Carta aberta, de Eliane Sinhasique, para Renato Aragão, o Didi

Carta aberta, de Eliane Sinhasique, para Renato Aragão, o Didi.

Quinta, 23 de maio de 2009.

Querido Didi,

Há alguns meses você vem me escrevendo pedindo uma doação mensal para enfrentar alguns problemas que comprometem o presente e o futuro de muitas crianças brasileiras. Eu não respondi aos seus apelos (apesar de ter gostado do lápis e das etiquetas com meu Nome para colar nas correspondências)...

Achei que as cartas não deveriam sem endereçadas a mim. Agora, novamente, você me escreve preocupado por eu não ter atendido as suas solicitações. Diante de sua insistência, me senti na obrigação de parar tudo e te escrever uma resposta.
Não foi por 'algum' motivo que não fiz a doação em dinheiro solicitada por você. São vários os motivos que me levam a não participar de sua campanha altruísta (se eu quisesse poderia escrever umas dez páginas sobre esses motivos). Você diz, em sua última Carta, que enquanto eu a estivesse lendo, uma criança estaria perdendo a chance de se desenvolver e aprender pela falta de investimentos em sua formação.
Didi, não tente me fazer sentir culpada. Essa jogada publicitária eu conheço muito bem. Esse tipo de texto apelativo pode funcionar com muitas pessoas mas, comigo não. Eu não sou ministra da educação, não ordeno e nem priorizo as despesas das escolas e nem posso obrigar o filho do vizinho a freqüentar as salas de aula. A minha parte eu já venho fazendo desde os 11 anos quando comecei a trabalhar na roça para ajudar meus pais no sustento da minha família. Trabalhei muito e, te garanto, trabalho não Mata ninguém. Muito pelo contrário, faz bem! Estudei na escola da zona rural, fiz Supletivo, estudei à distância e muito antes de ser jornalista e publicitária eu já era uma micro empresária.

Didi, talvez você não tenha noção do quanto o Governo Federal tira do nosso suor para manter a saúde, a educação, a segurança e tudo o mais que o povo brasileiro precisa. Os impostos são muito altos! Sem falar dos Impostos embutidos em cada alimento, em cada produto ou serviço que preciso comprar para o sustento e sobrevivência da minha família.

Eu já pago pela educação duas vezes: pago pela educação na escola pública, através dos impostos, e na escola particular, mensalmente, porque a escola pública não atende com o ensino de qualidade que, acredito, meus dois filhos merecem. Não acho louvável recorrer à sociedade para resolver um problema que nem deveria existir pelo volume de dinheiro arrecadado em nome da educação e de tantos outros problemas sociais.

O que está acontecendo, meu caro Didi, é que os administradores, dessa dinheirama toda, não têm a educação como prioridade. Pois a educação tira a subserviência e esse fato, por si só não interessa aos políticos no poder. Por isso, o dinheiro está saindo pelo ralo, estão jogando fora, ou aplicando muito mal. Para você ter uma idéia, na minha cidade, cada alimentação de um presidiário custa para os cofres públicos R$ 3,82 (três reais e oitenta e dois centavos) enquanto que a merenda de uma criança na escola pública custa R$ 0,20 (vinte centavos)! O governo precisa rever suas prioridades, você não concorda? Você pode ajudar a mudar isso! Não acha?

Você diz em sua Carta que não dá para aceitar que um brasileiro se torne adulto sem compreender um texto simples ou conseguir fazer uma conta de matemática. Concordo com você. É por isso que sua Carta não deveria ser endereçada à minha pessoa. Deveria se endereçada ao Presidente da República. Ele é 'o cara'. Ele tem a chave do Cofre e a vontade política para aplicar os recursos. Eu e mais milhares de pessoas só colocamos o dinheiro lá para que ele faça o que for necessário para melhorar a qualidade de vida das pessoas do país, sem nenhum tipo de distinção ou discriminação. Mas, infelizmente, não é o que acontece...

No último parágrafo da sua Carta, mais uma vez, você joga a responsabilidade para cima de mim dizendo que as crianças precisam da 'minha' doação, que a 'minha' doação faz toda a diferença. Lamento discordar de você Didi. Com o valor da doação mínima, de R$ 15,00, eu posso comprar 12 quilos de arroz para alimentar minha família por um mês ou posso comprar pão para o café da manhã por 10 dias.

Didi, você pode até me chamar de muquirana, não me importo, mas R$ 15,00 eu não vou doar. Minha doação mensal já é muito grande. Se você não sabe, eu faço doações mensais de 27,5% de tudo o que ganho. Isso significa que o governo leva mais de um terço de tudo que eu recebo e posso te garantir que essa grana, se ficasse comigo, seria muito melhor aplicada na qualidade de vida da minha família.

