Oposição bem que tentou, mas não afetou a auto-estima brasileira

foto: revista Hitória (Ken)

A quinta economia do mundo?

Kenneth Maxwell é professor do Departamento de História e diretor do Programa de Estudos Brasileiros do Centro de Estudos Latino-Americanos da Universidade de Harvard. Um dos mais importantes brasilianistas da atualidade. Em sua coluna semanal da Folha de S Paulo, em 24/12/2009, o historiador britânico fez um insuspeito balanço da década que se finda. “Um bom momento para refletir sobre o que ocorreu e o que pode vir a ocorrer, especialmente para o Brasil”, avalia Maxwell.

Recorda o professor que ao final de 1999 as perspectivas (para o mundo ocidental) pareciam otimistas: O fim da Guerra Fria. O colapso da União Soviética. A internet triunfando sobre as últimas fronteiras. Os EUA, o protagonista da História.

Em março de 2000, porém, uma surpresa: a explosão da bolha da internet destrói trilhões de dólares em patrimônio. Em setembro de 2001, outra explosão: as torres gêmeas do World Trade Center. Era a evidência do surgimento de um novo mundo ainda mais vulnerável. Os Estados Unidos a patrocinar mais duas guerras, com envolvimento de mais de 200 mil soldados.

Nesse cenário, “a última década presenciou mudanças importantes na distribuição de poder e riqueza”, diz o brasilianista. A China hoje responde por 4 das 25 maiores empresas mundiais. Era nenhuma uma década atrás. O Brasil responde por uma, Petrobras em nono lugar. Hoje estão fora 17 das 25 empresas que formavam o ranking em 1999.

“O Brasil encerra a década bem posicionado para o futuro. A recessão mundial demorou mais a começar e acabou mais rápido no Brasil do que em outros países. Uma gestão prudente da política fiscal, nascida de amargas experiências passadas, (...) O Brasil continua a desenvolver novas parcerias no comércio mundial. O país sustenta uma economia vibrante e uma classe média em expansão. Na véspera do Natal de 2009, os brasileiros deveriam comemorar o fato de que tenham avançado tanto e de que um futuro promissor esteja ao seu alcance”, completou Kenneth Maxwell.

Sua análise é menos entusiasmada que a do ex-presidente Sarney, para quem: “2010 fecha um ciclo para o Brasil, dos 120 anos da República, governado por um operário que encerra a década escolhido o "Homem do Ano" pelos grandes jornais do mundo, pela sua atividade internacional, por ter o Brasil mudado de patamar, ser credor do FMI, com reservas de mais de US$ 200 bilhões, estabilidade interna, diminuição da pobreza e do desemprego, distribuição de renda, além de protagonismo na discussão e na solução dos grandes temas mundiais” (Folha de S Paulo, 1º de janeiro de 2010).

Na última segunda-feira (04/01), o deputado Ricardo Berzoini, também na Folha, lembrou que não somente a expressiva maioria da população brasileira como também da comunidade internacional reconhecem a competência brasileira na superação dos reflexos da crise que abalou o mundo e ainda ronda muitas nações. “Fechando 2009 com a criação de 1,4 milhão de empregos e a adoção de medidas que possibilitaram o Brasil retomar a trilha do crescimento sustentável”.

Diante de incontestes avanços, soa um tanto ultrapassada a postura oposicionista, repercutida e ampliada por conhecidos setores da mídia nacional, que propõe uma atitude de baixa auto-estima. Vã tentativa de revigorar nosso velho complexo de vira-latas. A disseminação de mitos macaqueados pela falta de apuração da imprensa e aceitos pela leitura acrítica e apressada. É como desfilam pelos jornalões os “gastos” do governo, o “deficit” da Previdência, os juros e a carga tributária “mais altos do mundo”.

