Computador entendeu que avião arremeteria |
Luciana Nunes Leal |
O Estado de S. Paulo |
2/8/2007 |
Essa foi a razão, segundo o chefe do Cenipa, pela qual o comandante não conseguiu parar Airbus: "Não freie. Não abra os spoilers porque ele vai voar" O brigadeiro Jorge Kersul Filho, chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), disse ontem aos deputados, na sessão secreta da CPI do Apagão, por que o piloto do Airbus da TAM tentou frear manualmente o avião e não conseguiu. "Quando o motor direito estava recebendo a informação de que a aeronave estava em climb (procedimento de subida), o que o computador mandou para todos os sistemas? Não freie porque isso aqui vai voar. E não abra os spoilers porque ele vai voar." Kersul detalhou a operação e avaliou: "O piloto deve ter tentado manter o avião na pista, usando todos os mecanismos que estavam à disposição dele. Então, quando o motor começou a embalar, foi ficando mais difícil manter o avião na pista. O avião começou a se deslocar para a esquerda porque esse motor direito estava empurrando o avião." Ele contou aos deputados que em vários acidentes com as mesmas características, em que o avião sai da pista, a investigação revelou falha humana. Mas voltou a lembrar que há possibilidade de pane no computador. Segundo o brigadeiro, o quadrante dos manetes foi recolhido dos escombros e mostrava um manete na posição climb e outro na posição idle (ponto morto). Embora tenha ressalvado que o impacto pode ter alterado a posição do manete direito, Kersul mostrou que o quadrante reforça a informação contida na caixa-preta de dados. "Está no computador qual é a posição do manete (...) Temos uma segunda comprovação. Achamos o quadrante do manete. O manete está realmente fora da posição, lembrando que, com o impacto naquela velocidade, tudo pode acontecer." Na sua análise, os pilotos não perceberam que, inicialmente, havia um comando para frear e outro para acelerar. Kersul acredita que, se eles tivessem percebido, as informações técnicas dos últimos procedimentos mostrariam uma tentativa de reduzir o manete direito, para o ponto morto, o que não ocorreu. Não ficou claro, no entanto, por que os pilotos não perceberam o manete na posição incorreta. NOS PADRÕES Durante a sessão, de cerca de três horas, Kersul projetou na parede os gráficos da caixa-preta de dados. Ele disse aos deputados que os problemas começaram mesmo do pouso em diante e que, na hora em que a aeronave tocou o solo, estava em velocidade dentro dos padrões e tocou um ponto da pista "já próximo do limite máximo, mas dentro dos limites". Nesses aspectos, de posição na pista e velocidade na hora do pouso, segundo o brigadeiro, "não houve problema algum". A separação na posição dos manetes é que teria dado origem à tragédia. No início da sessão, Kersul informou aos deputados que não é piloto de Airbus e, portanto, tem conhecimentos restritos. "Não sou piloto desse avião, infelizmente. É uma máquina muito boa. Não sou capaz de entrar em detalhes, de influir na investigação. Não tenho vergonha de confessar minha ignorância." |
Não conclusivo
Estado vai estudar região de Carajás
O Ministério do Meio Ambiente já assegurou ao Maranhão R$ 2,5 milhões para a realização de estudos na área do Distrito Florestal Sustentável de Carajás (DFS), região que abriga o pólo siderúrgico do estado, localizado ao longo da Estrada de Ferro Carajás (EFC). A liberação dos recursos é aguardada ainda este ano para o início dos estudos. O governo estadual deve entrar com contrapartida de 10% a 20%. Os estudos dos DFS – um complexo geoeconômico e social estabelecendo que sejam priorizadas políticas públicas para estimular o desenvolvimento – estão previstos para serem concluídos dentro de dois anos. Os estudos sobre o DFS são apenas uma das etapas a serem cumpridas para a conclusão do Zoneamento Ecológico e Econômico (ZEE). A elaboração do ZEE do Maranhão foi iniciada em 2000.
Juniti demite Carcavallo
Foi para a rua o responsável pelo atraso que fomos vítima no dia 21/07
Pane derruba chefe do Cindacta 4 |
Para Juniti Saito, coronel Carcavallo não teve pulso para resolver o problema |
Comissão executiva fecha programação do I Simpósio Amazônia e Desenvolvimento Nacional
Programação:
19/11/2007
Exposições de trabalhos artísticos durante todo o dia com as amostras dos nove estados que integram a Amazônia Brasileira: Amapá, Acre, Amazonas, Tocantins, Mato Grosso, Rondônia, Roraima, Pará e Maranhão.
20/11/2007
9h – Comissão Geral ou Sessão Solene "AMAZÔNIA E DESENVOLVIMENTO NACIONAL "
16h. Ato solene de abertura da semana: "AMAZÔNIA E DESENVOLVIMENTO NACIONAL "
Homenagem as personalidades da Região
21/11
9h– Mesas de Debates
Mesa 1 : PLANO AMAZÔNIA SUSTENTÁVEL
Debatedores: Ministro da Integração Nacional, Geddel Quadros Vieira Lima e a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva
Mesa 2 : ORDENAMENTO TERRITORIAL
Debatedores: Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva e o Ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel
14h – Mesa 3 : INFRA- ESTRUTURA
Debatedores: Ministro dos Transportes, Alfredo Pereira do Nascimento e representante da Eletronorte.
