Pinte e borde... afinal são quatro anos ou mais quatro
Val-André Mutran -- Após a entreé um tanto espalhafatosa, beirando a inconseqüência e irresponsabilidade, o novo ministro do Meio Ambiente talvez tenha optado pelo perigoso caminho de resultados imediatos contando com os holofotes midiáticos.
Presume-se que o ministro tenha trilhado esse caminho por contar com o apoio, antes de tudo, do presidente Lula e uma certa facilidade de encaixar notícias ambientais em novo estilo no vácuo da saída melancólica da sua antecessora, que diga-se, como Minc é parlamentar com mandato, uma das escrescências da pequena política brasileira em que, pinta-se e borda-se e volta-se candidamente para a Casa de quem a sabedoria popular elegeu; o colo do equivocado modelo político brasileiro, no qual, os eleitos quase tudo podem e voltam ao bel prazer de seus humores e fracassos, mesmo sabendo que a mídia é, quase sempre, uma faca de dois gumes e age proporcionalmento aos fatos plantados.
Antes de completar um mês a frente da pasta, Carlos Minc, deputado estadual por sucessivos mandatos, ostentando o título de doutor numa tese defendida sob aspectos da Amazônia que depois acabou admitindo que pouco conhece ou não conhece coisa muito pouco, anunciou que a frente do ministério e com carta branca de Lula, tinha acabado a esculhambação na Amazônia.
O ministro certamente é bem intecionado, mas, só em parte.
O revés de cinco leilões de "bois piratas" apreendidos vai resultar numa denúncia ao ministério público por mal trato de animais, o mesmo que o Ibama, órgão encarregado e sob sua responsabilidade será enquadrado e enquadrou, semana passada, vários animais do Circo Le Cirque, em temporada em Brasília desde há duas semanas atrás estacionado na área do Estádio Mané Guarrinha.
Pessoalmente sou contra a exibição de animais, inclusive nas Olimpíadas, como é o caso das tradicionais provas de equitação.
Seu diretor de Proteção Ambiental do órgão, Flávio Montiel da Rocha, disse que a hipótese de apreensão de gado está expressamente prevista num decreto presidencial. São considerados "bois piratas" os animais mantidos ilegalmente em reservas ecológicas e em áreas de desmatamento já embargadas pelo Ibama.
O diretor voltou hoje aos jornais para dizer que há mais 50 mil reses, ou mais, que também vão virar "churrasquinho do Fome Zero", o programa de inclusão alimentar desenhado por se chefe, o presidente Lula.
Não satisfeito na gastança de "queimar" dinheiro público sem ao menos perguntar ao contribuinte se agia de maneira razoável, visto que os governos que o antecederam, estimularam que os brasileiros sem terra, teriam terra desde que derrubassem uma cota de 80% das áreas em que tivessem posse na Amazônia. Era o Amazônia: Terras para Homens, Sem Terra.
Os que não deram conta do desafio agora se encontram numa situação de bandidos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou na sexta-feira, 21 de dezembro do ano passado, nas vésperas do Natal um presente que jamais esses homens sem terras esquecerão.
O decreto pensado pela então ministra Marina Silva, tentava na canetada combater o desmatamento ilegal na Amazônia. O texto estabelece ações relativas à proteção de áreas ameaçadas de degradação e à racionalização do uso do solo, de forma a prevenir e combater o desmatamento ilegal.
O decreto aumenta dispositivos ao Decreto nº 3.197, de 21 de novembro de 1999, que trata de sanções aplicáveis às atividades contra o meio ambiente com pena quem adquirir, intermediar, transportar ou comercializar produto ou subproduto de origem animal ou vegetal produzido sobre área objeto de embargo. Ai incluso o tal "boi pirata".
O Ministério do Meio Ambiente editará e atualizará periodicamente uma lista de municípios com desmatamento monitorado e sob controle, para os quais a União priorizará programas e projetos, incentivos econômicos, visando a produção florestal, agroextrativista e agropecuária sustentáveis.
A outra lambança de Minca foi reunir-se com o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes e proibir o cultivo de cana-de-açucar em toda a Amzônia, abrindo três exceções já publicadas em post anterior neste blog.
Minc quer que o amazônida plante dendê, uma monocultura que praticamente nada difere da cana.
Não estabelece as áreas, diz-se pelos corredores que seriam apenas em áreas degradas, que, só no oeste do Pará teriam um estoque de nove milhões de hectares.
A medida é outra polêmica sem tamanho. Minc, no entanto, segue em sua cruzada midiática repaldando-se em dados do Minc que auferem 60% de queda no desmatamento na Amazônia.
Operações de guerra com apoio da Polícia Federal colocaram no "ôlho da rua" aproximadamente 20 mil trabalhadores sem ter o que fazer quando acabar a mixaria do seguro desemprego para os felizardos que por ventura tiverem os papéis em ordem e tiverem o pedido deferido nas representações do ministério do Trabalho e Emprego.
