Vice-Prefeito festeiro

Denúncia enviada aos deputados dá conta que o vice-prefeito de Ponta de Pedras, Pedro Paulo Tavares Boulhosa, está aprontando por lá e inovando na "arte" de fazer política.

Segundo o documento "um pouco pela falta do que fazer e mais pelo sonho de ser o candidato a prefeito nas eleições de 2008, com o apoio da Prefeitura, resolveu entrar no ramo das promoções. Virou promoter de festas dançantes. Não exatamente com o nível de sutileza da trambiqueira Marion da novela Paraíso Tropical, mas com muito mais barulho e distribuição de pechinchas, tudo para impressionar o público e fulminar com os concorrentes."

Ou seja, "ele alugou a Sede Camboa, conhecida na cidade, comprou uma aparelhagem que foi devida e ricamente incrementada com novos adereços e itens avançados de sofisticações da tecnologia do ramo, e agora promove grandes e rumorosas festanças, com entradas francas e inacreditáveis promoções de cerveja até a um real, muito abaixo do preço de mercado. Na cidade uma cerveja custa em média R$ 2,50."

O documento diz ainda "que tudo isso seria elogiável se não fosse a concorrência desleal e se a fonte dos recursos não fosse os próprios e combalidos cofres públicos municipais."

"Ocorre que a esposa do vice-prefeito Pedro Paulo, senhora Alice Boulhosa, é a secretária municipal de Ação Social e as promoções são sustentadas com verbas daquela secretaria. Ela própria faz dublê de secretária e de recepcionista nas festas da Camboa.''

"Os antigos promotores de festas sociais na cidade de Ponta de Pedras estão falindo e sem ter a quem apelar com a concorrência desleal do vice-prefeito, que chegou inclusive a contratar os DJs das suas concorrentes que passaram a ser funcionários da Secretaria de Ação Social, tal como os demais integrantes do “cast” das imbatíveis promoções do vice-prefeito Pedro Paulo Tavares Boulhosa."

Nota do blog: Cadê a Câmara dos Vereadores, TCM e o Ministério Público?

Uppsss!!! Esqueçam o TCM.

Plebiscito do Estado do Carajás

Trailer do filme Tropa de Elite

Confira aqui>> o trailer do polêmico filme de José Padilha "Tropa de Elite".

Planalto usa verbas para engordar base aliada no Congresso


RANIER BRAGON - FÁBIO ZANINI

Líderes dizem que Walfrido dos Mares Guia promete liberar emendas de quem deixar a oposição; ministro nega a acusação

Oposicionista baiano alega que sofre pressão das bases, e prefeito confirma: "ter um deputado contra o governo inviabiliza muitos projetos"

O Palácio do Planalto está engordando sua base na Câmara prometendo facilitar a liberação de verbas do Orçamento para as emendas de deputados que deixarem a oposição. A prática é conhecida, mas ontem a Folha ouviu isso abertamente de dois deputados da oposição que estão migrando para partidos da base aliada.
São eles Cláudio Cajado (DEM-BA) e Geraldo Thadeu (PPS-MG). No caso de Cajado, segundo disseram à Folha um líder da oposição e outro governista, a oferta de emendas partiu do encarregado pelo Planalto pela articulação política -o ministro Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais).
Walfrido negou, por meio de sua assessoria, que tenha oferecido liberação de emendas a Cajado em troca da mudança de partido. Segundo o ministro, foi o deputado quem tomou a iniciativa de procurá-lo e dizer que pretendia trocar de sigla.

Corrupção bate recorde no Brasil




Percepção da corrupção no Brasil segue alta
BRUNO WILHELM SPECK

Um olhar sobre os países que lideram a lista e o grupo dos lanterninhas deixa bem claras as implicações da corrupção

