Investimentos de R$ 2,15 bilhões incrementam complexo industrial em Sete Lagoas - MG

Enquanto o Pólo Industrial Siderúrgico do Carajás (PA e MA) “morre à mingua” jogando mais de 40 mil desempregados nas ruas, o complexo industrial de Sete Lagoas (MG) congrega 38 municípios das diversas microrregiões. A principal atividade econômica é centrada na extração do calcário, mármore, cristal-de-rocha ardósia, argila e areia.

Da Redação

Belo Horizonte - Com investimentos previstos de R$ 350 milhões, a fábrica da Ambev, maior indústria privada de bens de consumo do Brasil e maior cervejaria da América Latina, anunciou a construção de mais um empreendimento no complexo industrial da cidade de Sete Lagoas, região Central do Estado de Minas Gerais.

Além do investimento da Ambev, o complexo industrial de Sete Lagoas irá receber investimentos totais que somam R$ 2,15 bilhões em diversos segmentos, como indústria do setor têxtil, metalurgia, mecânico, automotivo e agroindústria. Os investimentos são responsáveis pela geração de 6.700 empregos diretos.

O complexo congrega 38 municípios das diversas microrregiões. A principal atividade econômica é centrada na extração do calcário, mármore, cristal-de-rocha ardósia, argila e areia.

Em Sete Lagoas, estão abrigadas 23 empresas siderúrgicas com dezenas de indústrias produtoras de ferro-gusa.

Em dezembro de 2007, o Governo de Minas e o Grupo Fiat assinaram protocolo de intenções visando à expansão da unidade industrial de Sete Lagoas, para a produção de motores e transmissões de caminhões, tratores, máquinas e utilitários.

Nascia ali, o Centro de Desenvolvimento de Produtos da Iveco, com investimentos de R$ 30 milhões, o primeiro fora da Europa.

Com expansão da produção da Iveco em Sete Lagoas, as cabines dos caminhões pesados, que antes eram importadas, passaram a ser produzidas no Brasil, o que ampliou a capacidade de produção para 6 mil veículos pesados por ano. Em 2007, foram produzidas 4 mil unidades desses veículos em Sete Lagoas.

A implantação do centro de desenvolvimento é resultado da política de atração de investimentos do Governo de Minas. Participaram do desenvolvimento dos trabalhos a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), além do Banco de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais (BDMG), que apresentou soluções financeiras para os potenciais fornecedores se instalarem no Distrito Industrial.

Ainda no Complexo Industrial de Sete Lagoas estão empresas como a Bombril S/A, que voltou a produzir lã de aço; a Itambé, que beneficia cerca de 1 milhão de litros por dia, produzindo leite em pó, doces de leite e leite condensado, além da Cooperativa de Produtores Rurais, que produz leite pasteurizado, queijos e doces.

PMDB quer diretoria do pré-sal para defender Petrobras em CPI

É o preço cobrado pelo PMDB para defender o governo na CPI da Petrobrás no Senado

Partido vai esperar a volta do presidente Lula do exterior para discutir com ele a indicação dos nomes dos senadores para integrar a CPI que irá investigar supostas irregularidades na Petrobras e na Agência Nacional do Petróleo (ANP). Na mesa de negociações, está a indicação de um peemedebista para ocupar a diretoria de Exploração e Produção da estatal, hoje nas mãos de um petista. No Senado, o PSDB indicou Alvaro Dias para presidência da CPI e abre disputa com base aliada.
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Esquema de corrupção na Sema do Pará é investigado pela PF e MPF

Esquema de corrupção na Sema do Pará é investigado pela PF e MPF

. por Paulo Leandro Leal

O jornal Novo Estado, que tem sua sede na cidade de Santarém e pertence à mesma empresa que administra este site, publicou nesta terça-feira, 19, ampla reportagem revelando que investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal mostram que uma quadrilha age dentro da Secretaria de Meio Ambiente do Pará (Sema) cobrando propina para liberar planos de manejo irregulares e bombar o mercado negro de documentos florestais frios no Estado. (Clique aqui para acessar o site do jornal e ler a reportagem completa)

O jornal revela que a Polícia Federal esteve na Sema recentemente a mando da Justiça Federal, que pediu a lista e cópia de todos os processos que passaram pela secretaria desde que o governo estadual assumiu a gestão florestal, em dezembro de 2006. O esquema da Sema não é nenhuam novidade no Pará. Nos quatro cantos do Estado o assunto é tratado por lideranças políticas e empresariais, mas a investigação sobre a máfia da madeira ilegal vinha sendo mantida sob sigilo", afirma o periódico.

