Amazônia: Os candidatos não a conhecem

Marabá (PA)

Por: Val-André Mutran


Ainda a respeito da bandalheira do milionário processo de implantação do Sivam. Objeto de suspeitas de toda ordem em seu curso tortuoso e perfumado de denúncias desde a licitação. Agora, mostra-se revelado um fracasso sob o ponto de vista operacional e que sequer consegue achar, apontar, soltar uma pista, de maneira a apontar com segurança, onde o avião da Gol, que decolou na tarde de ontem de Manaus, chocou-se no ar com outro avião!?

Segundo o apurado até agora, há uma suspeita que a aeronave que transportava 155 passageiros, caiu em lugar incerto e não sabido entre o Norte de Mato Grosso e o Sul do Pará.

Será um sábado desagradável para os parentes do vôo Manaus-Brasília.

Será, igualmente, um sábado - véspera de eleição - para o eleitorado refletir que, neste período eleitoral, praticamente nenhum dos candidatos, sequer tocou sobre o que planeja para a Amazônia!

Talvez, e se o leitor parar um pouco e refletir, esteja aí, neste inominável desprezo pela Amazônia, a causa de todos os pecados.

- A começar, pela repetição ontem, da tragédia de quase vinte anos atrás.

Amazônia: Quem se importa...

Alan Marques/Folha Imagem
...Certamente os aflitos familiares dos 155 passageiros e tripulantes que por alguma razão compraram o bilhete e trabalhavam na agora sabida fatídica partida de Manaus rumo a Brasília com escala final ao Rio de Janeiro pela Cia. Gol.
Espero que o milagre faça ombro em tempos de completa avacalhação das relações que nos fazem gente.
Explico: A tragédia que agora se anuncia desde a tarde de ontem, repete-se, com as devidas proporções, à um episódio ocorrido ha 17 anos atrás, depois que um Boeing da Cia. Varig, perdido na rota Marabá-Belém, que espatifou-se num pouso forçado, justamente na divisa entre o Pará e o vizinho Mato Grosso, em rota contrária ao que seria o normal.
Naquele que é considerado pelas autoridades da aviação, como uma das maiores barbaridades de todos os tempos da aviação comercial brasileira. O comandante da aerovane estaria - e depois soube-se, estava - bêbado!
Há quase 20 anos perdi para a imperícia de um incapaz, um dos primos mais queridos o qual tinha relação de amizade e querência. Naquele vôo, -e, de acordo com relatos de alguns sobreviventes, Marcos Mutran, meu primo, morreu agarrado à Bíblia rezando, mas, foi esmagado pela cadeiras de aeronaves que soltaram-se com a violência decorrente do pouso forçado.

Lembremos que as compamhias aéreas de capital nacional, são subsidiadas pelo governo. Desde o combustível, passando pelo overbooking.

Acidentes, no entanto, acontecem, claro, mas, diga você se pode o mundo, tentar confortar a perda dos que foram?

Acontece, ao contrário da propaganda de quem foi credenciado pelo governo, operar os pássaros de "asa dura" o hábito de danar a dizer que trata-se - no caso dos aviões - do mais seguro dos transportes disponíveis.

Pode até ser e parecer. Ontem mesmo, uma milionária pra lá de extravagante e com o espírito daquele personagem engraçado: o aparício. Pagou de seu próprio bolso, uma "voltinha" de US$ 20 milhões para ver se a Terra era mesmo redonda.

Ocorre, que uma coisa é a fatalidade posta e inexorável como fato, por si só. Algo, convenhamos, que nenhum ser humano portador de espírito dotado de sensibilidade, está preparado para coagir tal propaganda. A outra; é ao analisarmos os investimentos efetivados para a justa cobertura de monitoramento remoto de rotas das aeronaves que serpenteiam os céus amazônicos serem nada!

Dai a revolta. Apenas fica a constatação da sentença: O Sivam é mais uma sigla das outras siglas e apelidos de um Estado criminoso, safado e covarde!!

Pela lista de passagueiros já divulgada pela GOL (veja aqui), os passageiros do vôo desaparecido, aperta o coração de quem a lê.

Ao observar pelo passar de olhos: casais, três e até quatro pessoas com o mesmo sobrenome; ficando claro que era o avião de transporte de eleitores e alguns esparços turistas ou empresários rumo à Brasília!?

Até o momento não se sabe deles.

Peço a Nossa Senhora de Nazaré, que daqui a pouco será, por nós paraenses e católicos de todos os lugares reverenciada em mais uma procissão de Fé: a compaixão, caso o pior tenha ocorrido. Que a mãe de Cristo - minha mãe - conduza essas almas diante do Juízo Final e que todos sejam conduzidos a um lugar de PAZ.

Veja como é composto o cálculo para eleições proporcionais

Eleições - 28/9/2006

Agência Câmara

Eleições proporcionais: entenda o cálculo

Nas eleições majoritárias deste ano serão escolhidos o presidente e vice-presidente da República, governadores e vice-governadores e senadores. Nas proporcionais, serão eleitos os deputados estaduais, federais e distritais.

Para se eleger em primeiro turno, o candidato majoritário deve obter maioria absoluta dos votos válidos - metade mais um. Caso esse percentual não seja atingido, será realizado o segundo turno, em que se considera eleito quem obtiver a maioria simples dos votos válidos. Isso significa que não entram na conta os votos brancos e nulos.

Na urna eletrônica, há uma tecla que representa a opção de voto em branco. Para anular o voto, no entanto, o eleitor terá de digitar um número inválido, que não corresponda a nenhum candidato na disputa.

Bancadas por estado

O cálculo usado para saber quem será eleito nas eleições proporcionais utiliza diversos fatores. O primeiro é o estado a que pertence o candidato.

Para saber a quantidade de deputados de cada estado, é preciso dividir por 513 o número de habitantes do País, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano anterior. O resultado é chamado de quociente populacional. Depois, divide-se o número de habitantes de cada estado ou do Distrito Federal por esse quociente. Assim, chega-se ao número de deputados.

Mas há limites: de acordo com lei complementar, a menor bancada deve ser formada por 8 parlamentares. Para as eleições deste ano, dez estados e o Distrito Federal terão o número mínimo de deputados. O número máximo é de 70 deputados.

Como neste ano houve um crescimento de aproximadamente 9,25% no número de eleitores do País, - que era de 115,2 milhões e atualmente é de quase 126 milhões -, cresceu também o número de votos necessários para que um parlamentar seja eleito. Esse número varia de estado para estado. Em São Paulo, são necessários quase 100 mil. Já em Roraima, pouco mais de 29 mil votos são suficientes. A enorme diferença deve-se ao cálculo das bancadas.

Quociente eleitoral

Sabendo o número de representantes a que o estado ou município tem direito, deve-se descobrir seu quociente eleitoral. Para isso, divide-se o número de votos válidos pela quantidade de vagas a serem preenchidas.

O quociente eleitoral define os partidos ou coligações que têm direito a ocupar as vagas em disputa nas eleições proporcionais, ou seja, para deputado federal, deputado estadual e vereador. Assim, por exemplo, se em São Paulo, que tem cerca de 28 milhões de eleitores, forem somados 21 milhões de votos válidos, o partido ou coligação que obtiver um mínimo de 300 mil votos, somando-se todos os candidatos, terá direito a ocupar vagas na Câmara.

Quociente partidário

Posteriormente, passa-se ao cálculo do quociente partidário. Essa conta determina o número de deputados ou vereadores a que cada partido ou coligação tem direito. Para tanto, divide-se o número de votos obtidos pelo partido ou coligação pelo quociente eleitoral. O resultado final representará a nova composição da casa legislativa.

Estarão eleitos tantos candidatos registrados por um partido ou coligação quantos o quociente partidário indicar, na ordem decrescente de votos que cada candidato tenha recebido.

Por isso, nem sempre o candidato mais votado é eleito. Se sua coligação não alcançar o quociente partidário, ele não conquistará nenhuma cadeira. Assim, ao escolher um candidato a deputado - ou votar em uma legenda -, na prática o voto é dado para toda a coligação à qual esse candidato pertence.

Peso das bancadas

Na Câmara, as bancadas partidárias são importantes, porque quase tudo gira em torno do número de deputados por partido. As vagas nas comissões permanentes, por exemplo, são proporcionais à bancada, e os partidos com mais deputados conseguem os melhores lugares, como a presidência das comissões.

Na atual legislatura, as maiores bancadas na Câmara são as do PT, com 81 deputados, e do PMDB, com 80. Assim, o PT representa a Maioria. O PFL, com 66 deputados, representa a Minoria, pois é o partido de oposição com maior número de representantes.

A definição da Maioria e da Minoria é importante, porque seus líderes, juntamente com os dos blocos parlamentares e do governo, formam o Colégio de Líderes, que tem funções deliberativas importantes na Casa, definindo, por exemplo, o número de integrantes das comissões.

Lula teria desistido de debate; assessores culpam oposição por eventual mudança de plano

da Folha Online

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria desistido de participar do debate entre candidatos à Presidência que será promovido hoje à noite pela TV Globo. A informação partiu de assessores do Palácio do Planalto, que pediram para não ser identificados.