Preferível discutir, como propõem Kenneth Maxwell e, hoje (8/01/2009), a agencia Reuters* – sempre a imprensa estrangeira superando a nossa –, um rascunho de proposta para colocar o Brasil na posição de quinta economia do mundo. Estamos prontos para isso.

(*) O Boletim do H S Liberal, que é médico e intelectual do PC do B, ocupando alto cargo no Diretório Nacional, vale a pena ser conhecido (linkado).

Estréia hoje!

Meu programa hoje a noite.

Americanos compram maior operadora de turismo do Brasil

Crise! Que crise?

Investidores americanos do Fundo Carlyle de olho na Copa do Mundo de 2014, Olimpíadas e emergência de classe média, compraram a maior oiperadora turística do país

Comando da empresa seguirá na mão dos atuais gestores, mas a área financeira será comandada por fundo americano

O fundo americano de participações ("private equity") Carlyle anunciou ontem a compra da CVC, maior operadora de turismo do Brasil. O valor oficial da transação não foi divulgado, mas, segundo a Folha apurou com fontes próximas à negociação, o Carlyle pagou cerca de R$ 700 milhões por 63,6% da companhia. A gestão continua com o fundador Guilherme Paulus, que ficará na presidência do Conselho de Administração. O atual presidente-executivo, Valter Patriani, também segue no cargo.

O negócio foi fechado em dezembro e é a primeira aquisição do fundo Carlyle no Brasil. O fundo é um dos maiores do mundo e administra uma carteira de US$ 87,6 bilhões. Segundo Fernando Borges, presidente do Carlyle no Brasil, o potencial de crescimento do setor de turismo no Brasil, com eventos como Copa do Mundo e Olimpíada, combinado com o posicionamento da CVC como operadora voltada para a classe média, foi o principal atrativo.

"A empresa tem um tamanho e uma história muito interessantes. E está em um setor que vai mudar bastante com Copa e Olimpíada, sobretudo em termos de melhora de infraestrutura", disse Borges.

Com 2 milhões de pacotes vendidos no ano passado, a CVC detém cerca de 60% do mercado de viagens via operadoras e agências. A operação, diz Borges, dará musculatura financeira para a CVC aproveitar esse potencial de crescimento do turismo no país.

Segundo Borges, serão feitos investimentos nas áreas de tecnologia, com melhorias no site da empresa. O fundo também pretende estruturar a uma diretoria financeira.

Um representante do fundo foi colocado interinamente como diretor financeiro, e a ideia é contratar um executivo do mercado. "A companhia já tem uma boa gestão. Vamos dar suporte para aprimorá-la. Mas a gestão continua com a família Paulus", disse Borges.

A CVC não revela seu faturamento. A empresa vem crescendo a uma taxa de 20% ao ano. De acordo com Valter Patriani, o objetivo é "dobrar de tamanho em cinco anos".

O Carlyle planeja permanecer na companhia ao longo desse período. A intenção é preparar a empresa para a realização de uma oferta pública de ações (IPO) dentro de um ou dois anos. "Como controlador, vamos esperar o momento certo. Não queremos ver a ação da companhia despencar 50% um ano depois do IPO, como acontece em muitos casos", disse Borges.

Ficaram de fora da negociação os outros negócios de Guilherme Paulus, a empresa de aviação Webjet e a rede de hotéis e resorts GJP. Segundo Borges, uma das razões pela quais o fundo não se interessou pela Webjet é o fato de que estrangeiros não podem deter o controle de empresas aéreas no Brasil. "As operações são totalmente independentes, a CVC não depende da Webjet", disse.

O negócio não prevê nenhum contrato de exclusividade entre CVC e Webjet. Hoje a CVC compra assentos e freta aviões de todas as grandes companhias aéreas. O maior contrato é com a TAM, mas a empresa faz fretamento também com Gol, Azul e a própria Webjet.

