O Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) definiu para o dia 5 de setembro a realização de uma eleição indireta para a Prefeitura de Curionópolis, no sudeste paraense. A posse do eleito foi marcada para o dia 9.
Por ser indireta, a eleição será realizada apenas entre os vereadores do município. O candidato eleito em setembro ficará no cargo até janeiro de 2009, quando então tomará posse o candidato eleito em outubro para os próximos quatro anos.
Em julho, o ministro Joaquim Barbosa, do Tribunal Superior Eleitoral, determinou determinou o cumprimento de decisão do TRE-PA, que havia cassado o mandato do prefeito eleito em 2004, Sebastião Curió (PMDB), por compra de votos e abuso do poder econômico. Desde então, a cidade vem sendo administrada pelo presidente da Câmara.
O pedido foi feito pela coligação “A Liberdade e o Progresso estão de volta” (PSDB/PTB/PPS/PFL/PSDC/PHS/PMN/PV/PTdoB). Segundo o TRE-PA, o ex-prefeito foi acusado de distribuir cestas básicas na madrugada anterior às eleições de 2004 em troca de votos.
A Justiça concedeu nesta sexta-feira (1º) uma liminar que determina a reintegração de posse da fazenda 'Maria Bonita', na região de Eldorado de Carajás, no Pará, que pertence ao grupo do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunity. O local foi invadido pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) na sexta-feira passada (25).
A juíza Maria Aldecy de Souza Pissolati, da Comarca de Marabá, concedeu a liminar. A decisão foi baseada em um relatório da Polícia Civil, que diz que a fazenda é produtiva. A liminar prevê multa de R$ 1 mil diários para cada um que descumprir a ordem.
A Secretaria de Segurança Pública do Pará informou que recebeu via fax a decisão judicial e que aguarda um despacho do secretário para que a Polícia Militar do estado cumpra a ordem. Segundo a assessoria de imprensa, a operação deve ser realizada pelo Comando de Missões Especiais (CME) da PM.
Festa com apresentação do inglês Marc Hughes. Pontos de venda: Rio Sucos (209 Sul), Zimbrus (305 Sul) e Free Corner (Gilberto Salomão e Brasília Shopping).
Local: Academia de Tênis - SCES, Tr. 4 - Asa Sul - 316-6161 Data: Sábado, às 22h Preço inteira: Ingressos antecipados a R$ 50 (mulher) e R$ 80 (homem). Quartos duplos no hotel por R$ 150 Quando: 02/08/2008
Herdeiro de um dos maiores nomes da música americana, o cantor Frank Sinatra Jr. traz ao Brasil a turnê Sinatra by Sinatra. No repertório estão músicas que marcaram a carreira do pai, morto há dez anos, como My Way, Night and Day, Strangers in the Night e New York New York. O Brasil é homenageado em um bloco destinado a músicas de Tom Jobim, artista com o qual Sinatra gravou músicas como Wave, Garota de Ipanema e Insensatez. A turnê chega a Brasília depois de passar por Manaus e Salvador e daqui segue para Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional. Tel: (61) 3325-5888. Quinta (31), 21h. R$ 200,00.
Brasília está mais que bombando hoje a noite. Além do Porão do Rock com 42 bandas hoje e amanhã, rola o sensacional Joe Satriani e o Rei Roberto Carlos no Centro de Convenções. Haja grana!
O rei da música brasileira canta para sua legião de fãs em duas apresentações na cidade, na sexta (1) e sábado (2). Roberto Carlos traz a Brasília sua turnê mais recente, Emoções, e vem acompanhado de orquestra com regência de Eduardo Lages e coral. No repertório, Roberto lembra sucessos de seus quase 50 anos de carreira e volta a cantar músicas como Negro Gato, que há muito tempo não entrava em um show e aparece agora com novo arranjo. O público pode matar as saudades das várias fases do cantor: da Jovem Guarda fazem parte do roteiro É Proibido Fumar e O Calhambeque; da fase mais romântica vêm Detalhes e Emoções; e, do lado religioso, Jesus Cristo.
Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Eixo Monumental. Tel: (61) 3364-0000. Sexta (1) e sábado (2), 21h. R$ 240,00 (vip superior), R$ 300,00 (vip B), R$ 400,00 (vip A) e R$ 500,00 (vip Gold).
O rei está se preparando para viajar para o exterior para gravar um superdisco em comemoração de seus 50 anos de carreira com participações pra lá de estreladas da música internacional.
