CNA divulga nota repudiando declarações do minitro Carlos Minc

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CNA EXIGE RESPEITO AO PRODUTOR RURAL

Por cultivar a convivência respeitosa com os poderes da República, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) vem a público pedir a atenção da sociedade para os seguintes pontos:

1) rompendo os limites da civilidade, desrespeitando as regras elementares da convivência democrática e assumindo os riscos de responder por suas afirmações difamatórias, o ministro Carlos Minc tentou desqualificar os produtores rurais do Brasil;

2) em um momento de dificuldades econômicas como este, em que o País sabe que pode contar com os produtores rurais, é profundamente lamentável que um integrante do governo desrespeite gratuitamente quem produz e luta contra a crise que está corroendo o emprego e a vida das pessoas;

3) a construção de um Brasil ecologicamente responsável está sendo buscada pelo consenso. Ofensas e palavrões são intoleráveis. A sociedade brasileira não merece ser submetida a tais constrangimentos. O Presidente da República, que tem em sua história passagem marcante pelo sistema sindical, certamente saberá avaliar e tomar as medidas cabíveis para conservar o ambiente democrático e republicano;

4) a CNA levará à Comissão de Ética do governo federal denúncia pública contra Carlos Minc por considerar que seu ato é inaceitável. Um funcionário público, que usa o posto que lhe foi confiado pelo Presidente da República para desconstruir toda e qualquer ponte em direção ao diálogo com a classe produtiva, deve responder pelos seus atos em todas as instâncias;

5) a CNA e os produtores rurais do Brasil manifestam sua admiração, seu respeito e sua solidariedade aos parlamentares que representam a agropecuária no Congresso Nacional e que também foram agredidos publicamente;

6) os produtores rurais reafirmam ao País o compromisso com a preservação ambiental e com a manutenção da produção de alimentos. Lembram ainda que nas democracias, presidentes da República, ministros e demais autoridades, debatem e buscam o consenso sobre os assuntos de interesse da sociedade. O que não se admite, e não se pode admitir, é que o ministro do Meio Ambiente tente camuflar a solerte intenção de estabelecer o confronto no setor rural brasileiro, mostrando-se desqualificado para o cargo que ocupa.

Brasília, 28 de maio de 2009

Senadora Kátia Abreu

Presidente

Multa do Ibama fica 9 meses na gaveta após infrator ajudar Minc

Infração de R$ 3 mi contra frigorífico que comprou 'bois piratas' entra no sistema do órgão após denúncia

Rodrigo Rangel, de O Estado de S. Paulo

BRASÍLIA - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) segurou por quase nove meses a aplicação de uma multa de R$ 3 milhões ao Grupo Bertin S/A, uma das maiores redes de frigoríficos do País. Além da negligência administrativa, o engavetamento da multa, aplicada em 27 de julho do ano passado, ganha importância política porque o Grupo Bertin participou de uma operação ambiental de "sucesso" desencadeada pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, a quem o Ibama está subordinado.