Mais aquisições
O fundo Carlyle planeja mais aquisições no país. "Não tenho um orçamento nem limitação. Tudo depende das oportunidades", diz Borges. Ele conta que há outras negociações em andamento, mas nada para ser anunciado no curto prazo. "Há muitas oportunidades em setores que estão se beneficiando do crescimento da classe média, como consumo, varejo, educação, serviços financeiros", disse. "A gente olha caso a caso, não importa o setor."
As negociações com a CVC começaram em setembro de 2008. Mas a crise financeira deixou as duas partes cautelosas, e as conversas só foram retomadas em julho passado. (Com notícia da Folha de S. Paulo).

Novos aloprados em cena

NÃO SE MATA A DEMOCRACIA EM UM DIA: O PT SABE QUE SE TRATA DE UM PROCESSO LENTO

Nenhum país dorme democracia e acorda ditadura; em nenhum lugar do mundo, o sol se põe na plena vigência do estado democrático e de direito e se levanta para iluminar um regime autoritário. A construção da miséria institucional e legal é sempre lenta e demanda um esforço continuado e dedicado tanto dos candidatos a ditador como dos culpados úteis que lhes prestam serviços - são “culpados úteis”, sim; não há inocentes entre protagonistas e omissos.

Aquele que viola a democracia é culpado de violá-la; e aquele que se cala, cúmplice, é culpado dessa cumplicidade silenciosa. Por que isso?

Mesmo trabalhando num ritmo menos acelerado do que de hábito - o blog volta à sua rotina na segunda próxima -, encontrei um tempinho para ler aquela estrovenga que ficou conhecida como “o decreto dos direitos humanos”. Fiz, com o pé na areia, o que, lamento dizer, boa parte da imprensa não fez com os calcanhares nas redações. Já disse aqui dia desses e repito: os jornais podem acusar a Internet o quanto quiserem por sua marcha rumo à irrelevância. Mas nada será tão definidor de seu destino quanto a escolha pela… irrelevância!

Esqueceram de ler o decreto. E, porque o texto foi ignorado, alguns tontos saíram a defendê-lo em suas colunas. Fixaram-se apenas na criação da “Comissão da Verdade”. E a mistura de ignorância histórica com a herança da esquerda botocuda resulta num dos pecados bem conhecidos da estupidez: a preguiça. No caso, preguiça de pensar. Imersos numa enorme confusão filosófica e jurídica, ignoram que mesmo os melhores princípios obedecem a códigos estabelecidos - estabelecidos, é bom lembrar, num regime plenamente democrático. Moral e intelectualmente, comportam-se como crianças tolas e assustadas, que fazem pipi nas calças diante do temor de que a crítica ao tal decreto venha a ser confundida com “defesa da tortura”. O fenômeno, admito, não é só brasileiro. Vive-se a era da patrulha das minorias organizadas, que tolhem o pensamento com a força de um tribunal inquisitorial. Richard Lindzen, por exemplo, professor de meteorologia do Massachusetts Institute of Technology (nada menos do que o lendário MIT), faz picadinho de algumas teses do aquecimento global e explica o silêncio de colegas que comungam de suas teses: medo - e, claro!, risco de perder verbas para pesquisa. Há um post sobre ele aqui.

Boa parte das pessoas - no jornalismo, então, nem se diga! - prefere perder a vergonha a perder o conforto da companhia, a sensação de pertencer a um grupo ou a uma corporação. Por isso há tanta mesmice no jornalismo. Adiante.

Os bestalhões saíram a defender um decreto que tinha na criação da tal comissão o seu aspecto menos deletério, embora igualmente absurdo. Ocorre que, entre outras barbaridades, o mesmo texto que contempla aquela aberração também extingue, na prática, o direito de propriedade e institui a censura sob o pretexto de defender os direitos humanos. Vale dizer: alguns “patrões da mídia” (como gostam de dizer a esquerda e muitos vigaristas que participaram da Confecom) estão pagando o salário de solertes companheiros que lhes põem uma corda no pescoço - e no pescoço do regime democrático. Em muitos casos, com efeito, trata-se de covardia; em outros, de ação partidária, deliberada: estão cumprindo uma tarefa.