Segundo eles, o presidente estava motivado a participar do debate, mas se irritou hoje com o presidente do PSDB, Tasso Jereissati (CE), que se reuniu hoje com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Tasso saiu do encontro dizendo que a PF estaria escondendo informações sobre a origem do dinheiro que compraria o dossiê contra tucanos já que ainda não tinha pedido informações ao BC. O dossiê seria comprado por integrantes do PT.

Para os assessores do Palácio, a oposição quis criar um "factóide" e provocar a PF com a acusação sobre os dólares. O diretor-geral da PF, Paulo Lacerda, chegou a dizer que buscar informações no BC neste momento era irrelevante e que as críticas eram "eleitoreiras". Lacerda afirmou que a PF já tem todas as informações necessárias para rastrear o dinheiro que seria supostamente usado na compra do dossiê.

Ao deixar o Palácio, Lula manteve o mistério sobre a participação no debate. Ele estava acompanhado do ministro Luiz Dulci (Secretaria Geral), do porta-voz, André Singer, e do chefe de gabinete, Gilberto Carvalho.

Em São Bernardo, Lula é esperado no comício que foi agendado para hoje à noite. Segundo os coordenadores do evento, a campanha de Lula havia informado que o presidente participaria do comício.

O portal G1, da Rede Globo, acaba de anunciar que Lula mandou avisar à direção da emissora que não comparecerá ao debate desta noite.

Papelão, covardia e desrespeito ao eleitor.
Oxalá como conseqüência da desculpa esfarrapada apresentada por seus assessores, Lula perca mais 5% do eleitorado e enfrente o expugo do segundo turno.

Lula já está no Rio e vai ao debate

Blig do Tão

O presidente da República acaba de tomar, talvez, a decisão mais importante desta campanha eleitoral: Lula vai ao debate. Mas só irá anunciar daqui a pouco. Lula estaria seguindo os conselhos de pessoas muito próximas a ele. Como o Luis Dulci, Gilberto Carvalho, seu dedicado ministro Fernando Haddad, Carlos Wilson, o conselheiro certo para horas incertas, e vários outros “chegados”. Lula desta vez não seguiu o seu marqueteiro, João Santana, que preferia cautela.

Haddad e Carlos Wilson lembram a capacidade de Lula em administrar platéias. Sua experiência de anos, conduzindo e orientando centenas, as vezes milhares de sindicalistas, o colocariam em nítida vantagem diante de um Cristóvam Buarque, por exemplo.

A sorte está lançada: No debate dos presidenciáveis logo mais a noite em transmição pela Rede Globo, os 8% do eleitorado indeciso deve tomar partido.

A grande expectativa gira em torno do comportamento de Alckmin e Heloísa Helena que devem ter preparado indigestas "pegadinhas" para Lula.


Hoje será decidido se teremos segundo turno.

Para colunista marabaense, defesa da família é "medieval"

Marabá, 25 de setembro

Val-André Mutran

Na abalizada e competente opinião do jornalista marabaense Hiroshi Bogea, que assina uma coluna no jornal Diário do Pará, a defesa dos princípios familiares escrito na Bíblia não passa de uma coisa "medieval", ao atacar com incomum virulência a candidatura à reeleição do deputado federal Zequinha Marinho, vice-líder na Câmara dos Deputados e presidente regional do Partido Social Cristão. Leia aqui.

O colunista, que claramente defende a candidatura de um outro deputado que há anos atrás caiu de pára-quedas na região e por lá foi ficando...ficando. Não poupa tinta ao acusar, se utilizando do recurso da informação de terceiros, o presidente regional do Partido Democrático Trabalhista, ex-deputado Giovanni Queiroz, de usar a estrutura partidária para beneficiar-se e ao seu colega de chapa, Luciano Guedes, candidato a deputado estadual, deixando em segundo plano os demais candidatos da legenda. Leia aqui.

Aos correligionários da deputada estadual e candidata a reeleição Elza Miranda, o articulista informa com poderes adivinhatórios, que a candidata não teria os recursos financeiros necessários para obter sucesso nas urnas em razão de um suposto apadrinhamento à outra candidata, a Tetê, igualmente deputada estadual e candidata à reeleição e que pertence ao mesmo partido de Elza. Leia aqui.

Como se sabe, lembremos que "papel" e "websites" aceitam tudo.

Você é cabotino?

Marabá (PA)

Em 23/09/2006

Em outro e cada vez mais comum arroubo contra a Imprensa, o Komando da campanha lulista dispara em seu boletim:

Força do povo, fraqueza da mídia

Parte da imprensa brasileira é cabotina: gosta de fazer elogios a si mesma. Segundo esta parte da imprensa, a população confiaria nos meios de comunicação, ao mesmo tempo que desconfiaria dos políticos, dos governos e dos partidos.

As pesquisas de opinião estão demonstrando algo diferente. A maior parte do povo votará em Lula, não em Alckmin, candidato do coração da maior parte da imprensa brasileira.
Os auto-intitulados "formadores de opinião" estão desconsolados e reagem a sua baixa influência, aumentando os ataques contra Lula, seu governo, o PT e toda a esquerda.

Caso a eleição confirme as pesquisas de opinião, ficará claro que o povo brasileiro não acredita, não confia, não aceita os argumentos desta imprensa alquimista.

Se dependesse desta imprensa, das poucas empresas que controlam a maior parte da mídia, bem como dos jornalistas que pensam com a cabeça de seus patrões, Alckmin estaria em primeiro lugar.

Jornais que hoje posam de "democráticos" e de "liberais" estiveram ao lado dos golpistas em 1964, apoiaram a ditadura militar, encobriram os desaparecimentos e as torturas. A revista semanal de maior circulação no Brasil recebeu, recentemente, injeção de capital vinda de um grande grupo empresarial vinculado ao apartheid na África do Sul.

Eles se reciclaram, se modernizaram, mas não aprenderam. Continuam elitistas. Não aceitam que o povo seja capaz de pensar, sem depender da intermediação dos auto-proclamados "formadores de opinião".

Nos próximos dias, esta imprensa alquimista fará de tudo para nos derrotar. Para eles, não está em questão apenas o resultado eleitoral. Está em jogo sua hegemonia sobre a população brasileira.

Nota do blog: Não sou cabotino como os jornalistas que a serviço de Lula tentam imputar à profissionais independentes o jugo do Estado-Paraíso ou algo como se Lula fosse, -e, notem que acredita que é, o Salvador da Pátria, algo, talvez, relacionado pela compussividade de querer colar seu suposto estadismo à figuras como JK e Getúlio.
A nota acima, é peça especializada em Comunicação que serviu e ainda serve à governos totalitários. Mais Getúlio impossível!
Lamentável é o que constata a pesquisa da FGV que os inquisidores diplomados em Comunicação à serviço do presidente-candidato podem ler aqui. Trata-se de um Estudo da FGV que tem respostas para quem busca o porquê da popularidade de Lula, inclusive a sanha totalitária de seus assessores que não passam de pombos-correios.

A quem interessa, perguntou Lula?

Ao Mercandante mano!

Faça como eu!






Caso contrário.






O País vira uma


Blindagem não é inexpugnável




Aos leitores do Blog informo que só retorno a postar normalmente após as eleições, nada que impeça uma noticía aqui, outra ali. Pego a estrada no final de semana para reforçar meu candidato no Pará até o pleito. Até lá meus dois leitores podem ler a última matéria publicada em vários jornais aos quais escrevo.

Dossiê pode abalar campanha de Lula

Por: Val-André Mutran

De Brasília

20/09/2006 - - 20:42

Alguns institutos de medição instantâneo de opinião pública utilizados pelos comitês na campanha presidencial começam a medir o impacto na corrida eleitoral com o agravamento da crise do dossiê anti-tucano e ameaça a folgada vantagem que o presidente-candidato Luis Inácio Lula da Silva mantinha até ontem na última pesquisa de intenções de votos divulgada.

O dossiê que está sacudindo a campanha na reta final, já arrolou, conforme avançam as investigações da Polícia Federal, Ministério Público Federal, Imprensa e agora, o Tribunal Superior Eleitoral que acatou a denúncia do PSDB-PFL-PPS de suposto crime eleitoral praticado pelo Partido dos Trabalhadores, pessoas que são ligadas diretamente ao Comitê-Central da campanha de Lula em São Paulo. Está quase sacramentada a destituição de Ricardo Berzoini da coordenação-geral da campanha lulista. Ao todo sete dirigentes terão muito o que dizer ou calar-se até o dia das eleições.

O presidente do PT, Ricardo Berzoini, fala à imprensa na saída do Palácio da Alvorada. Foto: Roosewelt Pinheiro/ABr
Além de os nomes de Valdebran Padilha da Silva, filiado ao PT do Mato Grosso; Gedimar Pereira Passos, advogado e ex-policial federal; Luiz Antônio Vedoin, sócio da Planam; e seu tio, Paulo Roberto Dalcol Trevisan; Freud Godoy, assessor especial da Secretaria-Particular da Presidência e ex-coordenador de segurança das últimas quatro campanhas de Lula ao Planalto- todos envolvidos com o dossiê contra o tucano José Serra, candidato ao governo de São Paulo.participou na sede da Polícia federal em São Paulo de uma acareação entre os quatro presos – apareceu os nomes de Jorge Lorenzetti, que pediu afastamento em carta da coordenação-geral da campanha; Oswaldo Bargas, homem de confiança do presidente do PT, que tentou oferecer dossiê a uma revista; Expedito Afonso Veloso, diretor de Gestão de Risco do Banco do Brasil (BB), foi quem recebeu os dois petistas no aeroporto de Congonhas antes que a dupla fosse presa num hotel em São Paulo com o dinheiro que compraria o dossiê, e Ricardo Berzoini, presidente nacional do PT e coordenador-geral da campanha de Lula que supostamente – apesar de nagar – sabia de tudo.

