Imagens - Aniversário de Brasília - 47 anos

Dia festa e protestos do povo mais politizado do Brasil. Não escapou ninguém.


















Brasília - Moradores visitam Esplanada dos Ministérios para participar dos eventos de aniversário de 47 anos da capital federal. Foto: Fabio Pozzebom/ABr

















Brasília - Integrantes do Fórum Permente de Apoio e Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiências do Distrito Federal e Entorno (Faped) fazem manifestação, durante as comemorações do aniversário de Brasília, na Rodoviária do Plano Piloto contra a falta de acesso ao transporte coletivo. O governo do Distrito Federal comprou novos ônibus sem as adaptações necessárias para portadores de deficiência Foto: Fabio Pozzebom/ABr

Trabalhar...e sonhar...e realizar. Brasília - 47 ANOS

Jeso Carneiro, jornalista e blogueiro num dos 10 Paraísos da Terra, Santarém ( vote agora mesmo num dos Sete que a nós pertence: o Cristo Redentor, clicando aqui) solicitou aos arquivos do Pelos Corredores uma foto de nossa visão de Brasília (aqui), que hoje completa 47 anos de existência.

Existência essa operada bem antes. Muito antes. Num tempo de gente que sonhava, projetava e realizava.

A Capital hoje é um marco para todos os brasileiros. A transferência do poder do Rio para o não muito amigável Planalto Central, meio que forçou a galera à suar, fazermo-nos todos suar...Contudo: Suamos tanto pra quê? Num país que caminha para ser o melhor pais do mundo ou, só um pouquinho melhor que hoje?

Um país, assim como um Estado-País é construído com: sonho, trabalho e realização.

Saravá JK!

Hoje no Mundo:

21 de Abril: Aniversário da cidade de Roma.

753 a.C. - Data tradicional da fundação de Roma por Rômulo.

1960 - Fundada a nova e atual capital do Brasil, Brasília.

Foi executado pelo governo português neste dia...próximo ao Planalto Central.

1792 - Alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, mártir da independência do Brasil. (n. 1746).

- Ah! Fiz a foto num passeio à Torre de Televisão em dezembro de 2006.

Fui prá Festa

Amigos






O titular deste blog e família informa que




Só volta a postar no domingo, 21/04


Pois estará muito ocupado empunhando a nossa bandeira no aniversário de Brasília.

Se você é paraense me ligue e venha curtir conosco: 61+ 8188-03-09

Tem Banda Calypso no aniversário de Brasília


Paralamas do Sucesso é uma das atrações na Esplanada dos Ministérios no sábado


:: solte o verbo


Shows com acesso livre movimentam aniversário de Brasília na Esplanada dos Ministérios no sábado


20/04/2007 - 10:05:48


Paralamas do Sucesso, Zezé Di Camargo e Luciano, Banda Calypso, a dupla Chico Rey e Paraná, o mais famoso conjunto gospel brasileiro, Diante do Trono, e a banda brasiliense Banduirá celebram os 47 anos de Brasília, em megashow na Esplanada dos Ministérios, hoje, a partir das 12h.

Além dos shows, estão programados para todo o dia diversas atividades culturais e cívicas. Logo às 8h será dada a largada, em frente ao Palácio Buriti, para a maratona.

Uma hora mais tarde, começa o campeonato de vôlei de praia e todos os museus da capital federal abrem suas portas para a visitação. A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional apresenta-se às 15h30, no Complexo Cultural da República.

Programação
8h – Largada da Maratona de Revezamento; apresentação da Orquestra Sinfônica de Brasília;

9h – Missa campal; abertura dos jogos de vôlei de praia do Circuito Banco do Brasil; abertura das exposições nos museus; início das aulas de ginástica das academias; início das atividades infantis; apresentação de balonismo;

10h – Início da Cavalgada; solenidade da troca da Bandeira Nacional; início do campeonato brasiliense de pára-quedismo; largada do passeio ciclístico; largada da regata pelo Lago Paranoá; início do Campeonato de Truco; solenidade de inscrição de José Bonifácio no Livro de Aço;

11h – Apresentações regionais de música e teatro com artistas locais e de outros estados;

15h – Apresentação da peça Renato Russo, com Bruce Gomlevsky; início das apresentações de vôo livre;

17h – Show da banda gospel Diante do Trono;

19h – Show com o pianista Arthur Moreira Lima;

20h – Queima de fogos;

21h – Show da banda Calypso;

23h – Show com a dupla Zezé di Camargo & Luciano.

Da redação do Jornal de Brasília

Brasília: 47 anos

O quê vai rolar:

Correio Braziliense:

Espetáculos


A Fuga de Pinóquio

Vida, A Comédia

Novas Diretrizes em Tempos de Paz

4 movimentos

Assexuados?

