Canal Livre recebe Marco Aurélio Garcia

Não deixe de assistír o que o assessor especial de Lula terá a dizer sobre o seu ato após o JN flagrá-lo fazendo "gestos obcenos" após a divulgação de que o A-380 da TAM estava do o reverso direito da turbina desativado.













O Canal Livre recebe Marco Aurélio Garcia. Dom., 23h


A crise aérea, a mudança no Ministério da Defesa. Os personagens da crise.
O comportamento dos homens do governo no episódio mais trágico da história da aviação brasileira - o acidente da TAM.

O Canal Livre deste domingo recebe um deles: Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência.

O Canal Livre vai ao ar domingo, logo após o Futebol Compacto. Não perca!

Fernando Rodrigues analisa as chances de Jobim debelar a crise aérea

O jornalista Fernando Rodrigues da Folha de S. Paulo (para assinantes aqui>>) analisa a agenda mínima que o novo Ministro da Defesa, Nelson Jobim terá à frente do cargo para debelar - o que não acredito - ou mesmo administrar a crise aérea que já matou mais de 350 pessoas num período de quase 11 meses e que ofende usuários do sistema em filas intermináveis, adiamentos e cancelamentos de vôos, overbooking, desrespeito por parte de companhias aéreas safadas, sucateamento de equipamentos do controle de tráfego aéreo e pistas de aeroportos que mais pararecem um queijo suíço; ocasionando bilionários prejuízos aos usuários domésticos, turistas internacionais e caos nas empresas que precisam cumprir compromissos em outros Estados. Leiam o que diz Rodrigues.

FERNANDO RODRIGUES

O tempo de Jobim

BRASÍLIA
- Começou a produzir efeitos políticos a nomeação de Nelson Jobim para o Ministério da Defesa. As TVs mostraram ontem o ministro ao lado do governador de São Paulo, José Serra, e do prefeito paulistano, Gilberto Kassab. Em resumo, um lulista, um tucano e um democrata (ex-pefelista). Não apenas juntos, mas em harmonia. Lula poderia brincar repetindo a frase do comercial de cartão de crédito, pois a imagem da trinca "não tem preço" na política.

Hoje, para completar, Jobim permanece em São Paulo. Deve almoçar com Serra. A relação entre ambos é mais do que cordial. Para atestar o grau de distensão basta imaginar qual seria o cenário hoje se o ministro da Defesa nomeado tivesse sido mesmo Paulo Bernardo, o petista e atual titular do Planejamento -como se cogitou antes da aceitação de Jobim. Com Paulo Bernardo certamente não haveria o almoço de hoje nem a imagem amistosa de ontem.

Nenhum desses movimentos, por óbvio, resolve a crise aérea. Mas calmaria política e civilidade nas relações entre as diversas esferas de poder são o passo número um para a viabilização de algum tipo de solução. Pode não ser suficiente, é verdade. Só que sem esse pré-requisito nada daria certo.

Para azar de Lula, entretanto, nem só de política é possível viver. As ações práticas terão de ser empreendidas a partir da próxima semana. E há obstáculos à frente. A troca de dirigentes da Infraero (a estatal dos aeroportos) e da Anac (a agência reguladora do setor) é desejável. Melhor ainda seria haver peças de reposição disponíveis e de melhor qualidade. Não há.
Tudo somado, o tempo de Jobim é curto. Terá de exercitar seu comando sem muita margem de manobra. Em alguns dias começará a ser fortemente cobrado -até porque capital político é um dos mais evanescentes da natureza.

frodriguesbsb@uol.com.br

Livro de reclamação agora é obrigatório nas empresas

O Portal do Governo Federal informa que o Conselho de Ministros aprovou o alargamento do universo dos estabelecimentos sujeitos à obrigação disponibilizarem o livro de reclamações, reforçando o direito dos consumidores a reclamar, com o objectivo de melhorar a qualidade do serviço prestado e o exercício da cidadania. Assim, todos os fornecedores de bens ou prestadores de serviços que possuam um estabelecimento físico, fixo ou permanente, contacto directo com o público e fornecimento de um bem ou prestação de um serviço, são obrigados a ter livro de reclamações. Passam, nomeadamente, a ter obrigação de possuir livro de reclamações os estabelecimentos de reparação de bens pessoais e domésticos, notariais privados, de promoção imobiliária, de ocupação ou de actividades de tempos livres e de clínica veterinária.



