Deputado Giovanni Queiroz denuncia ações contra a produção no Sul do Pará

Foto: Val-André Mutran















O SR. GIOVANNI QUEIROZ (PDT-PA) — Nesta data e neste dia, logicamente, primeiro quero me reportar a um projeto de lei que acabo de dar entrada na Mesa da Casa, a ser analisado por esta Casa e pelo Senado, que diz respeito à criação de uma Zona de Processamento de Exportação, uma ZPE, na cidade de Marabá, onde temos um parque industrial jáinstalado, no setor siderúrgico. Será um dos maiores parques industriais deste País se pudermos avançar no sentido da construção de uma ZPE naquela área que possa acelerar a nossa produção e o desenvolvimento do Estado do Pará, em particular naquela região sul do Estado. Dei entrada a esse projeto de lei, e espero que tramite com a rapidez necessária para vermos consolidado esse projeto.

A segunda questão que me traz ao Plenário, Sr. Presidente, é para dizer da satisfação que tivemos ontem de ver aprovado no Senado da República, especificamente na Comissão de Constituição e Justiça, oprojeto do Decreto Legislativo nº 52, de autoria do Senador Leomar Quintanilha, relatado inicialmente pelo Senador Mozarildo Cavalcanti e, agora, por último, relatado pelo Senador Valter Pereira, do Mato Grosso do Sul.

Com o relatório favorável, foi aprovado, por unanimidade, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, com a interferência favorável também do nobre Senador Flecha Ribeiro, aquele projeto de decreto legislativo, que fala de um plebiscito para viabilizarmos a criação do Estado do Carajás, desmembrando-se da região sul e sudeste do Estado do Pará.

Isso, sem dúvida nenhuma, é um instrumento extraordinário para podermos continuar a sonhar com o desenvolvimento efetivo, pretendido por todos aqueles que migraram para o sul do Pará para integrar a Amazônia ao Brasil, para fazer ali o nosso desenvolvimento, para permitir que milhares de brasileiros que para lá acorreram possam ter uma qualidade de vida melhor, um Governo mais próximo, capaz de pensar de forma inteligente o nosso desenvolvimento, de forma estratégica a nossa produção, de forma séria e responsável o desenvolvimento sustentável, tão necessário para o desenvolvimento da Amazônia e do Brasil.

Faço esse registro com a satisfação que tive de ver aqui ontem mais de 15 Prefeitos daquela região sul e sudeste do Pará, assim como mais de 30 Vereadores daquela região que vieram a Brasília fazer esse apelo aos Senadores da República, para, na compreensão da grandeza que é a revisão geopolítica da Amazônia, que se aprove aquele projeto de decreto legislativo.

Sem dúvida nenhuma, estaremos ainda na próxima semana já visitando o Presidente do Senado, o Senador José Sarney, para pedir a S.Exa. que inclua na pauta daquela Casa esse projeto de decreto legislativo. Ao ser votado no Plenário do Senado, que seja remetido à Câmara dos Deputados. Aqui fazemos um apelo, o qual já aproveito para fazê-lo agora aos nobres Deputados, ao Presidente, para votarmos aqui essa autorização, a fim de que o povo daquela região, daquele Estado, se manifeste num plebiscito, se favorável ou não à criação do novo Estado.

Pesquisas já mostram que temos, só na região sul e sudeste do Pará, 92% da população favorável à criação desse Estado. Sem dúvida nenhuma, está passando da hora de se fazer uma revisão geopolítica da Amazônia. Por que não começar pela região sul e sudeste do Pará, criando o Estado do Carajás e criando também no oeste do Pará o Estado do Tapajós?

Dessa forma, teremos lá 3 governantes que poderão, em áreas territoriais menores, se ajustar à vocação e ao desenvolvimento daquela região.

Sr. Presidente, gostaria de trazer só boas notícias. Gostaria de estar nesta tribuna alegre, feliz, com o desenrolar que tivemos ontem no Senado, com o projeto de lei que trago, criando a Zona de Processamento de Exportação para Marabá, cidade polo da região sul e sudeste do Pará, mas desta tribuna hoje vou tomar um maior tempo para falar das mazelas deste Estado brasileiro.

Lamentavelmente, mais uma vez, o Sr. Minc, Ministro do Meio Ambiente, traz problemas e mais problemas para a Amazônia, particularmente para o Estado do Pará. Não bastassem os tropeços já havidos em ocasiões outras, quando há6 meses, por exemplo, numa audiência pública, o Ministro Minc se referiu ao produtor rural, comparando-o com ladrões de carro. Isso disse o Ministro Minc, na Comissão de Meio Ambiente, Comissão da Amazônia e Comissão de Agricultura.

Naquele momento se encontrava um cidadão de 70 anos de idade com 9 filhos. Era um pequeno produtor do Estado de Goiás, que vendeu sua propriedade e adquiriu um pedaço de terra maior no Paráe para lá levou sua família, adentrando a mata com dificuldade, para produzir, para trabalhar. Pedi àquele Ministro que respeitasse aquele cidadão de 70 anos de idade que ali estava de cara queimada, mãos calejadas, trabalhando na roça, para criar os filhos para não serem marginais, como tantos que vemos pelas grandes cidades, como no Rio de Janeiro, terra do Ministro. Ele, na convivência às vezes continuada com o crime do Rio de Janeiro, vem comparar o trabalhador rural da Amazônia com ladrão de carro.