Você sabia que para pagar os impostos eu tenho que dizer não para quase tudo que meus filhos querem ou precisam? Meu filho de 12 anos quer praticar tênis e eu não posso pagar as aulas que são caras demais para nosso padrão de vida. Você acha isso justo? Acredito que não. Você é um homem de bom senso e saberá entender os meus motivos para não colaborar com sua campanha pela educação brasileira.
Outra coisa Didi, mande uma Carta para o Presidente pedindo para ele selecionar melhor os ministros e professores das escolas públicas. Só escolher quem, de fato, tem vocação para ser ministro e para o ensino. Melhorar os salários, desses profissionais, também funciona para que eles tomem gosto pela profissão e vistam, de fato, a camisa da educação. Peça para ele, também, fazer escolas de horário integral, escolas em que as crianças possam além de ler, escrever e fazer contas possa desenvolver dons artísticos, esportivos e habilidades profissionais. Dinheiro para isso tem sim! Diga para ele priorizar a educação e utilizar melhor os recursos.

Bem, você assina suas cartas com o pomposo título de Embaixador Especial do Unicef para Crianças Brasileiras e eu vou me despedindo assinando... Eliane Sinhasique - Mantenedora Principal dos Dois Filhos que Pari.

P.S.: Não me mande outra carta pedindo dinheiro. Se você mandar, serei obrigada a ser mal-educada: vou rasgá-la antes de abrir.

PS2: Aos otários que doaram para o criança esperança. Fiquem sabendo, as organizações Globo entregam todo o dinheiro arrecadado à UNICEF e recebem um recibo do valor para dedução do seu imposto de renda. Para vocês a Rede Globo anuncia: essa doação não poderá ser deduzida do seu imposto de renda, porque é ela quem o faz.

PS3: E O DINHEIRO DA CPMF QUE PAGAMOS DURANTE  11(ONZE) ANOS?

MELHOROU ALGUMA COISA NA EDUCAÇÃO E NA SAÚDE DURANTE ESSES ANOS?

BRASILEIROS  PATRIOTAS  (e feitos de idiotas) DIVULGUEM ESSA REVOLTA...

Isto deveria chegar em Brasília.

Seminário propõe novo pacto federativo ambiental

Projeto prevê que União e Estados legislem conjuntamente sobre o tema. Presidente da Câmara, Michel Temer, fará abertura de debate sobre o Código Ambiental. Ministro da Agricultura e governador de SC já confirmaram presença.

Acontece na próxima terça-feira (8/9), no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados, o seminário Código Ambiental Brasileiro – Pacto Federativo Ambiental Descentralizado. O evento discutirá o Projeto de Lei 5.367/2009 que institui o Código Ambiental Brasileiro. Se aprovado, o PL substituirá o Código Florestal, em vigor desde 1965. A abertura do seminário será ás 14h e o encerramento, às 19h.

Já confirmaram presença o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, o presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB/SP), a presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), senadora Kátia Abreu (DEM/TO), além das lideranças de todas as bancadas da Câmara dos Deputados.

A proposta do Código Ambiental prevê o respeito ao artigo 24 da Constituição Federal, em que a União, os Estados e o Distrito Federal podem legislar conjuntamente sobre matéria ambiental. “Cada Estado ou região têm as suas características ambientais, econômicas e sociais. O Brasil é formado por cinco biomas e estas diferenças precisam ser respeitadas”, destaca o deputado Valdir Colatto (PMDB/SC), autor do PL 5.367/09 e presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).

Colatto defende que as reservas legais devem ser criadas nos biomas e nas bacias hidrográficas, não mais nas propriedades. “Com isso, a União deverá dar autonomia aos Estados para fazerem o Zoneamento Econômico-Ecológico como está ocorrendo em Santa Catarina por meio do programa Micro Bacias”, sustentou.

Na ocasião, serão mostrados exemplos das dificuldades enfrentadas pelo setor produtivo e a experiência de Santa Catarina com a entrada em vigor do Código Ambiental Catarinense.

Serão palestrantes o procurador da Advocacia Geral da União, Luis Moraes, a consultora em direito ambiental da FPA, Samanta Pineda, a produtora rural Dora Zanin e o presidente da Cooperativa Regional Itaipu (Cooperitaipu), Arno Pandolfo. Ao final do seminário, Luis Moraes vai sortear um exemplar de cada um dos seus dois livros: Código Florestal Comentado (Editora Atlas, 1998) e Curso de Direito Ambiental (Ed. Atlas, 2000).