A reportagem do Novo Estado obteve informações sobre estas investigações e denúncias feitas à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal. Teve acesso também a parte do inquérito aberto pela PF. "Segundo as denúncias e as investigações feitas até agora, o mercado negro de "papel" (venda de documentos para esquentar madeira retirada de forma ilegal da floresta) movimenta mais de R$ 10 milhões por mês", destaca a reportagem.

O jornal tevela ainda que uma denúncia entregue no mês passado ao chefe do Ministério Público Federal no Pará, o procurador da República José Augusto Torres Potiguar, aponta que parte deste dinheiro pode estar irrigando o caixa 2 do PT - partido da governadora - para a próxima campanha eleitoral.

"As investigações da Polícia Federal apontam que o esquema funciona de várias formas e que a Sema se transformou em um vardadeiro propinoduto. Servidores corruptos cobram propina para liberar planos de manejo irregulares em áreas onde não existe madeira. Existe casos de projetos liberados em áreas de criação de búfalos, por exemplo", atesta a matéria, com base nos documentos a que teve acesso.

O inquérito aberto pela Polícia Federal aponta para a participação de gente graúda da Sema no esquema de corrupção. "De acordo com denúncia formulada ao MPF,  nas imediações da Sema, localizada na Rua Lomas Valentina, corre a informação de que o servidor Marcelo Auzier é um dos operadores do esquema. Noivo, o servidor estaria construindo uma casa orçada em R$ 350 mil reais na Região Metropolitana de Belém", revela o jornal Novo Estado.

O caminho da corrupção

Segundo a reportagem, é no licenciamento ambiental que concentra a rede de corrupção que enriquece servidores e despachantes que operam do lado de fora, em nome dos corruptos de dentro. "No esquema de corrupção o processo só anda se o interessado pagar uma propina para o servidor corrupto que está com a papelada na mão. Como cada processo passa por vários setores (protocolo, jurídico, geoprocessamento, análise técnica e revisão final na ante-sala da diretoria de Controle e Qualidade Ambiental, a famosa DCQA), o interessado pode ser obrigado a fazer vários desembolsos ao longo da via crucis da análise. Quem não paga tem o projeto engavetado", diz a matéria.

O jornal Novo Estado revela ainda na reportagem-bomba que o esquema começa no protocolo. O interessado entrega seu projeto e ele fica parado dias nesta área. Quando o interessado ou seu despachante procura saber o que aconteceu, é aconselhado a pagar algum para que o processo "suba". O processo sobe para o jurídico para análise de documentos (cuja primeira triagem é feita no protocolo) e de cumprimento legal. Depois vai para o geoprocessamento, a área crítica da Sema.

"Nesse ponto existem várias formas de corrupção. Uma delas: quando o processo é fraudulento na origem, o técnico é convencido mediante pagamento, a confirmar que a área do manejo está na propriedade licenciada e não em outra área, como é de fato. Técnicos do geo também são acusados de engavetar o processo à espera de um algum dinheiro", destaca a reportagem.

A próxima estação é a análise técnica, onde se encontram os engenheiros florestais que vão dar a palavra final sobre a viabilidade ambiental do projeto. Nessa fase, segundo denúncias de empresários, a análise só será favorável se houver algum favorecimento financeiro.  Licenciado o projeto, o interessado recebe os créditos no Ceprof (o cadastro de comercialização dos produtos florestais). Segundo as denúncias, aí o esquema é mais pesado, pois quando o licenciamento é traduzido em metros cúbicos, chega-se ao valor financeiro do projeto.

"Há denúncias de que técnicos do Ceprof "roubam" os créditos a que o interessado tem direito e vendem para outros que não tem crédito, mas precisam esquentar madeira ou carvão de origem ilegal", revela a reportagem. Finalmente, com sorte e dinheiro distribuído, o projeto chega para assinatura do diretor de Controle e Qualidade Ambiental e finalmente no gabinete do secretário Valmir Ortega onde recebe a última assinatura.

Jornalões sem hora para chegar em Brasília

Aviso!

O jornais Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo e Gazeta Mercantil, estão atrasado e sem previsão de horario para chegar em Brasilia.

Att,

Mazarello Distribuidora de Jornais e Revistas
Brasília

Cotas racias: estupro antropológico

Diálogo de dois amigos sobre as cotas raciais.