É lamentável ter um Ministro como este. Não bastassem as peripécias desse Ministro, que gosta da mídia mais do que qualquer um de nós todos, de repente, vai para a marcha em prol da liberação da droga no Brasil. Este é o Ministro do Meio Ambiente do Estado brasileiro, para vergonha de todos nós, brasileiros, para indignação de quem é pai e vêum Ministro de Estado em passeata pelas ruas de São Paulo, a defender o uso da droga, a liberação da droga, para vergonha de todos nós, homens, que temos a responsabilidade de criar bem nossas famílias, de ensinar o bom caminho.

Não bastasse isso, o Ministro Minc ainda agora se atreve a questionar se pode ou não construir uma rodovia, sem nenhum embasamento técnico ou científico que justificasse as posições, entrando em atrito com o DNIT, com o Ministro dos Transportes.

Aliás, recebendo um bom troco do Ministro dos Transportes, que se nega até a cumprimentar o Ministro Minc. Ontem, quando se analisava o PAC, o Ministro dos Transportes se negou a cumprimentá-lo. Realmente, o Ministro Minc não merece que se estenda a mão a ele, porque não se trata de um cidadão que se faz respeitar. Ele proibiu o asfaltamento da rodovia que liga Porto Velho a Manaus porque dizia que havia uma caverna a 6 quilômetros de onde iria ser construída a rodovia. Veja, Sr. Presidente, que absurdo, a que nível chegamos, mas ele acha que tem que proibir, Deputado Zequinha Marinho, a construção de hidrelétricas no rio Araguaia. Quando se defende energia limpa para não haver mais o aquecimento global, ele acha que tem o direito de proibir que se construa hidrelétricas no rio Araguaia ou em outros lugares deste País.

Tenho um documento aqui, agora do dia 1º próximo passado, do Presidente Lula, defendendo a produção de etanol, uma energia limpa, também renovável, para evitar o consumo dos produtos originários do petróleo, em substituição a esses, uma energia mais limpa. O Presidente Lula o faz com propriedade, inclusive estimulando outros países a consumir o etanol,e o Brasil com o potencial enorme que tem de produção. Lamentavelmente, de repente, o Presidente Minc também veta a produção de etanol na Amazônia. O Ministro Mangabeira Unger, com quem também o Ministro Minc já não se dá, dizia: temos condições de dobrar a produção de grãos e triplicar a economia da Amazônia sem derrubar uma árvore. É verdade! Vamos aproveitar as áreas antropizadas e as pastagens já degradadas e repor ali a cana-de-açúcar, que a cada 5 hectares gera um emprego, enquanto na pecuária, por cada 200, se gera um emprego, substituindo e produzindo etanol.

O SR. NILSON MOURÃO - V.Exa. me concede um aparte, nobre Deputado?

O SR. GIOVANNI QUEIROZ - Com prazer, Deputado, só concluindo este raciocínio. Com 5 hectares de cana vamos gerar um emprego; são necessários 200 hectares de pastagem para gerar um emprego. A riqueza do Estado geramuito mais emprego, mais impostos para o Estado. Paga-se 85 centavos pelo álcool aqui em São Paulo e 2 reais lá no Pará. Deve-se substituir 10 mil litros de óleo diesel que se queima por dia no Município de Santana do Araguaia — o Deputado Zequinha Marinho conhece bem a região e sabe disso. Por que não substituir pelo bagaço de cana, gerando energia naquela região? Mas o Sr. Minc diz que não pode mais implantar usinas de açúcar e álcool.

Só mais uma informação. Cito dados de um estudo da ESALQ, uma das escolas de agronomia de maior respeitabilidade no Brasil e na América Latina. Só o Pará tem 9 milhões de hectares disponíveis para plantio de cana-de-açúcar em áreas jáantropizadas. Isso seria uma vez e meia mais do que tudo que foi plantado no Brasil, 4 vezes mais o que foi plantado no Estado de São Paulo, que é o maior produtor de etanol.

Ouço V.Exa., com muito prazer.

O Sr. Nilson Mourão - Ilustre Deputado Giovanni Queiroz, em primeiro lugar, agradeço a V.Exa. a atenção ao me conceder o aparte. Serei breve, até porque V.Exa. faz um entusiasmado pronunciamento. Não tenho procuração do Ministro Minc para defendê-lo, nem vou fazê-lo. Tendo em vista o pronunciamento feito por S.Exa. recentemente, o Ministro já ouviu, imagino, pelo menos uns 100 discursos feitos nos últimos dias no plenário da Casa criticando sua posição. Talvez esse pecado já esteja expiado, no meu entendimento. A questão ambiental é muito complexa, problemática e nova para todos nós. De fato, o Ministro pode ter exagerado em algumas de suas declarações, mas haveremos de convir também a complexidade do problema, sobretudo na região amazônica. V.Exa. é de lá, do Pará, eu sou do Acre e sabemos que, se não houver uma posição firme por parte do Ministério do Meio Ambiente, continuaremos num processo de devastação selvagem da nossa região, mas nada disso justifica as declarações públicas que S.Exa. tem feito, tecendo ataques no plano moral contra um segmento da sociedade brasileira. Acho que o debate não é por aí. Como disse, talvez por esse pronunciamento, os pecados do Ministro já tenham sido devidamente expiados. Muito obrigado.