Bagulhar

O Pagador de Promessa

Circo Teatro Udigrudi - 25 Anos

Teatro de Quinta

Os Saltimbancos

Eu não Me Arrependo de Você

Como Passar em Concurso Público


Exposições


Niemeyer & Niemeyer

Brasília Escultural

Brasília – Cidade que Inventei

Desenhos e Aquarelas

Coleção Berta e Darcy Ribeiro

Cidades da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)

A Queda das Máscaras do Brasil

Encenação Pictórica

Poeira, Lona e Concreto

Brasília em Ângulos

Expomonumenta

Elifas, 60 Anos: Imagens do Som, Contornos da História

O Significado do Insignificante – Retrato de Formigas

Brasília Faz Bem

O Encantador, Seu Teodoro do Boi

Alex Gama e Eliane Santos Rocha

Brasília por Todos os Ângulos

Estrada Colonial no Planalto Central

Kilombos

Conjunto na Obra: Athos Bulcão

BSB 70/80

Santos Dumont e a Turma da Mônica - Um Sonho que Virou História

Aleijadinho e seu Tempo - Fé, Engenho e Arte

Uai! Acervo CAIXA – Uma Conversa com Minas

Jardim do Poder


Festas


Eletronation

De Olhos Bem Fechados nos Subterrâneos de Brasília

The Sessions Vip


Lazer


Curta Espanha! Documentários e Curtas-metragens Espanhóis

Encontro de Mamulengueiros: Águas da Tradição

Circo Mágico Bolshoi


Música


Marambaia

Brasília 47 Anos

Rockfellas

Magoo

Lafusa

Superquadra e Firefriend

Zero10

Karine Alexandrino

Renata Jambeiro

Marcinho Silva e Mariana Borges

Orquestra Filarmônica de Brasília

Leonel Laterza, Rafael dos Anjos e Hamilton Pinheiro

Ledbetter

Três Gerações

Guinga

O Brasil Caboclo de Cornélio Pires

XIV Exposição Agropecuária de Brasília

Rápido

Já tenho a Isto É em mãos e o negócio é brabo. Segundo a reportagem, o presidente Luis Inácio Lula da Silva recebeu um mirradinho da tchurma para a campanha de reeleição.

Ele ou o partido? Ele sabia ou foi "ato falho" dos aloprados do Pê Tê?

Aos que quiserem a cópia da revista meu e-mail tá lá no perfil do blog.

Tô de saída para a feira e até mais.

Afasta de mim esse Cálice...

...Cale-se!

Juiz dá liminar que proíbe circulação da revista IstoÉ

Consultor Jurídico

por Rodrigo Haidar

O juiz Sérgio Jorge Domingos, da 22ª Vara Cível de Curitiba, concedeu liminar nesta sexta-feira (20/4) proibindo a circulação da revista IstoÉ. O pedido para impedir a circulação da semanal foi feito pelo ex-prefeito de Curitiba Cássio Taniguchi — hoje deputado federal pelo DEM e secretário de Desenvolvimento Urbano do Distrito Federal.

O pedido, contudo, foi atendido com certo atraso. Parte das revistas já pode ser encontrada em bancas em São Paulo e já foi despachada para os assinantes. A capa de IstoÉ traz uma longa entrevista com a empresária Silvia Pfeiffer, na qual ela descreve um esquema complexo de corrupção na Infraero.

Na chamada de capa, a revista anuncia que a empresária “descreve em entrevista como os diretores da Infraero agiam para desviar dinheiro” e traz “os nomes, as cifras e os recibos de depósitos que mostram o esquema”.

Na entrevista, a empresária cita o nome de diretores da empresa que controla os aeroportos no país, de políticos e pessoas próximas ao poder: entre eles, Duda Mendonça e Cássio Taniguchi, que obteve a liminar. A revista IstoÉ vai recorrer da decisão.

Leia a reportagem e a entrevista de IstoÉ

A empresária paranaense Silvia Pfeiffer, 47 anos, diz que foi expulsa de sua própria empresa, a Aeromídia, assim que levou para lá, como sócio, o então secretário de Desenvolvimento Urbano de Curitiba Carlos Alberto Carvalho, em 2003. Ele tinha relações com o prefeito Cássio Taniguchi (DEM), hoje secretário de Desenvolvimento Urbano do Distrito Federal, e passou a controlar toda a contabilidade da Aeromídia. A partir daí, segundo Silvia, uma “verdadeira máfia” começou a utilizar a empresa como fachada para desviar dinheiro público para fins privados. Entre esses negócios, polpudos contratos com a Infraero, que ultrapassaram os interesses iniciais de Cássio Taniguchi e permaneceram com o governo Lula.