O seminário é uma realização conjunta da FPA e da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo (Frencoop), que possuem 313 deputados e 41 senadores. Será um evento institucional, aberto ao público, que reunirá governadores, ministros, parlamentares das três esferas de poder, além de juristas, representantes de entidades ligadas ao setor agropecuário, do setor acadêmico e da sociedade civil.

De acordo com o deputado federal Odacir Zonta, presidente da Frencoop, o objetivo do encontro é a promoção de um amplo debate da atual legislação ambiental, cada vez mais impeditiva ao setor produtivo. “O seminário pretende oferecer detalhes sobre o Código Ambiental, uma nova legislação em que a produção de alimentos e a preservação do meio ambiente, ao seguirem paralelamente, venham promover um desenvolvimento rural e urbano com sustentabilidade”, frisou.

Programação:

14h às 14h20 – abertura pelos deputados Valdir Colatto e Zonta

14h20 às 14h25 – exibição de vídeo sobre produção e meio ambiente

14h25 às 14h45 – palestras de Samanta Pineda (Código Ambiental) e de Luis Moraes (Reserva Legal)

14h45 às 15h05 – palestra do ministro da Agricultura sobre as propostas para alterar o Código Florestal

15h05 às 15h25 – palestra do governador de SC, Luis Henrique da Silveira, sobre o Código Ambiental Catarinense

15h25 às 15h35 – palestra do presidente da Câmara, Michel Temer

15h35 ás 16h35 – participação dos líderes das bancadas na Câmara

16h35 às 17h35 – participação de entidades de apoio à atividade econômica

17h35 às 18h – palestra da produtora rural Dora Zanin e do presidente da Cooperitaipu, Arno Pandolfo

18h às 18h50 – debate

18h às 19h – encerramento

Aposentados: continuam os prejuizos e novas armadilhas

Opinião do Leitor

Deu no blog Aposentado Bem Informado

Lula

por Hercules Alves

Segundo reportagem da FolhaOnline de 27/08/09, a Petrobras amplia em 10 vezes patrocínios a entidades sindicais.

Repasse para Cut, Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores e Une, os aumentos mais expressivos coincidem com início dos mandatos do governo Lula, em especial com a chegada de sindicalistas para ocupar importantes cargos na estatal.

Agora entendemos algumas razões e comprometimento de pelegos sindicais, que foram feitos acordos com algumas centrais sindicais, o reajuste dos aposentados que recebem acima do piso do salário mínimo.

Onde continuamos a reafirmar serem ilegais, imorais e antidemocráticos.

A Cobap que é a representante legal de fato e de direito dos Aposentados e Pensionistas, resolveu respeitar as enquetes que foram colocadas na internet, onde a nossa classe votou e aprovou por larga margem de votos que nossos projetos devem ser votados no plenário da Câmara com voto aberto. Resolveu consultando as bases que não deveria participar mais de nenhuma reunião visto que o governo não apresentou proposta alguma de aumento das Aposentadorias.

Conforme reportagem Extra- RJ 28/08/09 Manchete Aposentadorias do INSS ficarão maiores. Protocolo será assinado na próxima semana, Lula vai chamar os sindicalistas para uma reunião. No encontro, ocorrerá a solenidade de assinatura do protocolo de intenções do acordo fechado.

Em seguida, Lula deverá marcar um encontro com os líderes de todos os partidos do Congresso Nacional para negociar o envio do projeto de lei com os termos do acordo. A intenção do Palácio do Planalto é votar e aprovar a proposta dos temas em bloco.

O presidente quer amarrar tudo direitinho com todos os líderes dos partidos no Congresso, para que não sejam feitas emendas ao projeto de lei. Assim, a tramitação será rápida.

Agora Presidente perguntamos que democracia é essa, querendo cercear o direito nobre dos poderes constituídos do legislativo de poder fazer emendas ao projeto? Certamente os Parlamentares vão mostrar para a Nação que ainda existem homens e mulheres públicos sérios e comprometidos com o interesse do povo do nosso País, e tem todo o direito de fazer emendas e discordar de alguns pontos desse projeto.

Se a classe Aposentada que seria diretamente beneficiada (mesmo com esse aumento inaceitável 6,19%) não concorda com esses acordos feitos, à nossa revelia e solicita,clama por justiça que os nossos projetos que já estão na Câmara como os PLS 01/-07, 3299/08 e 4434/08 sejam votados em plenário com voto aberto.

