Tudo pronto para o Simpósio de Carajás e Tapajós em Marabá

Simpósio debate criação dos Estados de Carajás e Tapajós












06 de Jun de 2007

Site Marabá Notícias

Acontece no próximo dia 15, das 9h às 19 horas, no auditório da Secretaria Municipal de Saúde em Marabá, o 1º Simpósio Pró-Criação dos Estados de Carajás e Tapajós. A iniciativa é da Câmara Municipal. Palestrantes falarão sobr

e os projetos que tramitam na Câmara Federal e no Senado.

Segundo o presidente da Câmara de Vereadores de Marabá, Miguel Gomes Filho (PP), o “Miguelito”, o mais importante nesse momento é ter a consciência de que a criação dos Estados de Carajás e Tapajós é necessária para o desenvolvimento do sul e do oeste paraense.

“Como o Estado do Pará precisa ser dividido em três para ser mais bem administrado, nós vamos nos unir com o pessoal do Tapajós”, relata Miguelito, ao acrescentar que, caso venha a ser feito um plebiscito sobre o assunto e este seja extensivo a todo o Estado, as duas comunidades diretamente interessadas precisam estar unidas.

O vereador lembra que embora essa luta seja antiga, esse momento representa uma oportunidade impar porque já tramita em Brasília o projeto para criação do Estado do Maranhão do Sul. “Nesse momento é importante que a gente coloque Carajás e Tapajós. Inclusive, o pessoal do Maranhão do Sul vem ao

seminário nos dar suporte”, explica.

Miguelito disse não ter dúvidas sobre a auto-sustentabilidade econômica do sul e sudeste paraense, que hoje é responsável por 32% do PIB – Produto Interno Bruto – do Pará, segundo pesquisa realizada pela empresa Diagonal Urbana Consultoria, de São Paulo.

Para explicar como a região pode crescer com a criação dos novos Estados, Miguelito cita os exemplos de Mato Grosso do Sul e Tocantins, tidos como partes pobres dos Estados que foram desmembrados. “Eu acho que também vai acontecer a mesma coisa com o Pará”, aposta.

Segundo ele, muitos querem a unificação do Estado, mas economicamente, segundo ele, isso é inviável, pois existem fatores como a distância não podem ser ignorados. “Economicamente, está mais do que comprovado que tanto o Carajás quanto o Tapajós têm viabilidade econômica”, completa.

Miguelito usa mais argumentos para embasar suas afirmações, citando que o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) divulgou em Brasília estudo sobre a criação dos novos Estados e comprovou que, com a divis

ão do Pará, todas as três regiões vão crescer muito mais do que hoje.

Diante disso, Miguelito entende que não se pode perder a oportunidade de dar ao povo que vive nessa região o direito de gerar seu recurso em prol de sua própria comunidade. “Vamos ser sinceros: a gente produz 32% da riqueza do Pará e não recebe nem 2% disso. É um absurdo”, desabafa.

Continua o vereador: “Não temos nosso recurso de volta para que a gente possa gerir e melhorar o nível de vida da nossa população. É inaceitável que a gente continue com o Estado do Pará único e as regiões acumulando problemas demais sem solução porque o nosso recurso dificilmente retorna para cá”.

Miguelito orienta a população local a se aprofundar sobre o assunto. Adianta ainda que, a partir do dia 16, haverá uma página na internet específica sobre a redivisão territorial do Pará. “As pessoas precisam se inteirar e conhecer a realidade para que possam defender a idéia”, comenta.

PLEBISCITO – No tocante à realização do plebiscito (eleição na qual o povo vai escolher se o Estado será dividido ou não)

, Miguelito diz que alguns advogados acham que o Estado inteiro tem de ser ouvido, enquanto outros entendem que deve ser ouvida apenas a comunidade diretamente interessada.

Para falar sobre o assunto, o advogado Inocêncio Mártires Coelho Júnior participará do simpósio. Ele deve trazer a decisão do Supremo Tribunal Federal (que deve sair nos próximos dias) sobre quem deve votar no plebiscito.