Portal G1

Negócios suspeitos - O senador Heráclito Fortes (PFL-PI) iniciou a coleta de assinaturas para pedir a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar os repasses do governo federal a ONGs (Organizações Não-Governamentais). A oposição quer apurar se a ONG Unitrabalho, que tem como colaborador o petista Jorge Lorenzetti, teria recebido mais de R$ 18 milhões da União desde o início do governo Lula da Silva.

O engenheiro elétrico e proprietário da empresa Saneng (Saneamento e Construções Ltda), Valdebran Padilha, controla a administração da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em Mato Grosso. A coordenação regional do órgão, responsável também pela saúde indígena, está desde 12 de agosto do ano passado sob o comando de Evandro Vitório, que vem a ser um ex-funcionário da Saneng.

Vitório foi indicado por Valdebran e pelo presidente regional do PMDB, Carlos Bezerra, ex-senador, ex-presidente do INSS e candidato a deputado federal. Bezerra tem sua administração no INSS, (2004-2005) sob investigação do Ministério Público.

As apurações correm e foi descoberto que a SMPB de Marcos Valério pagou R$ 98,5 mil à Caso, que também prestou serviços na campanha petista de 2002 para Freud Godoy, o homem que cuidava da segurança particular da primeira dama, Marisa Leitícia e que mantinha uma sala no mesmo andar do presidente.

Freud Godoy também manteve relações comerciais com o publicitário Marcos Valério, acusado de ser o principal financiador do esquema do mensalão. A Caso Comércio e Serviços Ltda., de propriedade de Freud, recebeu R$ 98,5 mil da SMPB Comunicação Ltda., empresa de Valério apontada com uma das alimentadoras do valerioduto.

Na contabilidade da SMPB, entregue pelo próprio publicitário mineiro à CPI dos Correios, consta o repasse, de 20 de janeiro de 2003, em favor da Caso Comércio e Serviços - que também prestou serviços na campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002. A CPI investigou o pagamento de propina a parlamentares da base aliada para garantir apoio ao governo no Congresso.

O banco de dados da CPI dos Correios mostra também que a empresa Duda Mendonça e Associados Ltda., do publicitário Duda Mendonça, fez repasses a outra empresa de Freud, a Caso Sistemas de Segurança Ltda - registrada em nome da mulher e do cunhado (leia abaixo). São três pagamentos, no total de R$ 22,8 mil, entre setembro e novembro de 2004, período que coincide com a eleição municipal daquele ano. Marqueteiro de Lula, Duda também apareceu no escândalo do mensalão.

Portal G1
Amigo de Luiz Inácio Lula da Silva há três décadas, Oswaldo Bargas tem acesso livre ao gabinete presidencial. Não só pela relação muito próxima com Lula, metalúrgico assim como ele, mas também pelo fato de ser casado com Monica Zerbinato, secretária pessoal de Lula.

Bargas é um dos melhores amigos de Lula. A ligação vem desde o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, nos anos 70. Bargas foi braço direito de Lula em várias greves. Os dois foram cassados pelo regime militar.


Reação – Tão logo chegou dos Estados Unidos, onde discursou na abertura da Assembléia Geral da Onu, Lula convocou para uma reunião de emergência no Palácio do Alvorada os ministros da Justiça (Márcio Thomaz Bastos), das Relações Institucionais (Tarso Genro) e da Secretaria-Geral da presidência da República (Luiz Dulci). E mais o chefe de gabinete do próprio Lula, Gilberto Carvalho, e o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini. Encerrada duas horas depois, Lula impediu a entrada da imprensa – pela segunda vez em dois dias desde o início de seu governo – numa cerimônia pública no Palácio do Planalto, ocasião em que o Lula assinou um termo de compromisso de "Presidente Amigo das Crianças", conferido pela Fundação Abrinc.

A ordem era para não tentarem aborrecer Lula com perguntas. O Cerimonial só permitiu a aproximação dos jornalistas para registrar imagens.

Guerra de versões - "O candidato do PT ao governo de São Paulo, senador Aloizio Mercadante, disse acreditar que o PSDB tentou negociar com a família Vedoin a compra de informações para abafar o suposto envolvimento de seu rival tucano, José Serra, e do governo Fernando Henrique Cardoso com a máfia dos sanguessugas.

O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, concede entrevista à imprensa após reunião no Palácio do Planalto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foto: José Cruz/ABr
Mercadante seria o principal beneficiário se o dossiê fosse divulgado, pois não está bem nas pesquisas em comparação com o ex-prefeito de São Paulo, José Serra.

“Na realidade, o que eu acho que aconteceu é uma tentativa de eles comprarem (informações), para abafar e ocultar todos esses indícios e provas que estão demonstrando a participação do governo anterior nesse esquema sanguessuga”, disse o senador, após ter lançado seu programa de governo em evento na capital paulista.

Geraldo Alckmin, afirmou que o governo do PT representa "um esquema de atividade criminosa completa". O presidente do PT, Ricardo Berzoini, é "a bola da vez". "Eles sempre escolhem alguém para responder pelos crimes cometidos. Mas essas coisas não são feitas por uma pessoa só".

O candidato tucano disse que o povo não vai votar em governo que acabou: "Os presos são todos do PT e ligados ao gabinete do assessor direto do presidente da República. Isso é crime. É um novelo sem fim. Você tem a direção do PT, você tem assessores da campanha, você tem assessor direto da Presidência da República, você tem o churrasqueiro, você tem diretor do Banco do Brasil, você tem de tudo".

Foto: Antonio Cruz/ABr
O jornalista Luis Nassif, que mantém um blog de alta audiência arriscou: “Não se reduza a responsabilidade de Lula”. Em direito existe a responsabilidade civil e a criminal. Quando ruiu o Shopping Osasco-Plaza, a responsabilidade penal foi do arquiteto; a civil do Shopping que o contratou. Quando caiu o avião da TAM, a responsabilidade penal foi da Fokker, a civil da TAM.

No governo, mesmo que se prove que a responsabilidade penal não foi de Lula, como chefe do governo, vai ter que arcar com a responsabilidade civil, com um profundo desgaste adicional, “quando mal se curava das feridas das batalhas anteriores”, comparou.

Até o fechamento desta edição o ministro Marcio Thomaz Bastos acaba de ser envolvido no esquema que compraria o dossiê anti-PSDB, já chamado pela imprensa de Dossiegate, em alusão ao caso Watergate que obrigou a renúncia do presidente Richard Nixon na década de 1970.

Curionópolis: Quais as alternativas?

Em matéria publicada hoje pelo jornal O Regional, reproduzida pelo Diário do Pará (aqui), só confirma a nota publicada no blog no último sábado, 9 (aqui).
Curionópolis, como vários pequenos municípios paraenses, não poderão mais sobreviver sem um Plano Estratégico de Desenvolvimento.

Por imposição da Lei, o PED tornou-se obrigatório aos municípos, mas, como tudo nesse país que o povo não participa, a idéia apesar de muito boa, fracassará e tornar-se-á aem mais um rito burocrático a ser cumprido por prefeitos e "prefeitos".

Cai Berzoini

ABr
"Vão-se os anéis, ficam os dedos".

Cai o dono do Troféu Maldazeda. Aquele que queria que os velinhos saíssem de casa para se recadastrar no INSS.

Perde o cargo de coordenador da campanha, fica como presidente do PT.

Que presidente!

É o sétimo do Politiburo a cair.

Miniconto

De: J Bibas
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RESUMO BRASIL REUTERS

Produtora de Alckmin filma saída de petistas da Polícia Federal

CUIABÁ (Reuters) - Uma equipe da GW, produtora de televisão que cuida da campanha eleitoral de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência, chegou à capital do Mato Grosso no final da noite de terça-feira para filmar a saída de dois petistas detidos da sede da Polícia Federal.

IGP-M mantém inflação de 0,21% na 2a prévia do mês, aponta FGV

SÃO PAULO (Reuters) - O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) registrou uma inflação de 0,21 por cento na segunda leitura de setembro, mesmo patamar registrado na abertura do mês, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira.

Escândalo do dossiê não afeta favoritismo de Lula

RIO DE JANEIRO (Reuters) - No quinto dia após a descoberta da suposta tentativa de compra pelo PT de um dossiê envolvendo tucanos na máfia dos sanguessugas, uma nova negociação foi revelada, envolvendo mais um petista, Osvaldo Bargas, ex-chefe de gabinete do Ministério do Trabalho e atual responsável pelo capítulo de Trabalho e Emprego no programa de Luís Inácio Lula da Silva à reeleição.