Armadilhas e Prejuízos

Em 1991 – Setembro – A primeira grande armadilha, o governo Collor desvinculou o reajuste das aposentadorias ao salário mínimo, a partir daí começou nosso calvário, sofrendo perdas e achatamento em nossos benefícios. Contrariando o que diz a Constituição Federal de 1988 as aposentadorias devem obedecer sempre à paridade com o reajuste conferido ao salário mínimo.

Desde 1995 os aumentos do salário mínimo já somaram 206,5%. Enquanto o total de reajustes da aposentadoria foi de 147% (isso é um verdadeiro confisco???)

Se não mudarem essa política de reajustes diferenciados, num futuro bem próximo, todos estaremos recebendo 1 (um) salário mínimo, que acho que o governo quer isso a todo custo?

Em 1999 – Novembro – Foi criado esse maldito “Fator Previdenciário” – A segunda grande armadilha, essa nova regra confiscou mais ainda o direito das pessoas de se aposentarem, Criando redutores (palavra linda) que na verdade se traduz em prejuízo.

Agora – Querem impor a quaisquer custos esse Fator 85/95 – Que na verdade é pura mágica contábil, querendo novamente postergar o direito aqueles que trabalharam por 35 anos, aumentando artificialmente o tempo de contribuição e impondo idade limite.

Exemplos:

1) Um homem começa a trabalhar aos 15 anos e decide se aposentar aos 50 anos, com 35 de contribuição. (50 + 35=85) esse trabalhador pegaria o maldito Fator Previdenciário.

Para pegar fator 95 – teria que trabalhar mais 5 anos.

2) Se começa aos 20 anos (55+35=85) a mesma situação trabalha mais 5 anos.

3)  O Fator Previdenciário não acaba, se você for se aposentar e não atingir o fator 85/95 você continua pegando o maldito fator previdenciário (lei antiga). Pode isso?

Moral da história você está entre a cruz e a espada, em todas as situações se não trabalhar mais tempo pega o Fator Previdenciário, indiretamente aumentaram o tempo de contribuição e imposição de idade mínima para se aposentar, Passou a contribuição para 40 anos? (a Lei reza 35 anos de contribuição?).

Maldades e Prejuízos

Essa parcela dos Aposentados e Pensionistas que recebem acima do piso, são penalizados com índices de aumentos diferenciados. Essa diferença de índices é para subsidiar os aumentos da outra classe social dos Aposentados e Pensionistas (até isso o governo conseguiu dividir a classe, ou seja, os que ganham acima do piso com os que ganham o salário mínimo, ora bolas todos nós somos Aposentados, que discriminação é essa?) Será que na hora que o Aposentado for fazer compras , a caixa do supermercado vai perguntar, o Senhor vai pagar com o índice de aumento maior ou menor?

Aqueles que não agüentaram o sufoco e voltaram a trabalhar para complementar sua aposentadoria que só está dando para comprar remédios. São penalizados duplamente, obrigando-os a continuar a contribuição para o INSS, essa contribuição deve estar também subsidiando outras aposentadorias?

Esse maldito Fator Previdenciário que reduz em média mais de 40% no momento da concessão a aposentadoria. Esse volume de dinheiro deve estar subsidiando as contas do governo?

Fator 85/95 a bem da verdade é uma maneira de aumentar o tempo de contribuição e impor idade mínima. Aumentando os recursos dessa caixa preta que é a Previdência Social.

Os Aposentados propõem alternativas para minimizar o achatamento e recomposição das Perdas nas Aposentadorias e Pensões, já que no momento só se fala no Pré-Sal vamos incluir no projeto que sejam direcionados recursos para a Área Social para poder quitar com honradez e dignidade essa situação humilhante que se encontram os Aposentados desse País.

“POR TUDO QUE FOI EXPLANADO, EU ESPERO QUE AINDA EXISTA DEMOCRACIA NESSE PAÍS”

O BRASIL É UM PAÍS DE TODOS” – “ MENOS DOS APOSENTADOS

Fonte: Sua Opinião

Uma oração para o Senado

Quando pediram para o ministro da paz Joe Wright abrir a nova sessão do Senado do Estado do Kansas, nos Estados Unidos todos estavam esperando o tradicional discurso, mas isso foi o que eles ouviram:

Pai celeste, nós estamos diante de Ti hoje para pedir Teu perdão e para buscar Tua direção e liderança.

Nós sabemos que Tua palavra diz,
'Cuidado com aqueles que chamam o mal de bem,' mas isto é exatamente o que temos feito.

Nós perdemos nosso equilíbrio espiritual e revertemos nossos valores.

Nós exploramos os pobres e chamamos isso de loteria.

