Na próxima a Taça é nossa!

Faltou muito pouco.

Em 2009 é Águia na cabeça.

Um permanente estado de mudança


Foto/Wagner Santana

O secretário adjunto da Secretaria de Comunicação do Governo do Pará, João Vital; até agora desconhecido, foi o escalado para informar o que todos já sabiam.

O secretário titular sumiu... A moda do...! Deixa pra lá.

Arrghh!!!!

Até o momento, não foi convocado entrevista coletiva para a governadora dizer o que vai fazer.

Pior pra ela. O desgaste só ganha em dimensão.

Estamos a falar do caso de 20 pequeninos seres humanos no Pará, nascidos e que morreram numa maternidade pública daquele estado, num prazo de duas reles semanas.

O Pará não está em guerra.

Começa a cair a fraude da mudança para melhor e subir aos pícaros a incompetência dos ditos de boa vontade. Como no cemitério.

--Só tem gente fina.

Cambada.

Flamengo confirma determinação rumo ao título nacional

Por enquanto 2x0 contra o rival rubro negro.
O original, segue, firme, ao título do campeonato nacional deste ano.
Aos adversários. Aquietem-se.

Caiu a ficha e diretor da maternidade pública pede demissão

Não há notícia que choca mais a sociedade que a morte de um bebê por negligência de qualquer natureza.

Em minha terra natal, o Pará, há algum tempo, esse fato parece que virou rotina para desgraça ― detesto essa palavra ― dos usuários do SUS.

Parte daqui de Brasília, amanhã, uma força tarefa para apurar as reais responsabilidades da morte de 20 recém-nascidos que vieram a óbito na Santa Casa de Misricórdia, a maior maternidade pública do Estado. Ou seja: supostamente equipada e preparada para tal missão.

Há duas semanas o caos que era de consumo interno, virou a outra face da moeda expondo aos holofotes da mídia nacional e internacional a incompetência pontual da saúde pública do lugar que é o Portal de toda a Amazônia brasileira, portanto, a essência do caminho que quem estivesse com tal responsabilidade, estabelecer, de ante mão, a busca de boas práticas de gestão administrativa, controle e cobrança.

Não é o que ocorre.

Nada disso parece ocorrer neste particular. Mais, a partir da análise de outros critérios de gestão pública. Segurança pública, educação, distribuição de renda, geração de emprego por iniciativa governamental.

Não estamos em guerra, mas é como se isso fosse a realidade daquele estado de inépcia.

Diante do aterrador quadro de desgoverno, não vendo saída para salvar-lhe a pele e o nome, o diretor da Santa Casa de Misericórdia de Belém, Anselmo Bentes, pediu demissão do cargo.

A decisão do médico foi aceita pela governadora Ana Júlia Carepa, mas não o exime de ser, teoricamente, o responsável imediato da morte de 20 crianças que poderiam ter outro destino que não o cemitério. Todos filhos de mães humildes, a maioria negras, a maioria pobres.

Não poderia ser diferente pois, os anéis ficam, e os dedos, nessas alturas de uma ano e meio de desgoverno, convenhamos, não fazem falta alguma.

O cinismo é tal monta que a secretária de Saúde do Pará confirmou ― com a imprensa no seu encalço e o Ministério Público idem ― que a morte de mais oito bebês na maternidade era verdade e não complô da imprensa golpista. E tudo estava dentro dos índices da Organização Internacional de Saúde. Um caso de polícia esse dessa secretária e seus patrões.

A ridícula reação do governo ao criar uma comissão formada por médicos e engenheiros para avaliar as condições do hospital é deboche. Uma jogada de pôr panos quentes diante da gravidade do problema.

A secretária de Saúde insiste em apagar o incêndio com declarações que, se fossem prestadas em outro país, sairia algemada e direto para a cadeia por crime de responsabilidade, assim como, sua patroa.

Êta terra que sofre!

Falta de originalidade

O jingle "Deixa Marta Trabalhar", que embalará a convenção do PT, hoje em São Paulo, e a campanha da ex-prefeita, é um forró composto por Lázaro do Piauí, e começa assim: "A voz de Deus é a voz do povo/ Olha a Marta aí de novo/ Pra continuar o que já fez/ Eu quero Marta outra vez".

