A lapidar frase, curta, objetiva, precisa resume o que o Governo Lula deixará para a história política brasileira sob o ponto de vista democrático em suas duas administrações.
"O Senado virou um anexo do Planalto", senador Cristovam Buarque (PDT-DF)
A lapidar frase, curta, objetiva, precisa resume o que o Governo Lula deixará para a história política brasileira sob o ponto de vista democrático em suas duas administrações.
"O Senado virou um anexo do Planalto", senador Cristovam Buarque (PDT-DF)
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Sociólogo fundador da legenda diz que partido está a reboque de Lula e atua segundo sua conveniência eleitoral
De Flávio Freire:
De ex-petistas de carteirinha a sociólogos, historiadores e cientistas políticos, o raciocínio recorrente quando analisada a atual crise que atinge o PT é o de que, há tempos, a ética deu lugar à conveniência eleitoral.
Tanto especialistas em análise política como quem já participou da estrutura petista dizem acreditar que as deserções anunciadas nas últimas 48 horas - os senadores Marina Silva (AC) e Flávio Arns (PR) - são apenas os primeiros reflexos da "degradação" do partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
- O PT está sendo despedaçado pelo presidente Lula, que ficou maior que o partido. E ele é quase uma unanimidade, tanto do lado dos dominados como do dos dominantes. O PT governista ficou a reboque do presidente e caminha de acordo com o que é conveniente - disse um dos fundadores do PT, o sociólogo Francisco de Oliveira, que abandonou a legenda em 2003, primeiro ano do governo petista, por causa de diferenças ideológicas.
Para Oliveira, não se pode levar adiante a justificativa da cúpula do partido de que a defesa do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), é tão somente uma forma de impedir que a oposição desestabilize a base do governo.
- Ora, toda oposição se opõe ao governo, em qualquer lugar do mundo. O que não pode é usar essa articulação para justificar o que sempre foi injustificável dentro do PT, que é apoiar o Sarney - disse o sociólogo, que não reconhece como positivo o governo administrado pelo partido que ele mesmo ajudou a fundar.
- Este governo tem façanhas sociais, mas se transformou numa regressão política. Está trazendo de volta um patrimonialismo que já tinha sido superado. Leia mais em O Globo
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O senador Flávio Arns (PT-PR) comunicou ontem oficialmente ao líder Aloizio Mercadante (PT-SP) que se desligará do partido. “Queríamos uma coisa simples: esclareça-se, investigue-se. O Senado não pode simplesmente não investigar. Lula, com tanta popularidade, poderia fazer isso com pé nas costas. Pedir justiça e transparência”, disse. Confira os principais trechos da entrevista:
A decisão de sair é irrevogável?
É, vou sair. Pedi para os advogados me ajudarem. Gostaria que houvesse uma decisão judicial porque hoje só se diz que o parlamentar perde o mandato. Só se fala da fidelidade do parlamentar ao partido. E a fidelidade do partido aos seus ideais. Acho que essa discussão deve ser feita. Estou saindo porque o PT mudou completamente.
Como o senhor vê as ações do presidente Lula em defesa de Sarney, a defesa de Henrique Meirelles como candidato em Goiás?
No caso do Sarney, isso desarticula, desautoriza a bancada. A bancada foi eleita e tem que ter um compromisso com a consciência, com o eleitor e com o partido, nessa ordem. A nota do (Ricardo) Berzoini (presidente do PT) não foi discutida, assim como a candidatura de Meirelles, não houve debate.
E Marina Silva? O senhor acha que muitos petistas podem migrar com ela? O senhor vai para o PV?
As bases do PT não concordam com o que vem sendo orientado no Congresso. Não existe sintonia. O PT aceitou que o presidente Lula coordenasse a escolha do candidato. Mas muita gente pode migrar agora. Como ocorreu na saída de Heloísa Helena para o PSol, sem dúvida ocorrerá com a ida de Marina para o PV. Ela é sensata, correta e com credibilidade. Ainda não defini meu destino.
