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Congresso vota orçamento até quinta-feira e entrará em recesso

A Comissão Mista de Orçamento aprovou na tarde desta terça-feira (12) o relatório do deputado Márcio Reinaldo Moreira (PP-RJ) com o texto base da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que define as prioridades do governo federal. Os 303 destaques que foram apresentados ao relatório serão votados de forma separada pelos parlamentares.

O projeto da LDO deve ser votado em uma sessão conjunta do Congresso Nacional até a próxima quinta-feira (14). Além dos destaques, o projeto do governo federal recebeu 3.010 emendas. Em seu relatório, Moreira defendeu a aprovação de 122 emendas. Outras 1.276 foram aprovadas de forma parcial, e outras 1.612 emendas foram completamente rejeitadas pelo deputado.

Um dos pontos mais polêmicos defendidos pelo relator é a manutenção das emendas individuais e coletivas de todos os parlamentares apresentadas à LDO. Moreira não abre mão de que as emendas sejam preservadas, o que vai contra os interesses do governo. "Queremos que sejam consideradas admitidas todas as emendas individuais e coletivas apresentadas à LDO", disse o relator.

Além das emendas, o relator também propõe que, ao todo, 17 ações do governo fiquem livres de contingenciamento de recursos, entre eles prevenção e combate ao desmatamento, queimada e incêndios florestais e à conservação e uso sustentável da biodiversidade e dos recursos genéticos; atividades de fiscalização, inclusive das agências reguladoras; ações e programas na faixa de fronteira, no âmbito do Ministério da Integração Nacional; medicamento para diabetes e hipertensão arterial; e bolsa de Pesquisa e Bolsa Atleta.

Congresso aprova LDO

Depois de negociações que duraram toda esta semana, o Plenário do Congresso aprovou ontem o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO 2010), que contém os parâmetros para a elaboração do Orçamento do próximo ano. Entre as principais novidades do substitutivo aprovado, está a redução de até R$ 22,5 bilhões do dinheiro a ser economizado com o superávit primário para destiná-los a obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no próximo ano. A matéria irá agora à sanção presidencial.

A esse montante, o governo poderá acrescentar o dinheiro de eventual excesso de superávit primário de 2009 e os chamados restos a pagar, que são as dívidas do governo de orçamentos de anos anteriores geradas pelo compromisso de compras contratadas. Os recursos do PAC também não poderão ser contingenciados.

Outra novidade é a exclusão da Petrobras da obrigação de cumprir a meta de superávit que cabe às estatais da União (0,2% do PIB). Isso permitirá mais flexibilidade à empresa na execução de projetos, inclusive aqueles constantes do PAC.

O projeto foi relatado em Plenário pelo deputado João Leão (PP-BA), que substituiu o deputado Wellington Roberto (PR-PB), ausente devido a problemas de saúde. João Leão participou das negociações que resultaram principalmente na exclusão de alguns pontos do relatório aprovado na Comissão Mista de Orçamento.

Investimentos
Em benefício do acordo, João Leão aceitou retirar do texto a possibilidade de o Executivo liberar 1/12 avos ao mês do orçamento de investimentos para as estatais se a lei orçamentária de 2010 não tiver sido aprovada até 31 de dezembro de 2009.

A permanência dessa regra no texto foi defendida pelo governo até o último momento das negociações, mas ela foi excluída da LDO para viabilizar a votação do texto ainda ontem. Ao relatar a matéria, João Leão disse que, apesar da derrota do governo nesse item, a oposição deverá colaborar para a aprovação da lei orçamentária dentro do prazo.

Custo global
Ainda dentro do acordo firmado no início da noite de ontem, o custo global de obras e serviços contratados pelo governo continua a ser obtido a partir de preços menores ou iguais à média dos custos de insumos e serviços individualizados, constantes de sistemas oficiais de preços. Essa regra é a mesma da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2009.

O substitutivo de Wellington Roberto aprovado na comissão previa que o governo não precisaria usar preços menores ou iguais aos apurados pelo Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) e, no caso de obras e serviços rodoviários, pelo Sistema de Custos de Obras Rodoviárias (Sicro).