"Eu quero Marta lá", diz outro trecho da música, parafraseando o mais famoso jingle de Lula. E depois: "Deixa ela trabalhar/ Ela fez e faz tudo direitinho/ Deixa ela trabalhar/ Marta cuidou bem do nosso povo/ Deixa ela trabalhar/ São Paulo quer a Marta de novo".

Comentário do blog: sem comentários!

TV digital em Brasília pode atrasar

Torre atrasa TV digital no DF

Os brasilienses capazes de fazer o investimento poderão, com alguma sorte, experimentar a televisão digital a partir de janeiro de 2009. Pelo cronograma oficial do Ministério das Comunicações, isso significa que o sinal estará disponível um ano antes do prazo, ainda que em caráter experimental. Para as emissoras de televisão, porém, trata-se de um atraso.

“Nossa previsão era estar com o sinal no ar agora, talvez desde maio. Até se chegou a pensar em ter Brasília antes de Belo Horizonte, que entrou no ar em abril. Com os novos planos do governo do Distrito Federal, houve um atraso nesse projeto. Mas entre janeiro e fevereiro devemos ter alguma transmissão”, explica o diretor de uma das cinco maiores emissoras privadas da capital.

Aquela sorte, além dos reais necessários, depende justamente dos planos do GDF. Até o ano passado, a discussão era apenas entre as televisões, num acerto único no país: aqui Band, Brasília, Globo, Record e SBT se uniram num condomínio para comprar um terreno e erguerem juntas uma nova torre, pois a antiga, no coração da capital, está saturada. Por recomendação da Agência Nacional de Telecomunicações, ela ficará na região do Colorado/Taquari.

O governador José Roberto Arruda percebeu, no entanto, estar diante da oportunidade de erguer um novo monumento na cidade. Contratou o escritório de Oscar Niemeyer, e o próprio arquiteto, por R$ 2 milhões, riscou as linhas do projeto. Com 120 metros, essa torre vai suportar uma estrutura metálica de 50 metros, sobre a qual estará a antena propriamente dita (outros 12 metros), que será importada pelas emissoras por cerca de US$ 2,5 milhões.

Numa estimativa informal da Terracap, que toca o projeto no GDF, colocar de pé o desenho de Niemeyer vai custar aos contribuintes entre R$ 30 milhões e R$ 40 milhões. “O valor exato ainda depende dos estudos da Novacap, que está preparando o edital para licitar a obra, mas deve ficar nesse intervalo”, explica a diretora técnica da Terracap, Ivelise Longhi.

O plano é que o dinheiro seja devolvido ao longo dos anos com o pagamento de uma taxa de uso pelas emissoras de tevê. “Estávamos procurando um investidor e apareceu o governo, que vai alugar para as emissoras e ainda explorar o turismo”, diz o diretor geral do grupo Bandeirantes em Brasília, Flávio Lara Resende, que preside a Associação dos Veículos de Comunicação do DF.

A Band quer colocar o sinal experimental no ar ainda em dezembro, mas a preocupação não se dá pela transmissão em si, mas com o preço da antena. “Há uma isenção de imposto (ICMS) para a importação dos equipamentos da TV digital, mas ela só vale até 31 de dezembro. Precisamos da torre pronta para trazermos a antena antes disso, ou esse prazo terá que ser prorrogado”, explica Resende.

Ninguém duvida, porém, que a transmissão digital será oficialmente inaugurada em 21 de abril, aniversário de Brasília. Difícil é saber quantos vão assisti-la. Televisores que já vêm com os conversores custam pelo menos R$ 6 mil. Mesmo quem investir apenas no conversor terá que desembolsar no mínimo R$ 500, o que ajuda a entender por que esse mercado ainda é pequeno.

Fonte: CB.

O misterioso Delúbio Soares

Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT: para o promotor Fernando Krebs, “ele é uma ficção”


Goiânia — Delúbio Soares de Castro é o contrário de Deus. Nunca está em lugar nenhum. Não tem endereço nem trabalho fixos. Amigos e inimigos dizem que o filho famoso de dona Jamira e seu Antonio vive entre cidades paulistas e goianas. Por vezes passa em Brasília. Em maio, por exemplo, circulou entre as mesas do boêmio Beirute, mas partiu antes do primeiro chopp, diante dos olhos arregalados da platéia.

