadas aos vencimentos, além do status de policial que resolve casos complicados e de grande comocão popular.

Ao contrário, enveredou-se nos subterrâneos do propinoduto e da corrupção.

Sua vida hoje é cercada por uma aparato de proteção que, não impede um atentado que possa calá-lo.

Conversando com um experiente político, figurante da lista dos 10 mais influentes do Congresso Nacional, o poster ouviu literalmente: "Agora não. Mas, esse sujeito está condenado a morte".

Em que prazo? Perguntei.

-- Não mais do que 2 anos. Disse, sêco, meu interlocutor.

Revelações de Durval Barbosa sepultam estratégia de PO para suceder Arruda no DF

O caldo entornou.

Mesmo que o Governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (DEM) consiga regrupar sua base de sustentanção política na Câmara Distrital para evitar a cassação por corrupção, perda de direitos políticos e tentativa de emplacar seu sucessor. As revelações que vem a tona no curso das investigações da Operação "Caixa de Pandora" que investiga suposto pagamento de propina pelo governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), a parlamentares da base aliada na Câmara Legislativa do DF. A situação política do seu vice, Paulo Otávio, desmantela a possibilidade de sucessão do próprio Arruda, contribuindo para o fim de sua carreira política.

Reportagem de capa deste domingo do jornal Correio Brazileiense, estarrece a população ao expor que em novos depoimentos ao MPF, o ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, protegido pela delação premiada, disse que repassou R$ 200 mil diretamente a Paulo Octávio. Ele relatou ainda que, em 2007, entregou a intermediários do governador Arruda R$ 3 milhões dados por uma empresa de informática

Dias depois do cumprimento dos mandados de busca e apreensão da "Caixa de Pandora", Barbosa, delator do suposto esquema de corrupção no Executivo e no Legislativo do DF, prestou 16 novos depoimentos na sede do Ministério Público Federal em São Paulo e aprofundou as denúncias feitas anteriormente. Em um dos trechos, Durval disse ter repassado R$ 3 milhões em dinheiro vivo ao ex-secretário de Governo José Humberto Pires, a pedido do governador José Roberto Arruda (sem partido). O ex-secretário de Relações Institucionais do DF também afirmou aos promotores ter entregue R$ 200 mil nas mãos do vice-governador Paulo Octávio (DEM), que seria fruto de propina cobrada do grupo TBA.

O encontro teria ocorrido em 2008 em uma suíte do Hotel Kubitschek Plaza, de propriedade do grupo Paulo Octávio, com a presença do policial aposentado Marcelo Toledo, suplente de deputado distrital, hoje filiado ao PPS. Em um dos depoimentos, Durval explicou que esta teria sido a única vez em que Paulo Octávio recebeu dinheiro diretamente dele. Em outras ocasiões, segundo ele, as transferências eram feitas para Marcelo Carvalho, principal executivo do grupo comandado pelo vice-governador, ou para Marcelo Toledo. Carvalho e Toledo aparecem em vídeos gravados por Durval. Em um deles, Toledo cobra de Durval parte da proprina que seria para Paulo Octávio.

O advogado do vice-governador, Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, desqualificou as declarações prestadas por Durval. “Juridicamente, as declarações não têm valor. Vivemos reféns do que diz uma pessoa. A palavra dele vale no limite da fita que ele apresenta. Ele não gravou Brasília inteira? Então, que apresente a fita”, desafiou. O advogado disse ainda que Paulo Octávio esteve em algumas situações com Durval, pois ambos integravam o mesmo governo, mas não se lembra do encontro na suíte do Kubitschek Plaza.

Os depoimentos fazem parte do Inquérito nº 650, sob a relatoria do ministro Fernando Gonçalves, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em que se apura o pagamento de propina por parte de representantes de empresas prestadoras de serviço ao GDF. O processo se encontra no STJ porque o principal investigado é o governador(1) Arruda. Sob proteção do MPF, Durval afirmou que, na atual gestão, atuou como operador de um esquema de corrupção envolvendo empresas de informática.

De acordo com as denúncias, em 2007 Arruda teria delegado a Durval o trabalho de recolher propina de prestadoras que repassavam o dinheiro à medida que recebiam pagamentos por serviços prestados ainda na gestão anterior, de Joaquim Roriz. Segundo o depoimento, Arruda teria “pedido” R$ 4 milhões, que seriam recolhidos após a liberação de R$ 57 milhões decorrentes do reconhecimento de dívidas com essas empresas.

Durval disse ao MPF que esse valor era “extorsivo” porque as empresas receberiam 30% a menos do que o acertado por conta dos cortes de gastos decretados na atual gestão. Arruda, então, teria aceitado receber R$ 3 milhões. A maior parte dessa quantia veio, segundo Durval, da Linknet, que tinha a receber R$ 32 milhões do GDF. O dono da Linknet, Gilberto Lucena, que aparece em vídeo reclamando dos percentuais elevados de propina, teria entregue R$ 3 milhões a Durval na garagem do Palácio do Buriti. O dinheiro teria sido transportado no porta-malas do carro de Durval, que o dividiu em três lotes de R$ 1 milhão.