22/11
9h- Mesa 5: Inovação e Produção Sustentável
Debatedores: Ministro dos Transportes, Sérgio Machado Rezende, representantes da Embrapa e Suframa.
Mesa 6: Financiamento
Debatedores: representantes da Suframa, Ada, Basa e BNDES
16h- Mesa 7: Inclusão Social ( será subdividida em duas temáticas)
Infra-estrutura social
Debatedores: Ministro da Saúde, José Gomes Temporão e Ministro da Educação, Fernando Haddad
Diversidade Cultural
Debatedores: Comunidades extrativistas, Ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel e Conselho Nacional de Seringueiros.
Encerramento
Exposições de trabalhos artísticos durante todo o dia com as amostras dos nove estados que integram a Amazônia Brasileira: Amapá, Acre, Amazonas, Tocantins, Mato Grosso, Rondônia, Roraima, Pará e Maranhão.
Durante a reunião também foi decido que os representantes das Bancadas e a presidente da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de desenvolvimento Regional, Deputada Vanessa Grazziotin ( PC do B/AM) se reunirá com os governadores dos nove estados para pedir apoio ao evento. Posteriormente serão realizados debates preparatórios para o Simpósio em cada estado.
Diovana MiziaraAssessoria de Comunicação da CAINDR
A defesa dos editores do Máfia Verde
Julho 30,2007 por Nilder Costa 27/jul/07 (AER) – O influente jornal New York Times publicou hoje um instigante artigo cujo título é auto-revelador: 'Na Amazônia: conservação ou colonialismo?'. De autoria do seu correspondente para a América Latina, Larry Rohter, o artigo começa respondendo que, a depender o 'ponto de vista', o suporte financeiro do WWF a uma reserva natural no Rio Negro pode ser tanto uma louvável tentativa para conservar a floresta Amazônica quanto a ponta de lança de um execrável complô de grupos ambientalistas para retirar o controle brasileiro da maior floresta tropical do mundo e substituí-lo por outro internacional. [1] 'Contudo', diz Rohter, 'esse esforço [do WWF na Amazônia] levantou as suspeitas de poderosos grupos empresariais e políticos no Brasil que desejam integrar a Amazônia à economia do País por meio de represas, projetos de mineração, rodovias, portos, exploração madeireira e exportações agrícolas'. E explica que suspeitas são essas:
A seguir, Rohter menciona vários documentos e citações de personalidades exacerbando a cobiça internacional pela Amazônia que circulam livremente pela Internet, como o conhecido (e falso) mapa escolar americano mostrando a região como 'reserva internacional' e descrevendo os brasileiros como 'macacos' incapazes de cuidar da floresta. De forma sutil, o articulista tenta induzir o leitor que o 'Máfia Verde' se inclui entre tais documentos 'exacerbados' ou toscamente falsificados objetivando, com isso, desqualificá-lo. Sem entrar no mérito das argumentações de Rohter, o importante aqui é recordar que o New York Times funciona, amiúde, como um 'conduto informal' do Departamento de Estado dos EUA e que o artigo constitui uma espécie de 'controle de danos' causados pelo memorando Usaid planeja a ocupação da Amazônia, onde Carrasco expõe as motivações geopolíticas do já famoso programa ''Iniciativa para Conservação da Bacia Amazônica' (ABCI, na sigla em inglês). Em outras palavras, é um sinal que a influência do 'Máfia Verde' e análises correlatas, como o citado memorando, está atrapalhando certos desígnios estratégicos do Establishment anglo-americano para o Brasil em geral e para a Amazônia em particular. Notas: | ||
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Na Amazônia: Conservação ou Colonialismo?
Por Larry ROHTER
Publicado em: 27 de julho de 2007
A Reserva de Natureza de Anavilhanas no Rio Negro, uma das áreas de conservação na Região da Amazônia Protegeram programa de Áreas no Brasil.
Lalo de Almeida for The New York Times
Some people in Brazil believe the World Wildlife Fund's financial support of a nature reserve in the world's largest rain forest is part of a plot by foreign environmental groups to wrest control from Brazil and replace it with international rule.
ESTAÇÃO de ANAVILHANAS ECOLÓGICO, Brasil — Depende do ponto de vista, o suporte financeiro do Capital da Vida selvagem Mundial de uma reserva de natureza aqui no Rio Negro é ou separar uma tentativa louvável para conservar da selva da Amazônia — ou a extremidade principal de um enredo abominável em curso patrocinada por grupos ambientais estrangeiros para arrancar o controle da maior floresta tropical do mundo do Brasil que a substitui da regra internacional (minha nota: ferindo a soberania nacional brasileira).
Uma criança observou uma visita recente de Matthew Perl, o coordenador de WWF Amazônia, que está trabalhando com a possibilidade de investimentos de $390 milhões de capital para a região.
