O ministro da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Dulci, defendeu nesta quarta-feira (28) o aumento do gasto público como uma medida de combate à crise financeira internacional. Ele participou, em Belém, da abertura do Fórum Sindical Mundial, que acontece dentro do Fórum Social Mundial. (G1)
Para Dulci, a crise financeira internacional é a “falência” do neoliberalismo, e um caminho para superar as dificuldades é o aumento do investimento público na economia. “Não é hora de reduzir gasto público ou investimento social. A hora é de aumentar o investimento público, manter e aumentar os gastos sociais”, discursou.
Mas há 2.120 quilômetros de distância, o ministro do Planejamento, dizia ontem que o governo ainda não tomou uma decisão sobre a preservação dos reajustes salariais do funcionalismo e a contratação de novos servidores públicos federais neste ano. Depois de anunciar um bloqueio “preventivo” de R$ 37,2 bilhões no Orçamento da União, Bernardo ressaltou que os acordos firmados pelo governo só serão cumpridos se não houver uma queda acentuada da arrecadação tributária neste ano. Em seguida, ele deixou claro que o cenário não é dos mais animadores, já que a tendência seria de diminuição na coleta de impostos e contribuições pelo Fisco devido aos impactos da crise na economia brasileira. (CB )
Alguém tem que pagar a conta. No outro lado do balcão a classe média abre mais uma vez a carteira, mesmo na pindaíba, para o chapéu que o governo passa entre as fileiras da missa.
Contradição explícita
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Clima de conflagração
Enquanto o Orçamento Geral da união não for impositivo, a maré da hora perturbará a mínima segurança do planejamento do país. Canto essa bola aqui no blog há mais de dois anos.
Não há sinais de brancas nuvens na decisão tomada esta semana pelo executivo federal sobre a "tesourada" com o bloqueio de R$ 37,2 bilhões em verbas .
Segundo a imprensa, além de conflagrar a Esplanada dos Ministérios, numa disputa ferina entre ministérios que tiveram severos cortes em seus orçamentos recentemente aprovado, o corte de recursos no Orçamento da União de 2009 tornará mais dura a queda-de-braço entre Executivo e Legislativo.
Indignado com a decisão de deputados e senadores de aprovar R$ 5,94 bilhões em emendas individuais e cerca de R$ 12 bilhões em emendas coletivas, o governo não autorizou o empenho de um centavo sequer desses dois tipos de valores no primeiro trimestre deste ano. “É brincadeira. O Congresso parece que não sabe da crise”, criticou um ministro, reclamando do tamanho da fatura.
Se depender do governo, o veto às emendas coletivas, propostas por bancadas estaduais e comissões temáticas do Congresso, será mantido ao longo do ano. A tendência é os parlamentares “passarem a pão e água”, conforme um líder influente da base aliada, o que fará do gabinete do ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, um depósito de insatisfações, como ocorreu no ano passado. A ideia do Planejamento é cancelar as emendas coletivas e depois remanejar os recursos, sobretudo para dar mais musculatura ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Na proposta encaminhada ao Legislativo, o Executivo reservava ao PAC R$ 21,4 bilhões. Deputados e senadores cortaram R$ 4,9 bilhões e, depois, usaram as emendas para recuperar cerca de R$ 3,5 bilhões. O problema é que o dinheiro da restituição não beneficiou necessariamente as obras que perderam verbas. “O Congresso fez aquilo que compete a ele: priorizou investimentos em detrimento do custeio”, rebate o senador Delcídio Amaral (PT-MS), relator da lei orçamentária atual. Ele lembra que, graças aos parlamentares, a previsão de receita federal foi revisada, pela primeira vez na história, para baixo. Isso, acrescenta o petista, seria um sinal claro de preocupação com a crise.
Com Correio Braziliense.
Não há sinais de brancas nuvens na decisão tomada esta semana pelo executivo federal sobre a "tesourada" com o bloqueio de R$ 37,2 bilhões em verbas .
