A voz do apocalipse econômico

O homem que tem feito as previsões mais sombrias sobre a crise veio ao Brasil. Se ele estiver certo, prepare-se para o fim dos tempos

Com voz de barítono e pinta de pastor, o locutor Cid Moreira conseguiu vender 30 milhões de cópias de um CD contando as histórias do Velho Testamento, desde o Gênesis aos livros proféticos. Mas se houver um narrador para o final dos tempos, o posto será ocupado por um economista turco, radicado nos Estados Unidos, que veio ao Brasil na semana passada. Chamado de "Dr. Apocalipse", Nouriel Roubini esteve em São Paulo, na quarta-feira 11, a convite da BTG, dos financistas André Esteves e Pérsio Arida. Com uma voz igualmente gutural, um certo ar de Conde Drácula e um inglês marcado pelo forte sotaque do Leste Europeu, ele fez jus à fama. Começou dizendo que a economia mundial está em "coma". Depois, disse que um dos clientes de sua consultoria, uma das maiores multinacionais americanas, lhe confidenciou não saber se, daqui a dois anos, a empresa ainda estará viva. Roubini falou em "tsunami", em "Armagedon" e também num "Triângulo das Bermudas" macroeconômico. Chegou até a brincar com a plateia, recheada de figurões, como Carlos Jereissati, da Oi, e Luiz Fernando Furlan, da Sadia, sugerindo que talvez fosse o caso de se estocar "armas, munição e alimentos". E avisou que o mundo não sairá da recessão atual antes do fim de 2010. Ao tentar defini-la, disse que ela não terá o formato de um V (queda abrupta seguida de recuperação), admitiu que talvez seja um U (tombo com retomada lenta), mas apostou na chance cada vez maior de um L (precipício sem retorno a médio prazo). "Já estamos na maior recessão dos últimos 60 anos", disse ele.

Fonte: Isto É Dinheiro.

O mau exemplo de Sarney

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), admitiu que utilizou seguranças da Casa para proteger sua residência no Maranhão, conforme revelou nesta quinta-feira o jornal O Estado de S. Paulo (leia mais).

A visão do senador Paulo Paim sobre os aposentados no Brasil

* Em defesa dos aposentados e pensionistas

Senador Paulo Paim (PT-RS)

Há povos que respeitam os idosos, sua sabedoria. Infelizmente, no Brasil isso ainda não ocorre. O Estatuto do Idoso, de nossa autoria, foi um avanço inegável, mas ainda não chegamos ao ideal.

Em breve a maioria dos brasileiros será idosa e, grande parte, aposentada. O que esperar do futuro se hoje vemos os aposentados e pensionistas tão discriminados. É impossível acreditar que milhões de pessoas sejam tratadas como se não tivessem contribuído para o crescimento do país, como se nada mais pudessem fazer pela Nação.

Há décadas os aposentados e pensionistas têm seus benefícios reduzidos. Uma das razões são os reajustes dados aos que recebem acima do mínimo. Neste ano, o reajuste foi de apenas 5,92%, contra 11,2% do mínimo. Se continuar assim, logo todos ganharão somente um salário mínimo.

Precisando cada vez mais de cuidados com a saúde, vendo os medicamentos terem preços elevados constantemente, auxiliando familiares, a questão que fica é: como esses brasileiros sobrevivem? Alguns dizem que não há como resolver a questão porque a Previdência tem déficit. É claro que isso não é verdade.

Sabemos que no período de 2000 até 2008 o superávit da Seguridade Social ficou em torno de R$ 400 bilhões. Para evitar que esses recurso sejam destinado para outros fins, apresentei PEC 24/03, que já aprovamos na CCJ do Senado.

Na quinta-feira passada, acompanhado de senadores e deputados de todos os partidos, estivemos reunidos com o presidente da Câmara, deputado Michel Temer. Ele assegurou que os projetos de nossa autoria, já aprovados pelo Senado, que beneficiam os trabalhadores, os aposentados e pensionistas serão votados assim que a pauta, trancada por medidas provisórias, for liberada.

São três propostas: a que concede às aposentadorias e pensões o mesmo percentual de reajuste do salário mínimo; a que recompõe as aposentadorias, garantindo ao benefício o mesmo número de salários mínimos da época de sua concessão; e o fim do famigerado fator previdenciário.

Para se ter uma idéia, a aprovação do fim do fator previdenciário vai beneficiar mais de 30 milhões de trabalhadores que, com a incidência do fator previdenciário no momento de suas aposentadorias, terão prejuízos altíssimos.

No caso das mulheres os registros de perdas alcançam os 40%, já para os homens o número é de 35%. E isso acontece em razão da forma como o fator é calculado. Ele leva em consideração a idade, a alíquota e o tempo de contribuição do trabalhador no momento da aposentadoria, e a expectativa de sobrevida (calculada conforme tabela do IBGE). Ou seja, quanto maior a expectativa de vida, menor será o valor do benefício a ser recebido.

É preciso que todos tenham claro que o fator atinge apenas aqueles que ganham salários de até R$ 3.038,20. Ou seja, os trabalhadores do Regime Geral da Previdência Social.