Entretanto, regras adicionais foram incluídas no texto a pedido do governo. Os órgãos de controle deverão definir a metodologia de seleção dos itens mais relevantes que correspondam a até 80% do custo global e o licitante vencedor não será obrigado a adotar custos unitários menores ofertados pelo licitante vencido.

Confira outros pontos importantes do substitutivo
O superávit primário do setor público será de 3,3% do PIB, mas a meta dos estados e municípios poderá ser reduzida de 0,95% do PIB para 0,90% se a diferença for aplicada em investimentos. Isso vai beneficiar os estados e as cidades com maior capacidade financeira.

A proposta orçamentária para 2010 terá de reservar R$ 1,3 bilhão para os estados e municípios em decorrência da isenção do ICMS nas exportações imposta pela Lei Kandir.

A votação da lista de obras com indícios de irregularidades graves, feita durante a análise do projeto orçamentário, poderá ser precedida de audiências públicas. Os debates contarão com os responsáveis pelas obras.

Os Três Poderes
Legislativo, Executivo e Judiciário - e o Ministério Público da União serão obrigados a divulgar na internet a lista das entidades privadas para as quais liberaram recursos. Deverão constar o nome da entidade, a relação dos seus diretores, a área de atuação, a data de assinatura do contrato, o órgão repassador e os valores liberados.

Oposição aponta conquistas após mudanças no texto
As alterações feitas à LDO no decorrer das negociações de ontem para votação da matéria no Congresso foram comemoradas pela oposição. A principal conquista do DEM, PSS e PSDB, na avaliação do deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), que é líder da Minoria no Congresso, foi garantir que o governo só poderá investir em 2010 o Orçamento aprovado até o próximo 31 de dezembro.

“Permitir investimentos não aprovados pelo Congresso seria um despropósito”, sustentou.

Outra vitória, prosseguiu o líder, foi a rejeição da “mediana elástica” para os custos das obras; a manutenção das prerrogativas do TCU para intervir nos processos de execução orçamentária; os ressarcimentos aos estados no âmbito da Lei Kandir; a preservação do superávit primário, permitindo suprimir dele apenas os restos a pagar processados; e os recursos destinados à Saúde. Segundo o deputado Gilmar Machado (PT-MG), o governo manteve os pontos mais relevantes da LDO, buscando sempre garantir toda a transparência necessária.

Ricardo Barros (PP-PR) questionou a possibilidade de o TCU sustar obras por medida cautelar. Barros argumentou que, pela Constituição, o tribunal é obrigado a dar um prazo para a regularização da obra, e só pode sustá-la se suas exigências não forem atendidas. Humberto Souto (PPS-MG) discordou. Segundo ele, há jurisprudência no sentido de que o TCU tem competência para sustar qualquer obra por medida cautelar. Pela liderança do PSDB, Duarte Nogueira (SP) lamentou que ainda não tenha sido aprovado um projeto de lei complementar apresentado em 1996 que regula a preparação da LDO. Por este projeto, a LDO trataria apenas das metas e prioridades, deixando os valores para o Orçamento em si.

Fonte: Ag. Câmara.

Governo aceita mudanças na LDO e proposta será votada nesta noite

O governo e a oposição fecharam há pouco um acordo para votar o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) nesta noite, em sessão do Congresso que deve ser iniciada em instantes.

O governo cedeu nos dois pontos levantados pela oposição: o dispositivo que autoriza investimentos públicos no próximo ano mesmo sem a aprovação da lei orçamentária até 31 de dezembro de 2009; e o que permite que o custo das obras e serviços executados com recursos públicos tenha como base a "média dos preços" das tabelas oficiais de insumos.

Em relação ao custo de obras, volta a redação que está em vigor na LDO atual (Lei 11.768/08), que estabelece que os preços das obras públicas serão "iguais ou menores" à media das tabelas de insumos do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), elaborada pela pela Caixa Econômica Federal, e, no caso de obras e serviços rodoviários, do Sistema de Custos de Obras Rodoviárias (Sicro), elaborada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Em relação à execução orçamentária sem existência da lei, o governo concordou em retirar a possibilidade de fazer investimentos no próximo ano.
Pelo acordo, depois da LDO serão votados projetos de créditos adicionais.
As informações foram divulgadas pelo deputado Gilmar Machado (PT-MG), representante do governo na Comissão Mista de Orçamento, e pelo líder da Minoria no colegiado, deputado Otavio Leite (PSDB-RJ).