Veja também:
Frigorífico nega irregularidades

Em agosto do ano passado, o Bertin arrematou em leilão os 3.100 "bois do Minc", como ficou conhecido o gado criado em área desmatada irregularmente que o ministro, em uma operação midiática, apreendera no Pará em junho de 2008. A negociação da manada estava a ponto de "micar", pela falta de frigoríficos interessados na compra. Naquele momento, os bois foram arrematados pelo Bertin, a empresa que tinha o auto de infração no valor de R$ 3 milhões literalmente estacionado em uma gaveta da gerência do Ibama em Marabá (PA).
Normalmente, os autos de infração não demoram a virar processos administrativos de cobrança nos sistemas eletrônicos do Ibama. Tão logo retornam das missões de campo, os fiscais entregam na base das operações seus blocos de multa e os autos lavrados passam a integrar o Sicafi, como é conhecido o Sistema de Cadastro, Arrecadação e Fiscalização do órgão. Quando muito, a inclusão das multas no sistema leva um mês.
É a combinação da marcha lenta do processo de cobrança com a prontidão do Bertin de salvar a Operação Boi Pirata que chama a atenção. A operação foi deflagrada, segundo o ministro, para "pôr fim à moleza" dos ruralistas e combater o desmatamento para fazer pasto e alimentar os "rebanhos piratas". Já a multa à empresa foi aplicada durante fiscalização de rotina do Ibama. Os fiscais encontraram numa das unidades do frigorífico, em Santana do Araguaia (PA), um estoque equivalente a 10 mil metros cúbicos de lenha nativa. Segundo o auto de infração (nº 489.842), o Bertin não tinha documentos que pudessem certificar a origem da madeira.
"GAVETA"
O caso aumenta a pressão sobre o ministro. Minc tem trombado com colegas de Esplanada por divergências em torno de questões ambientais. Em entrevista ao Estado anteontem, chegou a criticar a "casa da mãe joana" que seria o governo Lula.
O auto de infração só foi lançado no sistema no dia 23 de abril, quase nove meses depois da aplicação da multa. Isso aconteceu quando já circulava nos gabinetes de Brasília a denúncia de que a multa teria sido "negociada". Minc foi um dos primeiros a serem comunicados da suspeita, que também corria no Congresso.
Quem levou a notícia ao ministro foi o deputado Luciano Pizzatto (DEM-PR). Dono de madeireira, Pizzatto é ferrenho opositor da gestão de Minc. No fim de março, ele recebeu de funcionários do Ibama um relato sobre o caso Bertin. Só depois desses fatos é que a multa acabou sendo localizada.
O Ibama nega o acerto com o grupo. Encarregado de cuidar do assunto, o diretor de Proteção Ambiental do órgão, Luciano Evaristo, afirmou que a multa demorou a ser processada porque o auto de infração foi "esquecido" no armário de uma funcionária terceirizada do escritório do Ibama em Marabá.
"Aqui ninguém negocia nada", disse Evaristo. "O auto foi encaminhado para Marabá, onde deveria ser protocolado, mas foi recebido por uma funcionária terceirizada que jogou na gaveta e saiu de férias." Ele deu o nome da funcionária Cleonice Aires Pereira. Procurada pelo Estado, por telefone, Cleonice negou.
Quando o Bertin topou comprar os "bois piratas" o ministro já havia gastado R$ 1 milhão para manter o rebanho apreendido e até admitia fazer um churrasco para as famílias inscritas no Fome Zero. Três leilões foram realizados, a pedido de Minc, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Fracassaram por falta de interessados. Auxiliares do ministro chegaram a falar em boicote dos pecuaristas.
Foi só no quarto leilão, realizado um mês após a multa aplicada ao frigorífico, que Minc conseguiu vender o gado. Ainda assim, por preço abaixo do pretendido. Inicialmente, o ministro pensava em arrecadar R$ 3,1 milhões. No quarto leilão, o Bertin arrematou os bois em lance único, pagando R$ 1,2 milhão por 3.046 cabeças.
Ainda no período em que estava "perdido", o auto de infração passou pela sede do Ibama, em Brasília. Evaristo diz que o documento fez essa viagem até a capital porque, logo após a autuação, os fiscais seguiram para Barra do Garças (MT), que era a base da operação.
De Barra do Garças, disse ele, o papel teria de ser remetido para a gerência do Ibama em Marabá. "Passou por Brasília porque o malote foi enviado para cá. É assim que funciona." O "erro", admite Evaristo, só foi descoberto após a chegada ao Ibama da "denúncia" sobre a suposta negociação.