Em 2003, depois de assinar um acordo com o WWF e o Banco Mundial , o governo brasileiro criou na Região da Amazônia áreas de Proteção Permanente. Desde então, mais que um placar de parques nacionais e reservas cobrindo uma área maior que Nova Iorque, Nova Jersey e Connecticut juntas foram trazidos naquela rede e fornecida com uma infusão de novos capitais.
O objetivo do programa é para instalar "um sistema de caroço para ancorar bio-proteção de diversidade para a Amazônia," diz Matthew Perl, o coordenador do WWF na Amazônia, durante uma visita em junho na área, um arquipélago escassamente povoado à 400 kms noroeste das ilhas de Manaus. "É parte de uma estratégia para ganahar tempo, com o objetico de proteger a área até certos padrões de gerenciamento e recursos da área alagada para monitoração e execução."
Mas aquele esforço despertou as suspeitas de empresários poderosos e grupos políticos no Brasil que querem integrar a Amazônia na economia de país por represas, criando projetos, estradas, portos, logging e exportações agrícolas.
"Isto é uma nova forma de colonialismo, uma conspiração aberta em que interesses econômicos e financeiros agem por organizações não-governamentais," disse Lorenzo Carrasco, editor e co-autor de "A Máfia Verde," uma publicação de extensa e polêmica circulação anti-ecologista. "É evidente que estes interesses querem bloquear o desenvolvimento do Brasil e a região da Amazônia criando e controlando estas reservas, que estão cheias de minerais e outros recursos naturais valiosos."
Tais visões estão extensamente seguras no Brasil, atravessando-o. Em uma pesquisa de 2000 pessoas em 143 cidades conduzidas pessoalmente em 2005 pela organização nas prinicipais cidades mais votadas do país, segundo o Ibope, 75% disse que a riqueza natural do Brasil podia provocar uma invasão estrangeira, e quase três entre cinco desconfiavam das atividades de grupos ambientais.
Premiada a batalha para a opinião pública brasileira é crucial para qualquer esforço global para preservar o ambiente e, por extensão, a mudança de clima nesse meio termo. O Brasil é o quarto maior produtor do mundo dos gases de estufa principalmente; mais de três-quartos daquelas emissões resultam de desmatamento, a maior parte de que acontece aqui na Amazônia (minha nota: a matéria omite que o fenômeno das queimadas no Brasil é dois meses no ano).
Mas a noção que estrangeiros desejam de uma Amazônia maior tem sido difundida no Brasil, alimentada em parte por ansiedade sobre o controle tênue do governo central da região. Aquelas preocupações foram exacerbadas em anos recentes pela Internet, que se tornou uma casa para documentos e declarações fabricadas para convencer brasileiros que sua soberania está em risco.
O exemplo mais notório é um mapa extensamente reproduzido supostamente usado em um livro americano de ensino médio de geografia nas escolas americanas. Predominante com misspellings e erros de sintaxe comum do tipo de locutores de idiomas de romance como oportuguês, mostra à Amazônia como uma "reserva internacional," e descreve brasileiros como "travessos" e incapazes de administrar a floresta tropical.
Outros documentos espúrios dizem que ambos os Presidente Bush e Al Gore falaram em 2000 , durante a campanha presidencial, como favoráreis em arrancar a Amazônia do Brasil. Em outro lugar, os documentos citam um General apócrifo Americano, que leva uma agência que o Pentágono diz que não existe, como dizendo que, "No evento o Brasil decide usar a Amazônia de um modo que põe o ambiente dos Estados Unidos em risco, nós devemos estar prontos para interromper aquele processo imediatamente."
Desde que começou a guerra do Iraque, acusações de projetos militares americanos na Amazônia estão freqüentemente invocadas para denegrir ecologistas e suas reclamações sobre a política do governo local. Em audições no ano passado em uma represa proposta para o Rio de Madeira, proponentes distribuíram uma exibição de mapa do que eles disseram que eram dos americanos "adiante-locais de operações" na região visada para bloquear o desenvolvimento do Brasil, inclusive que o exército estacionou tropas e aliados na Bolívia e na Venezuela, dois países não exatamente em condições amigáveis com a administração de Bush.
Alguns do materiais em circulação foi localizado como sendo de grupos nacionalistas direitistas simpatizantes com a ditadura militar que governadou o Brasil de 1964 até 1985. Mas em uma instância incomum de antigos adversários concordando, organizações de extrema— até na Festa dos Trabalhadores — também foi endossada a noção de um enredo estrangeiro para ocupar a Amazônia, como teria até alguns segmentos de encargos aduaneiros ativos do exército.
"Tudo indica que os problemas ambientais e indígenas são meramente pretextos," disse um relatório de inteligência militar brasileira recente, que era feita disponível para The New York Times por uma brasileira que recebeu uma cópia e que estava preocupada nas visões nele expressas. "O NGO o principal é ser, em realidade, pedaços no grande jogo em que a hegemoniedade de poderes estão comprometidos para manter e aumentar sua dominação. Certamente, eles servem como cobrem para aqueles serviços secretos."