Mas os empresário safados podem ficar tranqüilos, essa decisão é do Governo Federal de Portugal.

DETALHES - ROBERTO CARLOS

A suprema. A melhor de todas.

Notem o domínio que o artista tem de sua obra nessa interpretação extraordinária.

Procurem notar o silêncio que o Rei estabelece, como que a nos apunhalar de emoção.

É a obra-prima superior daqueles que já conhecem o amor, vivem, viveram o amor ou buscam-no.

Pavarotti in tocante Caruso

Cantada na trilha sonora do filme O Poderoso Chefão por Lucio Dalla, mas, prefiro esta.

Jacques Brel - Ne Me Quitte Pas

Sangue, suor e emoção.

Gosto muito da versão cantada por um grande intéprete, meu conterrâneo do Pará, chamado Walter Bandeira.

Mercedes Sosa - Gracias a la Vida (7 / 13)

Precisa dizer algo?

Billy Paul || Your Song (Live)

Essa é a primeira das cinco melhores músicas de todos os tempos segundo o gosto deste poster.

Ouça, relembre ou conheça-a.

Só se for na Lua

Diana Krall - Fly me to the moon

Mas como somos frágeis!


Fragile - Sting. Um tributo à fragilidade.

Uma indagação que pertuba minha alma: Cadê os músicos brasileiros que não promovem uma campanha em prol das vítimas do apagão aéreo?

Será que é porque os grandes vivem passando o chapéu para pegar uma graninha em cum padrio com o Gil da Cultura?

Paizinho sem vergonha e insensível esse nosso.

Por quê as bandas alternativas não se organizam e realizam um projeto nesse sentido?

Porque não há articulação e política cultural sem a ajudinha do papai e das tetas do Estado.

-É, deve ser?!

Merda!!

Há uma saída para a crise de representação parlamentar

O blog Política e Políticos no Paraná foi uma das ferramentas adotadas pelo Núcleo de Pesquisa "Curitiba pensa o Paraná", para divulgação de parte dos projetos de pesquisa realizadas no Centro Universitário Curitiba, criado em 2003. O blog disponibiliza aos interessados em Ciências Políticas, uma pequena parcela da produção desenvolvida no âmbito de seu foco: a Ciência Política.

Conforme os próprios editores responsáveis pelo blog deixam claro, sua finalidade é a de "apresentar análises e sugerir temas para melhor compreensão de temas políticos e da política paranaense", o que, naturalmente, extrapola os limites territoriais daquele Estado. O FEED do blog é: http://politicaparana.blogspot.com/atom.xml.

Não conheço projeto semelhante em outra parte, de modo que fiquei muito entusiasmado com a iniciativa e estarei "mexendo o palito no tacacá" sugerindo algo como "Marabá pensa o Pará" a quem interessar possa. Que tal?

A conversa não é fiada, e penso que já está mais do que na hora de setores da elite paraense encastelados na capital Belém, mudem velhas práticas, notadamente aquelas que insistem na preservação de um modêlo de desenvolvimento cujo sustentáculo é a alta capacidade de um pequeno grupo social agregar a maior fatia do PIB estadual, manipulando e financiando benesses dos entes políticos a cada ciclo eleitoral.

No meu entendimento essa prática não passa de golpe rasteiro, corrupção ativa e alimentação de um ciclo pernicioso que tem reflexos em todo o conjunto da sociedade.

O blog que recomendo aos iniciados na política, divulga os esforços internacionais para que o papel dos parlamentos sejam pilares para a reconstrução da confiança do Estado e não o contrário.

Não deixem de ler e conhecer o artigo abaixo.

Está claro que hoje, em muitos países do mundo, as instituições públicas, Parlamentos entre elas, enfrentam uma crise de legitimidade. Muitos perderam a confiança nestas instituições que são percebidas como ineficazes e inaptas a responder às suas necessidades. A Organização das Nações Unidas realizaram um encontro de cúpula em Viena, de 26 a 29 de junho, para se debruçar sobre as deficiências da governança pública. O 7.o Fórum Mundial reuniu altos representantes de diversos governos e Parlamentos, assim como da sociedade civil, para debater essas questões e propor medidas para melhorar a governança pelo mundo.