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Atualizada às 19h32

DEM diz que governo voltou atrás e oposição vai obstruir a LDO

O deputado Claudio Cajado (BA), representante do DEM na Comissão Mista de Orçamento, disse que o governo voltou atrás do acordo fechado há menos de 20 minutos e quer manter no texto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) a possibilidade de fazer investimentos no próximo ano na ausência da lei orçamentária.

Cajado disse que, dessa forma, a oposição vai obstruir a votação da LDO hoje na sessão do Plenário do Congresso.

O deputado João Leão (PP-BA)) relator da LDO em Planário começará, em instantes, a ler o seu relatório e esclarecer os questionamentos dos parlamentares’, visto que, várias questões de ordem estão sendo apresentadadas desde o início da sessão com a abertura da Ordem do Dia.

Com Ag. Câmara.

DEM ameaça obstruir votação da LDO

O representante do DEM na Comissão Mista de Orçamento, deputado Claudio Cajado (BA), disse há pouco que, se o governo não fechar um acordo sobre o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2010, o texto não irá a votação hoje no Plenário do Congresso.

Cajado confirmou que a oposição pressiona o governo para mudar dois pontos: o dispositivo que autoriza investimentos públicos no próximo ano mesmo sem a aprovação da lei orçamentária até 31 de dezembro de 2009; e o que permite que o custo das obras e serviços executados com recursos públicos tenha como base a "média dos preços" das tabelas oficiais de insumos, e não seja "igual ou inferior" a essa média, como determina a lei atual.

O deputado informou que neste momento técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) e das consultorias de Orçamento da Câmara e do Senado estão reunidos buscando uma nova redação para o artigo que trata do custo das obras públicas.

Os parlamentares têm até o dia 17 para definir a votação da LDO, caso contrário o Congresso Nacional se auto convoca. Caso isso acontença, a crise ética que arrasta o Senado para o “fundo do poço”, persistirá e levará o inevitável desgaste do Governo.

Com Fonte: Ag. Câmara.

Prossegue reunião para construir acordo que permita votação da LDO

O relator substituto do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2010, deputado João Leão (PP-BA), disse há pouco que o governo e a oposição ainda não chegaram a um acordo para a votação da proposta na sessão do Congresso marcada para hoje.

Segundo ele, dois pontos ainda estão em aberto. A oposição - DEM, PSDB e PPS - não aceita o dispositivo que autoriza investimentos públicos no próximo ano mesmo sem a aprovação da lei orçamentária até 31 de dezembro de 2009. "O governo não abre mão disso", afirmou o relator.

O segundo ponto diz respeito ao custo das obras e serviços executados com recursos públicos. O parecer do deputado Wellington Roberto (PR-PB) - doente, ele está no Nordeste - permite que ele tenha como base a "média dos preços" das tabelas oficiais de insumos.

A LDO atual (Lei 11.768/08) estabelece que o custo das obras deve ser "igual ou inferior" à média de preços de insumos ou serviços que constam nas tabelas do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) e, no caso de obras e serviços rodoviários, do Sistema de Custos de Obras Rodoviárias (Sicro). O Sinapi e o Sicro são administrados, respectivamente, pela Caixa Econômica Federal e pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Para a oposição, essa mudança vai significar o fim de qualquer referência para os preços das obras públicas.

Os líderes dos partidos da oposição e do governo na Comissão Mista de Orçamento continuam reunidos no gabinete da liderança do governo no Congresso.

Adiada votação da LDO

Não houve acordo dos líderes partidários e votação da LDO é adiada para amanhã

Os lideres dos partidos na Comissão Mista de Orçamento deverão se reunir logo após a sessão do colegiado, que está ocorrendo neste momento, para tentar negociar pontos ainda pendentes do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2010, que está previsto para ser votado ainda hoje no plenário do Congresso.