Em realidade, Sr. Perl, o coordenador de WWF, disse, que sua organização apenas espera para criar um pára-choque em torno da natureza e que a reserva é para a criação de uma maior "Coligação política de Conservação de Rio Negro." Ele disse que a idéia era para proteger a reserva existente ajudando a existência de reservas indígenas, parques do estado e reservas de natureza ao longo dos bancos do rio para que se operare mais eficazmente.
Em 2012, Sr. Perl disse, que sua organização e seus companheiros esperam trazer uma área maior que Califórnia no sistema. Um capital administrado por uma fundação brasileira que visa levantar $390 milhões e incluir doações do governo alemão e outros que tem sido criados.
Em meados dos anos de 1990, parte da área cercando o arquipélago já estava declarado de fato como um parque do estado. Mas pouco era feito para fazer que o decreto funcionasse efetivamente, e desde então, a terra do governo federal-reformou a agência povoou com 700 famílias de camponeses aqui e a Marinha brasileira, militares do Exército e polícia instalaram na selva centros de treinamento na área protegida.
"Existe camada sobre camada de reivindicações, planejamento, planos, e então isto se tornou uma área de conflito," disse Thiago Mota Cardoso, que monitora o parque para o Instituto para Pesquisa Ecológica, um dos companheiros regionais do WWF. "É irônico que esta terra pertença ao governo federal, e ainda assim o governo não faz nada."
In the Amazon: Conservation or Coloniamism?
In the Amazon: Conservation or Colonialism?
ANAVILHANAS ECOLOGICAL STATION, Brazil — Depending on one’s point of view, the World Wildlife Fund’s financial support of a nature reserve here on the Rio Negro is either part of a laudable attempt to conserve the Amazon jungle — or the leading edge of a nefarious plot by foreign environmental groups to wrest control of the world’s largest rain forest from Brazil and replace it with international rule.
In 2003, after signing an agreement with the WWF and the World Bank, the Brazilian government created the Amazon Region Protected Areas program. Since then, more than a score of national parks and reserves covering an area larger than New York, New Jersey and Connecticut combined have been brought into that network and provided with an infusion of new funds.
The program’s objective is to set up “a core system to anchor bio-diversity protection for the Amazon,” Matthew Perl, the WWF’s Amazon coordinator, said during a June visit to the area, a sparsely populated archipelago of 400 islands northwest of Manaus. “It’s part of a strategy to buy time, bring each protected area up to certain standards of management and pool resources for monitoring and enforcement.”
But that effort has aroused the suspicions of powerful business and political groups in Brazil that want to integrate the Amazon into the country’s economy through dams, mining projects, highways, ports, logging and agricultural exports.
“This is a new form of colonialism, an open conspiracy in which economic and financial interests act through nongovernmental organizations,” said Lorenzo Carrasco, editor and co-author of “The Green Mafia,” a widely circulated anti-environmentalist polemic. “It is evident these interests want to block the development of Brazil and the Amazon region by creating and controlling these reserves, which are full of minerals and other valuable natural resources.”
Such views are widely held in Brazil, cutting across regional and class lines. In a survey of 2,000 people in 143 cities conducted in person in 2005 by the country’s leading polling organization, Ibope, 75 percent said that Brazil’s natural riches could provoke a foreign invasion, and nearly three out of five distrusted the activities of environmental groups.
Winning the battle for Brazilian public opinion is crucial to any global effort to preserve the environment and, by extension, curb climate change. Brazil is the world’s fourth largest producer of the principal greenhouse gases; more than three-quarters of those emissions result from deforestation, most of which occurs here in the Amazon.
But the notion that foreigners covet the Amazon has long been widespread in Brazil, fed in part by anxiety about the central government’s tenuous control of the region. Those concerns have been exacerbated in recent years by the Internet, which has become a home for fabricated documents and declarations meant to convince Brazilians that their sovereignty is at risk.
The most notorious example is a widely reproduced map supposedly used in an American middle-school geography textbook. Rife with misspellings and errors of syntax of a type common to speakers of Romance languages like Portuguese, it shows the Amazon as an “international reserve,” and describes Brazilians as “monkeys” incapable of managing the rain forest.
Other spurious documents say that both President Bush and Al Gore made speeches during the 2000 presidential campaign in favor of wresting the Amazon from Brazil. Elsewhere, the documents quote an apocryphal American general, who leads an agency that the Pentagon says does not exist, as saying, “In the event Brazil decides to use the Amazon in a way that puts the environment of the United States at risk, we must be ready to interrupt that process immediately.”
Since the Iraq war began, accusations of American military designs on the Amazon are often invoked to denigrate environmentalists and their complaints about government policy. At hearings late last year on a proposed dam on the Madeira River, proponents distributed a map showing what they said were American “forward-operations locations” in the region meant to block Brazil’s development, including military bases and advisers in Bolivia and Venezuela, two countries not exactly on friendly terms with the Bush administration.
Some of the material circulating has been traced to right-wing nationalist groups sympathetic to the military dictatorship that ruled Brazil from 1964 to 1985. But in an unusual instance of former adversaries agreeing, organizations on the extreme left — even in the governing Workers’ Party — have also endorsed the notion of a foreign plot to seize the Amazon, as have some active duty segments of the military.