Nós recompensamos preguiça e chamamos isso de bem-estar.

Nós cometemos aborto e chamamos isso de escolha.

Nós matamos os que são a favor do aborto e chamamos de justificável.

Nós negligenciamos a disciplina de nossos filhos e chamamos isso de construção de auto-estima.

Nós abusamos do poder e chamamos isso de política.

Nós invejamos as coisas dos outros e chamamos isso de ambição.

Nós poluímos o ar com coisas profanas e pornografia e chamamos
isso de liberdade de expressão.

Nós ridicularizamos os valores dos nossos antepassados e chamamos isso de iluminismo.


Sonda-nos, oh, Deus, e conhece os nossos corações hoje; limpa-nos de todo pecado e nos liberta.

Amém!'

Será que os nobres parlamentares do senado brasileiro se tocariam ao ouvir uma oração dessas?

Governo libera recursos para o Centro Tecnológico do Couro em Conceição do Araguaia

IFPA recebe verba de 1,5 milhão

Zequinha Marinho, autor da emenda individual, comemora o pagamento da verba

O Ministério da Ciência e Tecnologia liberou R$ 1,5 milhão de emenda individual do deputado Federal Zequinha Marinho (PSC-PA), ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA, antigo Cefet), para a construção do Centro Tecnológico do Couro em Conceição do Araguaia, e para a aquisição de laboratórios móveis de construção civil e design de joias para os municípios do sul do Pará. O dinheiro foi depositado na conta do Instituto através das ordens de crédito 2009NC0001168 e 2009NC000167.

Edson Ary, reitor do IFPA, comemorou a parceria com Zequinha Marinho:
“O Ministério da Ciência e Tecnologia sempre nos aconselhou a buscar recursos federais por intermédio da bancada federal paraense. Antes mesmo disso, temos duas experiências exitosas, uma delas é o Central Ciência (com a participação de toda a bancada federal paraense), a outra, se deu exclusivamente com o nobre deputado Zequinha Marinho, através das emendas individuais. A parceria foi exitosa, e hoje, visualizo que a insatisfação dos municípios adjacentes que reclamavam de separativismo, vai diminuir. Os laboratórios móveis poderão se descolorar nos finais de semana para os municípios do entorno de Conceição, e a integralização com os alunos acontecerá de fato. Isso é um avanço e engrandece a educação. O passo mais importante já foi dado. A construção do centro tecnológico do couro está em processo licitatório e a compra dos dois ônibus será feita através de adesão ao pregão eletrônico efetuado pelo Ministério da Educação”, afirmou o reitor.

O deputado Zequinha Marinho tem sido um dos mais importantes parceiros na garantia de recursos federais ao IFPA, e comentou a vitória:
“O dinheiro já está na conta do IFPA. Investir no avanço da educação e da tecnologia nunca será demais. Demos um grande passo. É uma honra ser parceiro do Instituto e fazer uso do meu mandato como deputado federal para propiciar o avanço da educação paraense”.

André Couto
Assessor de Imprensa

Resultado da enquete com os aposentados

O blog perguntou aos seus leitores "O quê é melhor para os aposentados?". Eis o resultado:

Não negociar com o governo e pressionar para a aprovação dos projetos que beneficiam a categoria - com 434 votos (94%)

Negociar com o Governo o aumento linear de 7% e arquivar os projetos - obteve 12 votos (2%)

Aceitar um aumento acima de 7% e retirar o que o Governo quer - ficou com 14 votos (3%)


Votaram 460 leitores ao longo de dez dias.

Manuela D´Ávila protesta contra AI-5 Digital

Foto: Elton Bomfim
























Val-André Mutran (Brasília)
– A deputada gaúcha Manuela D´Ávila (PC do B) denunciou a tentativa que está em curso sobre a ameaça de liberdade de expressão na Internet na campanha eleitoral.

O recado tem endereço certo: o Senado Federal, na pessoa do senador tucano mineiro Eduardo Azeredo (PSDB-MG).

Segundo a parlamentar há uma tendência mundial de construir uma espécie de vigilância na Internet, citando o Tratado de Budapeste sobre cibercrimes que tenta impor, no mundo virtual, “uma segurança maior do que aquela existente no mundo real. Como se fosse possível máquinas operadas por homens serem mais seguras do que o próprio mundo em que os homens vivem.”

A ofensiva, de acordo com Manuela D´Ávila, assemelha-se a um “Ato Insconstitucional Digital, que chegou à Câmara dos Deputados, cuja matéria já foi aprovada em meados deste ano, e que agora está sob tramitação no Senado Federal, relatado – de novo – no Senador pelo senador Azeredo, que se apresenta perante à sociedade brasileira como “especialista da matéria”.