Conhecedora dos caminhos dessas fraudes, Sílvia é hoje uma importante testemunha para quem estiver efetivamente interessado em saber como a estatal que administra os aeroportos brasileiros alimenta milionários dutos de corrupção, alguns deles já detectados pelo Tribunal de Contas da União. Em mais de dez horas de entrevista, Silvia detalha como tal esquema se espalhou e criou tentáculos para promover lavagem de dinheiro, caixa 2 de campanhas políticas e propinas às autoridades. Na quarta-feira 18, depois de ter concedido entrevista a ISTOÉ, Silvia recebeu ameaças de morte e alguns pedidos para que nada mais falasse e para que negasse o que já havia dito.

Boa parte do que ela sabe já foi escrito e entregue à Polícia Federal em outubro de 2005, mas ela jamais foi chamada para um depoimento formal. Ou seja, apesar da gravidade, tudo indica que suas denúncias ficaram engavetadas, embora parte do que ela diz seja comprovada por documentos como depósitos bancários.

ISTOÉ – Por que só agora a sra. Decidiu tornar público tudo o que sabe sobre corrupção na Infraero?

Silvia – Eu não estou fazendo isso agora. Em 2005 entreguei uma notícia-crime à Polícia Federal, mas, depois, ninguém me procurou para falar sobre isso.

ISTOÉ – Como é desviado o dinheiro da Infraero?

Silvia – A chave inicial do esquema é o superfaturamento das obras, que o TCU mesmo já disse que chega a 375% do valor. São números absurdamente altos. Essas obras eram todas negociadas.

ISTOÉ – Por quem?

Silvia – Os empresários que tinham contratos com a Infraero repassavam dinheiro para Carlos Wilson, que era o presidente da empresa, e para diretores, como a Eleuza Therezinha Lopes, o Eurico José Bernardo Loyo e o Fernando Brendaglia. E também para políticos que faziam todo o meio de campo. Ia dinheiro para a campanha do Carlos Wilson e não tenho dúvida que dali também saiu dinheiro para a campanha de reeleição do presidente Lula.

ISTOÉ – Como provar isso?

Silvia – Basta quebrar o sigilo das empreiteiras, dos diretores da Infraero, dos superintendentes. A Aeromídia mesmo fez depósitos para alguns diretores.

ISTOÉ – Alguns nomes de diretores que a sra. Menciona já apareceram em outras denúncias contra a Infraero, como Eleuza Therezinha, mas permanecem em seus cargos.

Silvia – Ela é da equipe do Lula, do Carlos Wilson. Essa aí, acho que vai ser meio complicado. O Mário Ururahy, que recebia mensalão da Aeromídia no Paraná, hoje é assessor da Eleuza.

ISTOÉ – Como era pago esse mensalão?

Silvia – Os valores variavam entre R$ 5 mil e R$ 20 mil. Havia também presentes: carros, festas, jantares.

ISTOÉ – Outros diretores da Infraero também recebiam mesada?

Silvia – Luiz Gustavo Schild, diretor de Logística e Carga. Ele foi superintendente na sede. Conduzia as negociações para as lojas Duty Free. Depois, foi afastado, transferido para superintendente de Cargas, porque estava para explodir todo este bafafá da Brasif.

ISTOÉ – Que bafafá?

Silvia – A Brasif ganhava todas as concorrências para os free shops nos aeroportos.

ISTOÉ – O que há de concreto nessa denúncia que a sra. faz de que o presidente Lula possa ter sido beneficiado nesse esquema?

Silvia – A proposta que me fez certa vez um dos maiores amigos de Lula, o empresário Valter Sâmara.

ISTOÉ – Que proposta?

Silvia – Encontrei Valter Sâmara em um vôo de Curitiba para Brasília, em 2004. Nesse vôo, ele insistiu que eu fosse falar com a secretária de Lula, Mônica, no Palácio do Planalto. Ele me falou que qualquer coisa que eu quisesse na Infraero a Mônica seria capaz de resolver para mim. E que ela, então, receberia 10% de comissão para o partido, o PT.

ISTOÉ – Ele disse que o dinheiro seria para a campanha do Lula?

Silvia – Não ficou claro. Disse que era para o PT.

ISTOÉ – E a sra. Chegou a procurar Mônica?

Silvia – Não. Eu não fui. Apesar da grande insistência dele. Ele me procurou no hotel várias vezes. Em um dia só, ele ligou várias vezes no hotel para que eu fosse lá.

ISTOÉ – Esse foi o único encontro que a sra. teve com Valter Sâmara?

Silvia – Houve uma outra vez, em que ele foi a Brasília almoçar com Lula, dona Marisa e uns chineses que estavam no Brasil, fazendo negociações com o governo federal. O Sâmara está sempre em Brasília. Ele inclusive comprou uma chácara em Goiás para encontros políticos. Se não me engano, tem até pista de pouso.

