A incorrigível Marta Suplicy

A ministra do Turismo Marta Suplicy, a Incorrigível, aprontou mais uma no vôo da Air France de São Paulo para a China com escala em Paris.

Guerrilha do Araguaia

Jornal do Brasil
Araguaia - Militar confirma ordem de torturar e exterminar

De Vasconcelo Quadros:

Ex-chefe de um dos Grupos de Combate (GCs) responsáveis pela execução de 32 guerrilheiros no Araguaia e araponga do Centro de Inteligência do Exército até 1994, o tenente José Vargas Jiménez tirou do armário revelações que estão causando desconforto e mal-estar nos quartéis: admite e detalha os métodos de tortura usados no período que ele mesmo chama de "fase de extermínio" dos militantes do PC do B e assume a autoria da destruição de todos os documentos sobre a guerrilha que se encontravam no serviço de inteligência de Belém. Além disso, é o primeiro combatente a jogar luzes sobre possíveis locais onde possam estar os restos mortais de alguns dos 58 militantes do PC do B desaparecidos no Araguaia.

- Uma parte foi enterrada ou ficou insepulta na selva e outra nas bases militares de Bacaba (São Domingos do Araguaia), onde ficavam os GCs de selva, Xambioá (cemitério), área dos pára-quedistas e na Casa Azul (Marabá), dominada pelos oficiais de inteligência - diz o tenente Vargas em entrevista exclusiva ao Jornal do Brasil.

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Araguaia - Cadáveres viram comida de animais ,
Piauí, um homem que não sabia o que era medo e Trechos do livro

Giovanni deseja uma Feliz Páscoa à todos












Agora a pouco.


Val,


trasmita aos seus leitores os meus mais sinceros votos de uma Feliz Páscoa.


Giovanni Queiroz

Uma Feliz Páscoa

O blogger informa aos leitores que zarpa para um retiro, levando na bagagem "Notícias de uma Batalha Parlamentar -- Como a Bolsa conseguiu a isenção da CPMF", de José Roberto Nassar, editado pela Bovespa.

"Plano Amazônia Sustentável", compilação integral da audiência pública realizada em 2004 na Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, publicação sob a responsabilidade do Centro de Documentação e Informação da Câmara dos Deputados, que você pode pedir enviando um e-mail para publicacoes.cedi@camara.gov.br da série "Ação Parlamentar".

"Manual Completo de Campanha Eleitoral", de Francisco Ferraz, editora L&PM.

"Para relaxar", devorarei "A Amazônia é Nossa -- Viva a Minerobrás", de Waldemar Zveiter, Sereníssimo Grão Mestre da Grande Loja Maçônica do Rio de Janeiro, editado pela Tribuna dos Sábios Ltda, 2005.

E não poderia deixar de lêr: "A Mídia entre regulamentação e concentração", vários autores, publicação da Konrad Adenauer Stiftung, da série Cadernos Adenauer, patrocinado pela Fundação Alemã, que por sinal abriu as incrições para cursos de pós-graduação na Alemanha.

E como o feriado é longo o blogger concluirá a leitura de "Menos Juros Mais Empregos -- Mudar a política econômica para investir na área social", obra robusta de 659 páginas da lavra do senador Pedro Simon, da série "Atuação Parlamentar", editado pela Gráfica do Senado Federal.

Um bom descanso à todos. Aproveitem repletos de bençãos o recesso, realize providências, sem esquecer de resguardar um momento para a renovação da Fé que o período da Páscoa proporciona à todos os cristãos.

Guia gastronômico




















Toda semana o blog indica um point descolado em Brasília.

Que tal o almoço ou o jantar da Páscoa no Oliver?

Banco do Brasil libera linha de crédito para safra 2008/09

Brasília - O Banco do Brasil lança linha de crédito de R$ 1 bilhão para a antecipação de compra de insumos agrícolas a serem utilizados na SAFRA 2008/09. Os recursos atenderão sobretudo as culturas de soja e milho que respondem por 50% da demanda por financiamento de custeio, disse à Gazeta Mercantil o vice presidente de AGRONEGÓCIO do Banco do Brasil, Luís Carlos Guedes Pinto.

A medida representa uma antecipação de parte de recursos de custeio do novo Plano Agrícola, tradicionalmente anunciado entre julho e agosto.

