Só na segunda

Estou em Caldas Novas (GO) desde a última sexta-feira, 5, de modo que a atualização do blog só prosseguirá normalmente a partir de amanhã.
Até lá.

Agnelli fala sobre movimentação global de verticalização do setor mineral

Em entrevista à imprensa o chefão da Vale diz que: "Verticalização é um pouco de moda"


Agnelli diz que, mesmo comprando minas, as siderúrgicas darão preferência ao “minério de qualidade” da Vale

A Xstrata é “passado” para a Vale, garante o presidente da mineradora, Roger Agnelli, que declarou ao Estado que “a gente não precisa comprar ninguém para crescer”. Ele comentou a atual onda de verticalização, de compra de mineradoras por siderúrgicas, na qual vê “um pouco de moda”. Mas defendeu o modelo da Vale de participação minoritária em siderúrgicas que está atraindo para o Brasil, como a chinesa Baosteel e a alemã Thysenkrupp.

Agnelli falou depois de receber o prêmio Cebri Personalidade Empresarial, na terça-feira, no Rio. Ontem, a Vale reagiu a rumores de que estaria tentando obter reajuste adicional de 20% no minério vendido para a China em 2008, para equalizar seu preço ao das mineradoras australianas.

O rumor levou as ações a subirem quase 5%, mas fecharam em baixa em torno de 0,5%. Em nota, a empresa diz desconhecer o ajuste de 20%. Mas ressalta que “a Vale informa que mantém permanente diálogo com seus clientes, buscando a negociação, em termos mutuamente satisfatórios, de condições comerciais”. A seguir, a entrevista:

  • Como o sr. avalia movimentos como o da Arcelor Mittal, que adquiriu minas no Brasil? Estamos numa nova era de verticalização siderurgia-mineração?

Existe, por parte de todas as empresas, uma preocupação com o suprimento de longo prazo. Nos últimos anos, o crescimento da China foi tão forte, tão forte, que afetou o equilíbrio entre demanda e oferta. A demanda foi muito superior à oferta, ou à velocidade com que se podia aumentar a oferta de minério. Esse movimento da Arcelor Mittal tem de ser compreendido no contexto de que o grupo praticamente nasceu assim. Eles compraram várias empresas que detinham minas de ferro e carvão. Esse era um conceito antigo, pelo qual se fazia siderúrgicas em cima das minas. Agora, a Mittal tem feito movimentos para aumentar um pouco mais o fornecimento próprio de carvão e de minério, mas dificilmente vai chegar à auto-suficiência. Acho que não vêem isto, tanto que assinaram conosco um contrato de dez anos, porque sabem que vão precisar continuar com a Vale como grande fornecedora.

  • E em relação às siderúrgicas brasileiras, como o sr. vê a questão da aquisição de minas?

É o caso da CSN, que também nasceu com uma mina, a Casa de Pedra. A Usiminas agora também se posicionou (a empresas comprou recentemente a JMendes). A única questão que se coloca é qual o preço desses ativos, e quanto eles podem representar do fornecimento futuro das siderúrgicas. É preciso levar em conta que nem todo o minério de ferro é igual. É praticamente impossível conseguir alimentar um alto-forno com suprimento exclusivo de uma única mina. Tem que ter um mix de minério. A Vale tem as maiores e melhores reservas do mundo. Nossa posição é muito tranqüila. A gente entende que a dependência da siderurgia mundial do minério de qualidade tende a crescer cada vez mais porque, na média, as minas mais antigas estão reduzindo qualidade do seu minério. Então, vai precisar ter minério de mais alta qualidade para fazer o mix.

  • Mas a própria Vale não está investindo em siderurgia?

No começo da década, a gente percebia que a siderurgia brasileira estava com um ritmo de investimento muito pequeno. E entendíamos que esse mercado era, e é, crescente, e que o Brasil precisava de aço e a gente precisava também aumentar o consumo de minério no País. Conversamos com todos os parceiros locais possíveis, o investimento não foi à frente, e então convidamos alguns parceiros internacionais. Eles estão investindo aqui e nossa filosofia é de continuar sendo um parceiro minoritário, fornecendo minério, aumentando a demanda pelo nosso minério no Brasil. O que a gente gostaria de ver é a siderurgia crescendo, o quanto mais possível. Apenas com os projetos que a Vale apoiou e está apoiando, e a produção de aço no Brasil deve crescer perto de 70%.

