Encontrado corpo de um dos irmãos de deputado

Num dos mais bárbaros crimes da crônica policial paraense a primeira vítima foi encontrada hoje de tarde no fundo da Baía do Guajará, a 15 metros de profundidades, acorrentado, encapuzado, com algemas nos pulsos após ter sido atraído pelos autores instectuais do crime que lhesdeviam uma fortuna em dinheiro. O corpo de Ubiraci Novelino, um dos irmãos do deputado estadual Alessandro Novelino (PMDB) assassinado há pouco mais de uma semana foi encontrado por megulhadores após a utilização de um sonar de alta sensibilidade.

Continua desaparecido o corpo do outro irmão do parlamentar, Uiraquitã Novelino.

Ambos foram estrangulados, colocados em tambores e jogados a 1 km da orla de Belém do Pará, num crime de encomenda ordenado pelo empresário Chico Ferreira e seu sócio, o ex-radialista Luis Araújo.

Leia a matéria completa aqui Caso Novelino: Corpo de Ubiraci é encontrado na baía do Guajará

Trabalhos da CPI começam amanhã

CPI vai pedir caixa-preta

Leonel Rocha
Correio Braziliense
7/5/2007

Comissão quer registros das conversas dos pilotos do avião da Gol e laudos técnicos da Anac sobre o acidente com jato Legacy

A CPI do Apagão Aéreo da Câmara vai requisitar a caixa-preta do avião da Gol que caiu no norte do Mato Grosso, no dia 29 de setembro do ano passado, e matou 154 pessoas entre passageiros e tripulantes. Segundo o relator da comissão, deputado Marco Maia (PT-RS), também serão requisitados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) os laudos técnicos sobre o acidente. O objetivo é facilitar a compreensão dos parlamentares sobre o acidente e os problemas do setor aéreo. “Vamos estudar o acidente da Gol como uma conseqüência das dificuldades do setor. Queremos identificar o nexo causal deste e de outros acidentes”, avisou Maia.

De acordo com o relator, amanhã a comissão vai definir um roteiro de investigação, que começará com a análise dos laudos técnicos sobre a queda do Boing 737-300 da Gol. O avião, que se chocou com o jato Legacy, comprado da Embraer por uma empresa dos Estados Unidos, voava de São Paulo aos EUA. Mas a intenção dos investigadores não é se restringir as apurações ao acidente em si. “Vamos investigar todas as causas anteriores ao acidente e o que ocorreu depois”, disse Maia. “A comissão pode se transformar em um instrumento concreto de responsabilização dos envolvidos no acidente porque poderemos obter dados até hoje ainda não revelados nas investigações”, acredita o relator.

Amanhã a comissão também vai definir os nomes dos parlamentares que vão ocupar a segunda vice-presidência da CPI. Os deputados pretendem, ainda, votar os 30 requerimentos apresentados até sexta-feira da semana passada. Desse total, 19 foram apresentados para convocar autoridades e até o astronauta brasileiro Marcos Pontes. Também já foram apresentados requerimentos para convocar o proprietário da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, o presidente da Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo, Wellington Rodrigues e o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi.

Sobre a acusação dos familiares dos passageiros e tripulantes que morreram no acidente, de que o governo fez tudo para que a CPI não fosse instalada, como informou o Correio na edição de ontem, o relator disse que não é prudente o envolvimento de uma investigação técnica com aspectos políticos do Congresso. “O debate político entre governo e oposição deve existir e é legítimo. Mas o papel da comissão agora será investigar as causas da crise aérea”, ponderou.