Miguelito entende que somente devem ser ouvidas as pessoas que moram nos municípios atingidos pela redivisão territorial, a exemplo do que vai acontecer no Maranhão. “Ora, se lá vai ser ouvido apenas o Maranhão do Sul e não o Maranhão inteiro, por que, então, que nós aqui temos que ouvir o Estado inteiro?”, questiona o vereador.

AUTORIDADES – Entre os palestrantes convidados estão os deputados federais Giovanni Queiroz (PDT), Asdrúbal Bentes (PMDB) e Wandenkolk Gonçalves (PSDB) e o professor Edivaldo Bernardo, presidente do Movimento pelo Plebiscito e Criação do Estado do Tapajós.

Também convidados, os senadores Mozarildo Cavalcante (PTB-RR) e Leomar Quintanilha (PMDB-TO), autores das emendas de criação do Tapajós e Carajás no Senado, falam sobre a criação de novas unidades territoriais no Brasil.

PROGRAMAÇÃO – O simpósio começa às 9 horas, com inscrição e entrega de material e pronunciamento das autoridades. Às 10h15 haverá pausa para lanche. Os trabalhos recomeçam às 10h30 com a palestra Viabilidade da Criação do Estado de Carajás, proferida pelo deputado federal Giovanni Queiroz (PDT-PA); e Criação de Novos Estados na Amazônia, pelo deputado federal Asdrúbal Bentes (PMDB-PA) e deputado Federal Wandenkolk Gonçalves (PSDB-PA).

Às 12 horas haverá mais um intervalo para o almoço, recomeçando os trabalhos às14 horas com a palestra Viabilidade Econômica do Estado do Tapajós, ministrada pelo professor doutor Edivaldo Bernardo, coordenador do Movimento pelo Plebiscito e Criação do Estado do Tapajós.

Às 14h45 acontece palestra sobre o Processo de Criação do Maranhão do Sul, discorrida por Fernando Teles Antunes, secretário Extraordinário do Desenvolvimento do Sul do Maranhão e Presidente do Comitê Central Pró-Criação do Estado do Maranhão do Sul.

Às 15h30 o advogado I

nocêncio Mártires fala sobre Aspecto Jurídico da Consulta Plebiscitária. Às 16h15 acontece nova pausa para lanche. As atividades reiniciam às 16h30 com a palestra Criação de Novas Unidades Territoriais no Brasil, proferida pelos senadores Mozarildo Cavalcante e Leomar Quintanilha. Às 8 horas acontece debate, com os trabalhos encerrando às 19 horas.
























Nota do blog: Para ampliar o folder basta clicar em cima da imagem duas vezes com o botão esquerdo do rato.

Madredeus - Haja o Que Houver (Come What May) (1997)

Sinto-me um pouquinho perto do Céu ao ser enamorado por esta celestial música de amor

É só boato

Mônica Veloso não posará nua, diz advogado

Parlatório

Pedro Calmon, advogado da jornalista Mônica Veloso, que teve uma filha com o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), negou nesta quinta-feira (31) que sua cliente tenha recebido convite para posar nua na revista "Playboy". A jornalista ganhou visibilidade após denúncia da revista "Veja" de que as pensões mensais eram pagas por lobista de uma construtora.

"Não fui procurado, mas esse não é o perfil dela, ela não participaria. Isso (o convite) nem aconteceu e nem tem possibilidade de ela aceitar", afirmou o advogado.

A coluna de Joaquim Ferreira dos Santos no jornal "O Globo" informou nesta quinta que a "Playboy" faria uma proposta ainda nesta semana. A assessoria de imprensa da revista não confirmou o convite e classificou a notícia como "especulação".

Mas, segundo o G1 apurou, "Playboy", de fato, tem interesse na ex-namorada do presidente do Senado por ser "bonita, ter nome forte e estar na mídia", de acordo com uma fonte da publicação.

(Foto de Ailton de Freitas, Agência O Globo)

Mais do quê uma necessidade

CPI das ONGs está próxima de iniciar trabalho

Parlamentando

A composição da CPI das ONGs já está completa, mas, antes de começar a funcionar, a comissão precisa eleger o presidente e vice-presidente. Depois, o presidente designará um relator para a condução dos trabalhos.