  • Afinal, qual o posicionamento da Vale em relação à verticalização?

Esta questão de verticalização, de um lado ou de outro, é que nem a questão da diversificação. Tem um pouco de moda nisto, não é? Na época em que está sobrando dinheiro, todo mundo verticaliza. Quando falta dinheiro, todo mundo desverticaliza. A mesma coisa na questão da diversificação. Quando está todo mundo ganhando dinheiro, cada um vai fazendo, vai subindo na cadeia, diversificando. Falta dinheiro e todo mundo acaba focando no seu negócio específico. No caso da Vale, o “core business” é a mineração, e a gente não vai sair disso.

  • O prazo legal para uma segunda oferta pela Xstrata está terminando? A Vale vai se mexer?

Para nós, hoje, a Xstrata é passado.

  • O mercado tem feito especulações sobre possíveis aquisições, como Alcan, Alcoa e Anglo.

A gente não precisa comprar ninguém para crescer. Temos um número muito grande de projetos para serem desenvolvidos, o que vai requerer um esforço muito forte de gestão e muitos recursos.

  • A Vale tem um contencioso com a CSN. A Vale entrou na Justiça contra a CSN?

Isto é uma novela, não é? Tem muitos capítulos ainda. Algumas cláusulas do contrato da Casa de Pedra foram descumpridas pela CSN.

  • Mas a empresa entrou na Justiça?

Nós entramos, acho que sim.

Editorial Folha de S. Paulo

Péssimo exemplo
É PREOCUPANTE a reação da direção da Universidade de São Paulo diante de um caso de suposto plágio que envolve o diretor do Instituto de Física e o vice-diretor da Fuvest. Os dois lideram grupo que assinou ao menos três estudos com trechos copiados de trabalhos de outros pesquisadores, sem a devida citação da fonte.

Foi criada uma comissão para investigar o incidente, mas não há resultados conhecidos até o momento. A USP diz que não pode revelar as conclusões da sindicância antes de sua Comissão de Ética se pronunciar. Nada justifica que uma suspeita simples de elucidar como essa permaneça sem solução há 14 meses. O fato é de conhecimento público desde junho de 2007.

Além do jogo de interesses paroquiais, o caso coloca em dúvida os procedimentos da universidade, que deveriam ser pautados pelo rigor, pela isenção e pelo respeito à produção intelectual.

A evolução das comunicações multiplica as possibilidades de fraude acadêmica, mas também aumenta a vigilância. A pressão crescente sobre os pesquisadores, para que aumentem sua produtividade, coincide com a escalada das suspeitas de plágio. O tema incomoda atualmente algumas das mais prestigiosas universidades do planeta, e a capacidade de combater tais abusos passa a ser um requisito para a preservação do seu status.

No caso das suspeitas envolvendo a Física da USP, o desfecho do episódio é o que menos importa. Grave é a possibilidade de que o mais importante centro universitário do Brasil deixe de tomar as medidas necessárias para defender o seu maior ativo: o mérito acadêmico.

Prestígio e credibilidade não se adquirem com manobras de gabinete, mas mediante rigorosa apuração. Falta de clareza e acertos corporativos fazem mal para a imagem de uma instituição que é referência nacional em ensino e pesquisa.

A demora e a falta de transparência com que a Universidade de São Paulo trata uma investigação de plágio são um péssimo exemplo transmitido para instituições de ensino superior em todo o Brasil.

A ordem é identificar e punir com rigor

O presidente Lula cobra do Ministério da Justiça rigor nas penalidades contra servidores públicos que divulgarem grampos mantidos em segredo.

O servidor que vazar interceptações telefônicas mantidas em sigilo vai ser demitido da administração pública. Essa deve ser a principal medida que o governo vai adotar para impedir o uso ilegal de escutas telefônicas ou ambientais. A punição é um dos itens que constam na minuta de um projeto de lei elaborado pelo Ministério da Justiça a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na última segunda-feira, durante a reunião da coordenação política, Lula disse que o Executivo precisava agir rápido para enquadrar agentes que realizam interceptações ilegais ou que divulgam conteúdo de grampos realizados durante investigações. “Quero isso para ontem”, disse Lula ao ministro da Justiça, Tarso Genro.

Espionagem descontrolada

O Correio Braziliense destaca na edição de hoje em reportagem de Edson Luiz que delegados que cuidam do caso do grampo contra Gilmar Mendes estudam rastrear todos os ministérios para saber a dimensão do estrago.