ISTOÉ – Como é que a sua empresa se envolveu com esse esquema?

Silvia – No início, quando Carlos Alberto Carvalho me procurou pela primeira vez, era para fazer arrecadação de dinheiro para a campanha de reeleição de Cássio Taniguchi para prefeito de Curitiba. Às vezes em dólar. Os políticos do Paraná, ligados a Taniguchi, reuniam-se freqüentemente na Aeromídia para discutir a formação desse caixa 2. O que eu nunca entendi bem era por que, já naquela ocasião, o Padre Roque (deputado do PT do Paraná) aparecia nas reuniões.

ISTOÉ – O que se discutia nessas reuniões?

Silvia – Eles instruíam como as pessoas deveriam se comportar na polícia, se alguma coisa acontecesse. Um dia, chegou a aparecer na empresa uma mala grande de dinheiro. Parte de US$ 7 milhões.

ISTOÉ – Esse esquema continua ativo?

Silvia – Com certeza está vivo. O homem do Cássio hoje na prefeitura é o Beto Richa. Um dos homens dele, o advogado Domingos Caporrino, me ligou hoje me mandando calar a boca.

ISTOÉ – O que a sra. denuncia começou com o Taniguchi e permanece até hoje. Que outros nomes estão envolvidos?

Silvia – Com certeza o Marcos Valério e o José Dirceu.

ISTOÉ – Qual seria o envolvimento de Dirceu?

Silvia – Ele tem contatos com o diretor comercial da Infraero, Fernando Brendaglia. Quando Dirceu esteve em Portugal naquelas negociações com a Portugal Telecom, Brendaglia estava com ele. E Emerson Palmieri, que estava em Portugal com Dirceu, também tem contatos no esquema da Infraero. Ele seria mesmo uma espécie de link entre Brendaglia, Dirceu, Marcos Valério e Cássio Taniguchi. Emerson Palmieri esteve várias vezes nas reuniões na Aeromídia.

ISTOÉ – Em troca do pagamento desse mensalão, o que ganhou a Aeromídia?

Silvia – Contratos nos aeroportos. Muitas vezes irregulares. Um dos contratos envolve o Duda Mendonça. Um contrato que não poderia acontecer. O pessoal do aeroporto de Brasília me respondeu que era impossível eu fazer publicidade naquela área. No entanto, foi feito sem licitação.

ISTOÉ – E qual era o envolvimento de Duda Mendonça?

Silvia – Eu veiculava um anúncio que era feito pela agência dele. A questão do Duda ali é que ele não roubava essas migalhas. O contrato era a desculpa para que a agência dele fosse contratada para fazer o anúncio. O que ele pegava em dinheiro grosso mesmo vinha da Brasil Telecom, a anunciante.

ISTOÉ – E a sua participação, qual era?

Silvia – Eu negociava com a Zilmar Fernandes (sócia de Duda Mendonça). Esse contrato é ilegal com a Infraero. O Fernando Brendaglia é quem autorizou a colocação da publicidade antes de ter o contrato.

ISTOÉ – A Zilmar tinha consciência de que era contrato irregular?

Silvia – Tinha. Quando houve um problema num contrato anterior, que foi fechado, nos fingers de 1 a 7, chegou a haver uma ordem para arrancar todos os adesivos que já estavam colocados. Foi quando a Zilmar entrou. Fizeram alguns acertos e os adesivos continuaram. Um contrato de três anos, sem licitação. Um contrato que ele entrou no aeroporto antes mesmo de sair em Diário Oficial da União, antes de assinar o contrato. Deu um rolo, os concorrentes reclamaram. O Brendaglia chegou a chamar uma dessas empresas que protestavam: “Fique quieta, vou te dar outro espaço, mas deixa esse contrato aqui, nãomexe com isso não.”

ISTOÉ – Além da Aeromídia, que empresas fecham contratos irregulares com a Infraero?

Silvia – Todas. Absolutamente todas. Kallas, Codemp, Via Mais. A SF3, que, na verdade, é do Brendaglia. E do Carlos Wilson. Porque eles são sócios em tudo, até em uma fazenda de frutas em Petrolina. Frutas para exportação. Há um contrato que envolve a empresa de um filho de Reinhold Stephanes.

ISTOÉ – O ministro da Agricultura?

Silvia – Esse. Me tiraram da jogada. Era um contrato enrolado. Um contrato no Rio, para um consórcio, Ductor, do qual participava a Cembra, empresa de Marcelo Stephanes, filho do ministro.

ISTOÉ – O TCU tem encontrado irregularidades também nas obras de ampliação dos aeroportos.