”Nós formulamos uma proposta de reforma eleitoral e tentamos superar o tema da Internet nesta Casa, mesmo que com alguns limites. Essa lei foi para o Senado Federal que, acreditando ser o Senador Azeredo um especialista em Internet, deu a S.Exa. a relatoria do projeto. É verdade que o Senador Azeredo é um especialista em Internet, em restrições na Internet, em transformar a Internet numa ferramenta não utilizada pela população brasileira”, acusou veementemente a representante do PC do B.

A tentativa retrograda, antidemocrática e completamente fora da realidade do mundo digital, e longe da realidade e vontade do povo. O senhor senador que está patrocinando o AI-5 Digital “proíbe até mesmo as redes abertas, públicas, ou seja, a política pública de inclusão digital, a partir do que chamamos de Wi-Fi aberto, com sinal aberto, público, é proibida pelas regras criadas por ele”, destacou a deputada.

E não é só isso. A deputada reage à tentativa que ocorreu ontem, quando Eduardo Azeredo tentou legislar sobre o You Tube, grande programa de computadores, em que todos nós que tentamos nos aproximar dos cidadãos — não dos eleitores, porque o povo não é apenas eleitor, é cidadão — , todos nós que tentamos prestar contas dos nossos mandatos, teremos no período eleitoral as mesmas regras da TV e do rádio convencional.

“Ora, mas a TV e o rádio são concessões públicas. Nós temos o tempo medido porque ele é finito. São trinta minutos, divididos por partidos, a partir da proporcionalidade nesta Casa. Na Internet, eu passarei a ter, portanto, os mesmos 45 segundos que o meu partido terá na televisão. Essa é a prova da distância do Senador Eduardo Azeredo, e, infelizmente, do conjunto dos Senadores da realidade do povo brasileiro”, criticou D´Ávila.

Ontem, o Senado e o Senador Eduardo Azeredo transformaram a Internet nas campanhas eleitorais em ato secreto. Ninguém mais poderá utilizar a Internet livremente.

“O povo, o mesmo que sai à praça quando tem tempo e que é sacrificado pela dura rotina do mundo do trabalho, não poderá se manifestar num blog como se manifesta numa praça. O povo não poderá assistir o seu vídeo específico sobre o dilema ambiental; ou é possível que um candidato a Deputado ocupe doze, treze ou quatorze segundos para discorrer sobre uma questão polêmica como essa. Não é. Mas na Internet era possível”, defendeu.

Manuela D´Ávila convoca: “é hora de nós pararmos de tratar temas antigos como a Internet como novos. A Internet completa 40 anos.”

E conclui: “se o Senado não tem capacidade de compreender a convergência tecnológica, o impacto disso na vida da população, é hora de renovar a perspectiva política daquela Casa.”

A competente deputada Manuela D'Ávila criou e preside a Frente Parlamentar em Defesa da Liberdade na Internet.

Reportagem alerta para perigo de produtos “milagrosos”

Excelente a reportagem que alerta os consumidores brasileiros para o risco de produtos que prometem a realização de milagres aos seus potenciais consumidores.

Produtos como os que garantem emagrecimento rápido e aumento do órgão sexual do homem não têm eficácia comprovada e são vendidos sem controle no país

Com a promessa de resultados em tempo recorde, muitos produtos relacionados à estética ou que têm apelo sexual são anunciados como se fossem milagrosos. Esses itens, dos mais variados, são encontrados em anúncios de revistas, programas de televisão, panfletos e em e-mails, na forma de spams(1), entupindo caixas de correio eletrônico de milhares de brasileiros todos os dias. Das fórmulas que prometem emagrecimento rápido e a extinção de celulites aos instrumentos e técnicas que garantem melhor eficiência sexual e o aumento do órgão reprodutor masculino, esses produtos têm algo em comum: são vendidos sem o menor controle no país, não há comprovação científica de sua eficácia e podem representar perigo para quem os compra. Nem por isso deixam de atrair a atenção dos consumidores.