A CPI foi criada no Senado para apurar a liberação de recursos pelo governo federal para organizações não-governamentais (ONGs) e para organizações da sociedade civil de interesse público (Oscips).

A comissão, que tem prazo inicial de 120 dias para ser concluída, também vai investigar a utilização, pelas entidades, dos recursos recebidos do governo e também de entidades com sede no exterior, entre 1999 e 2006.

O quê importa. Quem se importa?

Aos meus dois leitores um recado: Este blog não tem a pretensão senão a de buscar o que está preconizado em seu cabeçalho, portanto, essa história de textos longos, com poucos ou nenhum link, sob a égide de que afasta os leitores, na opinião deste post é uma decisão de cada um, ou seja, quem tiver o seu blog que faça testinhos, linkinhos, reducionismozinhos e outros inhos apropriados a cada estilo, no seu estilo. Deixem o meu com a cara de seu dono em que, o que importa - na minha avaliação - é a qualidade dos textos selecionados, a não tão boa qualidade de minhas opiniões -, apesar de ser o que penso e, finalmente, a decisão de escrever e selecionar, prá vocês, meus dois valentes leitores, o quê acho relevante para publicar.
Estamos acertados?

Indispensável

Liberdade de expressão

Contracorrente :: Luiz Gonzaga Belluzo
Carta Capital num. 0447
6/6/2007

Os titulares do direito à informação são os cidadãos, e não as empresas de comunicação

Estão na ordem do dia as relações entre o Estado, a mídia e a opinião pública. O escândalo da hora é a decisão do presidente Hugo Chávez de não renovar a concessão do canal de televisão venezuelano RCTV, comprometido até a raiz dos cabelos com o golpe de Estado de 2002. A imprensa brasileira, ao tratar do episódio, caminha cautelosa, na ponta dos pés, quando se aproxima do compartimento de malfeitorias onde estão armazenados os despojos da tentativa golpista malsucedida. Este, diga-se, não é o primeiro episódio, na América Latina, de envolvimento dos senhores da grande mídia com movimentos civis e militares dispostos a violar a legalidade e coartar a liberdade de opinião dos adversários políticos.

Ouço sempre com muita atenção e respeito os argumentos dos que combatem ardorosa e bravamente na defesa do direito à livre informação. Gente que, como eu, rejeitaria vigorosamente a decisão do presidente Chávez e os descaminhos sinalizados por ela, sem comprar pelo valor de face os protestos dos golpistas midiáticos venezuelanos.

Mas gostaria de arriscar duas modestas observações. A primeira tem as virtudes e os defeitos do óbvio: os titulares do direito à informação e à livre manifestação do pensamento são os cidadãos em geral e não as empresas de comunicação e seus proprietários. Pode-se até dizer que, nos regimes republicanos, há uma delegação tácita do público a alguns cidadãos ou empresas para que prestem o serviço da informação. Para tanto, os que recebem a delegação devem respeitar certas normas de comportamento, todas elas, suponho, sobejamente conhecidas.

A segunda observação diz respeito às relações entre democracia e informação. Acompanho, neste ponto, o americano Cristopher Lasch: “A democracia requer um debate público vigoroso, não apenas informação. É óbvio que a informação é importante, mas o tipo de informação exigido na democracia só pode ser gerado pelo debate. Não sabemos o que precisamos saber até que possamos formular as questões corretas e só podemos saber quais são as questões corretas se submetermos nossas próprias idéias sobre o mundo ao teste da controvérsia pública”.

A questão da liberdade de informação e de opinião tornou-se ainda mais crucial para a democracia moderna na medida em que os meios de divulgação e de formação de opinião vêm se concentrando, de forma brutal, no mundo inteiro, nas mãos dos negócios e da alta finança, como denunciou, em tom de alarme, o filósofo Jürgen Habermas, em artigo recente. No caso dos mídias, dada a peculiaridade da mercadoria colocada à venda, o objetivo natural e legítimo de ganhar dinheiro formou uma unidade inseparável e ameaçadora com o desejo de ampliar a influência e o poder sobre a sociedade e sobre a política. Esses grupos de comunicação colocam em risco a condição de instrumentos legítimos de circulação de informações, do exercício da crítica e de estímulo à controvérsia.