Mais Sertanejo Festival começa amanhã em Goiânia

O Mais Sertanejo Festival tem abertura oficial nesta segunda-feira, 01 de junho, na Pousada Serras de Goyas, no Setor Bueno. O concurso esta em sua terceira edição e recebe artistas de todo o país que buscam se promover na capital da música sertaneja. Para dar o ponta-pé inicial ao evento, a organização trará este ano workshops que tem o objetivo de melhorar a qualidade da música sertaneja, por meio das palestras que devem profissionalizar os inscritos e também os interessados nos temas discutidos.
O evento contará com diversas autoridades e personalidades. Nos dias 02 e 03 haverão os workshops que abordarão desde “Empreendedorismo no mercado cultural” até “A música sertaneja e o mercado atual”. A entrada é gratuita e os interessados devem reservar sua presença por meio do telefone 62 3247-5653 ou pelo e-mail maiscomunicacao@grupomedrado.com.br .
O Mais Sertanejo Festival é realizado pela Mais Entretenimento, em parceria com a Revista ShowNews e Universo Produções Artísticas. Prevendo mais de 200 inscrições de todo o país, a festa se consolida como referencia no meio musical sertanejo. Em menos de uma semana após o início das inscrições, mais de 50 artistas, entre bandas, cantores solo e duplas, já estão confirmadas na festa.
O grande vencedor terá apresentação garantida em grandes shows com presença de duplas com carreiras consolidadas e também em grandes casas de música sertaneja. Além disso, ganhará divulgação em TV’s, rádios, jornais e revistas. Ainda poderá contar com gravações num dos melhores estúdios de Goiás do segmento sertanejo, clipe, site, contrato de produção e assessoramento, book de fotos, dentre outros.
As eliminatórias acontecerão em três cidades diferentes: Águas Claras no Distrito Federal e Anápolis e Goiânia em Goiás. Delas, apenas trinta e duas se apresentarão nas semifinais. A grande final acontecerá no dia 04 de julho em Goiânia.
PROGRAMAÇÃO
01 de junho de 2009.
Abertura Oficial
Horário: 19h.
Confraternização
Horário: 21h
02 de junho de 2009.
Tema: “Empreendedorismo no mercado cultural”.
Expositor: Marcelo Albuquerque – Café Cancun / Guia CurtaMais.
Horário: 18h00.
Tema: Publicidade web 2.0.
Expositor: Túlio Galli – 4A Soluções Tecnológicas.
Horário: 19h15.
Tema: “Direcionamento artístico de carreira musical”.
Expositor: Luciano Sassinhora – Rádio Positiva Sertaneja 98,9 FM e Sassinhora Produções.
Horário: 20h30.
Coffee Break
Horário: 21h45
03 de junho de 2009.
Tema: “Produção de vídeo para o meio artístico”.
Expositor: Daniel Fortuna – 3D Produções.
Horário: 18h00.
Tema: “Captação de patrocínio”.
Expositor: Sandro Baraúna – BP Banco de Patrocínio.
Horário: 19h15.
Tema: “A Música Sertaneja e o Mercado Atual”.
Expositor: Rogério Bicalho – Rogério Bicalho Estúdio Musical.
Horário: 20h30.
Coffee Break
Horário: 21h45
Local: Pousada Serras de Goyaz (Av.T-3, Setor Bueno).
SERVIÇO
FESTIVAL DE CONTEÚDO

Data: De 01 a 03 de junho de 2009.
Onde: Pousada Serras Goyas – Av. T-3, Setor Bueno.
Informações: 62 3247-5653 / 9998-3623 / 83*37283

Leitor faz análise sobre situação dos aposentados e pensionistas do Brasil

O blog recebe e publica texto enviado pelo leitor Sérgio Carlos Bizarro Monteiro, o qual faz considerações sobre a situação dos aposentados e pensionistas do país.

Prezados Amigos do BLOG DOS CORREDORES DO PLANALTO:

Salve!

Venho pedir-lhe a especial atenção, se possível, venha poder dar ao dramas dos aposentados que em parte relato a seguir abaixo:

Os Aposentados estão sendo injustiçados faz muito tempo, por causa de interpretações errôneas do Governo, com relação a Superavits e Déficits da Previdência Social.

Eu não concordo com esse reaciocínio porque sendo Economista já estudei a composição de Receitas e Despesas que compõem o Caixa da Previdência Social e tenham a certeza de que não são os Aposentados que conduzem a Previdência ao Déficit.

Muitos membros que compõem o Gongresso Federal defendem equivocadamente idéia que a Previdência dá prejuízos. Há também inúmeros projetos encaminhados por Deputados e Senadores que visam a correção de problemas e distroções desse Setor, mas que, injustificadamente ficam retidos à espera de concordância e votação.

Teve uma época e todos que entendem da Instituição da Previdência Social sabem, que a Previdência Social do Brasil foi sangrada impiedosamente para favorecer a criação de Brasília, a construção de Itaipú, a ponte Costa e Silva que liga Rio de Janeiro e Niterói e outras obras gigantescas necessárias, é verdade, mas com muito dinheiro da Previdência Social.

O Governo e os Deputados Federais e seus Senadores que compõem os Quadros do Congresso Nacional deveriam estudar uma fórmula para que esse dinheiro que foi tomado da Previdência Social fosse devolvido de forma reajustada, com juros. Pois os benefécios que ora são pagos aos seus contribuintes são parcos porque não houve ninguém de Vontatade Férrea que impedisse esse descalabro. Eu, inclusive sou vítima, como tantos outro milhares de beneficiários, que foram excelentes contribuintes aos cofres da Previdência Social, em virtude de inúmeras Gestões Incopententes. Pois em toda a minha vida fui absorvido na minha folha de pagamento pelo valor máximo e contribui sempre pelo máximo, porém hoje recebo os míseros benefícios de menos de seis salários mínimos.

Como pode uma pessoa viver com esses parcos recursos justamente numa época em que é necessário mais Assistência Médica e Remédios para a sua sobrevivência.