Silvia – É verdade. Tudo é superfaturado. A Odebrecht, por exemplo, no aeroporto de Recife. A Andrade Gutierrez no aeroporto de Curitiba, OAS no aeroporto de Salvador. Uma empresa de São Paulo ganhou a obra de Brasília e furou o esquema. Eles então trataram de tirar a empresa da obra. A corrupção ali é muito grande. A Infraero investiu mais de R$ 3,2 bilhões em obras. Se quebrar o sigilo bancário dos diretores da Infraero, dos superintendentes, na engenharia, que cuida das obras, se encontrará um absurdo.

ISTOÉ – Como a sra. pode dizer isso com tanta convicção?

Silvia – Eu vi tudo isso por dentro. Eu presenciei uma reunião com a construtora DM aqui em Curitiba. Um arquiteto chamado Ricardo Amaral vendeu por R$ 200 mil um projeto para cada empreiteira. Ele entregou antecipado o projeto, para construir o edifício-garagem do aeroporto, cobrou R$ 200 mil e não saiu a obra. A Eleuza sabia disso. A Eleuza esteve dentro do escritório dele, em reunião com os grandes empreiteiros. OAS, Odebrecht, CR Almeida e Andrade Gutierrez.

ISTOÉ – O novo presidente da Infraero, o brigadeiro José Carlos Pereira, há algum envolvimento dele com esses casos de corrupção?

Silvia – Não. Mas ele não consegue demitir os diretores porque o esquema montado no passado permanece rendendo muito.

ISTOÉ – No Paraná, dizem que a sra. possui dois CPFs.

Silvia – Depois de ter feito a denúncia na PF, minha bolsa e meus documentos sumiram misteriosamente. Posteriormente, soube que emitiram CPFs em meu nome. Mesmo que tentem me desqualificar, vou levar minhas denúncias até o fim.

Revista Consultor Jurídico, 20 de abril de 2007

A mudança do Pê Tê do Pará

Beleza e charme para mudar o Estado.

Brasil


Governadora muito família

Contrastando com uma safra de bons
governadores, Ana Júlia Carepa só
quer saber de dar felicidade a seus
parentes e amigos

Victor De Martino

VEJA TAMBÉM
Nesta reportagem
O governo é a casa dela


A política brasileira é tão machista que, quando uma mulher chega ao poder, se espalha que é seu marido quem manda no governo. Dizia-se, por exemplo, que Jorge Murad administrava o Maranhão para Roseana Sarney e que Anthony Garotinho geria o Rio de Janeiro para Rosinha Matheus. Quando a ministra do Turismo, Marta Suplicy, era prefeita de São Paulo, insinuava-se que o comando estava com seu marido, Luis Favre. A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, 49 anos bem vividos, é a nova vítima desse tipo de comentário. A oposição diz que a eminência parda de seu governo é um de seus ex-maridos, Marcílio Monteiro, atual secretário de Projetos Estratégicos do Pará. Foi pelas mãos de Monteiro que Ana Júlia ingressou na política sindical e no PT. Nem mesmo a separação, ocorrida há mais de dez anos, impediu que ele continuasse a dedicar sua vida à carreira da ex-mulher. Mas os adversários, desalmados, não entendem que as relações afetivas possam sobreviver às intempéries. Não compreendem, enfim, que a governadora é muito família, só isso. Ela não tem medo de ser feliz, gente.

Eleita senadora em 2002, Ana Júlia retribuiu o empenho de Monteiro. Emplacou-o na chefia do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) no Pará. No cargo, ele articulou a candidatura da ex-mulher à prefeitura de Belém. Ana Júlia acabou derrotada e Monteiro, suspeito de improbidade administrativa. Na CPI da Biopirataria, ele chegou a ser acusado de autorizar a exploração ilegal de madeira em troca de dinheiro para as campanhas do PT. Um empresário declarou que a propina ia para a conta de Joana Pessôa, caixa de campanha de Ana Júlia. Por causa dessas denúncias, o PT a preteriu no momento de escolher seu candidato a governador. Ana Júlia só participou da disputa porque o deputado Jader Barbalho, do PMDB, convenceu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que era possível elegê-la. Uma vez instalada no palácio, Ana Júlia recompensou a todos. Empregou sete parentes, Joana Pessôa – e deu a Jader onze cargos, que, juntos, controlam 33% do orçamento estadual. Jader, puxa, é como se fosse da sua família, né?