Prezado amigo Abraão, (este nome é fictício, mas a história é real)

Outro dia, em mensagem ao nosso conterrâneo que está plantado lá no Paraná há décadas, mas que jamais esquecerá nossas raízes culturais, referindo-se à tentativa artificiosa de separar nossa sociedade em extratos étnicos, leia-se, cotas raciais, você, com o equilíbrio que é marca de sua personalidade, assim se expressou: “Sei não, amigo. Não estou ainda convencido de que as pessoas passem a ter algum privilégio em função da cor da pele. Eu, e pelo menos 02 dos meus 03 filhos, temos todas as características fenotípicas de afrodescendentes, e nenhuma identidade cultural com qualquer grupo que expresse nossa origem africana. É justo, então, que tenhamos qualquer privilégio social, político ou  econômico por esta minha origem? E qualquer tentativa que se faça para que eu passe a assumir/consumir esta cultura considero um ‘estupro antropológico’.”

Considero que o estupro dessa insensatez é tão abrangente que tenho dúvidas se diante da transcendência que assume e da feição teratológica que incorpora, não ultrapassa o âmbito da antropologia, ainda que isso absurdo pareça. O aturdimento que essa coisa provoca ultrapassa o nível do consciente, pois tamanho é o efeito da manipulação do inconsciente que cada vez mais nos assedia. Hoje, falando-lhe ao telefone, tratei-o como pertencente à etnia afrodescendente. Veja que violência hedionda! Onde já se viu tamanho estupro! A única etnia que conhecíamos, na nossa pequenina e fascinante Areia, era a etnia que nos envolvia sob o manto de uma cultura onde prevaleciam as amizades e o respeito, independente do extrato social que nos dava origem. As peladas vespertinas e domingueiras do campo dos Touquinhos que o digam. Altaneiro ali reinava o espírito da inclusão onde estavam irmanados o irreverente Nêgo Ivan [êpa, cuidado com essa expressão racista], Peu Perazzo, Geraldo Barriquinha, Eduardo Soares, Naldinho Queiroz, Mário Piquete, Zé Bodinho, Braz Perazzo a frente do Jaguar Fotebol Clube e mais tantas outras personagens de suaves e doces lembranças. É essa etnia que nós conhecemos: a etnia de unidade cultural que abrange nossas origens, nossas cores de pele, nossos brincadeiras infantis, nossa farras e putas da juventude, nossas birras pessoais, enfim o conjunto de nossas crenças, lendas e costumes. Existia uma estratificação social marcada pelo aspecto econômico, é verdade, mas essa realidade factual jamais permitiu que se vislumbrasse o aspecto raça para nos distinguir, para nos separar. Não tenho notícia de monstruosidade desse tipo, pelo menos em nossa geração, já que somos sexagenários.  Agora, manipulado por ideias exóticas interpelei-o, num diálogo amigável e fraterno, como integrante da etnia afrodescendente. Isso não é apenas um estupro. Não: estupro é pouco, isso é uma tragédia antropológica; é corrupção cultural; é uma monstruosidade fruto do que insistem em impor nas nossas consciências e aos poucos estão conseguindo: separar-nos, enxergarmo-nos como diferentes. Está aí a prova! Isso é sinistro, é assustador e temos, pois, que reagir a essa aberração!

Acicatemos, pois, os congressistas para que fiquem bem despertos e cumpram sua missão com a impavidez e o destemor necessário. Não podem nem devem sentir-se ameaçados diante de labéus, do assédio, do patrulhamento, de ameaças de opróbrio nem de torpezas várias gestadas pelas mentes pervertidas dos fascistas de plantão. Precisa decidir com a serenidade e equilíbrio que o tema exige, para que não seja aberto, no seio da sociedade brasileira, um fosso sem volta. Depois que a semente do ódio for semeada aos quatro ventos nesse país imenso, será impossível extirpá-la. É só assistir vídeos exibindo o dia-a-dia das prisões americanas para se constatar aonde chegou o ódio que impera naquela sociedade, fruto de insensatez semelhante a essa que querem transplantar para o Brasil. Naquelas prisões as etnias negra, branca e a dos xicanos (mexicanos e latinos) literalmente se matam; bata, para isso, que qualquer integrante se desgrude do seu grupo. Eles em bandos que nem animais na selva africana que, movidas pelo instinto, procedem assim para escaparem do ataque dos seus predadores. A diferença é que aqueles animais matam para sobreviver nas regras da selvageria, mas nas prisões americanas eles se matam movidos pelo ódio que desfila impregnado na cor da pele.