O senhor acha que a crise acabou com o arquivamento das representações contra Sarney?
O problema não é o Sarney. Somos nós mesmos. Vimos um trator vir para cima. Fomos eleitos para aguentar pressões, mas a atitude foi errada, em desacordo com os princípios e o clamor da sociedade. O que queríamos? Que se investigasse. O Lula tem tanta popularidade que poderia fazer isso com um pé nas costas. Ah, mas isso pode interferir no apoio do PMDB ao PT. Mas o partido precisa saber que mais importante que apoios é a sociedade ter instituições boas. É o que eu acredito.
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Brasília (DF), 21 de agosto de 2009.
Nós do PDT, pela história que temos desde sua origem com Getúlio Vargas e posteriormente com Leonel Brizola, seremos sempre fiéis aos nossos dogmas partidários que é a defesa intransigente dos nossos trabalhadores; sejam eles da ativa ou aposentados.
Eu, por convicção, estou na mesma linha de meu partido, ou seja, apoiamos os pleitos sugeridos pelos aposentados e pensionistas do Brasil.
Giovanni Queiroz
Deputado Federal
PDT-PA
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Redefinição dos limites de Jamanxim
Há pouco mais de três anos, o governo federal criou um bloco de áreas protegidas de 2,8 milhões de hectares no eixo da BR-163 (que cruza Pará e Mato Grosso de norte a sul) com o propósito de barrar o avanço do desmatamento, tendo em vista benefícios à biodiversidade e à coerência do Brasil em fóruns internacionais, quando diz que está comprometido com redução de emissões de gases oriundos de queimadas. Mas a saúde da floresta indica que a opção do país ainda é outra.
Dos 1,3 milhões de hectares da Floresta Nacional do Jamanxim, cerca de 12% já foram desmatados, algo como 150 mil hectares. Segundo informações das equipes de fiscalização, praticamente metade do que foi convertido não deu lugar a produções agropecuárias. As terras estão simplesmente abandonadas.
Foi nesse cenário, no meio da Floresta, no Pará, chamados pelo Governo Federal para “integrar, para não entregar” que uma leva de migrantes brasileiros se estabeleceram há mais de 30 anos para construir suas vidas e agora veem-se na condição de réles criminosos. Destruidores do meio ambiente. Perigosos elementos infiltrados para destruir a mata e suas riquezas.
Num texto assinado por Andreia Fanzeres, para o site ambientalista O Eco coloca o problema sem nenhum pudor da motivação que move seus patrocinadores.
É leitura obrigatória para quem quer pesar os dois lados da questão. Ressaltando-se que a maioria dos leitores sequer imaginam o que é viver na mata, construir algo para sua família, conseguir sobreviver nessa região inóspita e ter suas vidas arruinadas por uma política ambiental que se lixa para o povo.
O governo Lula está colocando o país para trás. Vale tudo pelas alianças. Perdeu-se o PT, perde-se o presidente e seu doidivanas Minc.
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O senador José Nery (PSOL-PA) protocolou nesta quinta-feira na Secretaria Geral da Mesa um recurso a Plenário referente ao arquivamento de cinco representações contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que foram engavetadas ontem no Conselho de Ética.
No texto do recurso, que conta com a assinatura de outros dez senadores,Nery argumenta que as representações devem ser desarquivadas pois tratam de fatos que merecem investigação, entre eles, a questão de edição de atos secretos.
Junto a Nery assinam o recurso os senadores Alvaro Dias (PSDB-PR) Renato Casagrande (PSB-ES), Cristovam Buarque (PDT-DF), Marina Silva (sem partido-AC), Pedro Simon (PMDB-RS), Demóstenes Torres (DEM-GO) , Jefferson Praia (PDT-AM), Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Flavio Arns (PT-PR) e Kátia Abreu (DEM-TO).
Embora a base aliada já tenha argumentado que, após arquivamento de recurso no Conselho não cabe mais nenhum outro procedimento, segundo as regras do colegiado, Nery e outros senadores explicam que o regimento interno da Casa estabelece que, para todas as comissões, pode se apresentar recurso ao Plenário.