Segundo a imprensa, além de conflagrar a Esplanada dos Ministérios, numa disputa ferina entre ministérios que tiveram severos cortes em seus orçamentos recentemente aprovado, o corte de recursos no Orçamento da União de 2009 tornará mais dura a queda-de-braço entre Executivo e Legislativo.
Indignado com a decisão de deputados e senadores de aprovar R$ 5,94 bilhões em emendas individuais e cerca de R$ 12 bilhões em emendas coletivas, o governo não autorizou o empenho de um centavo sequer desses dois tipos de valores no primeiro trimestre deste ano. “É brincadeira. O Congresso parece que não sabe da crise”, criticou um ministro, reclamando do tamanho da fatura.
Se depender do governo, o veto às emendas coletivas, propostas por bancadas estaduais e comissões temáticas do Congresso, será mantido ao longo do ano. A tendência é os parlamentares “passarem a pão e água”, conforme um líder influente da base aliada, o que fará do gabinete do ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, um depósito de insatisfações, como ocorreu no ano passado. A ideia do Planejamento é cancelar as emendas coletivas e depois remanejar os recursos, sobretudo para dar mais musculatura ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Na proposta encaminhada ao Legislativo, o Executivo reservava ao PAC R$ 21,4 bilhões. Deputados e senadores cortaram R$ 4,9 bilhões e, depois, usaram as emendas para recuperar cerca de R$ 3,5 bilhões. O problema é que o dinheiro da restituição não beneficiou necessariamente as obras que perderam verbas. “O Congresso fez aquilo que compete a ele: priorizou investimentos em detrimento do custeio”, rebate o senador Delcídio Amaral (PT-MS), relator da lei orçamentária atual. Ele lembra que, graças aos parlamentares, a previsão de receita federal foi revisada, pela primeira vez na história, para baixo. Isso, acrescenta o petista, seria um sinal claro de preocupação com a crise.
Com Correio Braziliense.
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Orçamento Geral da União
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Elcione pode ser a primeira mulher a fazer parte da Mesa na Câmara dos Deputados
A antiga amizade que une a deputada federal Elcione Barbalho (PMDB-PA) com seu colega e presidente nacional do PMDB Michel Temer (PMDB-SP), virtual presidente da Câmara dos Deputados, resultou em sua indicação para compor como 4.a Secretária a chapa favorita para a disputa dapresidência da Casa.
Há cartazes espalhados em todos os prédio da Cãmara, alguns nitidamente "emporcalhando" as paredes daquela Casa de Leis.
-- Pô deputada! Custava colocar seus cartazes em tripés sem sujar os prédios?
Afinal será com dinheiro público e não de seu bolso que será realizada a limpeza dessa porcaria toda.
Definitivamente: "casa de ferreiro, espeto de pau"!
Há cartazes espalhados em todos os prédio da Cãmara, alguns nitidamente "emporcalhando" as paredes daquela Casa de Leis.
-- Pô deputada! Custava colocar seus cartazes em tripés sem sujar os prédios?
Afinal será com dinheiro público e não de seu bolso que será realizada a limpeza dessa porcaria toda.
Definitivamente: "casa de ferreiro, espeto de pau"!
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Eleições no Congresso
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Candidatos mostram poder de fogo
Mesmo com um grande leque de apoios partidários, analistas observam que não será muito fácil a vitória do candidato peemedebista à presidência da Câmara dos Deputados para o próximo mandato de dois anos que coincide com o fim da 53.a legislatura.
Particularmente discordo, independente das eventuais defecções, leia-se (trairagem) com que operam, até por razões de DNA de algumas figura carimbadas da Casa.
Confira como está a corrida.
Agência Câmara
Dos 20 partidos com assento na Câmara, 18 já definiram o candidato que apoiarão na eleição para a Presidência da Câmara na próxima segunda-feira (2). O deputado Michel Temer (PMDB-SP) recebeu o apoio do maior número de partidos - 14, que se inscreveram hoje como um bloco parlamentar. A candidatura de Aldo Rebelo (PCdoB-SP) é apoiada por três legendas. Ciro Nogueira (PP-PI) recebeu o apoio apenas de seu partido. Osmar Serraglio (PMDB-PR) é candidato avulso do partido e não recebeu apoio oficial.