Seus advogados falam que o cliente tem duplo domicílio e não revelam o atual ganha pão do ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores. O mistério é tamanho que o Ministério Público de Goiás promete ampliar, nos próximos dias, as investigações sobre os rendimentos do professor de matemática que desde os anos 1980 não pisa em sala de aula.

Goiás é seu estado. A certidão de nascimento informa que Delúbio nasceu sob o signo de escorpião, às 14h de 16 de novembro de 1955, em Buriti Alegre (GO), um minúsculo município com 8,2 mil habitantes e um lago de nome Brisas. O ex-petista vive de brisas, segundo as investigações do promotor Fernando Krebs, que estuda pedir a quebra do sigilo bancário do ex-tesoureiro ainda esta semana. “Ele é uma ficção”, alfineta Krebs.

O promotor está no encalço das histórias do amigo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva desde o começo do escândalo do mensalão e promete não descansar enquanto não provar que o padrão de vida do cidadão que adora charutos cubanos e coleciona gibis do Tio Patinhas, está muito acima do possível para um desempregado.

Nos anos 1970, Delúbio foi professor de desenho geométrico na rede pública goiana, mas desde 1986 não trabalha em colégios. Alega que está licenciado, mas a licença venceu em 2006, conforme investigação do MP. A imprensa chegou a noticiar no ano passado que a Secretária de Educação se livrara do faltoso professor. Até hoje, no entanto, a exoneração não se concretizou. Pior.

Esse mesmo homem que insiste no ofício de educador se recusa a cumprir decisão judicial de maio do ano passado que determina o ressarcimento de quase R$ 165 mil ao erário pelos salários recebidos sem labuta correspondente. “Tendo resultado prejuízo para o erário… condeno Delúbio Soares de Castro a ressarcir os cofres públicos o valor de R$ 164.695, 51”, sentenciou, em 25 de maio de 2007, o juiz Ari Ferreira de Queiroz.

Passados 13 meses, o ex-tesoureiro ainda não pagou o que deve. Seu advogado, o também petista Sebastião Leite, recorreu da decisão judicial. O recurso ainda não foi julgado. Leite, dono de uma das bancas de advocacia mais conhecidas de Goiânia, diz que está trabalhando de graça para o cliente. “Eu admiro Delúbio, sou amigo dele”, repete o advogado. “Não vou dizer do que o professor Delúbio vive hoje. É uma questão privada. Esse promotor está precisando de lexotan (calmante). É um mal amado.”

Lula na parede
Delúbio é amado pela família. A começar por seu irmão caçula, Carlos Soares, suplente de vereador que assumiu uma cadeira na Câmara e tem sete imagens do presidente Lula em seu gabinete. Sobre as encrencas do irmão mais velho, Soares se recusa a falar. Diz que o adora e que só conversam sobre futebol. Seus companheiros de partido negam e contam que Delúbio estava por trás do mais importante movimento político do irmão vereador.

Carlos Soares passou os últimos dois meses empenhado em convencer seus correligionários de que o partido não deveria lançar candidato na sucessão municipal e que deveria apoiar a reeleição do mais tradicional político goiano, Iris Rezende. Deu certo, por um voto o PT aparecerá de vice nos cartazes de Iris. “Esse acordo significa que Iris vai apoiar Delúbio para deputado federal em 2010”, analisa uma ex-companheira de partido do clã Soares. “Delúbio não morreu. Está vivinho circulando invisível pelos bastidores.”

O ex-tesoureiro circula num Ômega cuja placa carrega as iniciais de seu proprietário. Esse carro, aliás, é o único patrimônio declarado de Delúbio e está à disposição da Justiça. “Significa que ele não pode vender o carro”, resume Krebs. “Delúbio saiu do partido, mas não saiu dos bastidores do poder. Ele é um fantasma.”

As aparições públicas do amigo de Lula são raras mesmo em Goiânia, terra em que reinava no passado. “Represento o governo de Goiás em São Paulo”, declarava em 17 de outubro de 2005 durante depoimento prestado no Ministério Público de São Paulo a pedido do MP de Goiás. “Depôs lá porque nunca está aqui apesar de ser funcionário público em Goiânia”, explica o promotor Krebs.