O autoritarismo é terrível porque cerceia, proíbe, impede, usurpa os direitos e a liberdade, mas o fascismo supera-o na vileza, portanto, vai além: ele constrange, ele força a barra, ele assedia, ele impõe. Este não tem lado, pois sem cerimônia rodopia da direita para a esquerda num balé macabro que já foi muito bem encenado pelas figuras caricatas e trágicas de Mussolini e Stalin. Também não tem credo, que tenha dito Caifás braço direito do sogrão Anás corrupto como poucos e que, à época do Cristo, comandava o Sinédrio e o Templo já havia quarenta anos e, com o poder do seu cetro medonho, distinguia pessoas pelo abismo cavado a partir de suas origens e outros filtros que discriminava quem era saduceu, fariseu, ímpio e gentio e, o pior, que era hebreu (filho de Deus) e o resto. O envolvimento de clérigos nessa polêmica não acrescenta nenhuma aura arcangélica nem confere maior credibilidade ao debate, muito pelo contrário. E, por último, o fascismo também não tem cor, é só observar o que acontece em Dafur onde grupos rivais se matam atiçadas por interesses políticos que inoculam o veneno das diferenças de línguas, religiões e origens tribais para azeitar aquele odioso extermínio fratricida. Finalmente, o Brasil não está livre do fascismo, pois este é uma doença que infecta a alma e o caráter e independe de lados políticos imaginários, da cor da pele das pessoas bem como do credo que anunciam, mas, uma coisa é certa: estão à espreita e também estão agindo tanto de forma explícita com ameaças, ou de forma velada disfarçados pelo biombo deplorável dos discursos manipuladores tão em voga na atualidade.

Antônio Gondim  
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"Toma cuidado com o homem de um só livro"
São Tomás de Aquino.

Eletrobrás estuda construir cinco hidrelétricas no Pará

É bom que os políticos paraenses fiquem bem atentos em relação ao anúncio da manchete acima.
Essas hidrelétricas, ao que tudo indica, não virão acompanhadas com as eclusas, o que acabará inviabizando a navegação paraense.

Rio de Janeiro - Até o fim deste ano, a Eletrobrás espera concluir os estudos que irão viabilizar a construção de cinco usinas hidrelétricas no complexo do Rio Tapajós, no Pará, utilizando o conceito de plataformas submarinas de petróleo. As cinco unidades deverão ter capacidade de geração de 11 mil megawatts (MW) de energia.

Esse é um dos grandes projetos em estudo pela estatal, ao lado da Usina de Belo Monte, também com capacidade de 11 mil MW e energia assegurada de 5 mil MW, cujo leilão está previsto para o final de setembro próximo.

O superintendente de Operações no Exterior da Eletrobrás, Sinval Zaidan Gama, ressaltou hoje (20), no 21º Fórum Nacional, promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), que o projeto do Tapajós é inovador, na medida em que exigirá uma intervenção diferente das tradicionalmente usadas em usinas hidrelétricas.

“A grande diferença é que a gente tem uma metodologia chamada usina-plataforma. Nós vamos agir na selva, fazendo a intervenção com desmatamento mínimo possível durante a obra. E, ao terminar a obra, nós vamos reconstruir a selva. Ou seja, as florestas ficarão intactas, com a mínima interferência, sem nenhum acampamento, sem cidade, sem nenhuma infraestrutura”, disse.

O modelo em estudo pela Eletrobrás prevê que os operadores trabalharão numa plataforma fluvial, permanecendo no local durante o tempo que os serviços forem necessários. “Não terá nenhum impacto de meio ambiente nessas usinas”. Isso não significará, contudo, redução de empregos. “Os empregos vão existir”. A diferença é que os serviços serão feitos fora da floresta.

Em vez de permitir a criação de cidades ao redor das usinas, o projeto da Eletrobrás objetiva criar reservas ambientais. “Não vai ter nenhuma população. Vamos manter a floresta melhor do que hoje. Porque, como contrapartida do empreendimento, nós vamos reconstruir o que está desmatado”. O que haverá ao redor do local são áreas de conservação ambiental, mas não cidades, afirmou.