É o segundo ano consecutivo em que a instituição financeira lança a linha de financiamento para a compra de insumos. No ano passado houve um orçamento também de R$ 1 bilhão, mas foi contratada pouco mais da metade do previsto, R$ 556 milhões, o equivalente a 5 mil operações a um valor médio de R$ 110 mil por produtor rural. Entretanto, o resultado foi considerado satisfatório, o que motivou o Banco do Brasil a repetir a medida.

"A primeira experiência foi muito positiva e a expectativa é dobrar as operações na SAFRA 2008/09", disse o ex-ministro da AGRICULTURA, Guedes Pinto.

Ele lembrou que a operação foi lançada no ano passado porque existia muita oferta de recursos, quando um dos focos principais dos produtores era renegociar débitos contraídos em SAFRAS anteriores que registraram frustrações pelas condições climáticas desfavoráveis, por exemplo. Com isso, a instituição financeira temia registrar sobras de recursos. Já em 2008, diz, será diferente, pois será um ano de consolidação da renda agrícola.

"O ano de 2007 foi atípico, porque veio depois da crise agrícola verificada entre 2004 e 2006", declarou.

Para o novo ano agrícola, 2008/09, Guedes Pinto aposta em uma demanda ainda mais forte por esses recursos, porque os preços das commodities agrícolas devem permanecer firmes por conta da demanda internacional, mesmo diante da crise externa. Ele acredita também que este ano não haverá muitas operações de prorrogação de débitos. "Se houver será alguma coisa localizada", disse.

Os recursos do Banco do Brasil para a compra antecipada de insumos já está disponíveis, segundo Guedes Pinto, em todas as agências do Brasil dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Mato Grosso e Bahia, os principais estados produtores de milho e soja.

"A idéia é facilitar e proporcionar maior tranqüilidade para a escolha do melhor momento e preço para realizar a compra dos insumos para o plantio", disse, Guedes Pinto. Ele informou que os produtores rurais brasileiros compram 22 milhões de toneladas de insumos por ano.

No ano passado, os desembolsos antecipados pela instituição financeira para a aquisição de insumos responderam por 2,7% dos R$ 18 bilhões desembolsados para o crédito de custeio na SAFRA 2007/08. A previsão para a SAFRA 2008/09 é que os recursos superem 5% do total de custeio.

As operações de compra antecipada de insumos agrícolas serão atendidas com juros de 6,75% ao ano, observados os tetos permitidos de R$ 300 mil para as lavouras de soja e R$ 400 mil para milho. Para os orçamentos que excedam o teto, entretanto, os produtores rurais poderão utilizar os recursos da poupança rural, com taxa prefixada entre 8,5% a 12,5% ao ano.

Insegurança rural. Até quando?

Rede Globo



De um lado fazendeiros armados clandestinamente, sitiados por sem-terras.

Dou outro, sem-terras sitiados pela inoperância do governo que não consegue fazer uma Reforma Agrária razoável.

No meio disso tudo a Justiça e o aparato de Segurança Pública do Estado.

O primeiro determina reintegrações das áreas invadidas. O outro não consegue dar-lhe o devido cumprimento.

Esse é o Pará que nunca muda. O Pará das trevas, medieval. Em que a terra vale muito mais que uma vida humana.

Até quando?

Balanço dos bancos americanos sai daqui a pouco

Com a divulgação hoje do Balanço dos bancos americanos, o mundo saberá a real extensão da crise financeira que o Tio Sam está metido.

Não esperem boas notícias. Pior, pode sobrar para o Brasil.

Fim do foro privilegiado para político pilantra

Uma notícia aguardada há muitos anos. A Câmara dos Deputados aprovou fim do foro privilegiado para autoridades.

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou nesta terça-feira, 19 a admissibilidade da proposta de emenda à Constituição (PEC) que acaba com o foro privilegiado para autoridades, nos casos de crime comum. Ponto para o deputado carioca estreante Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), autor da PEC 130/07 que ainda precisa ser analisada por comissão especial de mérito para ser levada a votação em dois turnos na Câmara e no Senado.

Se o Congresso Nacional quiser se dar ao respeito, eis uma ótima oportunidade de fazê-lo.