Nos anos 80, o incorrigível Jader empregou o pai de Ana Júlia, Arthur Carepa, na Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia. Carepa estava afastado dos postos oficiais desde 1964. Naquele ano, o regime militar o demitiu da Secretaria de Obras de Belém depois que uma comissão de investigação concluiu que ele "exerceu o poder corruptor e cometeu desonestidade: sonegou; enriqueceu ilicitamente". As acusações não redundaram em processo criminal, mas Carepa teve seus direitos políticos cassados até 1979, quando foi anistiado. Longe da vida pública, sobreviveu com a receita de sua academia de natação, que, naquele tempo, era a preferida dos ricos de Belém. Por causa da escola, seus sete filhos conviveram com a juventude dourada local. Ana Júlia só teve de enfrentar a reputação do pai quando passou a fazer política, na faculdade de arquitetura. Nesse tempo, apaixonou-se por Rômulo Paes de Sousa, um líder estudantil que se tornou seu primeiro marido e pai de seu filho, Júlio. Influenciada por ele, militou no PCdoB. Ao passar num concurso do Banco do Brasil, em 1983, ela mudou de partido e de companheiro, mas, como é muito família, não se esqueceu de Sousa, indicando-o para a Secretaria de Avaliação do Ministério do Desenvolvimento Social do governo Lula. Seu novo marido, Marcílio Monteiro, levou-a para o PT. Ao fim dessa relação, Ana Júlia tinha uma filha, Juliana, e o grupo político que hoje a acompanha.

Marcio Ferreira/Imapress
Ana Júlia: com o dinheiro público, emprega o namorado, paga aluguel, férias...

A governadora costuma relacionar o fim do segundo casamento com sua emancipação pessoal. Uma vez separada, ela caiu na night. Ao som de forró e brega (no Pará isso não é adjetivo, mas gênero musical), Ana Júlia passou a exibir em bares e boates seu talento de dançarina. Muitos caíram apaixonados. Um deles fisgou o coração da então senadora, deixando de ser "ficante" para tornar-se namorado oficial – o piloto de avião Mário Fernando Costa. E bota oficial nisso: a governadora muito família empregou-o como administrador do hangar do estado. A desenvoltura de Ana Júlia na noite de Belém acabou sendo alvo de ataques durante a campanha para governador. Até hoje, Ana Júlia se ressente de adesivos com a frase "Xô, galinha", distribuídos na capital paraense. Depois de vencer nas urnas, para evitar a condenável associação com a ave, ela trocou a residência oficial, a Granja do Icuí, por uma casa alugada pelo governo paraense. Dos imóveis disponíveis para o governador, ela só usa a casa de praia de Salinas. Na Semana Santa, levou para lá seu namorado e 22 assessores – pagando a todos diárias de "trabalho". No início do governo, o séquito oficial incluía até uma dermatologista e uma cabeleireira, que zelavam pelos atrativos que se vêem na foto acima. Ambas foram demitidas por pressão da opinião pública. Mas a governadora ainda se dá ao direito de um luxinho ou outro. Em fevereiro, usou o jato fretado pelo governo para ir a Belo Horizonte assistir à formatura de seu filho. Ana Júlia é mesmo muito, muito família.

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The change of Pê Tê do Pará

Beauty and charm to change the Estado.

Brazil


Governor much family

Contrasting with a crop of good
Governors, Ana Júlia Carepa only
It wants to know about give yours happiness
Relatives and friends

Victor De Martino

SEE AS WELL
In this report
• The government is the house of her


The Brazilian politics is so macho that, when a woman arrives to the power, spreads that it is your husband who authority in the government. It told, for example, that Jorge Murad managed Maranhão for Roseana Sarney and that Anthony Little boy managed Rio de Janeiro for Little rose Matheus. When it administers her of the Tourism, Marta Suplicy, was São Paulo's Mayoress, it insinuated that the command was with your husband, Luis Favre. The governor of Pará, Ana Júlia Carepa, 49 very lived years, is the new victim of this kind of comment. The opposition tells that your government's drab prominence belongs one of his former-husbands, Marcílio Monteiro, current secretary of Strategic Projects of Pará. It was by the Monteiro's Hands that Ana Júlia entered in the union politics and in the PT. Not even the separation, occurred more than ten years ago, prevented that he continued to dedicate its life to the career of the former-woman. But the opponents, heartless, do not understand that the affective relations can survive to the bad times. They do not comprehend, finally, that the governor is much family, only that. She is not afraid of be happy, people.

Elect senator in 2002, Ana Júlia rewarded Monteiro's Determination. It supplied with a plate him in the Environment Brazilian institute leadership (Ibama) in Pará. In the position, he articulated the candidacy of the former-woman to Belém's Prefecture. Ana Júlia finished defeated and Monteiro, suspect of administrative improbity. In CPI da Biopirataria, he ended up to being accused of authorizing the wooden illegal exploration in money change for the PT campaigns. A business man declared that the fee went to the account of Joana Pessôa, box of campaign of Ana Júlia. For cause of these accusations, the PT deferred her at the moment of choosing your candidate for governor. Ana Júlia only took part in the dispute because deputy Jader Barbalho, of PMDB, convinced president Luiz Inácio Lula da Silva that I was possible to chooses her. Once installed in the palace, Ana Júlia rewarded to everybody. It employed seven relatives, Joana Pessôa – and gave to Jader eleven positions, that, close, control 33% of the state budget. Jader, gee, is as if it belonged to its family, né?