O Psol ainda não definiu o candidato que apoiará e ainda não tem reunião prevista para definir sua posição. O PRTB, que tem na bancada apenas o deputado Juvenil (MG), também não definiu seu apoio. Também não há previsão de anúncio oficial do partido.
Particularmente discordo, independente das eventuais defecções, leia-se (trairagem) com que operam, até por razões de DNA de algumas figura carimbadas da Casa.
Confira como está a corrida.
Agência Câmara
Dos 20 partidos com assento na Câmara, 18 já definiram o candidato que apoiarão na eleição para a Presidência da Câmara na próxima segunda-feira (2). O deputado Michel Temer (PMDB-SP) recebeu o apoio do maior número de partidos - 14, que se inscreveram hoje como um bloco parlamentar. A candidatura de Aldo Rebelo (PCdoB-SP) é apoiada por três legendas. Ciro Nogueira (PP-PI) recebeu o apoio apenas de seu partido. Osmar Serraglio (PMDB-PR) é candidato avulso do partido e não recebeu apoio oficial.
O Psol ainda não definiu o candidato que apoiará e ainda não tem reunião prevista para definir sua posição. O PRTB, que tem na bancada apenas o deputado Juvenil (MG), também não definiu seu apoio. Também não há previsão de anúncio oficial do partido.
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Eleições no Congresso
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Íntegra do acordo ortográfico
Confira aqui o documento assinado pelos países de língua portuguesa para a reforma ortográfica.
Até 2012 as duas escritas serão aceitas.
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Reforma Ortográfica
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Maria corre por fora para entrar no páreo
O advogado Walmir Brelaz da prefeita reeleita e não empossada de Santarém Maria do Carmo Martins (PT-PA), deu entrada em mais uma petição em Brasília (DF) que garantiria a possibilidade de obter o registro de chapa de sua constituinte com vistas à concorrer pela 3ª vez à Prefeitura da Pérola do Tapajós.
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Eleições Municipais
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A culpa é da imprensa
Muito menos poético, mas um tanto messiânico, o empresário Oded Grajew, em artigo publicado no mesmo jornal, em defesa enfática do evento, criticando o Fórum Econômico Mundial, de Davos, diz:
Os idealizadores, organizadores, apoiadores e participantes do FSM eram ridicularizados por boa parte dos "analistas" econômicos e políticos. Eram tachados de retrógrados que só sabiam criticar, mas que não tinham nenhuma alternativa a propor. Porém, já na primeira edição, milhares de participantes vindos de dezenas de países se organizaram em mais de 1.500 oficinas, debates, conferências e seminários que denunciavam os problemas e os riscos para as pessoas, a economia, a democracia, o meio ambiente e a paz mundial do modelo de desenvolvimento vigente. Ao mesmo tempo, propunham e apresentavam práticas e políticas que apontavam para a justiça social, a democracia participativa e o desenvolvimento sustentável. Infelizmente, uma parte da mídia tentou desqualificar o evento, dando visibilidade apenas aos protestos e às críticas, sem mostrar as propostas e as alternativas.
Os idealizadores, organizadores, apoiadores e participantes do FSM eram ridicularizados por boa parte dos "analistas" econômicos e políticos. Eram tachados de retrógrados que só sabiam criticar, mas que não tinham nenhuma alternativa a propor. Porém, já na primeira edição, milhares de participantes vindos de dezenas de países se organizaram em mais de 1.500 oficinas, debates, conferências e seminários que denunciavam os problemas e os riscos para as pessoas, a economia, a democracia, o meio ambiente e a paz mundial do modelo de desenvolvimento vigente. Ao mesmo tempo, propunham e apresentavam práticas e políticas que apontavam para a justiça social, a democracia participativa e o desenvolvimento sustentável. Infelizmente, uma parte da mídia tentou desqualificar o evento, dando visibilidade apenas aos protestos e às críticas, sem mostrar as propostas e as alternativas.