Vários municípios onde as ações da Operação "Arco do Fogo", deixaram o rastro do desemprego e a esmola por dois meses de uma miseravel cesta-básica, sequer constavam na relação do Ministério do Meio Abiente dentre os 36 com maiores índices de desmatamento. O critério, soube-se depois, é que eram dirigidos por prefeitos do PSDB.
Fingindo que não é com ela, a governadora Ana Julia Carepa, tudo assina e tudo aceita quando se trata de qualquer ação que prenda madeireiro ou fazendeiro no estado que governa.
É lá que Minc deita e rola e escolheu como sua segunda morada ministerial.
O confuso governo da primeira governadora da história do Pará agarra-se como uma onça feroz quando a ação federal visa neutralizar o que considera os mentores da divisão do atual Pará em outras duas unidades federativas: O Carajás (sudeste) e o Tapajós (Oeste).
O tempo passa... E só que o que o meu povo no Pará e na Amazônia sentem na pele é a ocorrência de falsos profetas e profetisas.
Quem dera eu ser um cavalo montado por uma dessas figuras a saltar e marchar garbosamente em busca dos louros da glória: um hora dessas, quem sabe, poderia o cavalo e a égua estragar-lhe o despreparo de gentes no percurso de saltos além de suas próprias pernas, posto que são gente e não... cavalos e éguas.
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O bom senso de Minc após trapalhadas
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Do mestre Artur da Távola para reflexão de todos
Deu no blog do Noblat
Coisas que a vida ensina depois dos 40 - Artur da Távola
Amor não se implora, não se pede não se espera...
Amor se vive ou não.
Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.
Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para
mostrar ao homem o que é fidelidade.
Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.
As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.
Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.
Água é um santo remédio.
Deus inventou o choro para o homem não explodir.
Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.
Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.
A criatividade caminha junto com a falta de grana.
Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.
Amigos de verdade nunca te abandonam.
O carinho é a melhor arma contra o ódio.
As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.
Há poesia em toda a criação divina.
Deus é o maior poeta de todos os tempos.
A música é a sobremesa da vida.
Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente.
Filhos são presentes raros.
De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças a cerca de suas ações.
Obrigada, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que
abrem portas para uma vida melhor
O amor... Ah, o amor...
O amor quebra barreiras, une facções,
destrói preconceitos,
cura doenças...
Não há vida decente sem amor!
E é certo, quem ama, é muito amado.
E vive a vida mais alegremente...
Artur da Távola, pseudônimo de Paulo Alberto Monteiro de Barros, (Rio de Janeiro, 3 de janeiro de 1936 — Rio de Janeiro, 9 de maio de 2008) foi um político, escritor, jornalista brasileiro e um dos fundadores do PSDB[1]. Atualmente era apresentador de um programa de música erudita na TV Senado. Leia mais sobre Artur da Távola.
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Resultado da enquete
O Brasil sequer se qualificou para a disputa tal a vexatória apresentação contra o time da Argentina eivada de mêdo, retranca e incompetência de um técnico que teria que ser demitido no ato do apito final.
A propósito, a enquete ficou empate com dois votos a favor e dois contra.
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Ibama cogita fazer novas apreensões de bois piratas
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Fracassa a quinta tentativa de leiloar "bois piratas"
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FOTOGRAFIA é tema de mesa-redonda na Bienal de Cultura Popular
O Seminário Arte & Sociedade apresenta o tema Fotografia, com os fotógrafos Paulo Santos,
Flavya Mutran e Miguel Chikaoka representando a Associação Fotoativa.
Dia 20 de agosto de 2008
(4a. feira)
Às 15:30h
Teatro do CCBEU
(Trav. Padre Eutíquio, 1309, Belém-PA)
Entrada Franca
http://www.bienalculturapara.
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Convite - 8º Congresso Brasileiro de Comunicação no Seviço Público
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Licitação para manejo florestal sustentável em Jamari já tem vencedores
O Serviço Florestal Brasileiro conheceu nesta segunda (18) os vencedores da licitação para manejo florestal sustentável na Floresta Nacional do Jamari, Rondônia. Após a sessão de abertura dos envelopes das propostas de preço, realizada em Brasília, as empresas Alex Madeiras, Sakura e Amata foram as que conseguiram melhor classificação e poderão explorar sustentavelmente a floresta.
O consórcio liderado pela Alex Madeiras, vencedor na Unidade de Manejo Florestal (UMF) I, com 17 mil hectares, ofertou o valor de R$ 759.761,00 anuais pela exploração sustentável na área. Para a UMF II, com 33 mil ha, venceu a empresa Sakura, com a oferta de R$ 1.683.879,00. Já a empresa Amata ofereceu o valor de R$ 1.361.255,47 para a maior unidade de manejo, a UMF III, com 46 mil ha. Os valores pagos anualmente pelas licitantes terão reajustes anuais segundo o IPCA/IBGE (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), até que seja instituído pelo Serviço Florestal Brasileiro um índice específico para este fim.