A não aceitação intransigente, por parte dos meios de comunicação, do debate em torno de questão tão importante para o aperfeiçoamento da democracia pode ser interpretada como pretensão do exercício do controle social e político sobre a opinião e os direitos dos cidadãos. Numa sociedade encantada pela “inversão” de significados e pelo ilusionismo da liberdade de escolha, a construção da notícia, a censura da opinião alheia e a intimidação sistemática podem “aparecer” por algum tempo aos olhos do público como afirmação do direito de opinar, de informar e defender a comunidade. Mas é improvável que os valores mais caros ao projeto da Modernidade, as liberdades de expressão e de opinião, tenham se transformado em instrumentos destinados a conter e cercear o avanço da autonomia crítica e da liberdade dos indivíduos.

Neste início de século XXI, as sociedades modernas procuram avançar em relação às conquistas dos liberais. O problema não é mais, apenas, do direito e da liberdade de quem exerce de fato o direito de informar ou opinar.

Há que abandonar as ilusões funestas dos regimes totalitários. É preciso deixar as pretensões de impor aos cidadãos um sistema unânime de valores, de sufocar toda a espontaneidade da vida e de proporcionar o falso conforto das certezas incontestáveis. Parece imperioso reconstruir os fundamentos da ordem social com a argamassa da igualdade, da liberdade, do respeito à pessoa e da proteção à espontaneidade do mundo e da vida.

A democracia que dizemos prezar e defender só poderá avançar se for militante e esclarecida. Não há liberdade sem esclarecimento. Muitos ainda não compreenderam que o liberalismo é insuperável em sua crença de que a unidade pacífica da sociedade moderna não será alcançada sem o respeito e estímulo à experimentação livre.

Mas outros ainda não aceitaram que a democracia moderna só sobreviverá se tiver a audácia de conciliar aqueles valores com o combate à desigualdade e ao particularismo destrutivo dos poderes não eleitos, hoje empenhados na espetacularização da política e na degradação do debate público.

Acidente da Gol: Deputado Vic Pires Franco, mostra documentos que incriminam pilotos americanos

Deputado na CPI: pilotos estavam 'perdidos'

Segundo documento extra-oficial, mesmo perdidos, comandante tirou "uma soneca".
Ele teria acordado um minuto antes da colisão com o Boeing da Gol.
GUSTAVO TOURINHO Do G1, em Brasília


Foto: Diógenis Santos

Segundo um documento extra-oficial de 112 páginas apresentado pelo deputado Vic Pires Franco (DEM-PA), à CPI do Apagão Aéreo da Câmara nesta terça-feira (5), que seria a transcrição da caixa-preta do jatinho Legacy, os pilotos, em certo momento do vôo, não sabiam onde estavam. Às 16h36, o co-piloto Jan Paladino pergunta onde eles estão. O comandante Joe Lepore responde: "Eu não sei."


Apesar de estar aparentemente perdido, o piloto resolve tirar uma soneca. A transcrição extra-oficial mostra que às 16h39 ele diz para o co-piloto: "Eu vou tirar uma soneca." O "descanso" dura até as 16h55, um minuto antes do choque do jatinho contra o Boeing da Gol no dia 29 de setembro do ano passado, causando o maior acidente aéreo da história do Brasil, com 154 mortos.

Mais aqui>>

Sejam muito bem-vindas

Duas craques acabam de ser linkadas nos recomendáveis deste blog, confiram:

Vamos negociar

Essa chegou ao blog por e-mail.