O desejo de ser magra e ter um corpo perfeito fez Viviane (nome fictício a pedido da entrevistada) comprar inúmeros produtos e substâncias para melhorar sua aparência física desde a infância. A moradora da Asa Norte de 36 anos admite que adquiriu o primeiro item do gênero aos 9. “Na época, comprei uma cinta elétrica que prometia queimar as gorduras localizadas na barriga. Meu corpo ficava todo marcado e ainda tinha que passar uma lama que vinha de Araxá (MG). Era engraçado, pois ficava toda suja, mas resultado que é bom, nada”, lembra. Ela só aposentou a cinta depois que uma amiga, filha de um médico, disse que o aparelho fazia mal ao fígado. Viviane comprou outros produtos, como um macacão de plástico para emagrecer e um aparelho para tonificar os músculos. Mas nunca obteve os resultados desejados. “Na propaganda, esse aparelho para fortalecer a musculatura era vendido como se fosse um instrumento utilizado por astronautas. Um dia, as correntes se soltaram e machuquei meu rosto”, conta.

A educadora física e professora de fisiologia do exercício da Universidade de Brasília (UnB) Keila Fontana diz não conhecer trabalhos científicos que comprovem o efeito de equipamentos que prometem eliminar gorduras localizadas. “É complexo definir se funcionam ou não, pois alguns associam o resultado à prática de exercícios físicos, ou seja, a mudança do corpo pode vir da prática física, e não em função do aparelho. Em outros casos, pode ser um efeito placebo. De tanto acreditar que funciona, acaba dando certo e a pessoa perde peso mesmo”, afirma. “Os sedentários, que nunca praticaram esportes, até podem sentir algum efeito. Mas não existem pesquisas sobre esses instrumentos”, alerta.

Especialistas também advertem para o uso de substâncias que prometem acabar com as celulites. O fisiologista da UnB Guilherme Molina diz que não existe princípio ativo milagroso para combater essas gorduras. “A melhor maneira de evitar as ondulações na pele continuam sendo uma boa dieta — composta de 60% de carboidratos, entre 20% e 30% de proteínas, e o restante de gorduras, segundo a Organização Mundial da Saúde —, associada à prática de exercícios físicos”, ensina. “Alguns produtos podem até apresentar resultados, mas enquanto não houver comprovação científica, não há como garantir sua eficiência”, salienta.

Sedução
Outros produtos que não têm comprovação de sua eficácia, mas ainda assim são facilmente encontrados no mercado, são os perfumes que levam feromônios (2)na composição. Diversas marcas anunciam que os produtos podem seduzir o sexo oposto, embora especialistas duvidem da promessa.

Verônica Kato, perfumista da Natura, maior empresa de cosméticos do país, garante que, em mais de 20 anos trabalhando no ramo, nunca teve notícias da inserção de feromônios em perfumes. “Troco informações com perfumarias do mundo inteiro e não existe nenhuma comprovação sobre isso”, observa.

Verônica explica que o odor, depois de ser registrado pelas células receptoras das narinas, segue até o cérebro, onde é processado. “É no sistema límbico que o cheiro é identificado. Quando sentimos um cheiro, o associamos a algum fato presente em nossa memória”, diz.

A reportagem entrou em contato com a Erótika Toys, fabricante e distribuidora da marca Feitiço. Um dos gerentes da empresa, que preferiu não se identificar, garantiu a qualidade do produto, mas não entrou em detalhes sobre como a substância age.

1 - Presunto picante
Segundo consultoria das empresas McAfee e Trend Labs, o Brasil é líder mundial no envio de spams, que são mensagem, geralmente propagandas, não solicitadas pelos internautas e enviadas em massa. Spam é uma abreviação das palavras inglesas spiced ham, que significam presunto picante. O termo foi popularizado em um episódio do programa britânico de comédia Monty Python, no qual a garçonete de uma taberna medieval repetia a palavra spam várias vezes para os clientes, referindo-se à quantidade de presunto servido nos pratos.

2 - Atração
Os feromônios são substâncias químicas que permitem o reconhecimento sexual dos indivíduos. Essas substâncias são capazes de provocar reações específicas em outros membros da espécie que estejam numa determinada área. Os feromonas, como também são conhecidos, podem ser do tipo sexuais, de agregação e de alarme, entre outros tipos.

Governo abre o jogo e diz que não tem dinheiro para aumento dos aposentados e pensionistas
























Alegando problemas de Orçamento, cujo rombo seria de R$ 7,4 bilhões. Governo não reajustará aposentadorias.

Aumento dos aposentados é uma das despesas que não têm receita. Para cobrir o buraco, emendas dos parlamentares podem ser cortadas

Geraldo Magela: “Não tenho uma tesoura, tenho um tesourão, daqueles de jardineiro, e vou usá-lo”


Um pente-fino preliminar feito pelo relator do Orçamento 2010 indica que há um buraco de R$ 7,4 bilhões no projeto enviado pelo Executivo ao Congresso Nacional. O deputado Geraldo Magela (PT-DF) disse que não tem como fazer “milagre” e avisou que vai propor cortes em emendas parlamentares (1)individuais e coletivas. A Comissão Mista de Orçamento reuniu-se ontem para discutir o plano de trabalho que será adotado até 6 outubro, data-limite estipulada para a realização de audiências públicas.