Para se definir os vencedores foram utilizados critérios de técnica e preço. Para os critérios técnicos, foram avaliados indicadores socioambientais como maior benefício social, menor impacto ambiental, maior eficiência e maior agregação de valor local. Nesse indicador, os licitantes podiam obter 600 pontos de um total de mil. O restante da pontuação, ou seja, 400 pontos, foram atribuídos ao preço ofertado. Veja a avaliação nas tabelas abaixo:
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| UMF 1 - 17 mil ha |
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| Consórcio Alex Madeiras | Porto Junior |
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| Critério Técnica | 508,95 | 503,24 |
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| Critério Preço | 400,00 | 393,53 |
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| Pontuação Final | 908,95 | 896,77 |
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| UMF 2 – 33 mil ha |
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| Consórcio Alex Madeiras | Porto Junior | Sakura |
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| Critério Técnica | 526,41 | 492,13 | 555,92 |
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| Critério Preço | 313,58 | 162,14 | 400,00 |
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| Pontuação Final | 839,99 | 654,27 | 955,92 |
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| UMF 3 – 46 mil ha |
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| Amata S.A |
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| Critério Técnica | 474,58 |
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| Critério Preço | 400,00 |
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| Pontuação Final | 874,58 |
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A partir de hoje, começa a contar o prazo de 5 dias úteis para recurso, período em que as empresas podem se manifestar caso não concordem com a decisão da Comissão Especial de Licitação. Trata-se de um direito, previsto em Lei, que garante aos participantes de processos licitatórios contestarem a decisão apresentada pelo Serviço Florestal Brasileiro.
Passada a fase recursal, os concessionários vencedores assinarão um contrato de quarenta anos, com garantias de conservar a área e explorar com técnicas de manejo sustentável produtos florestais como madeira, óleos, sementes, resinas, etc, além de oferecer serviços como ecoturismo, esporte de aventura. Outra exigência é o investimento em benefício sociais como a geração de empregos e política de inclusão de gênero.
Os recursos arrecadados com a concessão serão empregados na fiscalização, monitoramento e controle das áreas licitadas. Uma parcela de até 30% do montante que for arrecadado com a licitação será, segundo previsto na lei, destinada ao Serviço Florestal e ao Ibama. O restante, pelo menos 70%, será destinado ao Instituto Chico Mendes -- o gestor da unidade --, ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal, ao estado de Rondônia e aos municípios onde se localizam as áreas manejadas. Esses recursos compartilhados deverão, obrigatoriamente, ser aplicados em ações de conservação e uso sustentável das florestas.
Ludmilla Techuk
Assessoria de Comunicação
Serviço Florestal Brasileiro
Ministério do Meio Ambiente
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Novo leilão de "boi pirata" ocorre nesta terça-feira
Diante da decisão do desembargador, o Ibama solicitou à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a marcação de novo leilão para o dia 19 de agosto, próxima terça-feira. |
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Aquavit convida para banquete
Aos comensais de plantão, o blog publica o que o restaurante Aquavit reservou para este mês de agosto.
MENU DO MÊS DE AGOSTO DE 2008
PEQUENAS BOBAGENS PARA COMEÇAR
BISQUE DE LAGOSTA COM COGUMELOS E ALHO PORRO
BLINI DE FARINHA DE TRIGO SARRACENA, PASTA DE PIMENTÃO COM ALICHE LAGOSTA ASSSADA
FOIE GRAS COM MAÇÃ AGRE DOCE
COQUETEL DE CAMARÃO ANNO 2008 COM
Rosé 120 Santa Rita, Chile
SALMÃO GRELHADO SERVIDO COM ENDIVIAS A
Pinot Noir Leyda Las
PRIME RIB/ANCHO BIFE/ CHORIZO COM MOLHO DE RABADA, MAXIXE RECHADO COM RABADA, AGRIÃO, COGUMELOS E VAGEM
San Pedro de Yacochuya Malbec 2005, Argentina
ROQUEFORT COM SAPOTI, XAROPE DE BAUNILHA DO CERRADO
Porto Poças Special Res Tawny, Portugal
TORTA DE CHOCOLATE COM PARFAIT DE MEXIRICA CRAVO
Banyuls M.Chapoitier, França
CAFÉ, CHÁ E MADALENES
MENU: R$ 145,00 POR PESSOA
MENU DE VINHO: R$ 115,00 POR PESSOA
NÃO INCLUI 10 % DE SERVIÇO E OUTRAS BEBIDAS
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Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados
Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados A imagem peregrina da padroeira dos par...
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A PEC-471/2005 que dá nova redação ao parágrafo 3º do artigo 236 da Constituição Federal entrou na Ordem do Dia ontem e depende agora apen...
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Nas fotos a curtição na noite do último sábado, 6, na Boate Vitrine 403 de minha amiga Cila Quintino. Acompanhe os flashes: Foto1: (E) Eu, m...