As saúvas do Incra

O desmatamento dos pequenos

Fellipe Awi
O Globo
7/5/2007

Assentados pelo Incra derrubam árvores para plantar ou a serviço dos madeireiros

Esquecidos pelo Incra no meio da Floresta Amazônica, sem assistência técnica, transporte, saúde e educação, os assentados também contribuem para agravar o desmatamento. Eles fazem queimadas para abrir espaço ao plantio de verduras e legumes e, muitas vezes, são também aliciados por grileiros e madeireiros para permitir a derrubada de madeiras nobres nos assentamentos. É um desafio ao objetivo do órgão de intensificar a implantação de assentamentos na Região Norte para, justamente, inibir a ação dos madeireiros que atuam na área há décadas.

Os assentados contam que o vaivém dos caminhões carregados de toras diminui somente por razões climáticas: na época de chuva, eles freqüentemente atolam no imenso lamaçal em que se transformam as estradas. Para continuar a extração, os madeireiros que trabalham ilegalmente avançam sobre os assentamentos. Segundo o chefe de fiscalização do Ibama de Marabá, Gudmar Regino, boa parte das multas que o órgão aplica se refere a áreas de assentamento, embora nesse caso seja mais difícil identificar o verdadeiro responsável pelo crime ambiental.

- Lá dentro da mata, o agricultor deixa de ser sem-terra, mas fica sem educação, sem hospital e sem infra-estrutura, pela ineficiência do trabalho do Estado. A situação faz com que o assentado acabe cedendo à proposta do madeireiro para vender até as madeiras fora da área de exploração, e acaba contribuindo para o dano ambiental - afirma Gudmar.

A prática é estimulada, segundo especialistas, pela precária orientação ambiental que é dada aos assentados. Antes de serem expulsos por pistoleiros, os moradores do assentamento do Rio Cururuí, na região de Pacajá, no Pará, foram despejados judicialmente sob a acusação de fazer corte raso em áreas proibidas de seus lotes. O autor da ação foi a Madeireira Lisboa, que reivindicava a posse da terra para plano de manejo.

"Achamos que a terra era nossa"

Os moradores alegaram desconhecimento das normas de exploração da terra. Disseram que não receberam a orientação de técnicos ou engenheiros florestais contratados pelo Incra. Os planos de manejo ainda não começaram nem nos assentamentos mais recentes.

- O Incra nos colocou no assentamento e não nos falou nada sobre a preservação do lugar. Achamos que a terra era nossa e poderíamos fazer qualquer coisa ali para plantar - disse Aurinete Monteiro, uma das líderes do assentamento do Rio Cururuí.

No assentamento Flor do Brasil, a família de Rosalino e Leonice Alves fez uma queimada para desmatar uma área atrás do barraco onde vive, com a intenção de usar a área para o plantio. O casal se meteu no meio da floresta porque uma vizinha na cidade de Goianésia do Pará falou da possibilidade de ganharem uma roça. Leonice se orgulha da plantação de mandioca, lima e limão, embora, como a maioria, dependa da cesta básica dada pelo Incra.

Os filhos do casal estão sem freqüentar a escola, mas Leonice elogia o sossego do lugar, diz que espanta o mosquito da malária bebendo cachaça com pimenta do reino, e não se assusta com as adversidades.

- Nós somos "desarrecursados" (sem recursos), mas ricos de coragem. O governo é meio lerdo para fazer as coisas, mas o único lugar onde a gente chega e está tudo pronto é cemitério - diz ela.

A insistente paisagem nas estradas vicinais de Pacajá tem caminhões carregados de toras, árvores derrubadas ao longo do caminho, pastagens a perder de vista e um horizonte formado por florestas queimadas.

.Em agosto do ano passado, o Ibama apreendeu 351,507 metros cúbicos de madeiras de diversas espécies retiradas ilegalmente do assentamento Raio de Sol, também no município de Pacajá. A empresa De Déa Agro Indústria e Exportação foi multada em cerca de R$1,2 milhão. Foi constatado o desmatamento irregular numa área de 763,9 hectares de terra dentro do assentamento. Nesse caso, a denúncia foi feita pela associação de moradores do Raio de Sol.