Do total, R$ 2 milhões teriam sido entregues em caixas a um filho do então secretário de Governo, José Humberto, na casa dele, no Lago Sul. O restante teria sido entregue na empresa Conbral, que foi alvo de busca e apreensão pela PF. Ainda segundo Durval, o dinheiro seria repassado a Arruda para ser utilizado no contrato de separação do governador com a ex-mulher Mariane Vicentini.

Em nota, o advogado do governador, José Gerardo Grossi, negou veementemente as declarações de Durval (leia ao lado). O grupo TBA informou que não está entre as empresas investigadas e nem foi alvo de busca e apreensão. Mesmo assim, a empresa estaria sendo alvo de “denúncias infundadas”. José Humberto também nega ter recebido dinheiro de Durval Barbosa.

1 - Em São Paulo
Durval Barbosa prestou depoimentos em São Paulo entre 2 e 11 de dezembro, na sede do Ministério Público Federal em São Paulo. As declarações foram registradas pela subprocuradora-geral da República Raquel Dodge, responsável pelo Inquérito nº 650 no Superior Tribunal de Justiça (STJ), e dois promotores de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

Nota oficial

O governador José Roberto Arruda repele com veemência as acusações feitas por um indivíduo que já responde na Justiça a 32 processos e terá que responder criminalmente às acusações infundadas, irresponsáveis e caluniosas que vem fazendo.

As doações que o governador Arruda recebeu, na campanha de 2006, estão registradas no Tribunal Regional Eleitoral.

Nada mais.
Tudo mais é calunia.
O governador aguarda que a Justiça restabeleça a verdade dos fatos.

José Gerardo Grossi
Advogado

Tudo para São Paulo

Ao contrário do que se imagina. Principalmente aqueles que não acompanham a matéria de perto. A fala do deputado federal Antonio Carlos Panunzio (PSDB-SP) revela, exatamente, o sentimento colonialista e um "ar" de superioridade em relação a qualquer possibilidade de crescimento político, econômico e social das unidades federativas do Norte e Nordeste.

É o pensamento hegemônico do tucanato paulista e, de resto, deste partido cada vez mais desbotado.

Antecipadamente, o porter declara seu voto incondicional à candidatura da ministra chefe da Casa Civil Dilma Roussef para derrotar a tirania que se aproxima com a possibilidade de José Serra ser confirmado nas urnas como sucessor do presidente Luis Inácio Lula da Silva.

Deus nos livre dessa possibilidade.

Temer faz o balanço dos trabalhos em 2009 na Câmara dos Deputados

TV Câmara
Retropectiva 2009 destaca projetos aprovados na Câmara dos Deputados.

Idesp faz diagnóstico da economia paraense

O valor médio do PIB municipal no Pará, equivalente a R$ 49,5 bilhões em 2007, foi de R$ 346,2 mil. Mas a riqueza é concentrada em 19 municípios, que produziram o total de R$ 37,091 bilhões, 74,92% da riqueza gerada no Estado, e abrigavam 51% da população, mais ou menos 3.606.645 habitantes. Os outros 124 municípios produziram abaixo da média calculada, somando R$ 12,415 bilhões, 25,08% do PIB estadual, e 3.459.534 habitantes - 48,96% da população.

A agropecuária é o setor menos concentrado no Estado. Os setores de Serviços e Industrial registraram índices de elevada concentração da riqueza gerada.

Dez municípios são responsáveis por 66,2% da riqueza produzida no Pará: Belém, Barcarena, Marabá, Parauapebas, Ananindeua, Tucuruí, Santarém, Castanhal, Paragominas e Canaã dos Carajás. Juntos, eles somaram à economia R$ 32,752 bilhões.

O ranking das principais economias paraenses sofreu alterações em relação ao ano anterior: Paragominas subiu da 11ª para a 9ª posição, assumindo o lugar antes ocupado por Canaã dos Carajás, deslocado para a 10º posição; e, com a queda de uma posição, Oriximiná deixou o grupo dos dez municípios com maior PIB.

Os dez municípios com menor participação no PIB - Santarém Novo, São João da Ponta, Magalhães Barata, Santa Cruz do Arari, Peixe-Boi, Primavera, Terra Alta, Bonito, Palestina do Pará e Colares - não somaram 0,5% da economia do Estado.
Cinco municípios tiveram mais de 40% de variação nominal, o aumento do valor do PIB em relação ao ano anterior. Em geral, a variação em cada local se deu por conta dos seguintes fatores:

- Ourilândia do Norte: influência da construção civil, seguida da indústria da transformação com aumento da fabricação de laticínios;
- Benevides: crescimento da indústria, com destaque ao segmento de bebidas;
- Juruti: aumento significativo da atividade de comércio e construção civil;
- Anapu: aumento da produção de bovinos, construção civil, comércio e administração pública;
- São João da Ponta: expansão da administração pública, criação de bovinos e construção civil.