Alguns “juristas petralhas” (como se não houvesse nisso um clamoroso oximoro…) resolveram lembrar que a decisão será do Congresso etc e tal. Não tentem me ensinar o que eu mesmo escrevi no primeiro texto de ontem: “Muito dirão que quase tudo o que há naquela estrovenga depende de projeto de lei e que será o Congresso a dar a palavra final. E daí? O texto não se torna constitucional por isso. Ademais, dados os métodos de cooptação dessa gente, isso não significa uma garantia, mas um risco adicional.”

Petralhas e até alguns inocentes acusaram: “Você está exagerando na interpretação do decreto”. Não estou. O governo é que exagera na empulhação. E volto, então, ao início dessa conversa. Não se mata a democracia do dia para a noite. Seu último suspiro é apenas o ponto extremo de uma longa trajetória. Se é um regime de liberdade o que queremos, pautado pelos códigos legais que nos fazem também um estado de direito, então o decreto de Lula há de ser alvo do nosso repúdio. E ele tem de ser expresso agora, não depois, antes que se multiplique em projetos de lei num Congresso que já não morre de amores pela imprensa.

A Confederação Nacional de Agricultura, felizmente, reagiu ontem com firmeza. Numa entrevista, a presidente da entidade, senadora Kátia Abreu (DEM-TO), não poderia ter sido mais exata: “Quando o governo apresenta um documento de intenções dificultando e obstruindo a urgência em reintegrar posse e concessão de liminares, de certa forma, está apoiando os movimentos criminosos que invadem terras, e isso nós não podemos permitir” (no Jornal Nacional, aqui).

Ditosos produtores rurais que têm uma entidade atenta a seus direitos - notando que o decreto ameaça quaisquer propriedades, também as urbanas. Já a imprensa pisa nas próprias liberdades distraída.

É que os esbirros do petismo que defendem a criação da ”Comissão da Verdade” estão tão imbuídos do espírito humanista que não se importam nem mesmo em recorrer à mentira para fazer o que entendem ser “justiça”.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo.

Ludibriaram o presidente Lula

É público e notório a capacidade dos aloprados petistas de criar problemas e não soluções ao nosso guia.

A última dessa turma é o frankstein intitulado de Programa Nacional de Direitos Humanos, cujo Decreto Lula assinou sem ler, em escala do Aerolula em Natal, quando seguia para Copenhaguem para a reunião fracassada da COP 15.

Segundo O Globo, com regras para todos os lados, o texto recebe críticas de diversos setores e abre uma crise desnecessária neste ano eleitoral.

Não é para menos.

Usaram os direitos humanos para criar esse demônio, diz Kátia Abreu, senadora que preside a Conferderação Nacional da Agricultura.

Ao tratar de temas tão distintos — que variam de transgênicos a aborto, e de licença paternidade a reforma agrária — o Programa Nacional de Direitos Humanos recebeu muitas críticas de vários segmentos da sociedade. Essa diversidade, no entanto, é elogiada pelos militantes da área.

Ex-perseguido político e colaborador do programa, o ex-deputado federal Gilney Vianna, da direção nacional do PT, defendeu o texto. Para ele, todos os temas tratados têm relação com direitos humanos. Mas, para a presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), senadora Kátia Abreu (DEM-TO), o programa discrimina o setor ruralista.

Secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Dimas Lara Barbosa considerou uma demonstração de intolerância a previsão do texto de impedir a ostentação de símbolos religiosos, como crucifixo, em locais públicos.

Petista diz que conceito é tendência mundial A variedade de temas abordados no programa é uma demonstração de modernidade, na visão do deputado petista: — Há uma tendência internacional de um conceito mais abrangente de direitos humanos.