“Everything indicates that the environmental and indigenous problems are merely pretexts,” said a recent Brazilian military intelligence report, which was made available to The New York Times by a Brazilian who received a copy and who was concerned at the views expressed. “The main NGO’s are, in reality, pieces in the great game in which the hegemonic powers are engaged to maintain and augment their domination. Certainly, they serve as cover for those secret services.”
In reality, Mr. Perl, the WWF coordinator, said, his organization hopes merely to create a buffer around the nature reserve here through the creation of a larger “Rio Negro Conservation Bloc.” He said the idea was to protect the existing reserve by helping existing Indian reservations, state parks and nature reserves along the banks of the river to operate more effectively.
By 2012, Mr. Perl said, his organization and its partners hope to bring an area larger than California into the system. A fund administered by a Brazilian foundation that aims to raise $390 million and includes donations from the German government and others has been created.
In the mid-1990s, part of the area surrounding the archipelago was in fact declared a state park. But little was done to make that decree effective, and since then the federal government’s land-reform agency has settled 700 peasant families here and the Brazilian Navy, Marines and police have set up jungle training centers in the protected area.
“There is layer upon layer of claims, plan upon plan, and so this has become an area of conflict,” said Thiago Mota Cardoso, who monitors the park for the Institute for Ecological Research, one of the WWF’s regional partners. “It is ironic that this land belongs to the federal government, and yet the government does nothing.”
Querem transformar a Amazônia em uma África
ARTIGO
Eng. Agro. Rui de Souza Chaves
Prof. Titular AP da UFRA.
Do jeito como vem sendo tratado a Amazônia e em especial o Pará, não temos dúvida que ela será no futuro próximo a África do Continente Americano, com poucas pessoas se dando bem e a grande maioria na miséria absoluta. Porque? É muito simples, os animais e os vegetais, têm mais importância que os seres humanos que aqui vivem. Aqui no Brasil, alguns brasileiros mal intencionados e medíocres do Sul e Sudeste e da Amazônia, estão de braços dados com estes “senhores”. Por exemplo, artistas brasileiros estão fazendo um abaixo assinado com o título de “Amazônia para sempre”, e quando perguntados o que seria das pessoas que vivem na Região Amazônia, mais de 20 milhões, a resposta veio na “bucha”, ou seja, depois a gente cuida disso, pois as pessoas podem esperar. Outra, aparece um pesquisador de um Instituto de São Paulo, dizendo na TV, a nível nacional, que 75% do gás carbônico existente no Brasil vem do desmatamento da Amazônia, e o pior este individuo mora no Estado de São Paulo, é brincadeira. Mal ele sabe que enquanto São Paulo joga na atmosfera dezenas de toneladas de CO2 por segundo, na Amazônia apenas de um a dois meses ocorrem queimadas, quando se faz, ou seja, na Amazônia de 10 a 11 meses a Região fica produzindo Oxigênio, que é sinônimo de vida. Mais uma, o próprio Presidente do Brasil e seu Ministro da Agricultura, comunicam que o combustível vegetal da cana-de-açúcar não será produzido na Amazônia, ou seja engessamento da região a pedido dos europeus e americanos do norte. Os políticos paraenses ou o próprio governo do Pará, deveriam contestar esta proposta, pois existe um estudo elaborado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da USP, a pedido do próprio governo, que mostra o potencial do Estado do Pará para esta cultura que é de 9 milhões hectares, localizados em áreas já antropizadas e impactadas pela economia onde já são explorados 49 milhões nas atividades minerais,florestais e agropecuária. Somados os 4 maiores produtores brasileiros, São Paulo (2,5 milhões), Paraná (300 mil), Alagoas (400) e Pernambuco (370) somam pouco mais de 3,5 milhões de hectares plantados para cana-de -açúcar.
No Pará somos mais de 7 milhões de pessoas, necessitando de 2,1 milhões de quilogramas de alimentos por dia (300 gramas/pessoa/dia) ou 1.050 ha (média de 2.000 kg de alimento/ha) por dia ou mais ainda 1.280 campos de futebol (75 x 110m) abarrotados de alimentos. Quem vai produzir para nós paraenses. A Amazônia é ou não é a futura África Americana.
Marilena Chauí again
Esclarecendo as diferenças geohistóricas territoriais entre Brasil e USA
A respeito do post Não é custo, mas vontade política Roberto Castro tece os seguintes comentários:
Aos grandes entendidos dos pactos federativos dos Estados Unidos da América e do Brasil, gostaríamos de esclarecer os seguintes pontos:
1. O território original americano tinha apenas 13 colônias com cerca de 1.004.914Km2 e, portanto, menor que o atual Estado do Pará. Essa área original correspondia a apenas 10,94% do atual território americano.
2. Apesar de pequenas colônias com no máximo 151.900 Km2 – caso da Geórgia – esses pequenos territórios ainda procederam três subdivisões estaduais, criando mais três novas unidades federativas (Vermont e Maine no antigo território de Massachussets) e Virgínia Oeste no território original da Colônia de Virgínia.