EM SUA 12ª edição, o Índice de Percepções da Corrupção apresenta o Brasil em 72º lugar num total de 180 países avaliados. Na escala entre zero e dez, o país recebeu a nota 3,5, invertendo a queda que vinha sofrendo nos últimos anos. A coleta de dados para a nota deste ano se refere ao período entre janeiro de 2006 e julho de 2007. Desde o ano 2000, as notas vinham caindo de 3,9 para 3,3, no ano passado. Ainda é cedo para festejar a recuperação deste ano, pois ela está dentro da margem de erro da pesquisa.
Os resultados do IPCorr confirmam o retrato dos anos anteriores, em que o Brasil ocupava posição intermediária similar. Nessa mesma faixa estão outros países importantes, como a China, a Índia e o México.
Dentro da América Latina, destacam-se positivamente o Chile e o Uruguai (7,0 e 6,7, respectivamente). A Venezuela (2,0) e o Equador (2,1) receberam as piores avaliações na região.
Um olhar sobre os países que lideram a lista -como Suécia, Canadá e Suíça- e o grupo dos lanterninhas -incluindo Sudão, Afeganistão e Iraque- deixa bem claras as implicações da corrupção para o desenvolvimento político, econômico e social de qualquer país.
Percepções realmente são bastante subjetivas e podem distorcer a realidade. Mesmo assim, parece pouco aconselhável classificá-las como irrelevantes. O IPCorr revela um fator importante que influencia o comportamento dos agentes econômicos, nacionais e internacionais.
A avaliação de que num determinado país os negócios funcionam à base da propina tende a afastar investidores. Para ser mais exato: aqueles que apostam na competitividade se afastam, ao mesmo tempo em que outros, acostumados a trabalhar olhando a mão do poder público, são atraídos.
A atribuição de uma única nota a um país para descrever um fenômeno tão complexo como a corrupção -que envolve desde a propina ao guarda de trânsito até grandes escândalos envolvendo ministros e deputados- é um exercício simplificador.
E subsumir na mesma cifra as diferentes esferas de poder no Brasil, bem como realidades tão discrepantes entre União, Estados e mais de 5.000 municípios, parece ousadia demais.
Disso resulta que o índice não pode orientar sobre possíveis caminhos para reformas. Para fazer esses diagnósticos, temos à disposição levantamentos mais específicos.
Medições da corrupção servem a diferentes propósitos. O Índice de Percepções da Corrupção tem cumprido o seu papel de mobilizar a atenção internacional em torno de um tema relevante na atualidade. O lançamento do IPCorr acrescenta o tema da corrupção à agenda da mídia internacional e instiga a reflexão nacional sobre o tema.
A medição como instrumento de gestão requer ferramentas mais específicas. As experiências das organizações vinculadas à rede da Transparência Internacional abrangem pesquisas sobre a corrupção na prestação de serviços públicos, aplicadas em grande escala em países como Bangladesh, Quênia, Bulgária ou México.
Neste último, levantamentos entre cidadãos avaliam desde 2001 o pagamento de propina em relação a 35 serviços públicos prestados nos 32 Estados daquele país, acompanhando então a sua evolução a cada dois anos.
Levantamentos dessa envergadura servem tanto para diagnosticar problemas de corrupção em áreas específicas como para acompanhar sucessos e fracassos das políticas de combate à corrupção.
A estagnação do Brasil no IPCorr somente poderá ser revertida com políticas específicas de combate à corrupção, no âmbito de cada Poder, nos diferentes entes federativos.
Avanços em áreas específicas requerem uma forte atuação concentrada do poder público, do setor privado e da sociedade.
Pesa sobre o poder público a responsabilidade de tornar a engrenagem burocrática mais transparente e mais ágil, ao mesmo tempo em que deve fortalecer os processos de revisão e fiscalização.
O setor privado e a sociedade civil têm, além da obrigação de não recorrer ao suborno nos seus negócios com o Estado, um papel importante a cumprir. Devem apoiar aqueles setores da administração pública engajados em projetos de reforma e pressionar os representantes políticos a aprovar os projetos de reforma engavetados.

BRUNO WILHELM SPECK, 46, doutor em ciência política pela Universidade de Freiburg (Alemanha), é professor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e assessor sênior da Transparência Internacional (organização internacional da sociedade civil de combate à corrupção) para a América Latina.

bspeck@transparency.org

Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo.

Como ele será demitido?

O ministro Nelson Jobim da Defesa, não disse como demitirá o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi. Segundo Jobim, a idéia é renovar completamente a diretoria da agência. Questionado sobre a possível permanência de Zuanazzi na agência, Jobim afirmou:

- Vamos examinar oportunamente. A idéia é de renovação completa.

Nota do blog: Pela constituição das Agências de Regulação os membros de cargos de diretoria não podem ser demitidos antes do fim do mandato para o qual foram eleitos.

O blog desconfia de uma operação de livre e espontânea pressão de Jobimzão.

STF mantém voto aberto no Conselho de Ética do Senado

O Globo Online

BRASÍLIA - O Supremo Tribunal Federal (STF) negou na tarde desta terça-feira liminar pedida pelo senador Almeida Lima (PMDB-SE) em mandado de segurança que pretendia obrigar o Conselho de Ética do Senado a realizar votações secretas nos processos contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). A decisão é da ministra Cármen Lúcia. ( Relembre as denúncias contra Renan ) Segundo Almeida Lima, que foi um dos três relatores do primeiro processo contra Renan, a iniciativa pretendia resguardar o "direito constitucional líquido e certo de Renan ao voto secreto e inviolável" em todas as etapas de processo de cassação. Para ele, "foi inconstitucional, ilegal e abusiva" a votação do primeiro processo contra Renan no Conselho, que acusava o presidente do Senado de pagar contas pessoais com dinheiro de um lobista.


Leia mais no site.

Renan e a Schin

O Conselho de Ética do Senado analisará hoje a tarde o segundo processo contra o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Calheiros é suspeito de beneficiar a Schincariol em negociações com a Receita Federal e o INSS.

A repercussão negativa de que o PT é que teria sido o responsável pela absolvição de Renan, fez o partido dar os primeiros sinais de que não pretende continuar a pagar essa conta. O senador João Pedro (PT-AM), antecipou o parecer que deverá apresentar ao Conselho de Ética. Ao contrário do que Renan e seus aliados queriam, ele não pedirá o arquivamento da denúncia. O processo esperaria o fim da apuração das denúncias contra o deputado Olavo Calheiros, sobre o mesmo caso, na Câmara.