Então estamos combinados. A imprensa é a culpada?
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Expectativa poética da senadora
No artigo "A pororoca avança", a senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (PT-AC) diz em trecho sobre sua expectativa com a realização do Fórum Social Mundial em Belém: O grande desafio deste fórum pode ser o de transitar para fora dos seus próprios círculos, juntar forças e agir. Como uma água que vai abrindo seu leito, desde uma pequena nascente, recebendo igarapés. E acaba formando gigantes como o Tapajós, o Amazonas, o Tocantins, o Xingu, o Madeira. Que eles nos inspirem nesses dias em Belém.
Poético, não?
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Fórum Social Mundial 2009
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Mil lugares para se conhecer antes de morrer
Off Scotts Head, Ilha da Dominica, um jardim afundado de esponjas e coral recompensa uma visita, parte de uma série crescente de mergulhadores descobrindo vida marinha da Dominica. Com um dos ecossistemas mais vibrante sob a água no Caribe, Dominica oferece scuba para mergulhadores que mais parece um aquário de água clara com visibilidade que pode alcançar 100 pés (30 metros).
Photo shot on assignment for "Dominica,” June 1990, (National Geographic magazine)
Photograph by Bruce Dale
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Cuidado com os Numerati
O livro do jornalista Stephen Baker, de 53 anos, articulista da revista BusinessWeek desde 1987, onde cobre a área de tecnologia, alerta para os cuidados que todos devem ter com os "Numerati", título da obra.
"Os Numerati" formam uma elite de cientistas com a missão de vasculhar montanhas de dados em busca de padrões para descrever o comportamento humano.
Segundo ele, os "Numerati" querem criar um modelo virtual de cada consumidor do planeta, usando-o para analisar nossas ações no mundo on-line e oferecer produtos no exato instante em que os desejarmos. Um exemplo de seu poder? Eles ajudaram Barack Obama a vencer as eleições americanas.
"Uma nova elite de cientistas tem o poder de vasculhar nossa vida no mundo on-line", diz o escritor.
Época entrevistou o jornalista.
Stephen Baker – São uma elite global de cientistas da computação e matemáticos que analisam todos os nossos movimentos. Eles vasculham montanhas de dados à procura dos nossos padrões de comportamento, para poder prever o que iremos comprar, em qual candidato votaremos ou qual trabalho faremos melhor. Alguns tentam até mesmo encontrar possíveis casais. O Google e a IBM estão infestados de Numerati.
ÉPOCA – Eles são perigosos?
Baker – É preciso ter cuidado com eles. Têm um poder sem precedentes para desvendar nossos segredos. E cometem erros o tempo todo – porque lidam com estatística e probabilidade. O poder deles sobre sua vida depende de quanta informação particular você quer deixar nas mãos de uma única empresa. Você pode preferir dividir seu relacionamento on-line entre várias empresas.
Mais aqui.
"Os Numerati" formam uma elite de cientistas com a missão de vasculhar montanhas de dados em busca de padrões para descrever o comportamento humano.
Segundo ele, os "Numerati" querem criar um modelo virtual de cada consumidor do planeta, usando-o para analisar nossas ações no mundo on-line e oferecer produtos no exato instante em que os desejarmos. Um exemplo de seu poder? Eles ajudaram Barack Obama a vencer as eleições americanas.
"Uma nova elite de cientistas tem o poder de vasculhar nossa vida no mundo on-line", diz o escritor.
Época entrevistou o jornalista.
Stephen Baker – São uma elite global de cientistas da computação e matemáticos que analisam todos os nossos movimentos. Eles vasculham montanhas de dados à procura dos nossos padrões de comportamento, para poder prever o que iremos comprar, em qual candidato votaremos ou qual trabalho faremos melhor. Alguns tentam até mesmo encontrar possíveis casais. O Google e a IBM estão infestados de Numerati.
ÉPOCA – Eles são perigosos?