3. Os outros 89,06% do território americano foram comprados da França, Inglaterra, México, Espanha e Rússia ou disputado em guerras com o México e a França.
4. Desse total da área territorial americana adquirida ou conquistada, de cerca de 89,06%, 44,54% ou 4.089.847 - área mais ou menos correspondente à Amazônia Brasileira - as quais, comportam 19 Estados do país (38% das unidades federativas) ali existentes foram criadas como Territórios Federais numa ação deliberada e financiada com verbas da União, tendo em vista uma melhor organização político-administrativa e gestão territorial científica das riquezas e dos recursos naturais do país. Isso ocorreu em pleno século dezenove, o que se configura como uma vergonha para os governantes e cientistas econômicos e sociais brasileiros que estão com um passivo de quase dois séculos de atraso. Daí, o nosso renitente subdesenvolvimento, econômico, agrícola, industrial, cultural, científico, tecnológico, e particularmente, mental. Como um país ou qualquer entidade ou instituição pode se desenvolver sem uma organização administrativa básica?
5. Apenas 12 Estados das atuais 50 unidades federativas americanas – 2.557.619 Km2 ou 27,85% - foram criados e admitidos diretamente como Estados da Federação Americana e para isso, precisavam demonstrar que tinham apenas 60.000 habitantes ou 5000 eleitores masculinos. Lembramos, que os possíveis Estados de Carajás e Tapajós têm cerca de 2,8 milhões de habitantes, 46,66 vezes a população que um Estado americano necessitava demonstrar, além de um PIB de cerca de R$ 15 bilhões, montante igual ou superior a 10 Estados atuais do Brasil.
6. Os Estados Unidos criaram ainda três Estados fora da sua base continental – Alasca, Hawaii e Porto Rico, que correspondem à cerca de 1.600.000Km2 ou 16,6% da sua área total.
7. A organização do Parlamento Brasileiro com os seus 81 senadores e 513 deputados, nada tem a haver com a criação dos novos Estados. Se os gastos do parlamento são grandes, o que não é verdade, que se altere a composição representativa do país para 02 senadores por Estado como nos Estados Unidos. Trata-se apenas de um fútil pretexto para negar o direito inalienável a milhões de brasileiros do seu direito sagrado às instituições republicanas.
Os debates sobre a criação de novos Estados no Brasil e a sua reordenação Político-Administrativa e Gestão Territorial científica necessitam sair do campo da propaganda enganosa paga ou colaborativa entre os áulicos do parasitismo e da mídia cínica e mentirosa, como esse artigo repetitivo publicado simultaneamente pelo Portal Globo 1, o Estado de S.Paulo e portal Amazônia Hoje e que deve se repetir por centenas de jornalecos sem credibilidade do país.
Portanto, as desinformações prestadas pelo insigne geógrafo da USP não procedem em absoluto, ao afirmar que os Estados americanos necessitavam primeiro se credenciar economicamente para depois solicitar a admissão ao Pacto Federativo Americano.
Sobre as informações econômicas relativas à criação de novos Estados, gostaríamos apenas de lembrar que a referida mídia esqueceu de informar aos brasileiros que os entes públicos gostaram R$ 4 bilhões para o lazer de 03 semanas dos cariocas, o que daria com sobra para criar, pelas contas dos insignes “ pinóquios” , dois Estados dos seis em processo de emancipação. A diferença entre os respectivos eventos é que, a criação dos seis novos Estados tiraria cerca de 05 milhões de brasileiros do abandono republicano a que estão submetidos há séculos.
Debates tão importantes sobre o futuro dos brasileiros e do Brasil precisariam de debatedores de melhor qualificação.
Divisão Territorial. Uma Amazônia com afeições novas
“Divisão Territorial. Uma Amazônia com afeições novas”
Juarez Regis
A população paraense ainda está divida quanto à questão. A realidade é que o atual Estado do Pará com seus 1.248.052 Km² de superfície, contendo blocos de cidades eqüidistantes da capital, tem uma perniciosa concentração de renda, que é um dos fatores que contribuem para o atraso geral da cultura, para a falta de saneamento básico e para a ausência de um turismo expressivo, uma vez que há sérias dificuldades de alocação de recursos por todo o Estado. Está a falta de recursos, aliada a uma intensa explosão demográfica, em decorrência dos grandes projetos implantados, não oferece condições de propiciar o atendimento social a populações espraiadas por um imenso território.