Nada bobo, o ex-tesoureiro sempre tratou de comprometer políticos de múltiplos matizes ideológicos em suas declarações. “Minha assessoria consistia em auxiliar o governo de Goiás na obtenção de verbas para a construção de estradas, verbas para estação de tratamento de esgoto, verbas para a construção da barragem João Leite, verbas para a construção do Aeroporto Santa Genoveva em Goiânia. Essa assessoria era prestada na medida da solicitação do governador (Marcone Perillo, hoje senador pelo PSDB), alfinetou o ex-tesoureiro, no mesmo depoimento firmado em outubro de 2005.

“Meu cliente não é um monstro que a imprensa pinta e não será justiçado em praça pública só porque os jornais e o Ministério Público querem. Vou ganhar tudo na Justiça”, insiste o advogado . “Delúbio está louco para voltar a trabalhar. Por que seu jornal não faz uma campanha para isso?”, brinca o advogado.

Fonte: Correio Braziliense.

Eleições 2008 ― custo do voto bate R$ 20,00

Os números milionários das campanhas nas grandes metrópoles escondem a realidade do custo do voto. Os candidatos à Prefeitura de São Paulo arrecadaram um total de R$ 33,6 milhões, mas o voto mais caro para prefeitos eleitos foi o de Maceió (R$ 19,20 a unidade), considerando apenas as capitais. No país todo, o custo médio do voto ficou em R$ 9 para candidatos a prefeito e R$ 4,5 para candidatos a vereador. Cada voto da campeã de arrecadação nas disputas para as câmaras municipais, Andrea Gouvêa (PSDB), custou R$ 45,98. Marta Suplicy (PT) arrecadou R$ 16,5 milhões e conseguiu 2,7 milhões de votos na disputa pela capital paulista. Um custo médio de R$ 6,03.

No cálculo do custo do voto nas eleições para prefeito, São Paulo aparece na 14ª colocação entre as capitais, com R$ 5,52 a unidade. Nas disputas para as câmaras municipais, fica na 22ª posição, com média de R$ 3,59. O custo individual do voto também é baixo na cidade do Rio de Janeiro, apenas R$ 1,6 nas eleições para prefeito, apesar do alto custo das campanhas no município. Belo Horizonte aparece em posições intermediárias entre as capitais, com o voto em torno de R$ 5 a unidade nas disputas para vereador e prefeito.

Contradições ―Também no cálculo do custo do voto aparecem as contradições eleitorais. O voto mais caro para vereador é em Manaus: R$ 126 a unidade para candidatos eleitos. Isso representa 25 vezes o custo do voto para os não eleitos. Nas disputas para as prefeituras, Manaus aparece em último lugar, com R$ 1,49 o voto. O prefeito eleito, Serafim Correa (PSB), arrecadou R$ 575 mil e teve 386 mil votos. Derrotado na disputa, Amazonino Mendes (PFL) arrecadou R$ 3,6 milhões e obteve 360 mil votos, ficando com média de R$ 10 a unidade.

O voto mais caro nas capitais não foi o do prefeito eleito de Maceió, José Cícero Almeida (PDT), que arrecadou R$ 2,7 milhões e fez 143 mil votos. O mais caro foi o de Nilmar Ruiz (PL), afilhada do ex-governador Siqueira Campos (PFL), que arrecadou R$ 3,2 milhões e fez apenas 29 mil votos. O custo do voto ficou em R$ 103. O candidato eleito, Raul Filho (PT), com uma campanha bem mais modesta (R$ 503 mil), fez 57 mil votos, ou R$ 8,80 por unidade. Ele começou a desbancar a hegemonia política de Siqueira no estado.

Campanha vai custar R$ 1 bilhão aos candidatos

Se quiser ser prefeito, um político precisa gastar em média R$ 83 mil, segundo levantamento de jornal

Com a proximidade das eleições municipais, os partidos se organizam para arrecadar doações de campanha. A primeira pergunta é óbvia: quanto custa uma campanha? Os números das eleições de 2004 são um bom indicativo. Na média do país, uma campanha para prefeito custa R$ 83 mil, enquanto a de vereador fica por R$ 3,2 mil. Mas essa média é puxada para baixo pelo grande número de pequenos municípios. No estado do Rio de Janeiro, por exemplo, a média das campanhas chega a R$ 213 mil. Na capital, o prefeito reeleito, César Maia (PFL), arrecadou R$ 2,7 milhões. Em São Paulo, o prefeito eleito, José Serra (PSDB), levou R$ 14,8 milhões. Mais ainda conseguiu a derrotada Marta Suplicy (PT): com R$ 16,5 milhões.