TSE investiga Lula, Thomaz Bastos, Berzoini e Freud

BRASÍLIA (Reuters) - O corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro César Asfor Rocha, determinou nesta terça-feira a abertura de investigação contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Datafolha mostra quadro estável após "dossiê Serra"

SÃO PAULO (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manteve o mesmo patamar de intenções de voto da semana passada, enquanto seu principal adversário, Geraldo Alckmin (PSDB), oscilou 1 ponto percentual para cima, segundo pesquisa do Datafolha, mostrando que o escândalo sobre o chamado 'dossiê Serra' não teve, pelo menos por ora, impacto na disputa.

Justiça vai liberar 3 envolvidos com compra de dossiê

CUIABÁ/BRASÍLIA (Reuters) - Envolvidos no escândalo de compra de um dossiê contra tucanos, Gedimar Passos, Valdebran Padilha e Paulo Roberto Trevisan serão liberados pela Polícia Federal à meia-noite desta terça-feira, mas o primeiro, um advogado vinculado ao PT, será indiciado por suprimir documentos, informou o procurador Mário Lucio Avelar.

Lula pede calma contra perdedores e Alckmin ataca forte na TV

SÃO PAULO (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se encontra em Nova York para a Assembléia Geral das Nações Unidas, divulgou mensagem em seu programa eleitoral na TV na qual pede aos militantes e simpatizantes do partido para 'manter a calma, não aceitar provocações e nem se deixar perturbar pelo desespero dos perdedores.'

Novo acusado de negociar dossiê é casado com secretária de Lula

BRASÍLIA (Reuters) - A informação divulgada nesta terça-feira, pela revista Época, de que foi procurada há duas semanas pelos ex-sindicalistas Jorge Lorenzetti e Osvaldo Bargas com proposta de acesso ao chamado 'dossiê Serra' traz a investigação sobre o caso para a ante-sala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

PF abre inquérito para investigar grampos telefônicos no TSE

BRASÍLIA (Reuters) - A Polícia Federal abriu nesta terça-feira inquérito para investigar a suposta instalação de escutas telefônicas clandestinas contra ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Lula promete investigar compra de dossiê "doa a quem doer"

NOVA YORK (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu nesta terça-feira investigar, 'doa a quem doer', o escândalo da compra de um dossiê que envolveria políticos tucanos no esquema de compra de ambulâncias superfaturadas.


Preparo, boas idéias e humildade

Gilberto Amaral
O candidato a presidência da República Cristovam Buarque, do Partido Democrático Brasileiro, é sem dúvida, a novidade desta campanha em termos de novas idéias.

Seu preparo e humildade chega a humilhar os demais candidatos.

Sua proposta pela Educação é recebida com entusiasmo pelo blog.

Foi o melhor desempenho dos presidenciáveis na série do Bom Dia Brasil

O Programa de Governo está aqui.

O vídeo com a entrevista pode ser visto no site da Globo.com.

Só se for sósia

EPGE
Exceto tenha um homônimo com a singular coincidência de ser economista, eis a foto de Expedito Afonso Veloso, diretor do Banco do Brasil, em foto como aluno do curso de mestrado em Economia na Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas, onde defendeu a tese "Arbitragem e relação de causalidade entre os mercados futuros de dolar e di 1 dia", orientado por: Carlos Ivan Simonsen Leal, em seu projeto final para obtenção do título.

Expedito Afonso Veloso, é atualmente diretor de Gestão de Risco do Banco do Brasil, participou ativamente da operação de montagem e de divulgação do dossiê que tenta ligar o ex-ministro da Saúde José Serra à Máfia dos Sanguessugas, responsável pelo desvio de dinheiro público para a compra e venda de ambulâncias a preços superfaturados, conforme apurou Ricardo Noblat em seu blog.

O Banco do Brasil precisa ser investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, virou instrumento na mão de almirantes petistas, como maior abastecedor da bandalheira deste governo.

Hora é contrato com SMP&B, hora patrocina show para jantar de adesão ao chefão, e segundo se está apurando, fecharia um "contratinho", com a Isto É para... Veloso vai ter que explicar isso amanhão na PF onde deve ser convocado para depor.

Novos nomes, novos petistas

Que safra de saladas!

QuidNovi

Oswaldo Bargas, o homem que procurou revistas para oferecer dossiê, é casado com secretária de Lula

QuidNovi não tem elemento algum que envolva Mônica Zerbinato em quaisquer dos assuntos em foco, mas o relacionamento dela com Oswaldo Bargas se torna relevante no contexto da investigação do dossiê. Mônica é, ainda, cunhada do deputado federal Vicente Paulo da Silva, PT-SP, ex-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Bargas, marido de Mônica, tinha de ter refletido muito em sua posição estratégica dentro do PT e na antiga relação profissional da mulher com o presidente Lula antes de brincar de Edgard J. Hoover do petismo.

E o nome do "Expedito" é...

Expedito Afonso Veloso teve seu nome envolvido nas negociações entre Vedoins, petistas e revistas. Será chamado a depor na Polícia Federal nesta quarta-feira.

Lorenzetti...

...Uma ducha de água fria na campanha de Lula


Expectativa para nova pesquisa

A nova pesquisa DataFolha para a corrida presidencial que o Jornal Nacional divulga amanhã, ainda não medirá o estrago do novo escândalo que abala o Planalto: O dossiê anti-Serra/Alckmin.

Camisinha em alta

Imprescindível!

Schering e Organon encerram cooperação para contraceptivo


G1

Método desenvolvido pelos dois grupos, que consistia em injeções aplicadas em um músculo, não foi satisfatório

O laboratório alemão Schering e o holandês Organon anunciaram nesta terça-feira (19) o fim de uma colaboração sobre a produção de um contraceptivo masculino e que prosseguirão as pesquisas de modo separado.

O método desenvolvido pelos dois grupos, que consistia em injeções aplicadas em um músculo, não foi satisfatório, destacaram as empresas em um comunicado. O método de administração foi considerado muito complexo, acrescentaram.

"No entanto, o controle da fertilidade masculina continua sendo uma área de pesquisa importante para a Schering", afirmou Phil Smits, diretor do departamento de ginecologia e andrologia do laboratório.

"Nossa próxima etapa é desenvolver um modo de administração fácil de utilizar que seja aceito pela população", explicou David Nicholson, da Organon.

Funasa na lista de espera

Duas Notícias

QuidBlog

Ao menos um órgão do governo federal sossega com dossiê

A Funasa, que estava na agulha para sofrer ação destinada a investigar desdobramentos da Máfia dos Sanguessugas, foi posta em stand by. Como o escândalo que consome o órgão é uma variante oriunda das escutas e dos depoimentos realizados em torno da família Vedoin e a equipe de procuradores e policiais federais concentra-se, momentaneamente, no caso do Dossiê Gidemar-Valdebran-Freud, os executivos da Fundação Nacional de Saúde ganham tempo para respirar e pensar na vida.

Cai helicóptero com comando da campanha de Cid Gomes

Caiu na cidade de Guaiúba, no início da manhã de hoje, um helicóptero em que viajavam Ilário Marques, PT, prefeito da cidade de Quixadá e coordenador da campanha de Cid Gomes ao governo do Ceará, Luiz Viana, assessor de imprensa de Cid e um outro integrante da equipe. Todos eles e o piloto da aeronave estão sendo atendidos em um hospital regional mas passam bem.


Nota do blog: O outro integrante não identificado na nota acima é o assessor de imprensa da camapanha.

Caso Dossiê: Suge uma outra pista

Há um novo personagem no enredo do dossiê contra Serra: chama-se Oswaldo e esteve em Brasília na 6ª


QuidNovi

O presidente da Editora Três, Domingo Alzugaray, será chamado a depor na Polícia Federal. A revista Istoé é o carro-chefe da editora. Mário Simas Filho, redator-cjefe da publicação, também terá de depor na PF para explicar como obteve a entrevista que fundamenta a principal reportagem da edição. É possível que ambos deponham entre hoje à noite e amanhã de manhã à Polícia Federal.

Informalmente, a PF e o Ministério Público já sabem que um homem denominado "Oswaldo" -- isso pode ser designação real ou alcunha -- telefonou para a redação de Istoé há uma semana pedindo para falar com o responsável pela publicação. Simas atendeu e ouviu, do outro lado da linha, o desejo de alguém colocar a revista em contato com os Vedoins. O redator-chefe de Istoé foi avaliar, pessoalmente, o potencial da entrevista e relatou a conversa para seus superiores na publicação. Recebeu a autorização de ir até Cuiabá. Viajou acompanhado do "Oswaldo". Uma vez em Cuiabá, o "Oswaldo" acompanhou Simas até a casa dos Vedoins e demonstrou ter intimidade com Luiz Antonio e Darci Vedoin. Havia uma quarta pessoa acompanhando a entrevista, mas o jornalista não gravou seu nome. É claro que os Vedoins saberão dizer de quem se tratava. Há momentos, durante a entrevista, em que Darci Vedoin rebela-se contra algumas perguntas e o repórter deixa claro que seu interesse é sabe tudo o que os donos da Planam, carro-chefe da Máfia dos Sanguessugas, têm para contar. No dia seguinte, depois de Simas despachar seu texto para a sede de Istoé em São Paulo, Oswaldo tomou o mesmo avião do repórter com destino a São Paulo mas desembarcou em Brasília. A entrevista com os dois cabeças do clã Vedoin havia sido oferecida à revista Época ants de bater à porta de Istoé. Isso é a síntese do que Alzugaray e Mário Simas Filho pretendem contar à Polícia Federal e ao Ministério Público.