O SR. GIOVANNI QUEIROZ - Deputado, quero dizer a V.Exa. que não o perdoo. Sou produtor rural e represento aqui o meu setor, mas ser chamado de vigarista! Só usa essa palavra na condição de Ministro quem não tem caráter. Se vigarista existe nesse processo, está do lado de lá. É ele!

O SR. ZEQUINHA MARINHO Concede-me um aparte, Deputado Giovanni?

O SR. GIOVANNI QUEIROZ Eu não sou. Sou médico, produtor rural, sou filho de um homem que foi para a roça e pôs botina nos pés quando tinha 18 anos de idade. Meu pai me ensinou a respeitar os trabalhadores que com ele conviviam em sua pequena fazenda. Deu-me oportunidade de fazer Medicina no Rio de Janeiro e me estimulou a ir para a Amazônia, atendendo a um chamamento de Governo.

O Ministro Minc não merece o respeito da Nação, muito menos de quem produz e põe comida no prato de todos os brasileiros, mais do que isso, de um setor que produz 42% das exportações do Brasil nesses 4 primeiros meses. Esse homem não merece continuar como Ministro do Brasil.

Ouço, com muita atenção, V.Exa., Deputado Zequinha Marinho.

O Sr. Zequinha Marinho- Deputado Giovanni, primeiro, cumprimento V.Exa. pelo tema, que é tão importante para o Brasil, principalmente para a Amazônia, em particular para o nosso Estado, que vive uma situação muito delicada nesta momento. Éimportante destacar que o foco dado pelo Ministério do Meio Ambiente tem levado a consequências terríveis, como a posição que o Ministério Público Federal e o IBAMA estão tomando, principalmente com relação ao Pará. Crime ambiental é crime ambiental em qualquer lugar. Eu concordo com V.Exa. É crime na Amazônia, no Polo Norte, em Minas Gerais, em São Paulo. Se não pudermos mais fazer nada no Pará, ou na Amazônia, porque não se tem licença ambiental, como vamos fazer com o resto do Brasil? Com os plantadores do café, de cana, de fumo, de laranja e tantos outros? Então, é preciso que se reflita. Essa pressão dada pelo Ministério do Meio Ambiente está acordando todas as instituições e trazendo um mal terrível O que está no site da Procuradoria da República é algo que, neste momento, já destróia economia do nosso Estado, que tem a sua base principal, digamos assim, na economia normal, na pecuária. Diante disso, vamos começar, a partir de agora, a amargar prejuízos, desemprego e muita luta para sobreviver. Parabéns a V.Exa. pela propriedade com que coloca isso ao Brasil, principalmente à nossa região, ali, no sudeste do Pará, que vive e respira a pecuária. Muito obrigado.

O SR. GIOVANNI QUEIROZ (PDT-PA. Sem revisão do orador.) - Deputado Zequinha, muito obrigado pelo aparte. Quero dizer a V.Exa. que eu o ouvi hoje, no Pequeno Expediente, somo-me à preocupação de V.Exa. e trago, também comentários sobre a mesma matéria que V.Exa. abordava.

Ministério Público Federal e IBAMA processam empresas que lucram com os bois da devastação, frase do Greenpeace. Frase do Greenpeace! Mais do que isso: Com essa ação civil, os frigoríficos e fazendeiros foram multados em 2.1 bilhões de reais. Quem foi multado e por que foi multado? Foram multados os fazendeiros porque não estão de acordo com a legislação ambiental.

Aliás, eu quero dizer que não há 1% de produtores rurais, no Brasil, que estão ambientalmente regulares, conforme prevê a lei. Porque a lei é impraticável para a produção de cana em São Paulo, para a produção de leite em Minas Gerais, para a produção de leite no Brasil inteiro, para a produção de uva, de café, enfim, para tudo!

Hoje, levaram ao pé da letra a legislação ambiental. As fazendas que lá foram abertas desmataram 50%, porque a lei assim permitia. Eu desmatei 50% da minha propriedade, porque assim era a exigência do INCRA, à época, para que pudesse titular a minha terra.Imediatamente vem uma medida provisória, impõe 80% de reserva, e de repente eu virei um criminoso, marginal, à margem da lei, porque havia desmatado 50%? Mas era assim que o Governo exigia que se fizesse. Então, eu estou na ilegalidade, porque o Governo, agora, quer que eu tenha 80% de reserva, quando eu já desmatei 50%.

Sobre todas essas fazendas recém citadas pelo Ministério Público Federal do Estado do Pará, através de um procurador que desconhece a realidade daquela região que, aliás, está comendo na mão do Greenpeace, do Imazon e, talvez, não sei, no coche , é uma demonstração desrespeito a quem produz e trabalha naquela região, éuma vergonha para todos nós, brasileiros.

O que ocorre hoje no sul do Pará, em 21 propriedades rurais, que estão sendo multadas em 2.1 bilhões, e, inclusive, em 8 frigoríficos do Estado, acusados de estarem matando bois de fazendas que degradam o meio ambiente, na verdade, são fazendas ocupadas há mais de 20 anos, desmatadas há mais de 30 anos, com incentivo do próprio Governo, através da SUDAM e dos financiamentos normais, dos bancos oficiais daquela região, com o intuito de integrar a Amazônia e não entregá-la. E agora elas são multados em bilhões? E ainda vão parar as plataformas frigoríficas da região? E eles se estenderão e pegarão todas as fazendas do Pará, até chegarem às suas terras, porque pegarão todas as da Amazônia e do Acre. E se estenderão mais, chegarão a Goiás. Não há nenhuma propriedade que cubra a legislação ambiental neste País. E irão para o Rio Grande do Sul, para o Paraná, para Santa Catarina.