Recomendo que se faça uma campanha para que nossos Legisladores se debrucem num plano que favoreça mais os anseios dos Aposentados, pois quanto mais dinheiro circular no mercado melhor será para a economia num todo. Empresas e Instituições Privadas e Públicas se beneficiarão com isso, inclusive o Governo que recebe em contrapartida os impostos da compras e vendas realizadas na Economia Nacional.
Faço votos que os ilustres homens que compões o Congresso sejam iluminados com luzes claras e límpdidas, e que suas mentes consigam discernir melhor os efeitos danosos que a Previdência Social causa às centenas de milhares de aposentados deste País, com este atual sistema.
Sérgio Carlos Bizarro Monteiro
Fone/Fax: (51) 3779-6785
Celular (51) 8191-5842
E-mail: scbm.monteiro@terra.com.br

Fifa decide que Belém não será uma das 12 subsedes da Copa do Mundo em 2014

Após a divulgação das cidades que sediarão as subsedes da Copa do Mundo de 2014 e conforme o blog havia previsto, a cidade de Belém do Pará perdeu para Manaus (AM) a disputa.

Uma vergonha para o “governo desastre” de Ana Julia Carepa, do Pê Tê. Sem qualquer dúvida, o pior governo da história do meu querido Pará.

Sem surpresas a Fifa anuncia as subsedes da Copa do Mundo de 2014

Thales Calipo
Em Nassau (Bahamas)

O mistério chegou ao fim. Após 19 meses da escolha do Brasil como palco da Copa do Mundo de 2014, a Fifa divulgou, neste domingo, em Nassau, nas Bahamas, o nome das 12 sedes do Mundial. Sem muitas surpresas, foram confirmadas Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

AS SEDES DA COPA-2014

Manaus será a representante da região Norte na Copa do Mundo de 2014

Divulgação

Beira-Rio será estádio usado em Porto Alegre no Mundial e passará por reformas

QUAL O PROJETO MAIS BONITO?

Dessa forma, das 17 candidatas que estavam na disputa, ficaram fora as cidades de Belém (PA), Campo Grande (MS), Florianópolis (SC), Goiânia (GO) e Rio Branco (AC).
Passada a euforia e a festa pela confirmação do anúncio, as cidades escolhidas terão um cronograma curto para se adequarem às exigências de uma Copa do Mundo. Todos os estádios que foram indicados, por exemplo, precisarão ser reformados ou ainda totalmente construídos. A expectativa é que as novas arenas estejam prontas até o fim de 2012, possibilitando a utilização na Copa das Confederações, em 2013.
Após o anúncio, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, voltou a reafirmar a necessidade de serem cumpridos os prazos. "As cidades escolhidas terão apenas o começo do trabalho, que exige organização, cumprimento de prazos, respeito aos padrões da Fifa e credibilidade. Tenho convicção que as 12 cidades têm noção de sua responsabilidade", explicou.
O grande objetivo de todas as cidades é atrair o dinheiro da iniciativa privada para viabilizar suas novas arenas e também a ampliação da rede hoteleira. Mesmo com as promessas antes do anúncio, poucas sedes devem conseguir estes investimentos, restando aos governos estaduais a tarefa, em muitos casos, de bancar as praças esportivas.
Por outro lado, o governo federal arcará com as obras de infraestrutura. Para isso, deve ser anunciado nos próximos dias um Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) exclusivamente para a Copa do Mundo de 2014.
Além de deixar todas as cidades em condições de receber o Mundial, o desafio é não repetir o que aconteceu nos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro, quando os gastos finais foram muito maiores do que a projeção inicial, obrigando o governo federal a gastar mais dinheiro do que o esperado para salvar o evento.
Ao mesmo tempo, a Fifa garantiu que não deixará as cidades preteridas no processo de seleção sem eventos ligados à Copa do Mundo. "Essas cidades que não foram escolhidas como sede, terão eventos ligados ao evento. Não podemos jogar em todas as cidades, mas faremos o possível para que todas as regiões possam receber atividades da Fifa", destacou Joseph Blatter.

Fonte: Uol.

Missão da FAB salva vidas na Amazônia

Em cinco dias, equipe formada por quatro médicos e um dentista atende 1.200 moradores de regiões remotas

No oitavo mês de gravidez, a dona de casa Maria das Graças de Freitas, de 24 anos, não tinha passado por um simples exame de ultrassom até a chegada de uma missão médica da Força Aérea Brasileira (FAB) a Tapauá, no sudoeste do Amazonas, a 1.127 km de Manaus.