Val-André - Em turnê pelo Brasil, o guitarrista Joe Satriani chega à capital federal no sábado (2). O show visto pelos brasilienses é o de divulgação do mais recente disco, Professor Satchafunkilus and the Musterion of Rock, lançado em abril deste ano. Em seu 12º trabalho solo, Satriani leva o toque roqueiro de sua guitarra a faixas instrumentais como Overdriver e I Just Wanna Rock, entre outras. Músicas de discos anteriores, como Surfing With the Alien e Super Colossal, também estão no roteiro – além de Summer Song, que o tornou o primeiro artista a ganhar dois Grammy pela mesma canção.
Iate Clube. SCEN Trecho 02 Conjunto 04. Tel: (61) 3364-0004. Sábado (2), 22h. R$ 80,00 a R$ 100,00 (arena) e R$ 140,00 a R$ 200,00 (setor Hot Zone).
Joe Satcha Satriani exerceu seu habitual virtuosismo em uma hora e 50 de show no Credicard Hall na noite de quinta. Cheguei às 22h e sua guitarra já roncava na música de abertura “I just wanna rock”. Me too. Vamo nessa. Lá embaixo umas três mil pessoas e a habitual multiplicação de luzes dos celulares e câmeras. Há alguns anos era a maior frescura o controle em shows internacionais, hoje dançou geral. Todo mundo leva suas fotos do show para casa, outra conquista da era digital.
Joe veio com três músicos, o baterista Jeff Campitelli, o guitarrista Galen Henson que faz base e dobra alguns solos com ele e o baixista Stu Ham, que teve direito a um show particular de uns 20 minutos. Ele fez uma bela versão no baixo meio seco de “Goin’ to California”, do Led Zeppelin, e até mandou no instrumento o grito de guerra “olé olé olé olá...” e a platéia “Mengo, Mengo”. A seguir fez umas exibições de virtuosismo com muitos slaps e escalas rapidíssimas enquanto o resto da banda dava um descanso, especialmente o baterista, muito exigido nos temas aeróbicos do patrão.
O som estava perfeito, alto e encorpado, Satcha usou três guitarras do seu modelo da Ibanez com uso intenso de alavanca para sustain e efeitos. Ele sabe dosar bem o virtuosismo na execução dos temas não se importa em jogar 10 mil notas em cada minuto como seu ex-aluno Steve Vai, usa ganchos e riffs que empolgam a platéia e é melodioso em muitos momentos. Meu disco favorito dele até hoje (não conheço todos) é “Flying in a blue dream”, de 1989, que mereceu duas músicas nos show, “Flying” e “The mystical potato head groove thing”.
O show teve mais músicas do disco novo “Professor Satchafunkilus and the Musterion of rock” como “Ghosts” (faixa bônus), “Andalusia”, que começa com flamenco e desanda numa porradaria, “Musterion”, “Revelation”, “Overdriver”, “I just wanna rock”. Ele foi lá trás com “Surfing with the alien”, “Time machine” e “Summer song”.
Satcha fica em terras brasileiras até sábado quando toca em Brasília, Hoje, sexta, está em Belo Horizonte. Antes do Rio passou por Curitiba e São Paulo. Depois segue para Peru, México e Estados Unidos.
A abertura ficou a cargo de Fernnando Magalhães com seu trabalho solo instrumental. Quando cheguei ele já tinha tocado, mas já asissti ao show é é porrada pura com alta competência. Fernando toca com Márvio Fernandes (guitarra), Roberto Lly (baixo), Sérgio Vilarin (teclados) e Pedro Strasser (bateria). O guitarrista Kiko Peres, ex-Natiruts, abrirá o show de Satriani em Brasília. (Jam Session).
Pois é, galera! A banda paraense Madame Saatan, uma das atrações do Festival Porão do Rock 2008, decidiu prorrogar até quinta-feira (31/7) a promoção que está dando uma guitarra e um pedal de efeito, tudo da marca Groovin. Então corre agora para o endereço
ww.myspace.com/madamesaatan, ouve as músicas dos caras, adicione seu perfil e diga qual é a música que irá cantar “no talo” no festival, e porquê. A resposta mais criativa levará a guitarra, o pedal e mais um kit com brindes do Madame Saatan. As respostas devem ser enviadas, então, até 31 de julho (quinta-feira) para o e-mail promo@madamesaatan.com com o título “Porão do Rock”. Participe e boa sorte!
Com meia hora de atraso a banda Device acaba de subir no palco para abrir a edição 2008 do Porão do Rock no Estacionamento do estádio Mané Guarrincha.
Como de praxe o Porão do Rock começou com atraso. Os show de abertura marcado pelo Device, que deveria ter começado às 18h, acabou começando meia-hora depois.
A banda formada por Ítalo Guardieiro (voz), Marco Mendes e Marco Di Vicenti (guitarras), Daniel Gonçalves (baixo) e Victor Del Luca (bateria) tocou para um público mirrado, mas presente e participativo. Além das rodas punks, teve quem bateu cabeça e cantou as letras. A música que marcou a abertura do Porão do Rock foi “Posssed”. Como foram só trinta minutos, um pouquinho prolongados pelos organizadores do evento, rolaram 08 músicas.