Nós, mas principalmente os governantes, temos que ter responsabilidade pelos nossos atos. No Ministério Público, nas ações propostas são citadas todas as informações disponíveis do Imazon e do Greenpeace. Eu não sabia que, agora, o Greenpeace e o Imazon são órgãos que merecem fé porque atuam com responsabilidade. Ora, o Imazon e o Greenpeace provocaram, no baixo Amazonas, em Santarém, que era uma região exportadora de milhares de toneladas de arroz, tanta pressão que, hoje, toda aquela região tem que importar arroz do Rio Grande do Sul para comer. Aqui, no Sul do Pará, tínhamos mais de 10.000 hectares mecanizados, produzindo soja. Após pressão da Bunge, foi fechado o armazém para a compra de soja.

Proibe-se a plantação de cana e agora vem proibir que se trabalhe com pecuária no sul do Pará e no Estado do Pará como um todo. Logicamente, para ser justo, teriam de pegar todas as propriedades, porque estamos todos com passivo ambiental, passivo ambiental esse imposto pelas regras do jogo, que sai por decreto, por portarias, por resoluções. Um ato irresponsável de um Ministro que não merece a confiança do povo brasileiro.

Quero firmar aqui meu protesto, Sr. Presidente, com relação a essas ações impensadas, irresponsáveis, levianas do Ministro que coloca o IBAMA a serviço do Ministério Público e a este se soma no sentido de prejudicar homens que trabalham produzem, têm a coragem de adentrar a 30 anos, trinta e poucos anos, como temos lá na Fazenda Rio Vermelho. São homens honrados, sérios, que ajudam a produzir em São Paulo, no Pará, gerando emprego, renda, respeitando seu trabalhador, dando oportunidade de ganho maior, inclusive para o trabalhador rural. Mas que estão prejudicados por ações inconsequentes e irresponsáveis de um Ministério Público que deveria estar atuando com responsabilidade e não comendo no cocho do Greenpeace ou daqueles que não têm responsabilidade com este País. Que desçam as ações do Ministério Público Federal para todo Brasil, paralizem a produção brasileira e venham matar a fome dos milhares de brasileiros que não terão o que comer, porque terão de importar. E não sei se hoje o mundo disponibiliza bens para alimentar tantos milhares de brasileiros.

Espero que o Governo do Pará possa estar atento a isso que ocorre. Estão aniquilando com a economia do Estado do Pará e com a o produção, o setor produtivo do Estado

Muito obrigado pela tolerância.

O SR. PRESIDENTE (Ilderlei Cordeiro) Parabéns, Deputado Giovanni Queiroz. Realmente seu discurso engrandece cada vez mais a população do nosso País, que estásendo engessada cada vez mais por algumas atitudes do Ministro.

E até faço uma pergunta, Deputado Giovanni Queiroz: de que realmente o Ministro se alimenta? De folhas? Se ele for mexer com as folhas lá, retirar, ele estaráagredindo o meio ambiente. Então ele vai virar o quê? Quero sabe de onde ele se alimenta, se não for da plantação, se não for da pecuária que realmente temos no nosso País.

Então a pergunta que fica ao Ministro é esta: de que ele se alimenta, a ponto de poder prejudicar nosso País e nossa Amazônia, criticando a nós produtores rurais deste País.

E também gostaria que ele olhasse um pouco a situação do Rio de Janeiro, de onde ele é, a quantidade de poluição. Qual é o projeto que ele está fazendo para acabar com a poluição?

Mas vamos colocar nas mãos de Deus.

Queremos que o Presidente da República tome atitude de colocar pessoas que queiram gerar emprego, renda e cuidar também do meio ambiente.

Muito obrigado.

Deputado Zequinha Marinho mostra preocupação com ações do Ibama e MPF contra pecuárias sulparaenses

















Pronunciamento há pouco feito pelo deputado federal Zequinha Marinho (PMDB-PA).

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, voltamos à tribuna desta Casa para, nesta oportunidade, repercutir matéria que está no site da Procuradoria da República do Estado do Pará.

A manchete diz o seguinte:
Ministério Público Federal e IBAMA processam empresas que lucram com os bois da devastação.

Frigoríficos e fazendeiros podem pagar indenizações bilionárias. Supermercados e indústrias também podem ser responsabilizados pelo desmatamento ilegal de mais de 150 mil hectares.

A matéria diz o seguinte:
Um levantamento inédito feito pelo Ministério Público Federal e pelo IBAMA conseguiu rastrear as empresas da cadeia da pecuária que contribuem para a devastação da Amazônia. Pela primeira vez, através de pesquisa nos registros de compra e venda de bois, foi possível comprovar quem comercializa os rebanhos criados em áreas desmatadas ilegalmente.

O trabalho mapeia desde a fazenda que engorda o gado em pastagens ilegais, passando pelo frigorífico que abate, processa e revende subprodutos bovinos, chegando até as indústrias de materiais de limpeza, de calçados, de couros, de laticínio e supermercados que utilizam e comercializam os bois da devastação.