Alckmin foi melhor que HH, mas não convenceu

Alckmin exibe o velho estilo chuchu-sem-sal em entrevista ao Bom Dia Brasil

QuidNovi


A entrevista do candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, não teve o show de antipatia da entrevista de anteontem da candidata do PSOL, Heloísa Helena, mas teve uma equipe de entrevistadores bem mais cordata do que aqueles que acuaram a senadora contra a parede. Em compensação, o candidato tucano não soube aproveitar o ambiente favorável: exibiu seu velho estilo chuchu, sem sal.

A maior derrapada da equipe de entrevistadores foi da apresentadora Renata Vasconcellos. Os jornalistas da Globo estão todos instruídos a tratar os entrevistados pelos termos "candidato" ou "candidata". Renata, no entanto, acabou cometendo um ato falho e chamou Geraldo Alckmin de "Presidente", como se ele já tivesse sido eleito, tendo que se corrigir imediatamente.

Quem mais tentou apertar o candidato, embora ainda timidamente, foi o repórter de Brasília Alexandre Garcia, que perguntou a Alckmin se não era incorreto ele só apresentar seu programa de governo aos eleitores agora, na reta final de campanha (o livro texto do programa será lançado amanhã). Alckmin desconversou e mostrou o livro, um calhamaço. Alexandre insistiu, perguntando se o atraso na produção do texto do programa de governo foi provocado pelo temor de explicitar suas idéias na área de segurança. E Alckmin novamente desconversou. Mas nenhum dos entrevistadores apontou para o fato de que ele não estava respondendo à pergunta.

O momento em que Alckmin ensaiou abandonar o estilo chuchu foi logo na primeira parte do programa, quando disse que seu partido, o PSDB, e sua eventual equipe de governo "não estão no submundo do crime e da política", referindo-se ao PT e ao presidente Lula no caso das acusações de envolvimento do PT com compra e venda de dossiê contra o próprio Alckmin e o candidato do PSDB a governador de São Paulo, José Serra. Mas depois o tucano não voltou a tocar no assunto.

Esta nota foi redigida às 8h18min. O Bom Dia Brasil é reapresentado na GloboNews às 9h10 e, às 10h30, o vídeo com a entrevista pode ser visto no site da Globo.com.

Confira o resumo Brasil Reuters

RESUMO BRASIL REUTERS

VCP fecha acordo de troca de ativos com IP

SÃO PAULO (Reuters) - A Votorantim Celulose e Papel anunciou na terça-feira que fechou acordo de permuta de ativos de produção com a gigante norte-americana International Paper.

Dossiê anima campanha de Alckmin e faz oposição crer em 2o turno

BRASÍLIA (Reuters) - O caso do 'dossiê Serra' devolveu à oposição a esperança de arrancar votos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e chegar ao segundo turno. Animados, PSDB e PFL sabem que as investigações não serão concluídas até 1o de outubro, mas já comemoram a oportunidade de enfraquecer Lula com base em novas denúncias.

Alckmin cobra apuração e levanta suspeitas sobre atuação da PF

SÃO PAULO (Reuters) - O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, cobrou nesta segunda-feira apuração rigorosa sobre a participação do PT na compra do 'dossiê Serra' e levantou suspeitas sobre a atuação da Polícia Federal no episódio.

Freud será exonerado do cargo de assessor de Lula na 3a-feira

BRASÍLIA (Reuters) - O assessor especial da Presidência Freud Godoy será exonerado do cargo na terça-feira, com a publicação da decisão no Diário Oficial da União, informou a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto nesta segunda-feira.

PSDB protocola no TSE pedido de investigação contra Lula

BRASÍLIA (Reuters) - O advogado da coligação PSDB-PFL, José Eduardo Alckmin, protocolou no início da noite desta segunda-feira no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um pedido de investigação judicial e eleitoral contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo suposto envolvimento na compra de um dossiê contra candidatos tucanos na máfia das ambulâncias superfaturadas.

Dinheiro do dossiê Serra pode ser do tráfico, diz Heloísa Helena

SÃO PAULO (Reuters) - A candidata do PSOL à Presidência, Heloísa Helena, disse que o dinheiro encontrado na sexta-feira com dois intermediários que comprariam um dossiê com acusações contra tucanos poderia ter origem no narcotráfico ou no crime organizado.

Freud faz acareação com acusador e nega compra de dossiê

SÃO PAULO (Reuters) - O assessor especial da Secretaria Particular da Presidência Freud Godoy, acusado de ser o comprador de um suposto dossiê com denúncias contra tucanos, passou por uma acareação na tarde desta segunda-feira, na sede da Polícia Federal em São Paulo, com o seu acusador, o advogado Gedimar Pereira Passos.

TSE diz que investigação de "dossiê Serra" não afeta eleição

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio Mello, disse nesta segunda-feira, após receber da oposição pedido de uma investigação eleitoral sobre o 'dossiê Serra', que o processo, caso acatado, não prejudicará as eleições de 1o de outubro.

Dinheiro apreendido pela PF pagaria entrevista, acusa Bornhausen

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), acredita que o dinheiro apreendido pela Polícia Federal na última sexta-feira em São Paulo seria utilizado para pagar pela entrevista publicada pela revista IstoÉ. Na reportagem, Darci e Luiz Antônio Vedoin acusam o candidato do PSDB ao governo paulista, José Serra, de participar da máfia das sanguessugas.

Morales aposta no diálogo para melhorar as relações com Brasil

LA PAZ (Reuters) - O presidente da Bolívia, Evo Morales, disse nesta segunda-feira que o diálogo servirá para resolver as diferenças com o Brasil sobre sua política energética e com o Chile em relação à histórica disputa por uma saída ao mar.

Caso Dossiê: E a origem do dinheiro?

É o que cobra o tucano José Serra: "Precisa saber a origem do dinheiro?"

PF fará acareação com quatro envolvidos

Transferidos para Cuiabá, Valdebran Padilha e Gedimar Passos serão confrontados com Luiz Antonio Vedoin e Paulo Trevisan

Polícia abre inquérito para investigar origem de R$ 1,7 milhão que seria usado para comprar documentos contra candidato tucano em SP

HUDSON CORRÊA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CUIABÁ (MT)

A prisão do empresário petista Valdebran Carlos Padilha da Silva e do advogado Gedimar Pereira Passos -que estavam com cerca de R$ 1,7 milhão em dinheiro (em dólares e reais)- foi decretada com base em suspeita de "crime de lavagem de dinheiro ou [de] outra origem ilícita", segundo despacho do juiz Cesar Augusto Bearsi, da 3ª Vara Federal de Cuiabá.
A Polícia Federal abriu ontem inquérito para apurar a origem do dinheiro e anunciou que deve fazer hoje em Cuiabá uma acareação com Valdebran e Gedimar, presos em São Paulo com a quantia. Eles foram transferidos ontem à noite de São Paulo para Cuiabá. Presos na mesma capital, o empresário Luiz Antonio Vedoin, chefe da máfia dos sanguessugas, e seu tio Paulo Roberto Trevisan, que levaria o dossiê a São Paulo, vão participar da acareação.
O dinheiro seria usado para comprar um dossiê contra o candidato do PSDB a governador paulista, José Serra, e pagar uma entrevista à imprensa contra o tucano. O material foi oferecido por Vedoin.

Assinante da Folha lê a íntegra aqui.

Alencar põe a mão no fogo

Answers.com
Na contamão da cautela política em declarações polêmicas, uma característica dos mineiros, o presidente da República interino, José Alencar, saiu em defesa de Freud Godoy:

Alencar
O presidente da República interino, José Alencar, afirmou ontem em Brasília ter "absoluta segurança" de que o ex-assessor especial da Presidência Freud Godoy, acusado de envolvimento no dossiê contra candidatas tucanos, "é uma pessoa correta".
Alencar disse considerar "gravíssima" a acusação de uma pessoa tão próxima a Lula, mas não acredita na participação de Freud. "Considero gravíssimo [o caso], só que isso não significa que seja um fato. Significa que é uma informação, por isso temos de examinar. Eu conheço o rapaz, tenho absoluta segurança de que ele é uma pessoa correta, eu não acredito que ele tenha perfil para fazer uma coisa dessas, sinceramente", disse o vice-presidente, que ocupa o cargo de presidente porque Lula está em Nova York, para uma conferência da ONU.

Assinantes da Folha de S.Paulo podem ler a matéria completa aqui.

STF indefere reclamação de Maria do Carmo

Ministro indefere liminar contra reclamação movida por Santarém (PA)

Site do STF

O ministro Cezar Peluso, do Supremo Tribunal Federal (STF), indeferiu a liminar na Reclamação (RCL) 4531, ajuizada pelo município de Santarém (PA). Na ação, o município paraense pedia a imediata suspensão de todos os processos que tramitam na 2ª Vara da Justiça do Trabalho nos quais constam como autora Maria Paixão do Nascimento de Sousa.