Baker – É preciso ter cuidado com eles. Têm um poder sem precedentes para desvendar nossos segredos. E cometem erros o tempo todo – porque lidam com estatística e probabilidade. O poder deles sobre sua vida depende de quanta informação particular você quer deixar nas mãos de uma única empresa. Você pode preferir dividir seu relacionamento on-line entre várias empresas.
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Ciência e Tecnologia
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Obama prestigia a geração x em seu governo
O presidente Barack Obama quebra um paradigma ao prestigiar a chamada Geração X, nomeando jovens para assumir responsabilidades consideráveis em seu governo.
Resta saber se outras vestutas lideranças aprendam que o que importa é a competência e não a idade do colaborador.
Novo governo adota assessoria juvenil
Aos vinte e poucos anos, jovens talentosos compõem a equipe de Obama em Washington. Eles simbolizam a identificação do presidente com a geração X que o ajudou a chegar ao poder
Reggie Love é o responsável pela hospedagem, transporte de equipamentos, refeições fora da Casa Branca e assistência direta ao primeiro presidente negro dos Estados Unidos
Coffeewithamee.wordpress.com/Reproducao da Internet
Jonathan Favreau surpreendeu Obama ao sugerir mudança num discurso: virou redator oficial
Gerald Herbert/AP - 21/12/08
O empenho de Eugene Kang pela eleição do democrata no ano passado lhe rendeu o posto de conselheiro político
Jonathan (Jon) Favreau tem apenas 27 anos e carrega nas costas a responsabilidade de ser o redator oficial de discursos do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. De ascendência sul-coreana, Eugene Kang, de 24 anos, tornou-se conselheiro político e assessor mais jovem do líder afro-americano. Reggie Love, de 27 anos, é o assistente pessoal do homem mais poderoso do mundo. O que os três têm em comum além da competência que os fez merecer um alto cargo em Washington?
“Cultural e politicamente, Obama representa uma nova geração tomando o poder. Uma geração cujos jovens são providos de mentes mais abertas”, responde Jeff Gordinier, de Nova York, autor de X saves the world (X salva o mundo) e editor-adjunto da revista masculina Details. “Obama traz um sangue novo, uma nova perspectiva à política.”
Alguns incidentes registrados durante a posse de Obama, na terça-feira, deixaram o escritor transtornado. “Foi interessante ver o ex-vice-presidente Dick Cheney em uma cadeira de rodas, o senador Ted Kennedy desmaiar e o ex-presidente George H. Bush parecer muito mais frágil. É como se a velha geração em Washington tivesse morrido”, afirma Jeff. Até mesmo os falcões, produtos do baby boom (aumento da natalidade nos EUA pós-Segunda Guerra Mundial), cederam espaço à geração X, formada por jovens pragmáticos e individualistas.
Neil Howe, autor de Generations: The History of America`s Future, 1584 to 2069 (Gerações: a história do futuro da América, de 1584 a 2069), recorda que Obama tornou-se o primeiro líder dos EUA a se conceituar como pós-boomer. Para ele, o presidente e os jovens mantêm uma relação quase simbiótica: o democrata reconhece a ânsia deles pela participação política e, por sua vez, eles o veem como o mandatário que os capacitará a deixar sua marca na história dos EUA e do mundo. “Obama naturalmente pretende abrir posições de importância para os membros mais capacitados de sua geração”, explica o especialista. A história de Jon Favreau se encaixa bem nesse perfil.
A brilhante trajetória do rapaz começou na universidade. Em entrevista ao Correio, a cientista política Caren Dubnoff — professora de governo americano e direito no College of the Holly Cross (em Worcester, Massachusetts) — diz ainda se lembrar do aluno de quem foi orientadora na tese final de curso, entre 2002 e 2003. “Eu não me surpreendi com o fato de Jon (Favreau) ter sido escolhido por Obama, pois ele era um excelente estudante. Escrevia claramente e apoiava seus argumentos com solidez, além de ser bastante articulado”, conta.