Como primeiro resultado, hoje o Ministério Público Federal iniciou 21 processos judiciais contra fazendas e frigoríficos, pedindo o pagamento de 2 bilhões e 100 milhões de reais em indenizações pelos danos ambientais àsociedade brasileira. Sessenta e nove empresas que compraram os subprodutos dos frigoríficos receberam, por enquanto, notificações em que são informadas oficialmente da compra de insumos obtidos com desmatamento ilegal na Amazônia.

A partir da notificação, devem parar a aquisição desse tipo de produto ou passarão à condição de corresponsáveis pelos danos ambientais.
Sras. e Srs. Deputados, vou parar de ler, porque daqui para frente a matéria se torna específica.

Mas, Sr. Presidente, com a leitura dessa matéria eu quero dizer que chegamos ao fundo do poço ou ao fim do mundo, como a população gosta de dizer, quando já não se tem mais saída para uma causa tão séria quanto essa.

Até um dia desses, o Governo Federal convidava cidadãos de todas as classes sociais para ocupar a Amazônia, a fim de não entregá-la. De repente, muda-se a cabeça, mudam-se as leis, e esse cidadão que foi para láajudar a conquistar, a ocupar, a desenvolver a área virou bandido do dia para a noite. Um bandido criado pelo Estado brasileiro, com a participação do Estado do Pará, no nosso caso, porque esse cidadão, por mais que queira se manter na legalidade, tanto na titulação da sua propriedade, da sua terra quanto na questão ambiental, não tem para onde ir, não tem a quem procurar.

O Senado votou ontem a medida provisória que começa a moldar exatamente a regularização. Lá no Estado, estamos pressionando para dar os primeiros passos em busca da regularização fundiária, e aparece uma bomba desse tamanho. Chegamos ao cúmulo da insanidade, correto?

Quero convidar os nobres pares desta Casa para nos ajudar, porque com certeza teremos muita luta pela frente. E esta Casa não pode ficar de fora, porque o cidadão paraense, o que nasceu láou o que foi para lá trabalhar não é o bandido que o Ministério Público e o IBAMA diz que é. As fazendas são produtivas, são ricas. Temos o 4º maior rebanho bovino do Brasil, indústrias frigoríficas, trabalhamos decente ehonestamente, produzimos, ajudamos este País, contribuímos com a balança comercial de forma significativa, e queremos andar na linha, corretamente.

Se houver algum escritório que cuide disso com competência, na China, por exemplo, tenha certeza de que vamos lá cuidar disso. Mas, por enquanto, nem lá nem aqui. Precisamos de instituições que atendam esse cidadão e não uma relação que mais parece um rosário interminável, igual ao que temos aqui.

Vamos apenar do supermercado ao mini produtor rural, porque ninguém, absolutamente ninguém, está regular. Vamos ter que parar de viver naquele Estado, Deputado Giovanni Queiroz. Vamos ter de parar de comer, de respirar, de existir.

Essa é a nossa indignação, nossa preocupação e até nossa observação patética diante de tamanha aberração colocada aqui, como se tivéssemos condição de regularizar de um dia para noite todo um Estado de tamanho continental, habitado por produtores.
Tenho certeza de que nossa bancada, nossos companheiros, Lideranças como a do Deputado Giovanni Queiroz, que, com certeza, vai se pronunciar nesta tarde, nos juntaremos para defender o direito do povo do Pará, especialmente, e da Amazônia, porque essa situação vai caminhar Amazônia adentro.

Obrigado pela complacência.
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STF devolve prefeitura de Santarém à Maria do Carmo




















Sorridente ao lado do presidente Luis Inácio Lula da Silva, Maria do Carmo Martins (PT) retomou nesta tarde o seu legítimo mandato como Prefeita de Santarém (PA) em decisão do STF.

Parabéns Maria! Você e o povo de Santarém merecem.
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Deputado Giovanni Queiroz no Grande Expediente logo mais ao vivo na TV Câmara

Foto: Val-André Mutran























O Deputado Federal Giovanni Queiroz (PDT-PA) fará, logo mais, na Tribuna da Câmara dos Deputados, importante pronunciamento no Grande Expediente no qual abordará os graves problemas ralacionados ao meio ambiente, setor produtivo nacional, legislação ambiental e os problemas hoje enfrentados que estão engessando o desenvolvimento do Estado do Pará.

Não percam. Sintonizem a TV Câmara, a partir das 15:30 desta quinta-feira, 5 ou assiatam pela internet aqui.

PDT do Pará envia nota à imprensa sobre sua propaganda institucional

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PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA-PDT

DIRETÓRIO ESTADUAL DO PARÁ
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Brasília (DF), 04 de junho de 2009.

N O T A    À    I M P R E N S A

A respeito de notas publicadas em alguns jornais e blog’s do Pará, a Executiva do Partido Democrático Trabalhista (PDT), vem a público esclarecer os seguintes pontos:

1. A posição do partido expressa através das inserções institucionais da legenda no horário eleitoral gratuito decorrem de posição política da maioria dos membros da Executiva Estadual do PDT;

2. Não se trata, portanto, de defender os interesses de uma classe e sim, a defesa intransigente de todo o povo paraense;

3. O PDT, fiel ao seu programa partidário, não será omisso frente aos diversos problemas sofridos pelo povo do Pará.

Atenciosamente,

Deputado Federal Giovanni Queiroz

Presidente Estadual do PDT/PA
________________________________________________________

Rua Aristides Lobo, 906 – Reduto –CEP.: 66053-020 – BELÉM/PA.