Não é algo exclusivo do Brasil.

É coisa moderna — disse.

Kátia Abreu centrou sua análise na parte do programa que prevê a realização de audiências públicas, antes que um juiz decida se concede liminar para reintegração de posse de uma fazenda invadida. Na opinião da parlamentar, o governo do PT incluiu no texto tudo que não conseguiu realizar nestes sete anos de governo Lula.

— Usaram a máscara dos direitos humanos, um pretexto total, para criar esse demônio.

Estão ali todos os complexos do governo Lula. Não podemos permitir e aceitar passivamente isso — disse Kátia.

Dom Dimas, por sua vez, disse que a ostentação de símbolos religiosos não deveria ser tratada no programa: — Daqui a pouco vamos ter que demolir a estátua do Cristo Redentor, no morro do Corcovado, que ultrapassou a questão religiosa e virou símbolo de uma cidade. Impedir a presença desses símbolos é uma intolerância muito grande.

É desconhecer o espírito cristão e religioso da tradição brasileira — disse. — (Essa questão) absolutamente não tem vínculo com direitos humanos.

É a infiltração de uma mentalidade laicista no texto.

Direitos humanos é ter liberdade religiosa.

Advogado que atua na área de direitos humanos, Augustino Veit, integrante da Comissão de Mortos e Desaparecidos, defende a inclusão de temas variados no programa.

— O conceito de direitos humanos hoje inclui direitos sociais, políticos, civis e tantos outros.

Os programas do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), por exemplo, violam os direitos humanos. Populações tradicionais são obrigadas a deixar regiões de construção de barragem, onde tinham uma história de vida, e sobreviviam com pesca e, de uma hora para outra, perdem tudo. Isso é violação de direitos humanos — disse Veit.

Secretaria diz que programa tem chancela da ONU O líder do PSDB na Câmara, dos Deputados, José Aníbal (SP), pediu uma análise detalhada de sua assessoria, mas antecipou que o programa engloba temas demais: — É um “X tudo”.

Em nota, o ministro interino da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Rogério Sottili, afirmou ontem que a ampliação dos temas no programa está prevista em tratados e convenções da Organização das Nações Unidas (ONU). Sottili afirmou que a inclusão de assuntos variados no programa é uma demanda da sociedade civil.

“São crescentes demandas da sociedade civil organizada, que encontrou na agenda dos direitos humanos um conteúdo fundamental de suas lutas, em diferentes cenários, para exigir a efetivação de relações sociais igualitárias e justas”, afirmou Sottili na nota. O ministro interino disse também que o Brasil ratificou a grande maioria dos tratados internacionais sobre direitos humanos

Reação à inconstitucionalidade do monstrengo – O setor agrícola também reagiu ao decreto do presidente Lula que instituiu o Programa Nacional de Direitos Humanos. Segundo a Confederação Nacional da Agricultura, o programa discrimina o setor agrícola ao afirmar que o agronegócio viola os direitos humanos.

A presidente da CNA, senadora Kátia Abreu (DEM-TO), acusou ontem o governo de elaborar um plano ideológico contra o agronegócio num texto com plataforma socialista: Eu vejo uma parte deste governo que tem tendência bastante radical, ideológica, de esquerda extrema. Isso é uma plataforma socialista de governo, uma tentativa explícita de segregação do nosso setor.

Segundo ela, o programa diz que o agronegócio não tem preocupação nem compromisso com os direitos humanos dos pequenos lavradores.

Kátia disse que o plano estimula a realização de audiências para discutir a reintegração de posse de terras invadidas: Este plano pretende que, antes que um juiz possa decidir se vai devolver a propriedade invadida para o produtor, sugere uma audiência pública com vários participantes. Vou sentar e mediar com o crime?

“Quando o governo apresenta um documento de intenções dificultando e obstruindo a urgência em reintegrar posse e concessão de liminares, de certa forma, está apoiando os movimentos criminosos que invadem terras, e isso nós não podemos permitir” (no Jornal Nacional, aqui).