De acordo com Caren, o poder investido no presidente é influenciado por sua habilidade em persuadir o público. “A persuasão é positivamente influenciada pela boa retórica. É de grande ajuda escrever e falar bem, pois bons discursos incrementam a liderança”, explica a professora. “Nesse sentido, Jon vai ajudar.” O encontro entre o redator e Obama ocorreu em 2004. O então senador lia um discurso e foi interrompido por Jon Favreau. O rapaz sugeriu uma reedição do texto para preservar o ritmo e deixou Obama impressionado. Contratado, entre 1º de outubro de 2006 e 28 de fevereiro de 2007 recebeu US$ 29.166.
Volta por cima
Já Reggie Love atuava como assistente de gabinete de Obama e tinha um salário menor. Em quatro meses de trabalho no Capitólio, ganhou US$ 17.377. Em 2001, quando cursava ciência política na Duke University, o rapaz jogava como armador na equipe de basquete Duke Blue Devils. Problemas com álcool o afastaram do esporte em 2002, mas ele deu a volta por cima e retornou como capitão, três anos depois. Love desempenhou papel ativo na campanha de Obama. A confiança e a determinação lhe valeram o cargo de body man do presidente — nessa função, ele é o responsável pela hospedagem, transporte de equipamentos, refeições fora da Casa Branca e qualquer tipo de assistência direta.
Bacharel em inglês e filosofia pela Michigan University, Eugene Kang criou o site de Obama para americanos de ascendência asiática e habitantes das ilhas do Pacífico. A primeira aventura pelo mundo da política foi desastrosa: em 2005, ele foi derrotado nas eleições para o Conselho da Cidade de Ann Arbor, no estado de Michigan. Um ano depois, se redimiu ao contribuir com a candidatura vitoriosa da senadora Amy Klobuchar.
Na campanha de Obama, Eugene se enfurnou no quartel-general do Partido Democrata em Chicago e se dedicou a eleger o senador por Illinois. Do trabalho, nasceram a amizade e a confiança. Os dois jogaram golfe quando o atual presidente gozava as férias no Havaí, em dezembro. Neil Howe acredita que, ao se definir como líder pós-baby boom, o chefe de Estado quer mover os EUA para além do partidarismo, da paixão e da cultura de guerra que caracterizaram a geração anterior.
Resta saber se outras vestutas lideranças aprendam que o que importa é a competência e não a idade do colaborador.
Novo governo adota assessoria juvenil
Aos vinte e poucos anos, jovens talentosos compõem a equipe de Obama em Washington. Eles simbolizam a identificação do presidente com a geração X que o ajudou a chegar ao poder
Reggie Love é o responsável pela hospedagem, transporte de equipamentos, refeições fora da Casa Branca e assistência direta ao primeiro presidente negro dos Estados Unidos
Coffeewithamee.wordpress.com/Reproducao da Internet
Jonathan Favreau surpreendeu Obama ao sugerir mudança num discurso: virou redator oficial
Gerald Herbert/AP - 21/12/08
O empenho de Eugene Kang pela eleição do democrata no ano passado lhe rendeu o posto de conselheiro político
Jonathan (Jon) Favreau tem apenas 27 anos e carrega nas costas a responsabilidade de ser o redator oficial de discursos do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. De ascendência sul-coreana, Eugene Kang, de 24 anos, tornou-se conselheiro político e assessor mais jovem do líder afro-americano. Reggie Love, de 27 anos, é o assistente pessoal do homem mais poderoso do mundo. O que os três têm em comum além da competência que os fez merecer um alto cargo em Washington?
“Cultural e politicamente, Obama representa uma nova geração tomando o poder. Uma geração cujos jovens são providos de mentes mais abertas”, responde Jeff Gordinier, de Nova York, autor de X saves the world (X salva o mundo) e editor-adjunto da revista masculina Details. “Obama traz um sangue novo, uma nova perspectiva à política.”