TELEFAX (091) 3222-8517 e 8108.4203 - SITE: www.pdt-pa.org.br

Estado do Carajás na mídia

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Aprovado plebiscito sobre criação de novo Estado

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal aprovou ontem o Projeto de Decreto Legislativo (PDL 52/07) que estabelece a realização de plebiscito sobre a criação do Estado de Carajás, a partir do desmembramento do Estado do Pará. Mais aqui>>

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O projeto que autoriza o plebiscito para consulta popular sobre a criação do Estado do Carajás alcançou importante vitória nesta quarta-feira (3) no Senado, em Brasília, com aprovação unânime na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Com isso, o Projeto de Decreto Legislativo (PDS) nº 52, de 2007, está liberado para votação em plenário, onde conta com boa chance de aprovação ainda neste semestre. O resultado de ontem saiu depois de forte lobby de deputados, 22 prefeitos e 52 vereadores da região que foram ao Congresso. CADERNO 1 ­ PÁGINA 5. Mais aqui>>

Arnaldo Faria de Sá critica governo pela demora da votação das matérias de interesse dos aposentados

O deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) disse hoje na Tribuna da Cãmara dos Deputados que a Casa “está diante de um momento extremamente importante porque estamos naquela chamada janela. Estamos com a pauta destrancada porque não há mais nenhuma medida provisória sem ser apreciada pela Casa. Portanto, quero conclamar os Srs. Líderes para que possamos colocar em votação o PLP nº 1, aquele que trata do salário mínimo extensivo aos aposentados e pensionistas.”, cobrou.

Segundo o deputado petebista já havia a possibilidade de que, abrindo uma janela, pudesse ser votado esse projeto, que é extremamente importante. E na segunda-feira passada, quando os senhores aposentados e pensionistas estiveram aqui no plenário da Câmara dos Deputados e nas galerias, nós nos comprometemos em, quando ocorrer uma janela, colocar esse projeto em pauta sem o compromisso de votação, porém, isso não ocorreu.

Faria de Sá voltou a insistir ao apelar aos seus pares: “queremos lutar também para que o projeto que trata do fator previdenciário e que está na Comissão de Finanças possa ser votado o mais rapidamente possível para acabarmos de vez com esse fator previdenciário, que prejudica muito quem vai entrar na aposentadoria, sendo de 30% a 40% o prejuízo para o homem e, se for mulher, o prejuízo é maior ainda, chegando a 50%.”

O projeto trata da recuperação das perdas de aposentados e pensionistas, o Projeto de Lei nº 4.434, que já foi votado na Comissão de Seguridade, em que fui Relator, e está agora na Comissão de Finanças e Tributação.
Esses projetos já foram votados pelo Senado e estão prontos para serem votados nas Comissões e um deles pelo Plenário.

Sem dúvida nenhuma, a grande expectativa de todos os aposentados e pensionistas é que esta Casa dêa resposta que todos esperam. Que cada Deputado e cada Deputada possa cumprir com seu compromisso de votar a favor do interesse dos aposentados e pensionistas.

Quero também lamentar que, na Comissão de Constituição e Justiça, está sendo votada a admissibilidade da PEC do Calote, aquela que, sem dúvida nenhuma, irá prejudicar muitos precatórios. E aqueles que não querem que isso aconteça têm de ficar espertos e atentos para impedir que essa admissibilidade possa ser votada, lembrando que no Senado foi aprovada em apenas um dia, justamente no dia 1º de abril, o que explica a razão, finalizou o parlamentar.

Em seguida, Arnaldo Arnaldo Faria de Sá encaminhou o partido, ao achar que não podemos encerrar a discussão, até porque esta é uma matéria extremamente importante e, acima de tudo, quando retirarmos a educação das presilhas do DRU certamente estaremos favorecendo a educação. A Deputada Maria do Rosário já mostrou na tribuna que teremos o ingresso a mais de 4 bilhões para a educação este ano, cerca de 7 milhões ano que vem e a partir de 2011, quando estará encerrada a interferência da DRU na educação, cerca de 11 milhões e 500 mil.

Portanto, Sr. Presidente, achamos extremamente importante esta oportunidade. E uma coisa que me assalta é ver que está havendo clara obstrução à votação. Nós reclamamos tanto para termos uma janela. Quando temos uma janela, queremos fechá-la. Éum contrassenso. Não estou entendendo o que está acontecendo nesta Casa. É o samba do crioulo doido.

Lutamos desesperadamente para termos uma janela. Nós a temos agora, porque nenhuma medida provisória trava a pauta, e podemos votar importantes matérias, e sente-se claramente o claro jogo de obstrução.
Sr. Presidente, acho que temos de lutar no sentido de aprovar matérias extremamente importantes. Se queremos recuperar a imagem desta Casa, queremos valorizar o Congresso Nacional, em particular a Câmara dos Deputados, temos de votar. Votar é aquilo que nos une, votar é aquilo que determina a nossa condição de Parlamentar. Pode haver divergência, discordância, mas temos de ir para o voto. E a partir daí, esse assunto éextremamente importante, porque ele vai permitir que a Educação saia das amarras da DRU. E ao sair das amarras do DRU, haverá ganho neste ano, ganho maior no ano que vem, e a partir de 2011 grande ganho para a Educação. Este País precisa de dinheiro para a Educação, sem dúvida alguma.