Excelentíssimo Sr. Presidente da República Federativa do Brasil.
Manifesto meu total apoio ao seu esforço de modernização do nosso país.
Como cidadão comum, não tenho muito mais a oferecer além do meu trabalho, mas já que o tema da moda é Reforma Tributária , percebi que posso definitivamente contribuir mais.
Vou explicar:
Na atual legislação, pago na fonte 27,5% do meu salário...
Como pode ver, sou um brasileiro afortunado. Sou obrigado a concordar que é pouco dinheiro para o governo fazer tudo aquilo que promete ao cidadão em tempo de campanha eleitoral.
Mesmo juntando ao valor pago por dezenas de milhões de assalariados!
Minha sugestão é invertermos os percentuais:
A partir do próximo mês autorizo o Governo a ficar com 72,5% do meu salário...
Portanto, eu receberia mensalmente apenas 27,5% do resultado do meu Trabalho mensal.

Funcionaria assim: Eu fico com 27,5% limpinhos, sem qualquer ônus... O Governo fica com 72,5% e leva as contas de:
-Escola;
-Convênio médico ;
-Despesas com dentista;
-Remédios;
-Materiais escolares ;
-Condomínio;
-Água;
-Luz ;
-Telefone;
-Energia;
-Supermercado ;
-Gasolina;
-Vestuário;
-Lazer ;
-Pedágios;
-Cultura;
-CPMF;
-IPVA;
-IPTU;
-ISS;
-ICMS;-IPI;
-PIS;
-COFINS ;
-Segurança;
-Previdência privada e qualquer taxa extra que por ventura seja repentinamente criada por qualquer dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

Um abraço Sr. Presidente e muito boa sorte, do fundo do meu coração!

Ass.: Um trabalhador que já não mais sabe o que fazer para conseguir sobreviver com dignidade.
P.S.: Podemos até negociar o percentual !!!

Sobretudo, um parceiro

Chávez não é perigo para região, diz Lula

KENNEDY ALENCAR
Folha de S. Paulo
5/6/2007

Presidente chamou venezuelano de "parceiro", mas ainda espera recuo da Venezuela em relação a críticas feitas ao Senado

"Não dou palpites nas políticas internas", diz Lula sobre caso RCTV; para ele, Brasil não tem razões para brigar com EUA ou Caracas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em entrevista à rede britânica BBC que o presidente venezuelano, Hugo Chávez, é "um parceiro" e que Caracas não representa "um perigo à América Latina". Mas, segundo apurou a Folha, ainda aguarda um recuo do venezuelano para dar por encerrada a discussão sobre o fim da licença da rede oposicionista RCTV.
"Chávez tem suas razões para brigar com os EUA. E os EUA têm suas razões para brigar com a Venezuela. O Brasil não tem nenhuma razão para brigar com os EUA ou a Venezuela", disse Lula ao programa "Hard Talk", lembrando que o Brasil tem negócios importantes no país de Chávez.
Instigado diversas vezes pelo repórter da BBC, Stephen Sackur, a opinar sobre o caso da RCTV, cuja concessão chegou ao fim no último dia 27 e não foi renovada por Chávez, Lula afirmou: "Temos que aprender a respeitar a lógica legal de cada país. Não dou palpite nas políticas internas de nenhum país", afirmou o presidente -e acrescentou que no Brasil seu governo tem feito esforço "incomensurável" para garantir a liberdade de imprensa.
"Para mim, o senhor está tentando evitar fazer críticas a Chávez", insistiu o repórter britânico. Lula apenas sorriu.

Antes tarde do que nunca

Reformas, enfim

Coluna - George Vidor
O Globo
4/6/2007

Se depender da equipe econômica o governo aproveitará sua confortável maioria parlamentar para enviar ao Congresso até outubro uma reforma que vai substituir cinco tipos de impostos e contribuições por um único tributo federal sobre valor agregado, tal qual o modelo das economias mais desenvolvidas. E na mesma leva vai propor um IVA estadual para o lugar do atual ICMS.

A reforma não terá o intuito de reduzir a carga tributária, mas espera agradar aos contribuintes com uma considerável simplificação no cálculo e recolhimento de impostos, o que, de fato, não deixa de ser um bom começo.

O projeto de reforma tributária depende basicamente dos estudos e das consultas que o Ministério da Fazenda vem fazendo aos secretários de finanças. Já a reforma da previdência dependerá das sugestões do fórum criado pelo governo. De qualquer forma, no calendário da equipe econômica a reforma da previdência também seria encaminhada ao Congresso até outubro.

Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados

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