Esboçado a realidade dos paraenses, resta indagar o que fazer para mudar esse panorama? Mudar tudo, dirão alguns. Mas, resta saber em que base? Até porque, frases de impacto, feitas por autoridades do governo, de que será dada a largada a investimentos nas áreas menos desenvolvidas, já não surtem efeito, pois essas promessas já vêm de longa data, passando por vários governos, sem que nada aconteça. Acontece que em que pese o povo não acreditar nessas colocações de especialistas de plantão, elas sempre estarão na mídia, através de instituições que vão se sentir prejudicadas, e portanto, seus porta-vozes dirão que não é preciso dividir o Estado, bastando que o atual governo estadual processe as mudanças necessárias nas estruturas da produção agropecuária e na política industrial que passarão a ser direcionadas com mais pujanças para aquelas áreas do Estado. Assim segundo eles, estradas serão priorizadas e portos serão construídos, resolvendo o problema até do país. A par disso, perguntamos: Com que paradigmas? Essas mudanças serão feitas com eficiência econômica e justiça social? Ou somente com prudência ecológica? Fazemos essas simples perguntas, pois antevemos que sejam lá quais forem às respostas, elas não se coadunam com a heterogeneidade e grandiosidade do território paraense.
Na verdade, o que existe, de fato, para os paraenses - não são descomunais riquezas do sub-solo -, é um extenso território, entrecortado por grandes rios e lagos, igapós e várzeas. O que existe mesmo, são cidades maiores, cujas periferias estão cheias de ruralistas exilados e cujos núcleos urbanos concentram toda a renda estadual, sobrando bolsões de pobreza espalhados por núcleos populacionais descentralizados. O que se observa, hoje, é que passado à fase eufórica de fazer da Amazônia a mais nova fronteira do país, houve o reverso do processo desenvolvimentista, com o inchamento, principalmente, das cidades de Santarém e Marabá, acarretando problemas de toda ordem, que nunca foram solucionados, em que pese às promessas políticas de ser interiorizado o progresso, através da continuidade no processo de desenvolvimento com a implementação dos sistemas infra-estruturais, físicos e sociais.
Portanto, já não é de hoje que o povo do Médio e Baixo-Amazonas está desiludido com promessas vazias, que vêm desde 1853, quando pela primeira vez se propôs a criação da Província do Tapajós. Entende-se que as falácias de ontem se repetem, ou melhor, são as mesmas de hoje, sem base de sustentação e sem certeza para fazer chegar, nessa parte da Amazônia, o desenvolvimento tão esperado. O pior é que as falácias surgem de instituições de classes, genuinamente, paraenses, com sede na capital. Tudo isso, porém, tem uma explicação: essas instituições habituadas à gestão cômoda, sem apresentar nenhum projeto auto-sustentável, não querem perder a força de polarizar a concentração de renda na capital. E assim, temerosas de que as mudanças que possam ocorrer, na economia regional - com a distribuindo eqüitativa da renda, e com o deslocamento de plantas industriais, formando novos distritos produtivos e, conseqüentemente, a intensificação do comércio por toda a região amazônica -, coloquem elas em cheque, quanto à eficiência dos atuais empresários sediados na capital paraense, que se prevalecem, costumeiramente, dos fracassos dos empresários das regiões mais afastadas do grande centro econômico que é Belém.
O certo é que essa modernização e melhoria de qualidade de vida requerida, por exemplo, pela população do Vale do Tapajós, não virá através dos meios convencionais, como possa parecer para aqueles analistas políticos acostumados com utopias e discursos eleitoreiros, mas virá da mesma maneira como veio para os mais novos estados do sul e centro-oeste do país, ou seja, através da vontade do povo, até mesmo de Belém do Pará, pois o povo em geral sente que é assim que se fará justiça, e que assim, todos sairão ganhando.
Depois de tudo o que já ocorreu, no país, a população passou a ser bem informada, entendendo que o modelo de desenvolvimento, implantado pelo regime militar que ainda persiste, atualmente, na democracia, é por demais concentrador de riquezas, nas mãos de poucos, e portanto, salta logo aos olhos de qualquer pessoa, que as populações dos municípios circunscritos no desenho dos estados - incluindo-se aí, o novo Estado do Pará, muito mais aconchegante em território -, só terão a ganhar, porque terão como monitorar as ações dos futuros três governos na exploração das riquezas naturais, com a preservação dos ecossistemas, uma vez que se constituirão em unidades com autonomia para firmar acordos internacionais de investimentos, cooperação técnica e parcerias em pesquisas, e, portanto, tendo vida própria. Assim é que, segundo os cálculos das organizações prol divisão, o novo Estado a ser formado, com o nome de Tapajós, com sede, provavelmente, em Santarém, já nascerá com um PIB maior que R$ 5 bilhões, bem superior que o PIB dos estados de Tocantins, Amapá, Acre e Roraima. Ainda de acordo com esses pré-estudos, que podem ser encontrados no site www.novoestado.com.br, o fundo de participação do Estado (FPE), começará com quase R$ 70 milhões, sem contar as complementaridades que virão do governo federal.
Quanta à crítica de número um, por parte dos contrários ao redesenho territorial - que se radicaliza na construção das instalações para o funcionamento de novos governos, a corrente separatista que vai crescendo aceleradamente, principalmente nos meios estudantis, tece as seguintes considerações: os investimentos para organizar um estado nascente, na formação de instituições, tais como palácio de governo, assembléia Legislativa, Tribunal de Justiça, Secretarias e todo o aparato político, incluindo deputados federais e senadores -, segundo os cálculos do “pool prol Estado do Tapajós”, que incluem aí faculdades, câmaras municipais e associações comerciais e de logistas das sub-regiões, os investimentos federais para a consecução desses objetivos, não ultrapassam R$ 905 milhões de reais, além de poderem ser reembolsados, em parte, com a receita própria do futuro Estado.