Bastou o uso do equipamento inexistente na cidade para que a ginecologista tenente Fabíola Marques percebesse que o feto apresentava um derrame de coração e poderia morrer a qualquer momento, estendendo o risco à mãe. Um aparato de urgência foi acionado para que a mulher, levada de avião a Manaus, fosse submetida a uma cirurgia com possibilidade de sobrevivência para mãe e filho.

Vítima do descaso do poder público, a população pobre dos confins da Amazônia depende da própria sorte - e de eventuais missões de ajuda como a da FAB - para sobreviver. Há falta de médicos, hospitais e transporte, e ausência total de saneamento básico, como água tratada, coleta de lixo e rede de esgotos. Em Apuí, no sul do Estado, a equipe improvisou uma unidade de terapia intensiva para evitar a morte de um menino de 5 anos que entrava em convulsão numa crise de diabete. A cidade tem um hospital, mas a médica não conseguiu diagnosticar a doença. Na ambulância não havia maca nem suporte para o recipiente com soro. Os médicos pediram ao prefeito para usar no transporte seu veículo oficial: uma picape Mitsubishi, com bancos de couro.
A missão do Correio Aéreo Nacional (CAN) do VII Comando Aéreo Regional (Comar), sediado em Manaus, percorreu quatro municípios do interior amazonense de 25 a 29 de maio. Os quatro oficiais médicos e um dentista atenderam 1.200 pessoas e salvaram ao menos quatro vidas. Desde 2004 as equipes atendem municípios com carências em saúde pública. Esta foi a primeira das nove rotas a serem cumpridas neste ano.

Veja galeria de fotos da operação da FAB

Leia a íntegra da matéria aqui.

Comitê da Fifa já está reunido para divulgar as 12 sedes da Copa de 2014

Projeto brasileiro foi muito elogiado por Michel Platini e Franz Beckenbauer

GLOBOESPORTE.COm Nassau, Bahamas

 
Os integrantes do Comitê Executivo da Fifa já estão reunidos em Nassau, nas Bahamas. O encontro, que teve a sua primeira parte neste sábado, prossegue neste domingo, quando serão anunciadas as sedes dos jogos da Copa do Mundo de 2014.

Homologadas as cidades, o anúncio das 12 escolhidas será feito durante entrevista coletiva concedida pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter, pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e pelo secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke (o anúncio está previsto acontecer às 15h30m, no horário de Brasília.

Na reunião do Comitê Executivo da Fifa deste sábado, Ricardo Teixeira recebeu de vários integrantes da entidade elogios ao projeto brasileiro para 2014.

O presidente da CBF conversou demoradamente com o presidente da Uefa, Michel Platini, que se revelou um admirador do país e do futebol brasileiro. O francês, que foi presidente do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 1998 na França, disse estar certo de que o Brasil está se preparando e em condições de realizar um grande Mundial.

Com Franz Beckenbauer, que foi presidente do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2006 da Alemanha, a conversa também foi longa. O Kaiser, que como Teixeira é membro do Comitê Executivo da Fifa, relatou as experiências vivenciadas para a realização do Mundial em seu país que poderão ser úteis para o processo de preparação no Brasil até 2014.

Ricardo Teixeira recebeu também manifestações de elogio e apoio por parte de Julio Grondona, presidente da Federação Argentina e vice-presidente da Fifa. Com Gondrona, a conversa foi informal e bem-humorada (o presidente da AFA contou vários casos curiosos envolvendo jogos entre a seleção brasileira e a seleção argentina).

Caso Sefer: Exigimos Justiça já!

No 5.a Emenda: Convocação Geral!