Ela pediu que Lula volte atrás: Se ele disse que não leu, acredito. Mas tenho que acreditar que ele possa voltar atrás.

O ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial de Direitos Humanos disse que o texto foi discutido com a sociedade por anos em audiências públicas em todo o país.

O ministro foi desmentido hoje pela manhã no Bom Dia Brasil pelo jornalista Alexandre Garcia. O blog subscreve. Não vimos nenhuma dessas audiências públicas e olha que trabalho no Congresso Nacional.

A estratégia adotada no texto não passa despercebida pelos observadores mais atentos. "É uma espécie de Chavismo disfarçado", cutucou a comentarista Mirian Leitão, crítica constumaz da presidente da CNA. "Mas, sou obrigada a concordar com a senadora, quanto à interferência indevida no Judiciário em clara manifestação inconstitucional", declarou há pouco em comentário à rádio CBN.

Portanto, o governo não precisa de oposição. Os seus muitos aloprados e agora "patetas", encarregam-se do serviço.

O chefe do DEMsalão volta a atacar

Após queda de braço, chega ao Brasil novo embaixador americano

Quem nos conta a novidade é novidade é o jornalista Claudio Dantas (Isto É) em seu blog (linkado) Inteligência Pública.

Shannon chega a Brasília na sexta


Aprovado pelo Senado americano após uma longa disputa entre republicanos e democratas, o embaixador Thomas Shannon desembarca em Brasília nesta sexta-feira. Sua chegada põe fim a um hiato nas relações bilaterais de quatro meses, tempo em que a representação diplomática ficou acéfala. Shannon substitui no posto Clifford Sobel, que deixou o país em agosto e em breve instalará um escritório privado em São Paulo.

O novo embaixador americano é considerado pelo Itamaraty um interlocutor privilegiado, fala português e já serviu no Brasil na década de 90. Sua primeira tarefa será preparar a visita da secretária de Estado Hillary Clinton e do presidente Barack Obama, ambas ainda no primeiro semestre de 2010. O nome de Shannon, indicado há mais de seis meses por Obama, enfrentou resistências de parte da comunidade cubana na Flórida, que considera sua postura em relação à ilha dos Castro muito branda. Dois senadores pediram vista do processo de nomeação e só retiraram o veto depois que Shannon respondeu alguns questionários, explicando os objetivos de sua missão.

Diplomata de carreira, ele falou muito bem do Brasil, país que considera uma “potência regional” e “global player” indispensável. Vai ser bom para amainar o tom antiimperialista nos corredores do Itamaraty.

Ferro na liderança

Será no dia 2 de fevereiro. Logo após o retorno do recesso parlamentar, que o algoz dos aposentados e pensionistas, Cândido Vaccarezza (PT-SP), marcou a mudança do bastão da liderança do PT na Câmara dos Deputados ao colega Fernando Ferro, de Pernambuco. Candidato único à saco de pancadas da categoria.

Governo recua e não vai mexer nas contas-poupança dos pequenos

Quem disse que Deus não existe?

Bem, pelo menos em ano eleitoral, acreditar em sua existência passa a ser algo crível, mesmo sem provas contundentes, digo, materiais de sua existência.

O governo, compadecido com os pequenos poupadores, decidiu recuar da decisão de mexer nas taxas que regulam a Cadernete de Poupança.

“Quando a bondade é grande, o Santo desconfia”.

Santos existem?

Velhos caciques ensaiam retorno

Eleições

Políticos experientes de pelo menos 10 estados são favoritos nas disputas regionais

Jader Barbalho, cotado para levar a disputa no Pará: de negociador político ao ostracismo


Em pelo menos 10 estados e no Distrito Federal, velhos caciques regionais ameaçam voltar a disputar as eleições deste ano para os governos estaduais. E prometem chegar fortes em outubro. As últimas pesquisas de intenção de votos mostram que eles estão próximos ou na dianteira da disputa eleitoral e podem passar à frente até de governadores que tentam a reeleição.