Gama disse ainda que o investimento necessário à construção das usinas depende de levantamento da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, em função de estudos da reconstrução do local. As novas unidades distribuirão energia para o sistema interligado brasileiro. A idéia é que a construção envolva uma parceria entre a Eletrobrás e empresas privadas.

O superintendente da Eletrobrás afirmou que a área total das cinco usinas não chegará a 5% do total de um empreendimento semelhante hoje, “quando envolve cidades, estradas, indústria, comércio. Não é uma usina que faz o desmatamento. É o que vai ao encontro dela”.

Prazo para apresentação de projetos de água e esgoto termina nesta sexta (22)

MCidades seleciona projetos de prestadores públicos para financiar obras de saneamento com recursos do PAC

Termina sexta-feira (22) o prazo para prefeituras, governos estaduais, do Distrito Federal e companhias públicas de saneamento apresentarem propostas ao Ministério das Cidades para financiar obras de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Iniciada dia 20 de abril, a seleção vai contemplar municípios com população acima de 50 mil habitantes, capitais dos estados, Distrito Federal e municípios integrantes de regiões metropolitanas prioritárias.
As regiões metropolitanas prioritárias são Porto Alegre (RS); Curitiba (PR); São Paulo, Campinas e Baixada Santista (SP); Rio de Janeiro (RJ); Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (RIDE/DF); Salvador (BA); Belo Horizonte (MG); Fortaleza (CE); Recife (PE); e Belém (PA).
Podem concorrer aos recursos de financiamento prestadores públicos de serviços de saneamento, como companhias municipais e estaduais de saneamento, além das prefeituras, governos dos estados e do Distrito Federal.
Os recursos integram o conjunto de investimentos do PAC Saneamento.
As propostas devem ser cadastradas na página do Ministério das Cidades, no sistema eletrônico de coleta de Cartas Consultas que pode ser acessado pelo endereço abaixo: ww.cidades.gov.br/saneamento/financiamento/novaselecao
Clique aqui para acessar a Instrução Normativa nº 15, de 14 de abril de 2009, onde estão as regras da seleção.

Ministério das Cidades
Assessoria de Comunicação

Servidores da Sema em paralisação no Pará

O blog pergunta:

– Mas eles não estão parados há 3 anos?

Ministro participa de Marcha da Maconha

Câmara quer que Minc se explique

Fábio Góis (Congresso em foco)

A Comissão de Segurança Pública da Câmara aprovou nesta quarta-feira (20) um requerimento de convocação para que o ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) explique o convite que recebeu para participar da “Marcha da Maconha”, no Rio de Janeiro. O convite foi atendido pelo ministro em 9 de maio deste ano. A passeata foi realizada na Avenida Vieira Souto, em Ipanema (zona sul do Rio).
"Usuário não pode ser tratado como criminoso", disse Minc na ocasião, ao justificar que, apesar de sua posição no governo federal, não poderia ficar omisso em relação ao assunto. Minc diz acreditar que a violência é, em grande medida, resultado do narcotráfico.

O responsável pelo requerimento, deputado Laerte Bessa (PMDB-DF), alega que o ministro deve, na condição de ministro de Estado, explicações formais à Câmara no sentido de esclarecer a eventual participação em um evento que poderia configurar crime de apologia ao uso de drogas ilícitas.
Bessa quer que o ministro explique já na próxima semana em que termos se deu a participação na marcha, mas a data da audiência ainda não foi marcada. Segundo o deputado peemedebista, Minc, "ao pregar a liberalização da maconha, acaba por fazer propaganda genérica que induz à utilização de entorpecentes ou drogas afins".
O deputado argumenta ainda que um "agente político" de alto escalão não pode se valer do preceito de liberdade de expressão para justificar participação em mobilizações sociais "clandestinas" que estimulem crimes contra a saúde pública.

Cidade da Música sob investigação

Paes e Maia sob a lupa do TCM

JB

Ex-prefeito pode ser punido por irregularidades da obra, e atual alcaide, por parar construção

O presidente do Tribunal de Contas do Município (TCM), Thiers Vianna Motebello, avisou que o órgão está acompanhando de perto o desenrolar da novela da Cidade da Música. Mas também está de olho na paralisação da obra, ordenada pelo prefeito Eduardo Paes para realizar uma auditoria no complexo artístico. Dependendo do resultado, tanto o atual prefeito quanto seu antecessor, Cesar Maia, podem ser punidos.