Por isso, continuaremos vigilantes e firmes na defesa dos direitos dos aposentados e pensionistas, das áreas pública e privada. Sempre teremos como foco a conquista de uma sociedade mais harmônica, inclusiva e justa. Queremos uma previdência universal, igual para todos. É preciso que fique claro que nossos aposentados, pensionistas e trabalhadores estão voltados para a questão. Seus passos podem ser lentos, mas são sempre para frente, rumo à conquista de seus direitos.

Termino demonstrando uma preocupação. Sou autor da PEC 50 que prevê o fim do voto secreto em todas as instâncias do parlamento. É inadmissível que o homem público quando o voto é aberto tenha uma determinada posição, e quando o voto é secreto passe a ter outro posicionamento. Digo isso, porque em caso de veto de algum projeto de interesse popular, o veto só será derrubado se o voto for aberto. Fica aqui o convite para que a sociedade brasileira faça uma cruzada nacional pelo fim do voto secreto.

* Publicado no Jornal do Brasil, em 15 de março de 2009.

Joaquim Roriz prepara retorno à política

O ex-senador Joaquim Roriz (PMDB) vai lançar sua candidatura ao governo do Distrito Federal até outubro. Está feliz com uma pesquisa em mãos.

... e Estêvão

O retorno vai ser do barulho. Sabem quem é o candidato ao Senado da chapa de Roriz? Luiz Estêvão, o ex-senador que já foi preso pela PF.

Ai, ai, ai

Por essa a presidenciável Dilma Rousseff (PT) não esperava: ter o palanque do PMDB em Brasília com a dupla supracitada.

Fonte: Correio Braziliense.

Deputado Clodovil está internado em estado grave

O deputado Clodovil (PR-SP) sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) hoje de manhã, em sua casa em Brasília. Ele foi encontrado às 7 horas e foi socorrido por uma equipe do Departamento Médico da Câmara.

Em seguida, o deputado foi encaminhado para o hospital Santa Lúcia, onde está internado na unidade de terapia intensiva. O estado de saúde dele é considerado grave.

O drama dos aposentados do Brasil

Recebi por e-mail comentário do leitor que assina Samuel, enviado de Teresópolis (RJ), a respeito do post O drama dos servidores aposentados por invalidez.

A invalidez é apenas um capítulo importante mas também os aposentados de uma forma normal precisam da isonomia dos percentuais adotados na corre~ção do salário mínimo extirpado do quadro de aumentos pelo então presidente da camara josé sarney quando gov ernante - isso é uma aberração contra aqueles que, com dignidade construiram esse brasil que eles governam e contra os mais sagrados principios da moral e da ética que talvez aqueles governantes desconhecem - afinal, pagamos sobre o teto e recebemos quase o mínimo - isso é cachorragem - safadeza e precisa ser corrigido - samuel - teresopolis

Comentário do blog: É dramática a situação dos aposentados e pensionistas do Brasil.
A injustiça que os acomete agora, será a punição de todos os trabalhadores com carteira assinada no futuro.

Instintos primordiais ― os seres a nossa volta

Foto: Val-André (num golpe de sorte)




















Gosto muito de animais e plantas.

Não tenho um critério que estabeleça o porquê disso.

A condição estética não sobrepõe o valor determinado pela primeira vista.

Tenho uma história que estou vivendo agora mesmo para tentar explicar o que se passa.

Apego-me muito facilmente com coisas e fatos que a maioria das pessoas não dão atenção.

Um exemplo é o post Um olhar de amizade.

Esse cachorrinho em primeiro plano não é meu. O outro sim.

No sábado, do dia 8 de novembro do ano passado, fiz essa foto.

Passado esse tempo, descobri, apenas ontem, que esse cachorrinho é de uma vizinha minha que confessou a uma outra vizinha que é impossível mantê-lo preso em sua casa.

Desde então, o cachorrinho, no primeiro discuido de seu dono (a), foge e invade a minha casa. Revira e destrói as minha mudas, plantas dos vazos e outros objetos ao seu alcance que estão espalhados no terreno.

Minha casa é toda cercada com uma vigorosa cerca viva. Pois o cachorrinho cavou vários pontos de invasão, superando-a.

Capturei o cão várias vezes, desde então. Coloquei uma coleira e entreguei, sem puní-lo, bater, machucar ou algo relacionado a qualquer tipo de violência, à portaria do condomínio, registrando, sempre, não saber de quem é.

Minha vizinha que é vizinha da dona do "capetinha", disse que ele pertence à uma raça de cachorros denominada de "dingo".

Dingos são cães que não podem viver sozinhos. Eles vivem, primordiamente em bandos espalhados e dispersos.

Segundo minha vizinha, os "dingos", são originários da Austrália.

Lembrei-me imendiatamente de um filme que assisti protagonizado pela insuperável Meryl Streep, em que "dingos" sequestram seu bebê de poucos meses de vida de dentro do acampamento. É um filme terrível.