Alguns incidentes registrados durante a posse de Obama, na terça-feira, deixaram o escritor transtornado. “Foi interessante ver o ex-vice-presidente Dick Cheney em uma cadeira de rodas, o senador Ted Kennedy desmaiar e o ex-presidente George H. Bush parecer muito mais frágil. É como se a velha geração em Washington tivesse morrido”, afirma Jeff. Até mesmo os falcões, produtos do baby boom (aumento da natalidade nos EUA pós-Segunda Guerra Mundial), cederam espaço à geração X, formada por jovens pragmáticos e individualistas.
Neil Howe, autor de Generations: The History of America`s Future, 1584 to 2069 (Gerações: a história do futuro da América, de 1584 a 2069), recorda que Obama tornou-se o primeiro líder dos EUA a se conceituar como pós-boomer. Para ele, o presidente e os jovens mantêm uma relação quase simbiótica: o democrata reconhece a ânsia deles pela participação política e, por sua vez, eles o veem como o mandatário que os capacitará a deixar sua marca na história dos EUA e do mundo. “Obama naturalmente pretende abrir posições de importância para os membros mais capacitados de sua geração”, explica o especialista. A história de Jon Favreau se encaixa bem nesse perfil.
A brilhante trajetória do rapaz começou na universidade. Em entrevista ao Correio, a cientista política Caren Dubnoff — professora de governo americano e direito no College of the Holly Cross (em Worcester, Massachusetts) — diz ainda se lembrar do aluno de quem foi orientadora na tese final de curso, entre 2002 e 2003. “Eu não me surpreendi com o fato de Jon (Favreau) ter sido escolhido por Obama, pois ele era um excelente estudante. Escrevia claramente e apoiava seus argumentos com solidez, além de ser bastante articulado”, conta.
De acordo com Caren, o poder investido no presidente é influenciado por sua habilidade em persuadir o público. “A persuasão é positivamente influenciada pela boa retórica. É de grande ajuda escrever e falar bem, pois bons discursos incrementam a liderança”, explica a professora. “Nesse sentido, Jon vai ajudar.” O encontro entre o redator e Obama ocorreu em 2004. O então senador lia um discurso e foi interrompido por Jon Favreau. O rapaz sugeriu uma reedição do texto para preservar o ritmo e deixou Obama impressionado. Contratado, entre 1º de outubro de 2006 e 28 de fevereiro de 2007 recebeu US$ 29.166.
Volta por cima
Já Reggie Love atuava como assistente de gabinete de Obama e tinha um salário menor. Em quatro meses de trabalho no Capitólio, ganhou US$ 17.377. Em 2001, quando cursava ciência política na Duke University, o rapaz jogava como armador na equipe de basquete Duke Blue Devils. Problemas com álcool o afastaram do esporte em 2002, mas ele deu a volta por cima e retornou como capitão, três anos depois. Love desempenhou papel ativo na campanha de Obama. A confiança e a determinação lhe valeram o cargo de body man do presidente — nessa função, ele é o responsável pela hospedagem, transporte de equipamentos, refeições fora da Casa Branca e qualquer tipo de assistência direta.
Bacharel em inglês e filosofia pela Michigan University, Eugene Kang criou o site de Obama para americanos de ascendência asiática e habitantes das ilhas do Pacífico. A primeira aventura pelo mundo da política foi desastrosa: em 2005, ele foi derrotado nas eleições para o Conselho da Cidade de Ann Arbor, no estado de Michigan. Um ano depois, se redimiu ao contribuir com a candidatura vitoriosa da senadora Amy Klobuchar.
Na campanha de Obama, Eugene se enfurnou no quartel-general do Partido Democrata em Chicago e se dedicou a eleger o senador por Illinois. Do trabalho, nasceram a amizade e a confiança. Os dois jogaram golfe quando o atual presidente gozava as férias no Havaí, em dezembro. Neil Howe acredita que, ao se definir como líder pós-baby boom, o chefe de Estado quer mover os EUA para além do partidarismo, da paixão e da cultura de guerra que caracterizaram a geração anterior.
Fonte: Correio Braziliense
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