A Polícia Federal não descarta fazer uma varredura geral nos telefones dos principais ministérios da Esplanada, dentro da ação que apura escutas clandestinas supostamente instaladas no Supremo Tribunal Federal (STF). A apuração vai começar com uma perícia nas instalações do Senado, de onde partiu a ligação para o STF. Ontem, o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, se reuniu com o presidente da Casa, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), para explicar como será feito o trabalho e recebeu a garantia de que haverá colaboração da Mesa Diretora. A PF vai adotar três linhas de investigação, incluindo a possibilidade de vazamento de alguma interceptação feita durante a Operação Satiagraha.

TV Câmara destaca as principais notícias de hoje

A reportagem sobre o depoimento do ministro Jorge Felix na Cpi dos Grampos abriu o Primeira Página desta quarta-feira. O convidado foi o deputado Jaime Martins, do PR de Minas. Depois da reportagem, o apresentador Antonio Vital mostrou matérias jornalísticas referentes ao mesmo assunto e, junto com a apresentadora Adriana Marcondes, repercutiu o tema com o parlamentar. A seguir, uma reportagem informou que ficou para esta quarta a votação de 4 medidas provisórias que trancam a pauta do plenário. Nos jornais, os assuntos abordados foram nepotismo e eleições.

Fonte: TV Câmara

Conheça as dificuldades de explorar o petróleo no pré-sal

Radiobrás
A Petrobras deu início à produção do primeiro óleo da camada pré-sal na Bacia de Campos, litoral sul do Espírito Santo. Mas o que é o pré-sal e quais são as expectativas em torno dele?

Apenas 77 municípios têm possibilidade de realizar segundo turno

Brasília - Dos 5.565 municípios do país, apenas 77 têm possibilidade de realização de segundo turno nas eleições de outubro, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em duas capitais, Boa Vista (RR) e Palmas (TO), a eleição do próximo dia 5 de outubro será decidida logo no primeiro turno.

De acordo com a Constituição Federal, o segundo turno só pode ocorrer em municípios com mais de 200 mil eleitores quando nenhum dos candidatos obtiver a maioria absoluta dos votos no primeiro turno. Em Boa Vista, por exemplo, existem 159.075 eleitores e em Palmas, 127.106 eleitores.

São Paulo, com 29.143.285 eleitores, 22,3% do eleitorado do país, é o estado com mais municípios onde pode haver segundo turno no dia 26 de outubro: 21 ao todo. Logo depois vêm o Rio de Janeiro, com dez municípios, e Minas Gerais, com sete.

Leia mais.


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Perfil dos prefeitos eleitos em 2000 e 2004

Resumo das características dos prefeitos eleitos em 2000 e 2004

  • A maioria não era do mesmo partido do presidente (85%)
  • A maioria não era do mesmo partido do governador (73%)
  • Na maioria dos municípios houve mudança de partido no governo (65%)
  • A maioria dos prefeitos estava no primeiro mandato (65%)
  • A maioria se elegeu com coligação (85%)
  • A maioria concorreu com 1 ou 2 candidatos (em torno de 80%)
  • A maioria é do sexo masculino (90%)
  • A maioria tem ensino superior completo (52%)
  • A maioria tem entre 41 e 60 anos (70%)
Veja o estudo aqui

Sentindo na própria pele

clipped from g1.globo.com

Cesar Asfor Rocha tomará posse no cargo nesta quarta às 15h.
'Vivemos num estado de absoluta insegurança' disse sobre grampo no STF.

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Cesar Asfor
Rocha, criticou o excesso de grampos telefônicos autorizados
pelos juizes no Brasil. Rocha tomará posse no cargo de
presidente do STJ, na tarde desta quarta-feira (3). Ele ocupava
o cargo de corregedor Nacional de Justiça.
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Chega nas livrarias brasileiras o livro "Cérebro Político"

Divulgação
O livro político mais esperado do ano acaba de desembarcar na livrarias brasileiras pelas mão da editora Anchieta.

Sucesso nos Estados Unidos o livro é de autoria do escritor americano Drew Wtern.

A apresentação e prefácio da edição brasileira ficou por conta de dois políticos brasileiros do PT, o senador Aloízio Mercadante e o deputado José Eduardo Cardozo, respectivamente.

Para comprá-lo vá no endereço virtual da editora: www.anchieta.br

Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados

  Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados A imagem peregrina da padroeira dos par...