Pela advogada, jornalista e blogueira Franssinete Florenzano, sob o título Vigília Cívica.
Proponho que todos os blogueiros, sites, portais, jornais e emissoras de rádio e TV se irmanem numa vigília cívica, amplificando o clamor social por Justiça, num veemente apelo ao presidente do Tribunal de Justiça do Pará, Desembargador Rômulo Nunes, e aos Desembargadores membros das Câmaras Criminais Reunidas - Raimunda do Carmo Gomes Noronha, Albanira Lobato Bemerguy, Milton Nobre, Rosa Portugal Gueiros, Therezinha Martins Fonseca, João Maroja, Vânia Valente do Couto Fortes Bitar Cunha, Raimundo Holanda Reis, Brígida Gonçalves dos Santos, Vânia Lúcia Silveira Azevedo da Silva e Maria de Nazaré Gouveia dos Santos, todos pais e avós amorosos e comprometidos com o efetivo cumprimento dos direitos humanos e de cidadania e empenhados no rigoroso combate à pedofilia, para que coloquem o processo 200930049265 em pauta na reunião da próxima segunda-feira, 1º de junho, e cassem o Habeas Corpus concedido a Luiz Afonso Sefer, acusado de estupro e atentado violento ao pudor contra uma criancinha de 9 anos, até os seus 12 anos. A impunidade - ninguém ignora -, servirá como estímulo a tantos outros que, de forma monstruosa, roubam os sonhos e até muitas vezes a vida de tantas criancinhas.
Com a reforma efetivada pela Emenda Constitucional n° 45, o Judiciário tem enorme responsabilidade social a cumprir, até mesmo para resgatar sua imagem, abalada pela morosidade que deixa impunes criminosos monstruosos e permite que apodreçam na cadeia presos sem julgamento nem condenação. Quem paga esse elevado custo social? Vidas destruídas, infâncias roubadas, degradação, exploração e vitimização infanto-juvenil, tráfico de pessoas. Para os desvalidos, o Judiciário tem, historicamente, oferecido lentidão e desamparo. Para os poderosos, ainda persiste a agilidade e o tratamento especial. Essa criança, estuprada sucessivamente ao longo de 4 anos, vítima de atos medonhos, de terror sob formas inimagináveis, já está condenada a ser uma adolescente desajustada social e psicologicamente, uma adulta marcada de forma atroz. Ao invés de estudar, passear e conversar com amigas, ter o colo da família para suas confidências e descobertas, foi uma criança explorada; agora é uma adolescente que, por ter a coragem de denunciar, tem que viver escondida, com medo e tendo sua reputação enxovalhada da forma mais torpe e repugnante pelo seu agressor, que circula lépido e fagueiro usufruindo de seu dinheiro e poder. Onde a Justiça? Onde as garantias fundamentais presentes na nossa Constituição Federal? Onde a Carta dos Direitos Universais do Homem e do Cidadão?
A concretização da cidadania ampla se impõe como tarefa constitucional ao Judiciário, em especial os direitos da criança e do adolescente, das mulheres e dos idosos. Os horrores sofridos por essa pobre criança aconteceram por absoluta ausência do Estado e da garantia de um dos mais basilares princípios, o da dignidade humana, contemplado pela nossa Constituição Federal e na prática ignorado. Clamo aos Céus para que Deus ilumine e abençoe os desembargadores das Câmaras Criminais Reunidas do TJEPA, para que cassem de imediato o HC e façam valer a Justiça, a fim de que, um dia, nossas crianças e adolescentes tenham seus direitos de fato respeitados e não precisem recorrer ao Judiciário para que pelo menos penalize quem as massacrou em seus sonhos, sua dignidade, suas esperanças.

Brasília: Quase 50

Brasília, capital de todos os brasileiros, vive sendo injustiçada. Falam de corrupção, de desmandos, mas não falam de outros assuntos que rodeiam essa cidade singular, planejada, patrimônio cultural da humanidade — título concedido pela Unesco. Cidade de contrastes, de espaços abertos, de integração, de ritmo próprio, de todos os falares e sotaques. Cidade de imigrantes e emigrantes. Cheia de embaixadas e de caldos de cana e por-do-sol decantado em músicas, como a famosa de Djavan e Caetano Veloso, Linha do Equador: “Céu de Brasília , traço do arquiteto, gosto tanto dela assim”. Brasília, por ser a capital federal e abrigar as mais importantes representações de imprensa, políticas, religiosas e diplomáticas, é a base ideal para um veículo de comunicação como o nosso. Entretanto, trabalhar a informação em Brasília requer considerar as especificidades de uma Capital Federal. Com efeito, pela sua característica de principal centro de decisões políticas do País, Brasília é a cidade para onde mais se estendem as vistas, as preocupações e os interesses da Nação. Mesmo nos grandes centros urbanos, nos que têm os maiores parques industriais, maior autonomia e dinamismo econômico, mesmo - ou especialmente – nestes sabe-se das profundas imbricações ( para não falar em dependência) que seus negócios, suas atividades, estabelecem com as decisões geradas, gestadas e geridas a partir da capital política do País. Brasília não é somente o lugar onde as coisas acontecem – é, principalmente o local onde se fazem acontecer as coisas. Para isso, presume-se, a informação adquire, em Brasília, outra qualidade: deixa de ter importância acessória, adjetiva, e torna-se elemento fundamental, substantivo. Vale dizer: a informação, na Capital Federal, não somente auxilia um negócio; ela é o negócio. Desta forma, ausente a informação, desaparecem os próprios negócios: como num passe de mágica, empresas são extintas, instituições são liquidadas, órgãos públicos são fundidos. Decisões são tomadas a todo instante. Uma assinatura e o que existia há anos passa a ser só referência histórica. Por isso, nossa revista abriu o canal e foi ouvir pessoas que têm muito a dizer sobre essa cidade quase cinquentona e que ainda inspira e transpira criação e luz.
Por Isabela Martin