E há a oportunidade de votar. Vamos votar agora. Se algum Parlamentar está em casa, no restaurante, jogando bola, que retorne ao plenário da Casa. É aqui que se desenvolve a atividade Parlamentar. Vamos votar, Sr. Presidente! É por isso que sou contra o encerramento. Queremos continuar a discussão. Esta discussão é salutar, positiva, saudável.

Ainda hoje tive oportunidade de ler o livro do Plenarinho, que aqui foi distribuído, mostrando a importância das crianças para a atividade parlamentar.

Certamente, se dermos esse dinheiro da DRU de volta para a educação, teremos oportunidade muito grande de melhorar a nossa condição educacional, que, lamentavelmente, é deficiente, porque faltam recursos, falta dinheiro.

É verdade que os governos, este inclusive e os anteriores, tiraram dinheiro da educação quando criaram a Desvinculação das Receitas da União.Mas, nesta PEC da Senadora Ideli Salvatti, temos a oportunidade de devolver aquilo que tiramos da educação: um pouco este ano, um pouco mais no ano que vem e bastante mais a partir de 2012, e a partir daíde forma permanente e definitiva, deixando o dinheiro na educação.

Esse é o ponto de partida, é o caminho para daqui a pouco acabarmos de vez com a DRU, com todas as parcelas que sofrem interferência abusiva e excessiva por parte da DRU. Educação pode ser o ponto de partida para acabarmos de vez com a Desvinculação das Receitas da União.

Isso começa pela educação. Tenho certeza, Sr. Presidência, de que se estamos propaladamente defendendo a educação, precisamos também ter a chamada educação parlamentar. E a educação parlamentar nos diz que, quando abrimos a janela, temos a oportunidade de votar. Mas não se vota esse por causa daquilo, não se vota aquele porque não concorda, esse não vota porque não gosta, aquele não vota porque não estáa fim. Vamos acabar não votando nada, deixando a pauta travada e votando apenas medida provisória; ou então ficaremos naquela oportunidade que V.Exa. sabiamente produziu de nas sessões extraordinárias votarmos os projetos de resolução, projetos de lei que não têm vinculação com medida provisória, as propostas de emenda constitucional.

Agora que podemos votar não queremos votar.
Por isso, Sr. Presidente, sou contra este requerimento de encerramento de discussão. Quero votar. Estou aqui para votar.

Eu estou esperando desde o início desta sessão extraordinária a oportunidade de votar e claramente está demonstrada qual é a intenção: jogar para diante, impedir a votação. E eu não posso concordar com isso, não posso admitir, não posso aceitar,porque estou aqui e quero votar. Aqueles que não estão, que venham para cá ou que assumam a responsabilidade pecuniária por não estarem aqui no momento da votação. Até porque é fácil culpar a Mesa por esta ou por aquela posição. Mas a Mesa sozinha não é culpada. Culpado é o conjunto de todos nós Parlamentares que neste momento já devia ser o número 1 para votar. E tenho certeza de que vamos votar.
Sou contra o encerramento da discussão, Sr. Presidente.

CCJ aprova realização do plebiscito

Estado de Carajás

COMISSÕES / Constituição e Justiça

A pauta de aprovações da CCJ aprovou o projeto de decreto legislativo (PDL 52/07) estabelecendo a realização de plebiscito sobre a criação do estado do Carajás, a ser constituído a partir do desmembramento do estado do Pará. A proposta foi apresentada pelo senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO) e recebeu parecer pela aprovação, com emendas, do senador Valter Pereira (PMDB-MS). Flexa Ribeiro se disse favorável à autorização para que a população paraense seja ouvida sobre essa mudança territorial.

Ao final da reunião, a comissão votou quatro requerimentos (RQS), todos relatados pelo senador Demóstenes Torres (DEM-GO). O primeiro deles, o RQS 165/09, de autoria do senador Mário Couto (PSDB-PA), recebeu parecer pela aprovação e pedia voto de congratulações ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, por cobrar ação mais enérgica da Justiça e do Ministério Público na punição a invasores de terras. Os demais (RQS 560/06, 1254/05 e 114/07) receberam voto pela prejudicialidade por já terem perdido sua finalidade ao serem apreciados.

CCJ aprova por unanimidade plebiscito para a criação do Estado do Carajás

Detalhes amanhã para não prejudicar a vendagem dos jornais.

O último adeus a Walter Bandeira: A Voz

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O corpo do cantor, ator, compositor e locutor Walter Bandeira  está sendo velado no Tetro Waldemar Henrique – palco de memoráveis apresentações do artista.

Bandeira llutava há meses contra um câncer no pulmão e seu quadro se agravou na semana passada sendo internado no Hospital Porto Dias, vindo a falecer no início desta tarde.

Este blogger trabalhou ao lado de Walter Bandeira durante dois anos na Casa de Espetáculos “La Cage”, onde jamais cansou de ouvir aquela que foi a melhor voz da música moderna paraense, que agora cala-se após 40 anos de carreira.

O enterro acontecerá a partir das 10 horas desta quarta-feira, 3 , no cemitério Santa Izabel.

Fique na luz querido amigo.