Do rombo identificado por Magela, R$ 3,5 bilhões referem-se ao acordo fechado entre as centrais sindicais e o governo federal sobre o reajuste dos aposentados e pensionistas que ganham acima de um salário mínimo. Não há previsão de recursos para essa despesa. No próximo ano e em 2011, o aumento dos benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) será calculado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais 50% do que for apurado pelo Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores. Essa fórmula garante reajuste real de 6%. Outros R$ 3,9 bilhões em gastos sem receita definida dizem respeito a compensações da Lei Kandir aos estados exportadores.

Na peça orçamentária, o governo estimou arrecadar R$ 853 bilhões e gastar R$ 802 bilhões no próximo ano. Os investimentos federais chegarão a R$ 46 bilhões — R$ 7 bilhões a mais do que em 2009 —, enquanto que as estatais planejam desembolsar R$ 94,4 bilhões. O salário mínimo proposto no Orçamento é de R$ 505,90. O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida contará com R$ 7 bilhões em subsídios oficiais e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) com R$ 23 bilhões.

Cortes
O ajuste no Orçamento atingirá as propostas de gastos encaminhadas por deputados e senadores. “Vamos ser muito severos. Quero diminuir as emendas. Não tenho uma tesoura, tenho um tesourão, daqueles de jardineiro, e vou usá-lo”, afirmou Magela. Segundo o relator, as reações serão inevitáveis. “Não tem jeito, mas prefiro fazer um Orçamento em que os parlamentares chorem agora, que o governo reclame agora, para que não se crie falsas expectativas no próximo ano”, completou o deputado. Líderes partidários chegaram a discutir os possíveis cortes no Orçamento 2010 ontem, mas não houve consenso.

Verbas sociais, recursos para obras do PAC e o dinheiro destinado ao reajuste dos salários do funcionalismo público não deverão enfrentar cortes. No próximo ano, os Três Poderes vão consumir R$ 169,4 bilhões — 8,8% superior à estimativa para 2009 (R$ 155,6 bilhões) — com folha de pessoal. Isso corresponde a 5% do PIB. Na terça-feira, o ministro do Planejamento disparou contra os críticos e disse que o governo não está deixando nenhuma bomba-relógio. De acordo com Bernardo, as contas públicas estão sob controle.

No Orçamento 2010, foram reservados R$ 701 milhões para compensar a criação de cargos e aperfeiçoar reestruturações de carreiras promovidas em 2008. Entre os setores beneficiados, estão o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), empregados públicos do quadro de Pessoal do Hospital das Forças Armadas e funcionários da tecnologia militar. Paulo Bernardo anunciou que o pagamento da próxima parcela de reajuste para os servidores do Executivo federal está garantido.

1 - Moeda
Em ano eleitoral, as emendas parlamentares são armas poderosas de negociação entre os partidos e o governo. Deputados e senadores pressionam para que o Orçamento banque integralmente todos os gastos. Como o clima no Congresso Nacional está tenso por causa das discussões sobre os projetos que regulamentam a exploração da camada pré-sal, o Palácio do Planalto enfrentará dificuldades para manter as contas equilibradas.

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A pergunta que não quer calar:

– Os leitores acreditam que os parlamentares aceitarão cortar na própria carne (as emendas individuais e de bancada) para cobrir o rombo supostamente alegado pelo relator do orçamento no valor de R$ 3,5 bilhões referente à merreca do acordo fechado entre as centrais sindicais e o governo federal sobre o reajuste dos aposentados e pensionistas que ganham acima de um salário mínimo?

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Governo consegue mudar foco da mídia

Crise no PT, José Sarney, Senado da Vergonha, CPI da Petrobrás, Reunião do Copom, Atos Secretos, Força Tarefa. Tudo isso ficou submerso após o anúncio do marco regulatório do Pré-sal, enviado em forma de quatro projetos de lei ao exame do Congresso Nacional.

Tudo bem se o "pacote" não viesse embalado com o status de urgência constitucional.
A Urgência Constitucional obriga a análise do projeto num prazo de 45 dias em cada Casa (Câmara e Senado).

São cinco sessões o prazo de emendas conferido aos parlamentares e cada emenda têm que ser subscrita por 103 parlamentares. É jogo duro! A oposição entrou em obstrução e setores de vários partidos da própria base de sustentação estão indóceis.

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