A prefeitura afirmava que diversas "ações trabalhistas envolvendo o Poder Público do município e seus servidores perante a Justiça do Trabalho de Santarém referem-se a contratações temporárias, a par de suas fragilidades, levadas sob a égide do Regime Jurídico Único". "Inevitavelmente, tal relação administrativa culmina a atrair a competência da Justiça Estadual comum para seu processamento e julgamento", destacava o município na reclamação, ao ressaltar que "o processamento de tal ação neste momento pela Justiça Laboral constitui afronta ao contemplado na ADI 3395".

Em sua decisão, o ministro-relator afirmou que a reclamação "não é o caso de liminar". Cezar Peluso considerou o pedido formulado "deveras genérico, não contando com os requisitos necessários de certeza e determinação (artigo 286 do Código de Processo Civil)". "À luz desse pedido genérico e das alegações do reclamante, não é possível aferir se as situações jurídico-materiais narradas nas demandas, cujos processos o reclamante quer ver suspensos, na 2ª Vara trabalhista de Santarém, correspondem todas e cada uma à hipótese de competência da Justiça Comum, fixada na liminar deferida na ADI 3395", observou o ministro.

O relator Cezar Peluso indeferiu a liminar ao afirmar que o pedido carece de “razoabilidade jurídica”.

Livia Gomes: "Cansei de ver Caixa 2"

J.R. Duran

Viva a integração!
A filha do ex-ministro Ciro Gomes e da senadora cerarense Patricia Saboya tira a roupa e conta a verdade:
Revista Trip - Na eleição passada, votou em Lula. Decepcionou-se?
Livia Gomes: “Sim, não foi limpa toda a sujeira. Acho que Lula não fez tudo o que devia, fez o que pôde. Mas... para falar a verdade, essas histórias de caixa 2 eu cansei de ver... Sempre foi assim!”, resigna-se.

Leia na íntegra aqui.

Freud e Waldomiro Diniz

A temperatura só aumenta em Brasília

Para oposição, Freud é o "Waldomiro" do chefe de gabinete de Lula
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

A denúncia de que um assessor especial da Presidência da República seria o suposto operador da compra de um dossiê contra tucanos, mudou os ânimos na campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República. A avaliação é que o escândalo, pela proximidade com o gabinete de Lula, deve afetar a campanha do petista e pode garantir o segundo turno.

O líder do PSDB no Senado, José Agripino Maia (RN), disse que é um novo "Waldomiro" que surge, em referência a Freud Godoy. "Trata-se de um assessor direto do presidente. Essa bomba cai dentro do Palácio do Planalto. Freud é uma pessoa do Gilberto Carvalho [chefe de gabinete do presidente Lula]. Nós estamos com a reedição do caso Waldomiro, mas de forma mais explosiva", disse Agripino.

Waldomiro Diniz foi flagrado cobrando propina de empresários de casas de jogos. A denúncia veio à tona quando ele era assessor do então ministro José Dirceu.

Assessor da Presidência e ex-coordenador de segurança das últimas quatro campanhas de Lula ao Planalto, Freud foi apontado pelo advogado Gedimar Passos como o responsável pela operação que resultaria no pagamento de R$ 1,7 milhão pela compra de material contra José Serra, candidato do PSDB ao governo de São Paulo, e Geraldo Alckmin. O material teria sido encomendado pelo PT de São Paulo, que nega a denúncia. A divulgação do seu nome, o fez pedir demissão hoje.

O senador Álvaro Dias (PSDB-PR), disse que se o escândalo for "bem administrado" pela oposição pode trazer ganhos para a campanha de Alckmin. "Nós precisamos mostrar para o eleitorado que o modelo de corrupção do PT não se esgotou com as CPIs. É o modelo de corrupção implantado pelo PT, onde os fins justificam os meios", disse.

O menos entusiasmado é o vice na chapa de Alckmin, senador José Jorge (PFL-PE). "Não sei [se terá repercussão na campanha]. Acho que enquanto não aparecer a foto do dinheiro não pega", disse. Em discurso no plenário do Senado, José Jorge levantou suspeitas de que Freud também teve seu nome envolvido no escândalo do morte do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel.

A Folha Online entrou em contato com o deputado Romeu Tuma, na época delegado do caso, e o promotor de São Paulo Roberto Wider. Ambos negaram terem ouvido citação a Freud Godoy.

Senador Heráclito Fortes compara crise ao episódio que levou Getúlio ao suicídio em 1954

O senador Heráclito Fortes (PFL-PI), comparou a crise política gerada com apreensão pela Polícia Federal de R$ 1,7 milhão para a compra de um dossiê contra os tucanos José Serra, candidato ao governo de São Paulo e Geraldo Alckmin, candidato a presidência da República, como o caso mais grave do governo Lula.
-Como o presidente gosta de citar Getúlio Vargas, esse caso já tem a mesma dimensão dos episódios que levaram ao suicídio de Getúlio, comparou.

No blog de Reinaldo Azevedo, a mesma tese é citada:

Há 52 anos...

Caros,
O passarinho de sempre já me havia contado que o petista preso havia acusado um tal “Freud” ou “Froud”. Sabia também que esse era o nome do chefe de segurança de Lula. Claro, coincidências existem, não é? Pode muito bem haver dois petistas chamados “Freud”, donos de empresas de segurança e com intimidade o bastante com a corte para fazer essas pilantragens. Tudo é possível. A questão, agora, é saber se o sistema político acredita ou não.

Lula gosta de se comparar a Getúlio Vargas; Tarso Genro vive acusando golpismo; os intelectuais áulicos adoram falar em lacerdismo. Faltava quem nesta celebração de clichês? Gregório Fortunato — por isso postei ontem uma foto dele aqui —, o chefe da segurança pessoal de Getúlio, em cujas costas caiu a culpa de ter dado a ordem para matar Carlos Lacerda.

Sem querer fazer um trocadilho infeliz, também aquele tiro foi dado no pé. No pé de Lacerda. Mas um outro acertou o major da Aeronáutica Rubem Floretino Vaz, que morreu. Era a madrugada de 5 de agosto de 1954. O episódio ficou conhecido como o “Atentado da Rua Toneleros”. Lacerda era um opositor feroz de Getúlio e promovia uma campanha severa contra ele no jornal Tribuna da Imprensa. No dia 2 de agosto, a manchete da publicação era esta: “Somos um povo honrado governado por ladrões”.

O governo tentou negar o quando pôde o seu envolvimento no caso. Mas um IPM instaurado pela Aeronáutica — a República do Galeão — apontou para a responsabilidade de Gregório Fortunato, que preservou o chefe de qualquer responsabilidade e assumiu sozinho a autoria intelectual do atentado. Se Getúlio tinha ou não culpa no cartório, não deu para saber: ele se matou no dia 24 daquele mês com um tiro no peito e deixou uma carta acusando a existência de... forças golpistas. O ditador que já tinha mando torturar e matar entre 1937 e 1945 se oferecia como cordeiro do povo.

A se confirmar que o tal “Freud” de que fala o petista da mala preta é o mesmo que é assessor especial do presidente da República, estamos diante de uma situação de gravidade, quero crer, inédita desde... Gregório Fortunato! É isso mesmo. Temos eleições dentro de 13 (!) dias. Lula é o franco favorito e investiu fundo numa clivagem que pretende opor o povo sofrido, que ele representaria, às elites insensíveis. Há três dias, não contente em se comparar a Getúlio, evocou o próprio Jesus Cristo como uma referência.

É um momento de assombro e de espanto. Acima do povo e de Lula, estão as instituições democráticas e republicanas. Quem quer que tenha armado essa tramóia praticou um atentado contra a lisura das eleições. A polícia precisa achar esse tal Freud. Vamos ver como Freud se explica.

E lá vou eu para o seminário na terra (o Estado) de Getúlio. Mantenham o debate no blog. Os comentários continuarão a ser postados.

Freud Godoy depõe na PF em SP e nega tudo

O assessor especial particular da Presidência da República, Freud Godoy, depõe desde as 14h30 na sede da Polícia Federal em São Paulo. Freud Godoy participa neste momento, informou a Folha Online, de uma acareação entre os quatro presos --Valdebran Padilha da Silva, filiado ao PT do Mato Grosso; Gedimar Pereira Passos, advogado e ex-policial federal; Luiz Antônio Vedoin, sócio da Planam; e seu tio, Paulo Roberto Dalcol Trevisan-- envolvidos com o dossiê contra o tucano José Serra, candidato ao governo de São Paulo.

Valdebran e Gedimar foram presos na sexta-feira, em São Paulo, sob suspeita de intermediar a compra de documentos que mostrariam o suposto envolvimento de Serra e Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à Presidência, com a máfia dos sanguessugas, que fraudava licitações para a compra de ambulâncias com dinheiro público. Com eles, a polícia apreendeu cerca de R$ 1,7 milhão.

Enquanto isso, no Rio de Janeiro, o presidente do Tribunal Superior eleitoral, ministro Marco Aurélio de Mello, disse que não descarta a impugnação da candidatura do presidente Luis Inácio Lula da Silva, em ação movida na Corte pelo PSDB.