Brasília, nossa terra

Personalidades que vivem Brasília falam de diferentes aspectos
da cidade prestes a completar 50 anos


Duzentos anos de história do Território Brasiliense

Por Deusdedith Junior

Coordenador de História do UniCeub, mestre e doutorando em História, autor do livro “Viagem pela Estrada Real dos Goyazes”

Brasília e o Distrito Federal nasceram juntas há quase 50 anos. É raro viver em um lugar em que a maioria das cidades tem mais ou menos a mesma idade e a mesma origem. Brasília nasceu de fora pra dentro. Vieram aqui construir e habitar a cidade e a região brasileiros dos mais longínquos rincões. Quem construiu Brasília foi gente que veio “de fora”, de outros cantos do Brasil. É correto afirmar o que foi dito acima, mas isso não conta toda a história dessa região.

Este lugar já era habitado antes? E se era, quem e onde morava por aqui? A ideia do “zero absoluto”, do “deserto” no Planalto Central parece suspeita quando insistimos em negar a herança goiana desse lugar. Fizemos do goiano o nosso par opositor da identidade brasiliense, e para reforçar este argumento contamos a história de Brasília, mas não a história de uma região. Em síntese, não temos uma história regional — somente uma história de Brasília —, pois ela revelaria outros 150 anos de história que não gostamos muito de lembrar.

O poeta bem humorado Nicholas Behr já nos lembrava desse esquecimento: “… bem, o sr. já nos mostrou os blocos, as quadras, os gramados, os eixos, os monumentos… será que dava do sr. nos mostrar a cidade propriamente dita!?” E para além da cidade, podemos nos surpreender ao olhar para a longa história que nos conta o mapa do Distrito Federal.

A hidrografia do Distrito Federal teve todos os seus rios batizados antes da construção da grande cidade. E o que encontramos são nomes que se referem à vida rural: Sobradinho — nome de fazenda; São Bartolomeu — homenagem ao descobridor das minas do Goiás; Fazendinha; Valos — demarcadores de fazendas; Açude; Monjolo; Contagem — antigo posto fiscal; Descoberto — relativo à mineração; Gama — nome de uma antiga fazenda. E poderia ser grande a lista, pois grande é a quantidade de cursos d’águas que irrigam o nosso quadrilátero. Compõe-se aí uma história de ocupação intensa — quase todos os rios já eram conhecidos — que se completa com uma sutil malha viária a ligar as fazendas, umas às outras, e estas às vias principais que ligavam o Goiás à Bahia e a Minas Gerais.

Poderíamos imaginar que essa história das fazendas desaparecerá por completo. Mas nos basta passear pelos circuitos do turismo ecológico e rural do Distrito Federal para encontrarmos casas do século XIX, vestígios de cemitérios antigos e outros restos desse passado que até nas áreas intangíveis do Parque Nacional de Brasília se escondem entre as mangueiras (plantas exóticas), prova concreta de que grandes fazendas existiram ali. Deveríamos recuar a nossa história ao século XIX para nos compreendermos melhor.

Mais longe que isso, porém, encontramos os vestígios de mineração do período colonial nas curvas dos rios da região de Taguatinga — mais uma palavra daqueles tempos, em Tupi-Guraní —, Samambaia e Gama — aquela antiga fazenda. Mais distante ainda no tempo, os restos de cerâmica e outros objetos deixados por tribos indígenas que caçavam intensamente nesta região, e ainda as pontas de lança e outros instrumentos de pedra pré-históricos (de até 6 mil anos atrás) que se revelam aos atentos observadores da antiguidade desse lugar.

Não foi uma completa surpresa encontrar entre os documentos goianos guardados no Arquivo Histórico Ultramarino, em Portugal, um relato de viagem escrito por um tropeiro, José da Costa Diogo, em 1734, contendo uma relação dos lugares por onde passou, vindo de Minas Gerais em direção à área de mineração goiana e citando fazendas, rios e outras referências que ainda pertencem ao vocabulário do mapa do Distrito Federal.

Na linguagem do século XVIII, o viajante descreve os lugares por onde passou: “Dos Bezerras a Lagoa Fea; Dahy a Bandeyrinha; Dahy a João da Costa; Dahy ao Monteiro; Dahy ao Sobradinho; Dahy às Três barras; Dahy aos Macacos; Dahy ao Ribeirão da Área; Dahy ao Corumbá que não está povoado; Dahy ao Arrayal da Meyaponte”. Este é o antigo percurso daquela que mais tarde se tornou a Estrada Real de Goiás e que ainda podemos percorrer em um pequeno trecho que contorna no Parque Nacional de Brasília.