Com o segundo maior rebanho de bovinos do país desde 2004, São Félix do Xingu ocupou o primeiro lugar do ranking de municípios com maior valor adicionado ao setor agropecuário no Estado.

Em seguida, sobressaíram Santarém, maior produtor de soja, arroz e pescado do Pará, que também possui áreas de cultivo de milho e mandioca; Acará, maior produtor de mandioca do País, cujo crescimento da produção foi de 50%; Paragominas, produtor de bovinos, grãos (arroz, milho, soja) e mandioca; e Marabá, detentor do quinto maior rebanho de bovinos no Estado.

Barcarena, Tucuruí, Parauapebas, Belém e Marabá concentram 65,8% da riqueza produzida pela Indústria no Pará que, em 2007, chegou a R$ 13,780 bilhões, quase 31% da produção estadual, apesar do decréscimo de 0,60% do crescimento do setor no Pará.

Entre as atividades que garantiram aos municípios os primeiros lugares no ranking estão: a indústria da transformação, nas áreas de metalurgia e química, com a produção de alumina e alumínio em Barcarena; na área siderúrgica, com a produção de ferro-gusa em Marabá; e nas áreas de alimentos-bebidas e madeira-mobiliários em Belém; os serviços de utilidade pública, com a produção de energia elétrica pela Usina Hidrelétrica de Tucuruí; a construção civil, também na capital; e a extração mineral, com a exploração de hematita-ferro em Parauapebas.

Os dez municípios que lideram o ranking estadual do valor adicionado ao setor de Serviços produziram R$ 10,931 bilhões ou 66% da riqueza gerada pelo setor no Estado - equivalente a R$ 26,876 bilhões.

As atividades de comércio, aluguel e administração pública dão a Belém a liderança no ranking. Produz não só 36,4% da riqueza gerada pelo setor, como também concentra a maior parte dos órgãos públicos (federais, estaduais e municipais), as agências bancárias e as operações financeiras realizadas no Pará.

Em seguida, vêm Ananindeua, Marabá, Santarém, Barcarena, Parauapebas, Castanhal, Paragominas, Altamira e Itaituba, cujas economias também se pautam pelas atividades de comércio, administração pública e aluguel. Em Marabá e Barcarena, há destaque também às atividades ligadas a transporte, seja pelo papel de distribuição comercial exercido pelo primeiro município na região sudeste paraense ou pela presença do porto de carga de Vila do Conde, o maior do Estado.

O PIB per capita do Pará - resultante da divisão entre o valor total do PIB pelo total da população - é de R$ 7.007, enquanto a região Norte alcança R$ 9.135 e o Brasil R$ 14.465.

No ranking de municípios com maior PIB per capita no Pará, estão Barcarena, Canaã dos Carajás, Tucuruí, Parauapebas e Marabá. Belém, com 1.408.847 habitantes, fica no 10º lugar. Os últimos lugares são ocupados por Jacareacanga, Curralinho, Faro, Bagre e Primavera.

Entre as regiões de integração, Metropolitana possui maior participação no PIB, seguida de Carajás e Tocantins.

Entre as 12 regiões de integração paraense, a com maior participação no PIB foi a Metropolitana (35,46%), seguida de Carajás (15,11%), Tocantins (10,92%) e Baixo Amazonas (7,21%). No que se refere ao PIB per capita, as regiões de Carajás (R$ 15.028), Lago de Tucuruí (R$ 10.553), Metropolitana (R$ 8.591), Tocantins (R$ 8.245) e Araguaia (R$ 7.049) tiveram os maiores valores registrados, acima da média estadual.

Fonte: Blog da Franssinete Florenzano.

Os donos dos cofres no Pará ameaçam campanhas

Que venham as campanhas.

A ACP em nota no O Liberal diz que fará campanha contra o plebiscito para a criação do Estado do Carajás.

A nota soa como uma piada requentada aos ouvidos dos empresários carajaenses.

Os associados da ACP,há anos, não tem condições de competir comercial e tecnicamente na área interessada na criação do novo Estado.

Portanto, a campanha em nada altera os humores sulparaenses.

Na mesma nota é divulgado que o reitor da UFPA, Carlos Maneschi percorrerá o Estado para falar contra a divisão territorial.

Maneschi andará até os limites do futuro Tapajós, onde a Ufopa já é uma realidade. Dentre pouco tempo andará apenas na sua querida Belém , Baixo Amazonas, Zona Bragantina e Marajó.

A Federal do Carajás está em curso e sai em breve.

O DDD do Tapajós é 93. O de Carajás é 94 e o de Belém 91.

A divisão territorial das Telecomunicações está feita há pelo menos dez anos.

Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados

  Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados A imagem peregrina da padroeira dos par...