A temperatura ferve no caldeirão político de Brasília.

Lula demite Freud

O presidente-candidato Lula antes de sua partida para Nova Iorque/EUA , onde discursa amanhã na abertura da Assembléia Geral da Onu, telefonou para o seu velho amigo Freud Godoy. Não se sabe o teor da conversa, mas, amanhã, no Diário Oficial da União, será publicada a exoneração do assessor especial do presidente, antigo colaborador desde os tempos da militância sindical no ABC. Godoy era o sombra de Lula, responsável pela segurança pessoal do presidente.
Pergunta: Como um segurança pago com dinheiro do contribuinte, pode repassar uma fortuna apreendida pela Polícia Federal em poder de Gedimar Pereira Passos, que compraria o dossiê contra Serra e Alckmin?

Assessor de Lula pede demissão após caso do dossiê anti-Serra
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online

Freud Godoy, que teve seu nome envolvido no episódio da suposta compra de um dossiê contra o ex-ministro José Serra, disse por telefone para a Folha Online que já enviou seu pedido de demissão do cargo de assessor especial da Secretaria Particular do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Seu nome teria sido citado por Gedimar Pereira Passos como o suposto responsável por repassar recursos para a compra do dossiê anti-Serra. "Eu não tenho nada a ver com isso, absolutamente nada", afirmou.

"Faz uns 40 minutos que eu enviei um e-mail para o gabinete do Gilberto Carvalho [chefe do gabinete de Lula] com meu pedido de demissão", afirmou.

Godoy afirmou que vai se apresentar hoje à Polícia Federal em São Paulo, por volta das 17h, para dar seu depoimento sobre o caso e pedir uma acareação com Gedimar. "Eu não sei por que ele colocou o meu nome nisso. Eu somente encontrei com ele umas quatro vezes", disse ele.

Segundo o assessor da Presidência, esses encontros aconteceram há cerca de 30 dias, para tratar de questões de segurança do comitê do PT em Brasília. "Se eu abrir o meu sigilo telefônico, vai ver que tem umas quatro ou cinco ligações, no máximo", afirmou.

"Na primeira vez, eu fui somente apresentado a ele pelo pessoal do PT. Depois, nós tratamos de questões da segurança do comitê. Na última vez, eu somente cumprimentei", afirmou, acrescentando que foram contatos "profissionais e esporádicos".

Ele afirmou que está disposto a abrir seu sigilo telefônico e bancário para facilitar as investigações.

O caso - A PF prendeu em São Paulo na sexta-feira passada Valdebran Padilha da Silva, filiado ao PT do Mato Grosso, e Gedimar Pereira Passos. Junto com eles, a PF apreendeu cerca de R$ 1,7 milhão.

Em Cuiabá, a PF prendeu Luiz Antônio Vedoin, sócio da Planam (acusada de chefiar o esquema sanguessuga) e seu tio, Paulo Roberto Dalcol Trevisan. A pedido de Vedoin, Trevisan entregaria em São Paulo um dossiê --fitas de vídeo, fotografias, agenda e documentos-- contra Serra.

Em depoimento à PF, Gedimar disse que o dinheiro veio do PT. Mais tarde, informou que seu contato no PT era alguém chamado "Freud".

Nota do blog: Alguém está mentindo

Entrevista de Lula à Folha

ENTREVISTA LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Lula se diz frustrado por falta de apoio entre os mais ricos


Presidente afirma que classe média não forma opinião dos pobres e que escândalos não determinam o voto no país

MÔNICA BERGAMO
COLUNISTA DA FOLHA

O presidente Lula diz que a "única" frustração que enfrenta hoje é a falta de votos entre as camadas mais ricas da população. De acordo com ele, os ricos "ganharam dinheiro como ninguém" em seu governo e por isso não deveriam ter uma resistência tão forte a ele, como revelam as pesquisas. Na sexta-feira, o presidente embarcou para uma série de comícios eleitorais no Nordeste e no Norte do país. Ele permitiu que a Folha acompanhasse a viagem com outros três jornalistas, do jornal "Valor Econômico", do "Terra Magazine" e do SBT. Num dos trechos da viagem, ele conversou com os repórteres na área reservada do avião que o levava a Feira de Santana, na Bahia. Mais tarde, rumo a Belém (PA), comentou a frase que teria dito num jantar com empresários, de que gostaria de "fechar o Congresso": "Isso não tem cabimento". Leia trechos da entrevista:

Fechamento do Congresso
"Isso não tem cabimento. Isso eu não disse. Eu tenho falado muitas vezes sobre a China, que lá é mais fácil, não tem Congresso, não tem estudante, não tem greve, não tem sindicato, como na democracia brasileira. Mas o Congresso já está fechado. Ele não funciona, ele se autofecha. Tem cabimento o Congresso não funcionar em época de eleição?"

Apoio dos mais pobres
"Se você não tomar cuidado ao fazer a pergunta, alguém pode interpretar que precisamos mudar de povo. Eu perdi três eleições porque o povo pobre tinha medo de mim. Não acreditava em um igual a ele. E agora eu estou ganhando porque o povo descobriu que um igual pode fazer por ele o que um diferente não conseguiu fazer. Sempre tive muito voto nos setores da sociedade organizada, de mais de cinco salários mínimos. Isso [o patamar histórico de votos nesses setores] está se mantendo."

Ricos
"Agora, a única frustração que eu tenho é que os ricos não estejam votando em mim. Porque eles ganharam dinheiro como ninguém no meu governo. No meu governo, as empresas ganharam mais que os bancos. Teve mais crédito que nunca. Depois de vinte anos a construção civil começou a se recuperar fortemente. Então essa é minha única frustração."

Efeito do mensalão
"Não é isso o que determina o voto no Brasil. Se isso determinasse o voto no Brasil, essa gente escolheria melhor quem ajudar nas campanhas. Porque cada deputado eleito teve alguns patrocinadores. Perguntem aos que financiam campanhas se têm coragem de dizer para quem deram o dinheiro."

Paulo Betti
"Eu não concordo [com a frase "é impossível fazer política sem colocar a mão na merda']. O que eu acho é que a política brasileira tem uma tradição secular, de dependência econômica dos candidatos, de financiamento, de cobrança depois. Sempre foi assim e, se não mudar o sistema, vai continuar sendo assim. Qualquer brasileiro sabe. É só pegar a história da política brasileira, desde a proclamação da República, gente! Ninguém está inventando nada. A política brasileira é isso. Na história política do Brasil recente, muitos corruptos eram tratados como espertos. Fulano de tal é velhaco, malandro. A imprensa tratava o bandido como o esperto da política, profissional competente."

Classe média
"Eu nunca achei que a classe média puxava o povo. Isso é coisa da classe média para se autovalorizar."

Formador de opinião
"De repente inventaram o tal de formador de opinião. O cara escreve artigo de jornal e forma opinião. E o cara da CUT não forma opinião? E o cara da colônia de pescadores não é formador de opinião? Muitas coisas no Brasil vão passar por uma reflexão. A imprensa é uma delas. Muita coisa vai melhorar. O que não vai melhorar é a política. Se acontecer o que está parecendo, vai piorar. O Paulo Maluf se eleger deputado, o Fernando Collor se eleger, o Clodovil se eleger..."

FHC
"Forma negativamente [opinião]. Porque, quem tem a rejeição que ele tem, era melhor não dar opinião. Veja, eu não tenho nada contra o Fernando Henrique Cardoso. Absolutamente nada. A única coisa que eu lamento é que ele não tenha sabido se comportar como ex-presidente da República. Um ex-presidente não dá palpite, um ex-presidente fica quieto. Um ex-presidente, antes de julgar os outros, olha o que fez. Sabe, no Brasil, o único cara que sabe se portar é o presidente Sarney. Ele foi achincalhado pelo Collor e nunca fez julgamento do Collor."

Aécio Neves
"É meu amigo, um companheiro que conheço desde a Constituinte. É uma figura extremamente civilizada, que sabe ser companheiro, que sabe até na divergência política ser cordato. Eu tenho muitos amigos. Muitos. Só não é meu amigo quem não quer. Se quiser, eu estou de braços abertos."

José Serra
"Eu tenho ótima relação com o José Serra. Aquilo que eu disse hoje de manhã para a imprensa [Lula defendeu o tucano da acusação de envolvimento com sanguessugas] é absolutamente verdadeiro. Ah, mas saiu uma manchete contra o Serra. E daí? Sair uma manchete contrária não prova nada. Eu quero saber é se essa manchete pode ser desmentida amanhã. Eu tenho boa relação com o Serra. Em 2002, fizemos uma campanha de nível muito elevado. Não houve agressão, nos tratamos como companheiros."

Geraldo Alckmin
"Eu não tenho nada contra o Alckmin, gente! Eu não tive amizade com o Alckmin. Eu tive amizade com o Mário Covas, com o Serra, com o Fernando Henrique. Mas com o Alckmin eu tive uma relação institucional muito civilizada. Então eu quero preservar isso. Se ele não quer, o problema é dele. Não fica bem para ele [fazer ataques na campanha eleitoral]. Médico não pode ser agressivo. Senão, como fica o paciente?"