"O Código de Ética, sendo o Conselho órgão auxiliar do Plenário, é regra norteada pelo regimento interno do Senado, seja por analogia ou observância direta (...) cabível, portanto, o exercício da competência do Plenário, retirando-se assim o caráter terminativo da decisão do Conselho de Ética", diz o recurso. Caberá à mesa diretora decidir se o texto será ou não encaminhado ao Plenário.
Leia mais em Senadores recorrem de arquivamento de 5 ações contra Sarney
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Bete Mendes
A atriz fez parte da primeira bancada federal do PT, eleita em 1982. Foi expulsa do partido por ter votado em Tancredo Neves no Colégio Eleitoral, em 1985. O PT havia proibido os membros de participarem da eleição.
Gilson Menezes
Primeiro prefeito petista do Brasil, eleito em 1982 para administrar Diadema (SP), o ex-líder da primeira greve de metalúrgicos após o AI-5 deixou o partido depois de sair da Prefeitura devido a disputas políticas locais. Voltou a ser prefeito de Diadema pelo PSB (1997 a 2000) e hoje é vice-prefeito da cidade pelo PSC.
Luiza Erundina
Deputada federal pelo PSB paulista, foi prefeita de São Paulo entre 1989 e 1992. Saiu do partido em 1997, depois de perder nova eleição para a prefeitura. A crise teve início em 1993, quando assumiu o Ministério da Administração do governo Itamar Franco sem consultar a legenda.
Vítor Buaiz
Primeiro governador eleito pelo partido a deixar o PT, em 1997, depois de comprar briga com o funcionalismo público por causa da reforma administrativa. Ainda governador do Espírito Santo filiado ao PT, chegou a defender a reeleição do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Ingressou no PV.
Heloísa Helena
Ex-senadora por Alagoas, foi expulsa do PT em dezembro de 2003, junto com os deputados federais Luciana Genro (RS), João Fontes (SE) e João Batista, o Babá (PA), depois de ter votado sistematicamente contra a orientação do governo. A gota d’água foi o voto contra a Reforma da Previdência. O grupo fundou o PSol.
Fernando Gabeira
Candidato pelo PT ao governo do Rio em 1986, saiu do partido para ser candidato a presidente da República, pelo PV, em 1989. Voltou ao PT, se elegendo deputado federal em 2002, e acabou deixando o PT novamente em 2003, criticando a política do governo Lula para o meio ambiente.
Cristovam Buarque
Senador pelo PDT do Distrito Federal, deixou o PT em outubro de 2005 para ser candidato pelo PDT à Presidência da República. Foi ministro da Educação no primeiro mandato de Lula, e começou a se desentender com o governo depois de ter sido demitido do ministério por telefone durante viagem oficial a Portugal.
Soninha Francine
Vereadora de São Paulo, eleita pelo PT em 2004, deixou o partido em 2007 para se candidatar à prefeitura de São Paulo, no ano seguinte, pelo PPS. Na carta de desfiliação, se disse desiludida com o partido depois das primeiras crises do governo Lula.
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A defesa de Sarney começa a sangrar componentes históricos do PT nacional. O senador Aloísio Mercadante (PT-SP) é líder do seu partido no Senado Federal perde confiança dos pares e do Planalto, vê piorar a relação já desgastada com os caciques do PMDB e, para completar, tem de engolir a ameaça de mais uma deserção de senador do PT, protagonizada pelo senador Flavio Arns (RS), quadro importante do partido no Sul do país e interlocutor privilegiado dos movimentos sociais da Igreja Católica.
Mercadante: “Eu respeitarei a posição daqueles que têm que seguir a disciplina partidária”.
Mercadante é um dos 54 semadores que poderão se reeleger ou disputar outros cargos. O de Síndicos, por exemplo.
Marina Silva também.
É nessa enrascada que os petistas estão se metendo.
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