In the, the incorrigible Jader employed the father of Ana Júlia, Arthur Carepa, in the Development Superintendency of Amazônia. Carepa was remote of the official positions since 1964. In that year, the military regime dismissed it of the Works Secretariat of Belém after an investigation commission concluded that he "exercised the corrupter power and committed dishonesty: It defrauded; It enriched illicitly". The accusations were not redundant in criminal process, but Carepa had his political rights cancelled up to 1979, when it was amnestied. Far from the public life, it survived with the revenue of its swimming academy, that, in that time, was to preferred of the rich of Belém. Because of school, their seven sons cohabited with the local golden youth. Ana Júlia only had to face father's reputation when it became to do political, in the architecture faculty. In this time, it fell in love for Rômulo Paes de Sousa, a student leader that was become your first husband and father of his son, Júlio. Influenced by him, militou in the PCdoB. When passing in a Bank contest of Brazil, in 1983, she changed of party and of companion, but, as it is much family, did not forget about Sousa, indicating him for the Secretariat of government Social Development Department Evaluation Lula. Your new husband, Marcílio Monteiro, carried her to the PT. To the end of this relation, Ana Júlia had a daughter, Juliana, and the political group that today accompanies her.

Marcio Ferreira/Imapress
Ana Júlia: With the public money, it employs the boyfriend, paid rent, vacation...

The governor is used to relate second marriage end with her personal emancipation. Once separated, she fell into night. To the nigger ball sound and naff (in Pará that is not adjective, but musical gender), Ana Júlia proceeded exhibiting in bars and your night-clubs dancer's talent. Many fell lovers. One of them fished the heart of then senator, letting of being "ficante" to become official boyfriend – the pilot by plane Mário Fernando Costa. And it throws officer in this: The governor much family employed him as state hangar manager. The agility of Ana Júlia in Belém's Night finished being target of attacks during the campaign for governor. By today, Ana Júlia resents of stickers with the sentence "Xô, chicken", distributed in the capital paraense. After win in the urns, to avoid the condemnable association with the bird, she changed the official residence, Icuí's Farm, for a house rented by the government paraense. Of the available buildings for the governor, she only uses the beach house of Salinas. In Holy week, it carried to there your boyfriend and 22 advisory – paying to all daily of "work". At the beginning of the government, séquito official included until a dermatologist and a hair- dresser, that looked after the attractivenesses that in the photo are seen above. They were both dismissed by public opinion pressure. But the governor still gives to the right of a little luxury or another. In February, it used the jet freighted by the government to go to Belo Horizonte watch to his son's graduation. Ana Júlia is same too much, much family.

Mina de ouro

Com valor agregado, açaí "revoluciona" a pequena Codajás

Valôr Econômico (para assinantes)

João Faustino de Lima, produtor de açaí em Codajás: ele sobe em palmeiras de até 45 metros para cortar os cachos .

Fábrica de pasteurização da polpa da fruta fez receita encostar em R$ 1 milhão por ano.

Licitação pra quê?

O blog do Mauro Neto (Portal ORM) informa a dispensa de licitação da Secretaria Executiva de Saúde Pública que contratou a A.D. Empreendimentos Projetos e Construção LTDA para reformar a unidade básica de saúde da Pedreira. O custo da obra, será de um milhão - se não receber nenhum aditivo futuro -, exatos R$ 978.500.000,00, destaca o jornalista.

Evidente que toda melhoria nos equipamentos de saúde pública é investimento louvável e aplaudido pela sociedade. Mas, o quê consta é que aquela unidade, diferente de outras, não seria uma obra em que se exigiria o caráter de urgência e a cidade - afora Dudurudú - não está vivendo um imediato estado de calamidade pública, visto que o contrato ocorreu com dispensa de licitação.

A dispensa de licitação é assinada pelo secretário e apadrinhado de Jader Barbalho, Halmélio Sobral, e por Paulo Massoud, diretor Administrativo Financeiro da Sespa.

Cem dias de governo e é só o começo.

Reeleição posta à prova

Casuísmo da década

Maria Cristina Fernandes
Valor Econômico
20/4/2007

O fim da reeleição é a proposta mais casuística surgida no país desde a aprovação da emenda há dez anos. A intenção de fazê-la valer para os próximos a serem eleitos, ao contrário do que aconteceu na implantação da reeleição, não causa menos espécie. A proposta é antes um meio de acomodar interesses pessoais de uma geração em que sobram ambições e falta vocação para trabalhar em benefício das instituições políticas do país.