A afirmação foi feita durante uma entrevista concedida na manhã de ontem, em que o presidente do TCM também criticou o relatório preliminar da auditoria, divulgado há duas semanas – em especial o valor de R$ 150 milhões estimado para pagar serviços empenhados, correções e concluir a obra no prazo de 12 meses.

– Mandei um ofício ao prefeito com todo o trabalho de inspeção que tínhamos feito na Cidade da Música. Acho que seria prudente eles conversarem com os nossos técnicos. O relatório fala em R$ 150 milhões. Mas os próprios auditores reconhecem a dificuldade de precisar o valor – ponderou Thiers Vianna Montebello, depois de distribuir cópias do ofício que enviou para o prefeito em 6 de janeiro, cinco dias após a publicação do decreto que instaurava a auditoria.

Paralisação investigada
O prefeito divulgou que vai hoje à tarde ao TCM, com os auditores, para explicar como se chegou aos resultados preliminares.

O presidente do TCM explicou que o órgão está investigando as paralisações pelas quais passou a obra, tanto na gestão Cesar Maia quanto na de Paes.

– Havia a necessidade de paralisar a obra por causa da auditoria? O que essa decisão gera de despesa? – perguntou. – Os gestores podem ser responsabilizados. Nenhum prefeito, seja ele qual for, pode interromper uma obra sem um motivo relevante, por um capricho.

O ex-prefeito Cesar Maia também foi criticado pelo presidente do TCM. Thiers Vianna Montebello disse que "não é verdade que o TCM aprovou alguma coisa", referindo-se a declarações de Cesar Maia em que afirmava que os processos relativos à Cidade da Música já haviam sido aprovados pelo órgão.

– Não podemos aceitar que disseram que arquivamos o caso. Não acabou, estamos no meio do trabalho. O processo do tribunal é longo e demorado. Só se encerra quando terminada a obra – argumentou Thiers Vianna Montebello.
Cesar Maia negou ter declarado que o TCM aprovara as contas da Cidade da Música. Aproveitou para criticar o valor levantado pela auditoria preliminar para a conclusão das obras.

"Claro que não aprovou, e eu não disse isso. O TCM e a CGM só fecham as contas quando a obra é entregue. Eu disse que cada licitação só pode ser feita com o processo arquivado (linguagem que quer dizer aprovado) pelo TCM. O mais importante foi ele (o presidente do TCM) ter dito que a auditoria foi superficial, que o TCM não foi consultado pela prefeitura e que os R$ 150 milhões e R$ 145 milhões não existem. Mesmo no relatório da auditoria superficial não havia esse numero", afirmou por e-mail enviado à redação do JB.

Um pequeno alívio para os desempregados

Jornal do Brasil

Reforço no seguro desemprego

Mesmo diante da recuperação do emprego em abril, o ministro Carlos Lupi afirmou que trabalhadores de setores que demitiram em janeiro por causa da crise mundial receberão o adicional de duas parcelas do seguro desemprego. A medida será anunciada nesta semana. Na primeira fase, o governo concedeu o benefício a 42 subsetores de 16 estados. Dentre eles, estão metalurgia, mecânica, papel e papelão, borracha, fumo e alimentos. Lupi não quis revelar os novos setores que serão beneficiados.

Lupi disse ainda que o governo não deverá prorrogar a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o setor de veículos a partir de julho. Ele destaca que quase todos os 26 setores da economia estão dando sinais de recuperação no mercado de trabalho. Aqueles que continuam negativos reduziram o ritmo das demissões no mês passado. Como exemplo, o ministro citou a indústria de transformação, que tem maior peso nos dados do Caged.

Em abril, a indústria apresentou 183 mil contratações, o que representa estabilidade em relação ao mês anterior, puxada pelos segmentos de alimentos, borracha, fumo, calçados e têxteis. Em março, as demissões do setor somaram 35.775. Tal recuperação não é generalizada. O segmento extrativista mineral registrou perda de 582 postos de trabalho em relação a março. A metalurgia teve perda de 9.025 postos, enquanto a mecânica recuou 5.650.

Serviços
Já o setor de serviços continuou dando a maior contribuição ao mercado de trabalho em abril, ao criar 59.279 empregos formais, alta de 0,46%, puxado pelo desempenho de cinco áreas: alojamento, alimentação e reparação (15.249 postos de trabalho), comércio e administração de imoveis (12.424), transportes e comunicações (12.381), médicos e odontológicos (9.606) e ensino (10.056). A exceção focou com as atividades de instituições financeiras, com queda de 437 postos. (V.M.)

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