Este é, até o momento, o mais antigo relato de uma passagem pela região do Distrito Federal. Uma história de duzentos anos que mesmo longe dos registros oficiais sobrevive aos pedaços, ao lado, por baixo e por cima do concreto armado da grande capital.

Em geral, quando nos referimos à ocupação do território goiano, e isso se estende também ao Distrito Federal, falamos de um vazio demográfico que parece indicar uma ocupação incompleta ou rarefeita. Mais uma vez miramos com olhos de “estrangeiro”. Diferente do litoral, que concentrava um leque de pequenas cidades em torno de um grande centro, ou do Sudeste, principalmente Minas Gerais, que produziu um rosário de vilas que seguiam os veios de ouro, muito próximas umas das outras, o sertão goiano foi plenamente ocupado por uma rede de pequenas vilas distantes umas das outras, mas ligadas por um emaranhado de estradas costuradas às fazendas.
Vale mais uma vez recorrer aos versos do poeta intrigado Nicholas Behr: “mapa na mão/ olho no mapa/ mão no olho/vamos tentar encontrar a cidade”.



Quase 50 - parte 01

Quase 50 - parte 02
Quase 50 - parte 03

Fonte: Revista Fale Brasília!

PCdoB pede abertura de processo contra deputado Bolsonaro

O PCdoB apresentou ontem à Mesa Diretora da Câmara uma representação por quebra de decoro parlamentar contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). A representação foi feita porque Bolsonaro afixou, em frente ao seu gabinete, um cartaz considerado ofensivo aos integrantes da Guerrilha do Araguaia (1972-1975). O cartaz contém o título "Desaparecidos do Araguaia" e traz a mensagem, na forma de imagens, de que "quem procura osso é cão".
Bolsonaro não está em Brasília e sua assessoria informou que o cartaz está fixado no gabinete há vários anos. A representação será encaminhada à Corregedoria da Câmara para análise.

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Agência Câmara

Minc considera equívoco denúncia da CNA à Comissão de Ética

Na última quarta, ministro chamou os parlamentares da bancada ruralista de vigaristas

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, classificou nesta sexta, dia 29, como um equívoco a intenção da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) de denunciá-lo à Comissão de Ética Pública da Presidência da República por causa de suas declarações contra a bancada ruralista.

Na última quarta, dia 27, o ministro chamou os parlamentares do setor de “vigaristas”, ao discursar para agricultores familiares que marchavam em frente ao Congresso Nacional.

Minc diz que entende a situação como uma reação à parceria que o Ministério está construindo com os agricultores familiares.

— Isso é um equívoco. Na verdade, trata-se de uma questão política. Eles estão reagindo porque eu trouxe para o lado da ecologia uma base importante que, por omissão nossa, acabou correndo para o lado do agronegócio, contra o código florestal — afirmou o ministro, depois de participar, no Rio de Janeiro, de uma reunião de trabalho do Comitê Orientador do Fundo Amazônia.

Ele disse que não quer polemizar os fatos e que “desculpa previamente” as declarações dos líderes ruralistas, algumas carregadas de “destempero, truculência e agressividade”.

Segundo o ministro, ele apenas alertou os agricultores familiares contra o canto da sereia dos grandes produtores, que estavam "aterrorizando" os pequenos agricultores para jogá-los contra a legislação ambiental.

— Pode ter havido um ou outro excesso, mas não mencionei ninguém, não desqualifiquei ninguém, não usei palavras de baixo calão. Isso não vai me abater, porque eu sou casca grossa, tenho experiência parlamentar e sei o que quero — declarou o ministro sobre a reação dos líderes ruralistas ao seu discurso para os agricultores familiares.

Ainda durante o evento, o ministro afirmou que sua pasta saiu fortalecida da reunião que teve nesta quinta, dia 28, em Brasília, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Minc disse que, na ocasião, reclamou da falta de apoio de alguns Ministérios e alegou que a pasta sob seu comando estaria sofrendo problemas de sustentabilidade.

— Essa reunião foi um ponto de inflexão, um marco decisivo. Saí fortalecido em questões fundamentais, com o respaldo do presidente. Quem quiser que vá brigar com ele. Ele me deu força e eu a exercerei — acrescentou Carlos Minc.

AGÊNCIA BRASIL

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