Pacto com oposição
"O que eu quero é propor um pacto de responsabilidade com o país. Estabelecer quais são os principais projetos que interessam a todos os brasileiros, como o Fundeb, a lei das micro e pequenas empresas. É um pacto de bom senso. É todo mundo tomar remédio contra azia de manhã e se encontrar no Congresso para discutir."

Debate
"Veja, eu acho engraçada a inquietação que as pessoas têm. Em 1998, ninguém perguntou para o Fernando Henrique Cardoso [o motivo de ele não ir aos debates]. É um direito democrático alguém convidar [para um debate] e é tão democrático quanto a recusa. A democracia não é uma moeda que só tem uma face. Ela tem duas faces. Não sei [se vai ao debate da TV Globo com outros candidatos]. Eu quero saber o que eu ganho, o que eu perco. Sou presidente da República independentemente de estar candidato. Eu não posso expor a instituição da Presidência. Não é um problema de estar na frente [nas pesquisas]. Em 2002 eu estive sempre na frente e fui a todos os debates. Sou fissurado em debates."

Reeleição
"Eu hoje sou um homem convicto de que a reeleição é um retrocesso político para o Brasil. O mandato de cinco anos sem reeleição seria a melhor coisa. Aliás o meu amigo Fernando Henrique Cardoso vai carregar pelo resto da vida o gesto irresponsável de ter aprovado a reeleição. A única explicação para a reeleição chama-se vaidade pessoal, personalismo. Eu fui obrigado [a disputar a reeleição]. Porque eu era o único candidato que poderia derrotá-los. Agora, a reeleição é perniciosa para o Brasil."

Henrique Meirelles
Olha, a priori, todos ficam.

Renegociação das dívidas
Não podemos esquecer que esses governadores todos fizeram festa quando foi feito o acordo [da dívida]. Porque o acordo foi feito permitindo que eles vendessem patrimônio público. Agora acabou o patrimônio e eles se deram conta de que entraram numa gelada. Então vamos ter que encontrar uma negociação sem burlar a lei de responsabilidade fiscal.

Bolívia
Sabe o que eu fico com pena? É que as pessoas tentam tirar proveito da crise da Bolívia para dizer "o Lula tem que ser macho". Tem dois motivos para você demonstrar força: um é quando você está fraco e precisa fazer barulho, gargantear, fazer bravata. Agora, quando está forte, você não tem que demonstrar. Eu tenho a nítida noção da supremacia brasileira diante da Bolívia. Então por que tenho que fazer bravata? Olha, se a Petrobras deixar de explorar gás, vai faltar gás de cozinha e gasolina na Bolívia. Quando conversei com o Evo Morales [presidente da Bolívia], eu peguei o mapa da América do Sul e mostrei a situação da Bolívia, onde estava a Venezuela. Eu disse "não adianta colocar a espada na minha cabeça, se eu não quiser o gás de vocês, vocês vão sofrer mais que nós". É como relação de marido e mulher. Dá uma olhada [estende a mão]: Eu tô nervoso? Vocês acham que se estivesse nervoso eu estava aqui?"

Heloísa Helena perdeu a linha

W Mulher













Pode ser estresse ou outro motivo qualquer. O fato é que um homem ou mulher públicos, tem que manter a linha quando expostos à avaliação e exposição massiva. Como no caso da senadora Heloisa Helena, candidata do PSOL a presidência da República, que perdeu a linha e muitos votos hoje cedo na série de entrevistas com os presidênciáveis que o Bom Dia Brasil, da TV Globo, apresenta a partir de hoje.
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Quid Novi

Uma candidata à beira de um ataque de nervos: histrionismo de Heloísa Helena tira Globo do sério

A candidata do P-SOL à Presidência da República foi a primeira a ser entrevistada na série do Bom Dia Brasil. Deixando de lado o sorriso, revogando o tom aveludado de voz que seu amigo Cesar Maia, prefeito do Rio, sempre a aconselha conservar, Heloísa Helena despejou um discurso arrogante e permeado de clichês de palanque.

Quando Miriam Leitão perguntou-lhe qual a fórmula para reduzir a taxa de juros por decreto sem gerar inflação, a senadora e candidata a presidente disse que responderia mas precisava de alguém de boa vontade para ouvi-la - e não alguém que tivesse vendido os neurônios ao sistema financeiro internacional. Por fim, não respondeu nem conseguiu concatenar mais de duas idéias em raciocínio lógico por 45 segundos. Alexandre Garcia quis saber se ela governaria com suas idéias próprias ou se havia um programa de governo do P-SOL. Ela desdenhou da necessidade de apresentar programa de governo e deixou claro que seu partido tem programa. O jornalista confrontou-a com a resposta dada ao Jornal Nacional, há um mês, quando afirmou que uma coisa é a Presidência da República e, outra, seu programa partidário. Heloísa Helena se destemperou.

Em outra pergunta de Miriam Leitão, a jornalista quis saber como HH governaria, caso eleita, com o déficit previdenciário se ela tinha se posicionado contra a Reforma da Previdência e a favor dos privilégios contidos no sistema previdenciário nacional que beneficia os funcionários públicos de mais altos salários. Irritada, a senadora tascou um chavão: disse que "Gôbels" havia feito escola no Brasil. Foi corrigida no ar por Renato Machado, que interrompeu-a e corrigiu a pronúncia: "Guêbels!", interrompeu. (Heirinch Goebels, ideólogo do Partido Nazista alemão, dizia que uma mentira repetida à exaustão termina por se tornar verdade para a sociedade movida pela opinião) Heloísa Helena olhou de lado para Machado com evidente desdém e descontou na pergunta seguinte, quando o âncora do Bom Dia Brasil quis saber se ela pretendia governar sem apoio no Congresso.

A entrevista foi um show de "bufos" da senadora, evidentemente despreparada para uma discussão democrática com quem lhe quer extrair idéias e projetos. Esta nota foi redigida às 8h10min. O Bom Dia Brasil é reapresentado na GloboNews às 9h10 e, às 10h30, o vídeo com a entrevista pode ser visto no site da Globo.com.

Grampo no TSE e STF

Não há limites para a ousadia de grupos criminosos no Brasil. Após o assalto à sede do Banco Central do Ceará, o maior de todos os tempos, o PCC uma facção criminosa pilotada de dentro dos Presídios aterrorizou a maior capital do Brasil, causando pânico, morte e destrição em São Paulo. Agora, numa inspeção de rotina, não se sabe se há ligação com o PCC, descobriu-se grampos telefônicos na linhas fixas e particulares usadas por três ministros do Supremo Tribunal Federal e que também atuam no Tribunal Superior Eleitoral. Um dos grampos monitorava o presidente do TSE.
O crime organizado transita com muita facilidade no Brasil.
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Ministros do TSE estavam grampeados

Escutas foram encontradas nos telefones de três membros do órgão, entre eles, o presidente, Marco Aurélio Mello

Marta Salomon/Folhapress

Brasília - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marco Aurélio de Mello, e dois colegas do tribunal tiveram os telefones grampeados, detectou empresa contratada para fazer varreduras das linhas telefônicas usadas pelos ministros, inclusive em suas residências.

“Se o grampo partiu de um particular, é condenável, se partiu do Estado, merece a excomunhão maior”, reagiu Mello, que encaminha hoje ofício à presidente do Supremo Tribunal Federal, Ellen Gracie, e apresenta queixa de crime ao procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza. “Quando um ministro do Supremo é bisbilhotado, é sinal de que estamos vivendo uma época de verdadeiro terror”, completou o presidente do TSE.

Os grampos também tiveram como alvos Cezar Peluso, que, como Mello, é ministro do STF, e Marcelo Ribeiro, um dos três responsáveis, no TSE, pela análise de representações contra a propaganda eleitoral. Ontem à noite, o diretor-geral do TSE, Athayde Fontoura Filho, ainda reunia informações sobre a escuta clandestina, que seriam divulgadas hoje cedo.

Segundo informações preliminares, a empresa contratada para a varredura das linhas telefônicas não teria identificado a origem dos grampos nem seus responsáveis. A varredura das linhas telefônicas é uma rotina no tribunal, mas não há notícia de precedente de detecção de grampos nos telefones dos ministros, segundo o TSE.

Dos sete ministros do TSE, Mello e Peluso representam a cúpula do tribunal. Marcelo Ribeiro é ministro substituto na cota dos juristas, e um dos mais rigorosos na punição a irregularidades na propaganda dos candidatos tanto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como do tucano Geraldo Alckmin.

Rigor - Foi Ribeiro quem começou a condenar o que julga invasão do candidato ao Planalto no tempo de propaganda dos candidatos aos governos estaduais e ao Congresso. Desde o início da campanha, Lula já perdeu mais de 10 minutos nos programas e inserções. O presidente determinou que o conselho político, que reúne seus principais assessores, enviasse ontem comissão ao TSE para discutir o que considera excessivo rigor contra a propaganda eleitoral, sobretudo contra a candidatura petista.

Representações ainda em análise no tribunal ameaçam metade do tempo de propaganda gratuita de que Lula dispõe até o final da campanha. Se as queixas forem acatadas, o presidente poderá perder 12 minutos em inserções e 37 minutos nos programas eleitorais.

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