Barrigadas e chapa branca

Que a pressa é a principal inimiga dos blogger's tá mais do que entendido. De todo modo, deve-se ter um cuidado permanente com o que se publica.

O Luis Nassif não se conformando em querer "matar" (de raiva) a Veja, resolveu agora "matar" o jornalista econômico Hélio Gama.

Sem checagem, o experiente jornalista expôs sua credibilidade desnecessariamente. Quando reparou a "barrigada" já era tarde.

O Portal IG demitiu o jornalista Paulo Henrique Amorim.

Oficialmente o IG informou que foi uma demissão técnica, mas certamente tem muito mais coisas nesta dispensa. Amorim vinha fazendo um blog francamente governista, com um tom político extremamente agressivo contra a oposição, inclusive atacando setores da mídia que não se aliaram com o governo Lula.

Os dois "furos" são do jornalista José Pires do blog Brasil Limpeza.

O que pensa Zé Dirceu sobre o Estado de Carajás?
















José Dirceu e o Estado do Carajás


A cada dia que passa torna-se mais e mais patente a necessidade da redivisão deste verdadeiro continente que se chama Estado do Pará. Argumentos os mais diversificados não faltam. Vão desde a já velha e batida ausência quase absoluta da ação estatal à crônica passividade comunitária consentida. Uns, passivos por ausência de meios para reivindicar apenas o que é seu por direito. Outros, por cega subserviência conveniente. Compreensível.

De público, pelo menos até antes da posse da senhora Governadora, ouviam-se vozes estridentes, heróicas até, em defesa da criação do Estado do Carajás. Após a posse de Sua Excelência, diploma de cidadã marabaense outorgado à unanimidade pela nobilíssima Câmara Municipal de Marabá, como por encanto, eis que os arautos da redivisão estatal, com honradas exceções, emudeceram.

Incompreensível. Por mim falo de cátedra por ter pelo Parlamento Mirim marabaense o maior apreço posto que sem exceção gozo da grande estima de todos e respeito e amizade de alguns.
No ambiente privado tenho ouvido as mais estapafúrdias desculpas dos outrora trombeteadores da criação do Estado do Carajás. Alguns, arrazoados, reconheço. Outros, historicamente viciados em ser governo, parafraseiam o outrora romântico "Che Guevara:"- Hai gobierno? Soy a favor! "Si - replico eu - pero no mucho".

O que nem os passivos atávicos, esses até certo ponto compreensíveis, posto não terem domínio cognitivo pleno da real situação, nem os eólicos de prima nota desconhecem, é que a única saída para a região sul-sudeste paraense é, indubitavelmente, a criação, aliás, a formalização da criação, do Estado do Carajás.

Por interpostas pessoas tenho ouvido que a Governadora Ana Júlia Carepa, que não é passiva nem tampouco eólica, muito menos desprovida de cognição política, ao contrário, seu currículo pessoal e político fala por ela, não é pessoalmente contrária à criação do novo ente federativo. Mesmo porque, ex-senadora, ainda muito jovem para o padrão clássico senatorial, sabe que não terá muita dificuldade para retornar ao Senado Federal após a governança se esse for seu desiderato.

Leio, agora, o senhor José Dirceu declarando em jornal da capital do estado que o desenvolvimento da região passa, inequivocamente, pela rediscussão - leia-se criação - do Estado do Carajás. E quem é o senhor José Dirceu? Aos esquecidos diria apenas que foi e é, até prova em contrário, o mais abalizado e categorizado conselheiro do Presidente Lula, embora dele possa-se falar de quase tudo, menos que seja burro. Foi até recentemente o mais poderoso ministro de estado da era republicana nacional.

Pergunta-se: sua entrevista deu-se ao arrepio do consentimento da Governadora? Responde-se: claro que não. Não é só Deus que escreve por linhas tortas.

O certo é que a luta pela criação do novo estado é duríssima não só pela inação de políticos trânsfugas eleitos para defender o povo na sua soberana vontade, aí incluída a criação do Carajás, e que no percurso bandeiam-se convenientemente para onde pendem seus interesses pessoais. Como se já não bastasse o poderosíssimo loby das regiões Sul e Sudeste brasileiras, que, diga-se, necessário e legítimo para os encargos a que foram democraticamente eleitos pelo seu povo.


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