O prefeito de Goiânia, Íris Rezende (PMDB), quer voltar a governar Goiás. Ex-ministro, ex-senador, Íris continua como líder dentro do partido. Como ele, figuram nas pesquisas outros políticos que um dia passaram pelo cargo. É o caso do deputado Neudo Campos (PP), de Roraima. Quando deixou o governo, Neudo chegou a ser preso por suspeita de participação em desvios de recursos públicos.

De grande articulador político, o deputado Jader Barbalho (PMDB-PA) também pode voltar ao comando do governo do estado, depois de praticamente se manter no anonimato, na Câmara. O político chegou a presidir o Senado, mas renunciou ao posto depois de ser acusado de envolvimento em desvios(1) da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). Nas últimas pesquisas, aparece à frente da atual governadora, Ana Júlia Carepa (PT).

Por sua vez, Amazonino Mendes (PTB), hoje na prefeitura de Manaus, pode voltar a governar o Amazonas. Seu principal adversário deverá ser o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento (PR). Autor do projeto de lei que criou seu estado, Siqueira Campos é outro cacique da política brasileira que quer voltar ao Executivo. Nas últimas pesquisas, ele aparece em primeiro lugar como principal candidato ao governo do Tocantins.

Anthony Garotinho (PR) deixou o PMDB fluminense para tentar voltar a administrar o Rio de Janeiro. No Nordeste também existem as perspectivas pela volta de alguns caciques à política. O ex-governador João Alves (DEM) pode disputar o Executivo com o governador Marcelo Déda (PT). Na Bahia, a esperança da oposição seria Paulo Souto (DEM), um dos afilhados políticos de Antônio Carlos Magalhães. Já em Alagoas, o senador Fernando Collor de Mello pode vir a disputar uma eleição para o governo, como já fez antes de tentar uma vaga para o Congresso.

Com a saída de cena de José Roberto Arruda (sem partido) por causa das denúncias de corrupção, Joaquim Roriz (PSC) lidera a corrida no Distrito Federal. Pesquisa do Datafolha, realizada em dezembro, mostra que o ex-governador ganharia de Agnelo Queiroz (PT) se a eleição fosse hoje. Roriz foi eleito senador, mas renunciou ao cargo ao não dar explicações convicentes sobre um empréstimo feito pelo empresário Nenê Constantino para a compra de uma bezerra.

1 - Escândalos
O povo muitas vezes não presta atenção em algumas coisas que ocorrem fora de sua região, vê apenas a atuação do político no estado, afirma o cientista político David Fleischer, referindo-se a candidatos que se envolveram em escândalos nacionais, mas estão bem cotados nas pesquisas. No caso de Jader Barbalho, o professor afirma que o Pará passou por governos ruins, o que facilita a volta do deputado. Além disso, segundo ele, o parlamentar ainda possui meios de comunicação no estado, o que ajuda em uma campanha política.

Fonte: Correio Braziliense.

Uma rede de televisão para os interesses da América Latina

A Telesur, a televisão do Sul, que há cinco anos vem imprimindo uma nova política de mídia, com foco na cultura, nos costumes e na realidade da América Latina, pretende ser uma rede de TV multiestatal - ela abrange Venezuela, Argentina, Uruguai, Bolívia, Nicarágua e Cuba e, no futuro, o Brasil, está planejada para entrar no "ar" as transmissões televisivas na sexta-feira, 15 de janeiro, às 18 horas. A TV Cidade pode ser vista também na internet, no site http://www.tvcomunitariadf.com.br/tvcidadelivredf/. Segundo os organizadores, o objetivo é trazer professores, especialistas, líderes politicos e autoridades para falar sobre tema palpitantes de interesse da região.

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