Lá, tal qual como aqui

Sem CPI

Blog da Franssinete Florenzano

O deputado João Salame admite que não haverá CPI do TCM. A Alepa vai pedir ao tribunal informações acerca das contas denunciadas, como as das Prefeituras de Barcarena e de Augusto Corrêa. E solicitar ao Ministério Público Estadual que investigue e dê início ao processo penal, se for o caso.

Nota do Blog: Se os membros da Alepa não abrirem essa CPI será a decretação da morte dessa legislatura que pode começar a procurar imediatamente um buraco para se enterrar.

Áreas fronteiriças Amazônicas estão desprotegidas

O que todos desconfiavam foi constatado ontem em reunião realizada ontem na Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional. As fronteiras da Amazônia vivem com graves falhas de proteção e fiscalização. As ocorrências de tráfico de drogas, animais silvestres, armas e munição e boa parte da chamada biopirataria passam incólumes por essas "janelas escancaradas".

A deputada Dalva Figueiredo (PT/AP), autora do requerimento que solicitava a audiência colocou que nos últimos anos questões ambientais têm despertado a preocupação do país como um todo. No entanto, os recursos financeiros e de pessoal não acompanham. "Antes no Oiapoque tínhamos quatro policiais. Hoje este número aumentou. Mas mesmo assim está longe do ideal. É preciso discutir o orçamento para que nós deputados tenhamos condições de articular e mobilizar para melhorar este sistema", colocou.

As áreas fronteiriças sofrem com uma série de problemas. Da Bolívia, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana francesa surgem problemas como o narcotráfico, a imigração clandestina, exploração madeireira, pistolagem, contrabando de ouro e pedras preciosas, homicídios de bandidos e prostituição de todo os matizes. De acordo com o delegado da Polícia Federal Marcos Spósito, os países fronteiriços trazem más influências para o Brasil, o que dificulta a ação da polícia.

O Vice- Almirante Arnon Lima Barbosa diretor do departamento de política e estratégica do Ministério da Defesa explicou que a Marinha, o Exército e a Força Aérea Brasileira aumentou consideravelmente o seu contingente de pessoal para atender as áreas fronteiriças. "Saímos de oito mil servidores para 33 mil. O esforço está sendo muito forte em relação a Amazônia. O Exército está colocando pelotões nas áreas e quanto mais existir melhor pois são quilômetros de área em meio a mata fechada", informa.

O diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Flávio Montiel da Rocha exemplificou o trabalho do Ibama com a operação Brasil-Peru recentemente realizada para coibir o tráfico de animais silvestres, extração de madeira, principalmente o mogno e cedro, a abertura de estradas clandestinas, a contaminação dos recursos hídricos, dentre tantos outros problemas. "Em meio a mata fechada os contrabandistas peruanos roubam o patrimônio brasileiro. Estamos fazendo um trabalho de capacitação para os fiscais para que possam agir com mais rigor. No ano que vem o tratado Amazônico área a fiscalização das fronteiras vai inibir ainda mais esta prática", frisa.

O deputado Henrique Afonso (PT/AC) colocou que um dos maiores problemas que o Brasil enfrenta é o descuido com as áreas de fronteira. "Os problemas repetem e precisa ter um enfrentamento de políticas públicas, de investimentos para proteger as fronteiras", diz.

Além disso, pondera, existe a necessidade de uma conversa diplomática com o Peru para que ele não continuem fazendo devastação não só lá, mas aqui no Brasil também.

O deputado Márcio Junqueira (DEM/RR) finalizou dizendo que é preciso mais rigor na fiscalização pois "o traficante João Abadia afirmou que passava milhões de dólares tranqüilamente em Boa Vista sem nenhuma fiscalização. Isso é um absurdo".

Com: Ascom CAINDR

Mudanças no Estadão

Confirmada saída de Cesar Giobbi

Terminaram no último dia 18 os rumores da saída de Cesar Giobbi do Estadão. Release distribuído pela Assessoria do jornal, a Lucia Faria Comunicação, oficializou a saída do colunista, cujo espaço dará lugar a um novo projeto que estreará na primeira quinzena de outubro, sob o comando de Sonia Racy. Ela deverá levar consigo a escudeira Sílvia Penteado e a secretária Elaine, que há anos a acompanham. Pelas próximas três semanas, a coluna Persona, que Giobbi pilotou por 14 anos, dos 32 em que esteve no Grupo Estado, será editada por uma equipe interina, coordenada pelo editor do Caderno 2, Ubiratan Brasil, mais dois profissionais do jornal, e depois desaparecerá. Será sucedida pelo novo projeto, que é guardado por enquanto a sete chaves, tanto quanto o que vai ocupar o espaço que será deixado por Sônia no caderno de Economia. Não é demais lembrar que Sonia, com esse novo projeto, retomará um espaço que já foi seu, numa das reestruturações feitas pelo jornal, à época sob o comando de Augusto Nunes. Ela depois cedeu seu posto no Caderno 2 e assumiu o Direto da Fonte.

Fonte: Jornalistas & Cia

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