O levantamento foi feito pelo Correio Braziliense a partir da base de dados do programa Às Claras, da Transparência Brasil, com informações oficiais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O total da arrecadação dos 354 mil candidatos chegou a R$ 1,28 bilhão. Considerando a inflação do período (cerca de 20%), o custo total da campanha deverá chegar a R$ 1,5 bilhão.

Os números que saem das urnas e das contas bancárias dos candidatos mostram uma realidade preocupante — quase sempre o vencedor arrecada mais do que os seus adversários. Esses dados reforçam a idéia de que o poder econômico decide as eleições, mas o tesoureiro do DEM, Saulo Queiroz, levanta outra tese: “A capacidade de arrecadação depende de muitos fatores. O principal é saber se o candidato tem chances de vitória”. Em outras palavras, os doadores querem retorno garantido para o investimento.

Diferenças ― Em geral, a campanha dos prefeitos eleitos é duas vezes mais cara do que a dos derrotados. A maior diferença aconteceu em Alagoas (3,4 vezes): R$ 98,5 mil dos eleitos contra R$ 28,9 mil dos perdedores. O prefeito eleito de Maceió, José Cícero Almeira (PDT), arrecadou R$ 2,7 milhões, enquanto os cinco candidatos não-eleitos receberam um total de R$ 841 mil. Os seis estados onde essa diferença é maior são do Nordeste. Mas essa tendência regional é desfeita logo em seguida. Na oitava colocação, aparecem São Paulo e Rio de Janeiro, com índice de 2,1.

Considerando as eleições para vereador, as diferenças são ainda maiores. No Rio de Janeiro, a campanha dos eleitos custa R$ 13,8 mil, em média. Isso representa 12 vezes a arrecadação dos derrotados: R$ 1,13 mil. Em seguida, vem Roraima, onde a média das contribuições dos vencedores (R$ 1,34 mil) foi 10 vezes maior do que a dos não-eleitos (R$ 135). O valor das doações varia muito. A campanha mais cara foi a do vereador da capital José Reinaldo da Silva (PMDB), com R$ 40 mil. Mas dezenas de vereadores eleitos em todo o estado declaram não ter recebido um único centavo de doação.

A maior arrecadação nas disputas pelas câmaras municipais foi a de Andrea Gouvêa Vieira (PSDB), no Rio, com R$ 819 mil. Mas só dinheiro não garante eleição. Dalva Lazaroni (PV) gastou R$ 490 mil e ficou como suplente na Câmara do Rio. Das 20 maiores campanhas, oito são do Rio, e 11 de São Paulo.

O balcão de negócios de Carlos Wiliam

Gravações telefônicas feitas com autorização judicial que vazaram à imprensa mostram que as articulações no escritório do deputado Carlos Willian (PTC-MG) vão além de atividades parlamentares. As escutas revelam que o deputado transformou seu gabinete num balcão de negócios. No mesmo endereço de seu escritório, por exemplo, está registrada uma empresa de tratamento de resíduos. As conversas mostram ainda o parlamentar atacando seu maior adversário, o também deputado Mário Oliveira (PSC). Carlos Willian se diz estar surpreso com as informações.

Ministério das Cidades ― construtora defende-se

Para a construtora suspeita de ter sido beneficiada com verbas do PAC disse que as dificuldades financeiras mostrariam que não havia favorecimento político de Alcino dentro do ministério das Cidades para o próprio filho. A alegação, no entanto, mostra que a Construssati levou a melhor na licitação milionária em Palmas mesmo diante de um cenário aparentemente caótico. Ou seja, a construção de 255 casas populares em Palmas pode ser a salvação da empresa. A concorrência de R$ 5,5 milhões foi a maior já vencida pela construtora, que tem menos de cinco anos de vida e não chega a 10 funcionários registrados.

No último 5 de maio, representantes dela estiveram em Palmas para discutir o início dos trabalhos com o governo de Tocantins.

Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados

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