O assentamento de Santa Fé, um dos mais antigos da região, está sofrendo com madeireiros que pressionam os colonos a vender castanheiras. Por estar em extinção, a espécie tem o corte proibido mesmo em áreas onde há o corte seletivo. Ao longo da estrada, o carro do GLOBO passou por pelo menos cinco castanheiras derrubadas. Elas ficam ali até serem recolhidas por caminhões.

- Até para fazer uma educação ambiental lá é complicado. Por causa do isolamento e da falta de estrutura dos assentamentos, qualquer visita é difícil, não há lugar para ficar. Mas isso não deve ser desculpa para não haver um acompanhamento ambiental - diz o gerente do Ibama de Marabá, Antônio Augusto Aguiar, informando que, desde o ano passado, a fiscalização também é de responsabilidade estadual.

O superintendente adjunto do Incra na região, Ernesto Rodrigues, alega que o processo de discussão de planos de manejo com os assentados é muito demorado, principalmente por causa da burocracia:

- Enquanto não se pode fazer na legalidade, madeireiros criminosos aproveitam para agir na ilegalidade.

Os assentamentos nessa região da Amazônia não se enquadram no modelo de assentamento florestal, em que só se tem 5% de abertura do lote. O motivo, segundo Rodrigues, é que o perfil dos colonos não é esse. Dessa forma, são abertos 20% do lote, enquanto 80% são destinados à exploração sustentável ou reserva permanente. O assédio dos madeireiros, porém, faz com que freqüentemente o assentado negocie ou seja forçado a permitir o corte fora da área permitida.

Aguiar conta que quase todos os assentamentos mais antigos já causaram problemas, uma vez que os colonos exploraram além da área permitida.

- Desmatar é algo muito caro, certamente é feito já com um lucro garantido em vista - diz o gerente do Ibama.

Na BR-422, antes de entrar nas estradas vicinais, o único sinal de fiscalização é um posto da Secretaria de Estado da Fazenda do Pará (Sefa), responsável por checar a documentação da madeira carregada pelos caminhões. O posto é servido por um automóvel Gol que nem sequer consegue andar nas estradas vicinais no meio da floresta.



Liberdade de Imprensa

Conferência internacional discute liberdade de imprensa

Ag. Câmara

Será realizada amanhã, na Câmara, a 2ª Conferência Legislativa sobre Liberdade de Imprensa. Organizado pela Câmara em conjunto com a Associação Nacional de Jornais (ANJ) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o encontro reunirá autoridades e jornalistas de vários países em discussões sobre diagnóstico e perspectivas da liberdade de imprensa na América Latina.

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Nicolas Sarkozy é o eleito para a presidência da França

Nicolas Sarkozy

Vítima de leucemia. Morreu em SP o deputado "Meu nome é Enéas"

A bandeira nacional estará amanhã, aqui em Brasília, a meio mastro em luto pela morte do deputado federal Enéas Carneiro, fundador do Prona, perdendo a luta para uma fulminante leucemia que enfrentou corajosamente. Nos deixou aos 69 anos e foi duas vezes candidato a Presidência da República.

O presidente da Câmara dos Deputados, seguindo o protocolo, decretou, como o presidente Lula, luto oficial de um dia.

Amanhã, a Câmara terá sessão as 14h00 e será apenas em homenagem ao extinto e, de acordo com o Regimento Interno, será encerrada após as homenagens em memória do deputado. Um grande patriota, que eu era fã de carteirinha por uma série de razões que prefiro não aprofundar neste momento.

A instalação da CPI do Apagão Aéreo só iniciará os trabalhos na terça-feira, 7.

Na foto de meu amigo Dida Sampaio/AE, esse já era um Enéas na luta pela vida.

O Partido de Reedificação da Ordem Nacional (PRONA). Presidido pelo deputado federal Enéas Ferreira Carneiro, entrou para a história.