A (UIP) União Interparlamentar, organização internacional de parlamentos e de Estados soberanos, convocou, a propósito, um fórum de deputados nessa ocasião para que pudessem refletir sobre o papel específico atribuído aos Parlamentos, garantidores de uma governança mais transparente e mais responsável, tanto a nível nacional quanto internacional.

A reunião foi viabilizada pelo convite do Parlamento austríaco e atraiu a participação de mais de cem deputados de 31 países. Os debates versaram sobre o papel que a transparência e a responsabilidade podem desempenhar no restabelecimento da confiança das instituições do Estado. De acordo com as propostas da Sra. Barbara Prammer, Presidente da Câmara Baixa do Parlamento austríaco, os governos devem ganhar a confiança da nação reforçando a participação popular no processo de elaboração das políticas, assegurando a promoção da coesão entre comunidades e praticando uma governança transparente, responsável e realista.

Os participantes à reunião de Viena refletiram sobre os meios pelos quais os Parlamentos podem responsabilizar o Poder Executivo e destacaram que Parlamentos fortes, independentes, dotados de recursos suficientes e poderes reais são um pilar indispensável e incontornável da democracia. Observaram que os Parlamentos devem ser exemplos inatacáveis de integridade se desejam promover a integridade dos governantes. Quanto a isso, numerosos oradores intervieram para recomendar a adoção de códigos de conduta ética para deputados.

A vontade dos Parlamentos de estender o seu controle a todos os setores da atividade nacional surgiu de debates exaustivos consagrados ao direito de observação parlamentar sobre o setor da segurança. Assim, a Sra. Margaret Mensah-Williams, Vice-Presidente do Comitê executivo da UIP (União Interparlamentar), que presidia o Fórum, afirmou que nenhum setor da vida de uma nação poderia, legitimamente, subtrair-se ao direito de fiscalizar e investigar o Parlamento. Se é verdadeiro que a segurança nacional é um domínio de exame relativamente novo para os Parlamentos, e que a aproximação a ele pode ser marcada por dificuldades e opacidade, os participantes destacaram que o setor da segurança deveria estar a serviço de toda a nação e que, para isso, é necessário submetê-lo a um controle exercido por civis. Os Parlamentos devem, por conseguinte, ter o direito de examinar a estrutura, as políticas e o funcionamento de qualquer serviço de segurança. Este direito de fiscalização parlamentar deve se realizar também sobre as contratações públicas e sobre o emprego de forças militares no estrangeiro. Os participantes também condenaram com vivacidade a ingerência dos militares na vida política das nações.

O Fórum parlamentar foi concluído com um vigoroso clamor para que se amplie a proteção que se deve assegurar aos deputados no exercício das suas funções. A esse respeito, a questão dos privilégios e das imunidades parlamentares foi objeto de longos debates no curso dos quais os intervenientes afirmaram que a imunidade parlamentar não pode ser um privilégio conferido a título individual mas deve ser um sistema coletivo que permita ao Parlamento, enquanto instituição, funcionar sem obstáculos.
Uma advertência foi lançada também aos partidos políticos, que devem tomar mais iniciativas para promover integração, em especial no que diz respeito às relações de igualdade entre homens e mulheres nas instituições públicas. Os partidos também foram instados a adotar procedimentos internos mais democráticos e a aumentar a disciplina partidária para garantir que os deputados possam se expressar e agir de maneira mais independente, a fim de promover a responsabilidade dos governantes.

As opiniões e recomendações formuladas pelos deputados foram transmitidas a todos os participantes do 7.o Fórum mundial "Reinventar a governança do Estado" numa mensagem lida, em nome da UIP, pela Sra. Nino Burjanadze, Presidente do Parlamento da Geórgia.

(Texto originalmente publicado em francês e inglês no Boletim No. 8, 18 de julho de 2007 da Union Interparlementaire – Tradução de Carlos Luiz Strapazzon, Professor de Ciência Política do Centro Universitário Curitiba, Doutorando em Sociologia Política - UFPr, disponivel em www.ipu.org)

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