O grande desafio que surge, é banir o medo que tem a população de Belém, e seus arredores, talvez induzida pelas autoridades ameaçadas, em seus esconderijos, e querem dar entender que não restará quase nada para a população do Pará remanescente. Nada disso é verdade, e nisso fazemos coro com os separatistas, visto que não há fundamentação em tal argumento. Ao nosso ver, o desenvolvimento de uma unidade federada não está dependente, diretamente,de sua dimensão territorial, mas sim, da sua força política para captar recursos para administrar, num espaço menor, com eficácia e destreza, e com a vantagem de ter as prefeituras mais perto do centro de decisão, sem perder de vista o acompanhamento dos investimentos, reduzindo assim os desperdícios e conseguindo melhor produtividade, com menor custos, em todos os campos das atividades econômicas. E é isso que, na realidade, vai ocorrer com o Estado do Pará a partir de um território bem menor.
A maior vantagem do futuro e novo Pará reside, fundamentalmente, em já recomeçar com uma população privilegiada, contando com uma malha viária bem estruturada e conectada com o Nordeste e Centro-Oeste do país, possibilitando o surgimento de novas atividades econômicas. Quanto ao Marajó, o Baixo-Tocantins e a região do Nordeste Paraense, cujos municípios, atualmente, são desprovidos de assistência governamental para a implantação de projetos econômicos e sociais, terão reais possibilidades de ter toda atenção do governador voltada para suas prefeituras, em suas linhas de ações. Na verdade, com um território menor, os municípios paraenses, contarão com mais recursos, porque não terão mais a concorrência de Santarém, Marabá e de todos os municípios que comporão os novos territórios. E justamente, por contar com uma cidade que não perderá a capacidade de ser a metrópole da Amazônia, e que tem uma infra-estrutura urbanística invejável, com uma série de atrativos turísticos, sendo bem servida em termos de sistema financeiro e parque industrial, e além disso, com uma significativa produtividade no campo, que o Pará ainda reterá o maior PIB, e ainda contará com mais de R$ 107 milhões em termo de FPE, em seus cofres públicos, e deixará de ter a responsabilidade de investir em 25 municípios a ser cedidos ao Tapajós e outro tanto ao futuro Estado do Carajás. Os setores de educação e saúde, por sua vez, contarão com maiores investimentos no Estado do Pará, e claro nos outros dois estados, também.
A partir dessa visualização, pergunta-se: para que melhor que isso? Só quem tem interesses escusos, ou está com uma visão estreita, não vê a vantagem de um território menor. A sorte é que a maioria da população, que é pobre, sofrida, e que está cansada de ser enganada com promessas de palanque, já está amadurecida, e sabe que é chegado o momento de dar o “sim” ao plebiscito, e de votar a favor da aprovação da “divisão’. Até porque, entende que só assim, pela força do voto, o atual modelo econômico, perversamente concentrador de riquezas, terá seus dias contados, transformando-se em um novo modelo, auto-sustentável, com uma distribuição mais justa dos fatores produtivos, pois novas perspectivas de emprego e renda se abrirão para levas e levas de jovens pobres, na idade de trabalhar, cujas famílias terão o poder aquisitivo aumentado. Sim, novas perspectivas surgirão, com o corredor de exportação que se formará; com as fábricas e instituições do governo, e através da rede financeira e hoteleira que para lá se dirigirá, oferecendo, também, oportunidades que atrairão os jovens de Belém e especialistas das mais variadas áreas profissionalizantes para as cidades do interior.
Claro que uma divisão, dessa magnitude, tem um certo custo, tanto financeiro como social. Agora, há aqueles que querem tirar proveito da mudança. E o pior é que, alguns deles, são os mesmos que são contra, mas quanto a isso, a sociedade está em alerta, para que grupos interesseiros não venham manchar os bons propósitos e desvanecer as esperanças, principalmente dos jovens, em ver um Pará, um Tapajós e um Carajás bem desenvolvidos.
Dizem os defensores da divisão estadual que se o povo da Grande Belém for inteligente, apoiará o povo do Baixo e Médio-Amazonas, na sua aspiração, e assim, nascerá um Pará forte. Da mesma forma acredita-se que se os habitantes do Leste Paraense apoiarem a causa do Oeste do Pará, passarão a ter o apoio total, em prol do Estado do Carajás, cujos habitantes também merecem progredir. É questão de união. Realmente, só unidos, transformaremos a Amazônia, numa bancada forte, formada por mais governadores, mais senadores, mais deputados federais, e contaremos com o grande diferencial para vencer as dificuldades, que é ter o “Centro de Decisão” mais próximo do povo, com maior força política para aprovação de projetos e emendas constitucionais, atraindo maiores volumes de recursos para toda Amazônia, intensificando as transações comerciais na região. Uma Amazônia com cara nova!
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