Nenhum dos argumentos dos que defendem que se retire o direito à recandidatura se sustenta. A maior parte deles parte de uma visão paternalista sobre o eleitor, que seria facilmente manipulado pelos detentores de cargos públicos. Os números previnem o sofisma de quem levanta a bandeira em nome das salvaguardas democráticas. A eles :

- "Os poderes do Executivo são tão grandes que anulam as chances da concorrência"

Não há dúvidas de que a permanência no cargo facilita a exposição pública dos postulantes à reeleição. Isso pode até alimentar a discussão sobre a desincompatibilização nos seis meses que antecedem a disputa, mas está longe de transformar o instituto numa recondução mandatória. Esse sofisma tem por base as duas reeleições para presidente da República e despreza o que aconteceu nas cinco já ocorridas desde 1998 em 27 estados e 5.564 municípios.

A análise do que aconteceu no conjunto desses casos mostra que não é fácil ficar mais do que quatro anos no cargo. Apenas metade dos governantes são reeleitos. O dado leva em conta que, em média, apenas sete em cada dez governantes julgam-se em condições de popularidade para postular uma recondução. Desses que se recandidatam, também sete, em dez, se reelegem.

- "Para conquistar a reeleição, os governantes gastam mais do que devem e infringem os ditames da responsabilidade fiscal"

Como pôr as instituições à sombra das ambições

O professor do Departamento de Economia do Ibmec, Maurício S. Bugarin, em parceria com dois outros pesquisadores (Fernando Meneguin e Alexandre Carvalho) montou um modelo matemático para testar a hipótese de que os reeleitos são administradores mais perdulários. O estudioso levantou o desempenho fiscal de governadores e prefeitos reeleitos e concluiu que a reeleição os incentiva a não se endividar excessivamente no primeiro mandato.

Os estudos de Bugarin, que levaram em consideração os governos dos 27 Estados e de 4.098 municípios dos quais há informações fiscais confiáveis, mostram ainda que quanto maior a receita per capita do município maior a probabilidade de o prefeito ser reeleito. Esta probabilidade aumenta ainda mais se essa elevação de receita for obtida sem elevação da carga tributária.

O eleitor também demonstra discernimento sobre os gastos públicos. Nos municípios que elevaram suas despesas de custeio a probabilidade de reeleição cai. Por outro lado, naqueles em que há mais investimentos públicos, cresce a possibilidade de o governante ser reconduzido. O eleitor, conclui Bugarin, pune quem aumenta a máquina e premia quem faz obras desde que com responsabilidade fiscal.

- "A reeleição favorece a permanência de governantes corruptos no cargo"

Esta é outra falácia a partir do pressuposto de que o eleitor simplório premia quem lhe rouba. Um estudo de dois pesquisadores - Claudio Ferraz (Ipea) e Frederico Finan (Universidade da Califórnia) - com base nas auditorias feitas pela Controladoria-Geral da União nos municípios, mostra que a probabilidade de o eleitor vir a reeleger um prefeito é inversamente proporcional à quantidade de infrações encontradas pela CGU. Esta relação é ainda mais acachapante nos municípios com rádios locais.

A mera divulgação das auditorias antes das últimas eleições municipais reduziu em 20% a probabilidade de reeleição de prefeitos acusados. Nos municípios em que se encontraram irregularidades e que tinham rádio local, o índice de reeleição foi ainda 40% menor do que nos demais. Da mesma maneira, quando a auditoria era favorável ao prefeito, as chances de reeleição aumentaram 27%. Quando essa auditoria era divulgada por uma rádio local, o índice subia para 85%.

As eleições de 2002 foram as primeiras, desde a redemocratização, em que a duração dos mandatos se manteve incólume. Eram seis anos na ditadura; caíram para cinco na barganha de José Sarney; depois para os quatro que Fernando Collor - eleito numa indesejável disputa descasada que agora se quer ressuscitar - sequer conseguiu completar; e, finalmente, ficou em quatro mais quatro com a mudança feito com a bola rolando no governo Fernando Henrique Cardoso. No meio de toda essa barafunda produzida pela elite política, o eleitor conseguiu aperfeiçoar o voto como instrumento de controle. Deve ser isto que está a incomodar. A carruagem que quer empurrar a reeleição ladeira abaixo tem o patrocínio irresponsável das cúpulas do PT e do PSDB. Só falta os tribunais superiores se engraçarem com a idéia.

Maria Cristina Fernandes é editora de Política. Escreve às sextas-feiras

Por seu turno, o presidente Luis Inácio Lula da Silva declarou, segundo a Folha de S. Paulo que: "Nem sei se estarei vivo até 2014". Mais aqui>> (para assinantes).

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