Polêmico, barbudo, careca, baixinho, médico, altamente preparado e uma das mais interessantes figuras humanas que este poster teve o privilégio de conhecer - tomando vários cafezinhos com o inesquecível dono do bordão: "Meu nome é Enéas" um dos mais espetaculares lances de marketing político de todos os tempos da história política nacional, fará falta e entra na história como o deputado federal mais votado de todos os tempos.

Fique em paz Enéas. Deus te abençoe.

Isso é Flamengo: Campeão!

Campeão Carioca de 2007Isso é que é Time. Os resto é treino

Falta agora a Libertadores. Tá difícil, mas, alvi-negro é alvi-negro!

Governo do Pará: Reforma e luxo para duas pessoas

Cortezia do G1 para os paraenses.

Pará pagará reforma de casa de governadora

Licitação avaliou obra em R$ 148,5 mil; mas Ana Júlia (PT) determinou redução.
Aluguel, também custeado pelo estado, é de R$ 60 mil por ano.
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Nota: As duas pessoas a que me refiro são: a própria governadora e sua filha. Serviçais não contam.

Militantes do MST radicalizam no Sul do Pará

Um grupo que seria dissidente do MST ocupou a PA-150 entre Eldorado do Carajás e Parauapebas, ato contínuo incendiou dois caminhões, um pertencente ao Grupo Frigorífico Bertim e outro da Casa Goiás, cujo proprietário, anos atrás, foi preso acusado do assassinato dos sindicalistas Doutor e Fusquinha.

A governadora Ana Júlia Carepa (PT) convocou o Gabinete de Crise e determinou que não compactuará com ação criminosa de quem quer que seja.

Acionou o Gabinete Militar e determinou a imediata prisão do grupo.

Ordenou ainda que a PM desencadei uma operação "pente fino" e prenda qualquer elemento armado na região, seja sem-terra, seja fazendeiro.

Nota do blog: Nota 10 para a governadora.

Poesia da madrugada fria

Uma lembrança de Verão

Val-André Mutran (5/05/2007)


Se um dia pudesse voltar no tempo...
Ouviria que seja por encanto o sussurrar do vento. Leria muito mais Pablo e Spinoza à fórmulas de Kent.

Se um dia me fosse permitido olhar o tempo...
Repararia o corpo perfeito dos bem acabados ateus que não reparam santos, pois, movem-se como Deus.

Se um dia me fosse concedido ouvir o tempo...
Calaria, circunspecto Callas após o Ato final.

Assobiaria besteiras para espantar a sina.

Se alguma vez conhecesse o encanto...

Confraria um trato: o de adiar a fome, aviltar a vontade, esquecer a dor, levitar no agora; encantar-me com a noite: perder-me de amor pelo dia.

Se apesar de tudo e só peço haja não me for permitido...

Que a morte venha tântrica, semântica, pois é tempo de trabalho
Muitos me esperam
Poucos me verão...
...No Inverno.

Roseana inelegível

Choro sem parar até agora com a notícia abaixo que arrelia a competentíssima senadora que alavancou para o Maranhão os melhores índices jamais vistos de desenvolvimento pessoal.

Acompanha-me um povo em luto constrito.

Foto: José Cruz/ABr






















Roseana inelegível

Veja Online

O procurador-regional eleitoral do Maranhão, Juraci Guimarães Júnior, encaminhou à Justiça Eleitoral do estado uma representação pedindo que seja declarada a inelegibilidade da senadora Roseana Sarney por um período de três anos. Acatou denúncia de abuso de poder econômico por parte do candidato a governador do PSDB nas eleições do ano passado, Anderson Lago Filho. Roseana doou 168 700 reais para que candidatos da coligação "União Democrática Independente" (PSL/PTC/PC do B) imprimissem seu nome e foto em seus materiais de campanha. Os três partidos haviam decidido não lançar candidato a governador. O MPE entendeu a manobra como compra de apoio político.

Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados

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