Pressão surte resultado e plebiscito do Carajás será examinado amanhã na CCJ do Senado

Texto e Fotos: Val-André Mutran

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Os corredores do senado foram obstruídos hoje por deputados federais, estadual, prefeitos e vereadores interessados na criação do Estado do Carajás. Após rápida reunião na sala da presidência da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional, a comitiva com representantes de quase todos os 39 Municípios que comporão o mais novo estado do país, visitaram gabinetes de alguns senadores – preferencialmente – os que são membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal.Imagem 213

A articulação da mobilização partiu do deputado federal Giovanni Queiroz (PDT-PA) autor do Projeto do Decreto Legislativo Nº 159-B, de 1992, que tramita na Câmara que autoriza a realização do plebiscito para a criação do Estado do Carajás, com o apoio dos deputados Asdrubal Bentes (PMDB-PA), Bel Mesquita (PMDB-PA), Wandenkolk Gonçalves (PSDB-PA), Zequinha Marinho (PMDB-PA) e da deputada estadual Tetê (PSDB-PA).

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"A receptividade foi excelente e acho que a nossa luta está sendo bem recebida pelos senadores que conhecem nossos problemas", disse o prefeito de Marabá, Maurino Magalhães que liderou a maior comitiva vinda do sul/sudeste do Pará, Estado que terá sua área revista caso o Projeto de Decreto Legislativo seja aprovado na Câmara e Senado e, posteriormente a realização de um plebiscito popular, a população paraense vote "sim" à criação do Estado do Carajás.

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"Sou contra que integridade territorial do Pará seja revista, mas, estou sensibilizado com a ausência do Estado na região e, como democrata, apóio a realização do plebiscito", disse o senador José Nery (PSol-PA), parlamentar que logo ao assumir seu mandato como suplente era radicalmente contra a própria autorização plebiscitária.

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Posição diametralmente diferente assumiu publicamente diante da comitiva o senador Delcídio Amaral (PT-MS). "Sou um soldado nesta luta. Contem comigo!", arrancando aplausos efusivos dos presentes.

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Um dos mais influentes parlamentares do Congresso Nacional, Amaral morou na região do Carajás em 1981. Uma de suas filhas nasceu em Tucuruí e o senador sulmatogrossense já residiu em Marabá, saindo de lá para a Diretoria de Operações da Eletronorte e de lá para a vitoriosa carreira política.

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Outro senador consultado pela comitiva Pró-Carajás foi o senador Jayme Campos (DEM-MT). "Sou testemunha de quanto o Estado do Mato Grosso cresceu e melhorou as condições de vida para seus habitantes após a criação do nosso estado irmão: Mato Grosso do Sul", garantiu o senador.

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O senador presidente da CCJ no senado, Demóstenes Torres (DEM-GO) disse que caso o relator da matéria senador Valter Pereira (PMDB-MS) pedisse a reversão de pauta a matéria seria votada amanhã (3/06) na sessão da comissão.

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Vitória para inclusão na pauta

A comitiva dirigiu-se em seguida e localizou o senador Valter Pereira no Plenário do Senado. O relatório do Projeto de Decreto Legislativo (PDS) nº 52, de 2007, de autoria do Senador Leomar Quintanilha que tem o objetivo de convocar plebiscito visando à criação do Estado do Carajás, apresentado pelo senador Valter Pereira, já se encontrava desde o dia 8 de maio na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal pronto para votação e o pedido da comitiva de inversão de pauta foi aceito para satisfação de todas as comitivas vinda do sul do Pará.
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“Amanhã seria interessante que todos os moradores do sul e sudeste do Pará pudessem enviar um e-mail para cada senador membro da CCJ pedindo solicitando que vote a favor do PDS nº 52, de 2007”, convocou Giovanni Queiroz (PDT-PA).
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Confira os membros da CCJ no Senado:

Titulares

Marina Silva (PT) Aloizio Mercadante (PT) Eduardo Suplicy (PT) Antonio Carlos Valadares (PSB) Ideli Salvatti (PT) Expedito Júnior (PR) Pedro Simon (PMDB)Almeida Lima (PMDB) Gilvam Borges (PMDB) Francisco Dornelles (PP) Valter Pereira (PMDB) Wellington Salgado de Oliveira (PMDB) Kátia Abreu (DEM)Demóstenes Torres (DEM) Jayme Campos (DEM) Marco Maciel (DEM) Antonio Carlos Júnior (DEM) Alvaro Dias (PSDB) Sérgio Guerra (PSDB) Lúcia Vânia (PSDB) Tasso Jereissati (PSDB) Romeu Tuma (PTB) Osmar Dias (PSDB)

Suplentes

Renato Casagrande (PSB) Augusto Botelho (PT) Marcelo Crivella (PRB) Inácio Arruda (PC DO B) César Borges (PR) Serys Slhessarenko (PT) Romero Jucá (PMDB) Leomar Quintanilha (PMDB) Geraldo Mesquita Junior (PMDB) Lobão Filho (PMDB) Valdir Raupp (PMDB) Neuto de Conto (PMDB) Efraim Morais (DEM)Adelmir Santana (DEM) Raimundo Colombo (DEM) José Agripino (DEM) Eliseu Resende (DEM) Eduardo Azeredo (PSDB)(26) Marconi Perillo (PSDB)
Arthur Virgílio (PSDB) Flexa Ribeiro (PSDB) Gim Argello (PMDB) Patrícia Saboya (PDT)

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