A Device privilegiou seu primeiro EP, *Beholds Darkness* e ainda tocaram sua primeira música de trabalho. A banda de trash e death metal, com certeza abriu com pé direito a programação da noite mais pesada do festival Porão do Rock.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cria amanhã o Fundo Amazônia, que será formado por eventuais doações, inclusive de outros países, destinadas a apoiar o combate ao desmatamento da floresta. O fundo ficará subordinado ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Até o momento, foi acertada a doação de US$ 100 milhões pela Noruega, segundo o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. O BNDES, no entanto, estima em US$ 1 bilhão o “potencial de contribuições” no primeiro ano de vigência
As investigações da Operação Satiagraha, da Polícia Federal (PF), têm demonstrado que as investidas do grupo Opportunity, do economista Daniel Dantas, na região Amazônica podem ter recebido uma ajuda de peso no governo federal. O relatório de inteligência nº 8/2008, produzido em maio pelo delegado Protógenes Queiroz, faz referências ao ministro de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, como figura fundamental nos projetos de mineração e agronegócio – nova aposta de investimentos do grupo –, principalmente no Pará.
Dantas é apontado pela PF como mentor de um esquema bilionário de corrupção e movimentações financeiras irregulares, com participação, entre outros, do megainvestidor Naji Nahas e apoio político do ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta. Nos últimos três anos, o grupo Opportunity, que é formado por cerca de 150 empresas, aplicou recursos na Amazônia que resultaram, só no Pará, em 600 mil hectares de terras adquiridas e cerca de meio milhão de cabeças de gado.
O artista plástico Athos Bulcão, morto na manhã da quinta-feira, 31 vítima do agravamento dos sintomas do Mal de Parkinson, teve grande participação na arquitetura dos prédios que compõem Brasília e, em especial a Câmara dos Deputados. Ele estava há quatro meses internado no Hospital Sarha, onde há um conjunto de suas obras.
Athos - que completou 90 anos no último dia 2 de julho - é conhecido pelos belos azulejos que colorem monumentos de Brasília. Seus painéis e arte sobre arquitetura podem ser admirados no Teatro Nacional e na Torre de TV da cidade.
No Congresso Nacional, o artista deixou um amplo acervo de obras de arte. Na Câmara, suas obras estão distribuídas pelo Plenário, nos Salões Verde, Negro e Nobre. São painéis realizados a partir do azulejo, do mármore e granito e da madeira laqueada. Para o mais novo edifício da Câmara, do Centro de Formação e Treinamento, o artista criou um mural e o painel que compõem a parede do auditório - seus últimos trabalhos. As cores usadas pela Câmara - verde-itamarati e bege - também foram escolhas de Athos Bulcão, adotadas na década de 80.
Como lembra o arquiteto Maurício Matta, diretor da Coordenação de Projetos do Departamento Técnico e antigo colaborador de Bulcão, a obra deste artista é usada como elemento de ligação e identificação visual da Casa.
Claudia Pereira, representante do Conselho Curador da Fundação Athos Bulcão, disse ser impossível avaliar o valor cultural da obra do artista no Congresso Nacional. "Todas as câmeras deste País, quando passam pelo Congresso, não resistem a registrar uma entrevista onde o painel esteja atrás. Avaliar uma obra de arte do ponto de vista mercadológico é fácil, mas do ponto de vista de seu valor cultural, o tempo dirá. E o tempo tem dito que Athos é a cor e o movimento desse céu aberto que é Brasília".
Já a secretária-executiva da Fundação Athos Bulcão, Valéria Cabral, ressaltou a importância da educação sobre obras do artista. "Falta chamar a atenção das nossas crianças e adolescentes para uma educação patrimonial, para que as pessoas vejam a importância de preservar a obra de arte que Athos nos legou."
Athos Bulcão foi o profissional mais importante na produção plástica de integração arte-arquitetura no Brasil. Iniciou seus estudos com Cândido Portinari, participando na elaboração dos painéis da Igreja da Pampulha, em Belo Horizonte, e veio para Brasília em 1958 como o principal de Oscar Niemeyer na área de integração arquitetônica.
Uma das peculiaridades do artista, que deixou uma extensa obra, entre painéis, desenhos e gravuras, é que ele não assinava suas obras, como diz Valéria Cabral. "Ele dizia que a assinatura interferia no trabalho dele."
O corpo do artista está sendo velado no Palácio do Buriti e será enterrado no Cemitério Campo da Esperança na ala dos pioneiros.