Obstrução
O representante do DEM na comissão, deputado Claudio Cajado (DEM-BA), disse que se não houver acordo em relação ao artigo 110 da LDO, o partido vai obstruir a votação no Congresso com o apoio do PSDB e PPS. O artigo 110 estabelece uma nova regra para o preço das licitações realizadas com recursos públicos.

Congresso aprova LDO 2009

O Congresso Nacional aprovou ontem à noite o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2009. Caso o Orçamento do próximo ano não seja sancionado até 31 de dezembro de 2008, a execução orçamentária ficará limitada a 1/12 por mês em relação às despesas correntes de caráter inadiável. A matéria irá agora à sanção presidencial.

Sessão conjunta do Congresso começa a votar LDO

O Congresso Nacional iniciou agora a sessão conjunta da Câmara e do Senado para votar o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO 2009). A matéria foi aprovada na Comissão de Orçamento no começo deste mês.

A sessão está sendo realizada no plenário da Câmara.

Veja a íntegra do relatório da LDO aprovado na comissão

Artilheiro paraense

Aprovada a LDO, mais uma vez a marca de uma das maiores autoridades na matéria carimbou sua experiência.

Trata-se do Deputado Federal Giovanni Queiroz (PDT-PA) que triplicou, com a apresentação de destaques às emendas de bancada, os recursos previstos para o Pará.

De mixurucas R$ 40 milhões, Queiroz, caladinho, como é seu feitio, turbinou a previsão para robustos R$ 147 milhões.

E ainda dizem que o parlamentar trai a sua terra ao defender a criação do Estado do Carajás.

LDO deve ir à votação sem Renan

O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), convocou uma sessão conjunta, com deputados e senadores, para que seja votada hoje a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2008. Marcou até horário: 19h30.

No entanto, quem deverá presidir a sessão é o vice-presidente do Congresso, Nárcio Rodrigues (PSDB-MG), também primeiro vice-presidente da Câmara. Renan, envolvido em uma crise que dura mais de mês, quer evitar constrangimentos, como aconteceu semana passada.

Na ocasião, mais de uma dúzia de senadores pediram que ele se afastasse do cargo de presidente do Senado (e do Congresso) até que terminem as investigações contra ele no Conselho de Ética. Renan é acusado de ter despesas pessoais pagas por um lobista da construtora Mendes Júnior – em especial, a pensão da filha que tem com a jornalista Mônica Veloso, fruto de uma relação extraconjugal.

Fonte: Congresso em Foco

Se Renan presidir LDO pode não ser votada

Uma disputa gerada por uma bate-boca entre o presidente do Senado, Renan "Mendes Júnior" Calheiros e o líder do PSDB no Plenário da Casa na sessão de hoje, colocou três partidos em obstrução, impedindo a votação das Medidas Provisórias que trancam a pauta do Senado.

O PSDB, DEM e PPS prometeram obstruir a votação da sessão conjunta de amanhã que votará a LDO, se sem o que, o Congresso Nacional não poderá entrar em recesso no próximo dia 18, se Renan "Mendes Júnior" Calheiros, presidir a sessão.

Quase no recesso

Comissão faz esforço para votar LDO


Líderes partidários estão dispostos a fazer um esforço para votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) nesta semana. Na terça-feira, 10/07, a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização se reúne para examinar 565 pedidos para que os parlamentares votem emendas rejeitadas pelo relator.

A LDO é importante por estabelecer as prioridades do governo na feitura do orçamento do ano que vem, o qual vem sendo elaborado pelo Ministério do Planejamento e deve ser enviado ao Congresso até o dia 31 de agosto. A LDO lista todas as obras e serviços que devem receber verbas em 2008.

O texto básico do projeto já está aprovado. Se esta fase for concluída, a matéria poderá ser apreciada já na quarta-feira, 11/07, pelo Congresso, em sessão conjunta de deputados e senadores. O colegiado se reúne no plenário 02, do anexo II, da Câmara dos Deputados, às 10h.

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