O tal cachorrinho, fez amizade com os outros três cachorros que tenho em minha casa, e não me resta outra opção senão procurar amanhã; na minha folga, sua dona, e saber se ela vai abrir mão de sua tutela, tranferindo-a para mim.

Se ela não o fizer, terei que apelar para medidas mais drásticas.,

E ele? O dingo? Digo: o cachorrinho da vizinha. Vai ficar feliz na casa de sua dona?

Ah! Se os cachorros falassem!!

P.S: Os dingos são rápidos como um raio. São cães com invulgar inteligência de camuflagem e, na convivência com outros animais de sua espécie, impõem sua presença não pelo tamanho, e sim pela capacidade de liderança; apontando aos de seu bando, como se consegue, água, comida... e pelo visto: roupa lavada.

― Estou ou não encrencado?

Um ótimo sábado para todos e depois conto como foi a conversa com a dona do dingo.

Instintos primordiais ― vivo, logo existo

Após o foguetório comemorativo em homenagem aos 200 anos da teoria evolucionista, que sacudiu dogmas e paradigmas. Estímulos mundanos apropiam-se com força dos que se recusam a concordar que a filosifia é algo importante.

Dentre a diversidade conhecida, não necessariamente humana, a observação do dia a dia contemporanea, torna a maioria enfastiada. Cansada e brutalmente pressionada por resultados imediatos.

A grande massa, está depauperada nessa corrida insana. Frusta-se, protesta, sem resultado, quando percebe que pouco alcança sem as condições necessárias da oportunidade que pode oferecer-lhe a compensação de poder competir. E é aí que reside a condição primordial de sobrevivência na selva de pedra ou na floresta.

Se for levado em consideração a carga de frustação média das atividades que garantem o ganha pão de cada um, eis um problema, digamos, de alcance universal.

Com alguma atenção, controle em níveis aceitáveis da singular ansiedade geral; provavelmente, muitos mais, teriam, também, outras oportunidades.

Paciência e posterior maturidade é outro patamar que é alcançado aos eleitos que superaram o desafio da sobrevivência.

O processo de envelhecimento do homem, nos dias de hoje, desperta a curiosidade de busca de um equilíbrio que possa garantir um mínimo de sanidade.

Como me enquadro como um tipo absolutamente comum, e que provavelmente muito pouco contribuiu, até o presente momento, para a evolução da raça humana. Encaro o processo natural da vida e suas consequencias, na medida do possivel, com bom humor.

É essa a minha receita para afugentar a chegada precoce de cabelos brancos a serem descobertos a cada manhã, diante do espelho.

Sorriam! Sempre. Faz muito bem à alma e dá esperança a quem estiver ao seu redor. Mesmo que você esteja absolutamente só, ou, assim sentir-se.

Amazônia da solução pulverizando problemas

Há uma célebre frase a qual não sei a autoria, que "está na moda" dos que fazem política na Amazônia citar que: "A Amazônia não é problema, é solução."

Nós, amazônidas, por força de nossa indissolúvel determinação, observamos com atenção, as ações políticas de resgate e valorização da estratégica região.

Basicamente e a grosso modo, a dívida do restante das outras macro regiões em relação à Amazônia é, certamente impagável.

Porém, se trabalharmos juntos em busca de uma discussão permanente da necessidade dos investimentos em melhor infra estrutura -- avaliados com o rigor necessário pelos órgãos da estrutura de Estado; nada impediria a mudança do paradgima do problema ao qual os amazônidas são submetidos por pressões internacionais. Várias delas, indo de encontro frontalmente, e o que é pior, aos interesses nacionais da nação brasileira.

Pensem nisso.

Na UEPA a eleição é definida no interior

Almocei na quarta-feira, 11, com o ex-coordenador do campi da Universidade Estadual do Pará (UEPA) e atual secretário municipal de Educação de Marabá, professor Ney Callandrini, na Churrascaria Pampa, no 10.o andar do Anexo IV, da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF).

Amigo cuja admiração é pavimentada em duas vias, gente da melhor qualidade e profissional respeitado, garantiu que a definição do reitor da UEPA é definida no interior.

É uma notícia para corroborar a importância da ampliação do ensino superior aos longíquos grotões da Amazônia.

Logo o peso da comunidade carente de qualificação do interior, faz a diferença. A procura é imensa, a disputa no vestibular muito acirrada daqueles que estão conscientes que a formação superior faz a diferença quando pensam nas possibilidades de um futuro melhor, mais digno e de inestimável contribuição à melhoria das comunidades onde vivem.

A região amazônica, históricamente vítima do alto teor de proselitismo político, começa, a partir dos dois mandatos do presidente Luis Inácio Lula da Silva, receber a atenção mais do que necessária -- pena que tardia -- como instrumento de efetiva trasformação do atual contexto de iniquidade em que se encontra.

Lições republicanas do reitor II

A chapa apoiada pelo reitor da Universidade Federal do Pará, professor doutor Alex Fiúza de Mello, que não logrou êxito nas eleições, perdeu em razão do votos contrários em Marabá.

Aliás, anotem aí: qualquer eleição hoje no Estado do Pará, o Tapajós e o Carajás definem qualquer pleito, seja qual for.

Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados

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