Entrevista explosiva com o senador Pedro Simon
"A classe política rouba, rouba, e não acontece nada"
O senador gaúcho diz que a solução para a crise moral não virá da classe política e defende que as pessoas ocupem as ruas
Por RUDOLFO LAGO
Aos 77 anos, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) está desencantado com a política. Ele afirma que todo o comando do País, Congresso, Executivo e Judiciário, está de mãos atadas por conta da corrupção. Do alto de seu desencanto, Simon diz não encontrar mais ninguém que possa servir de exemplo às pessoas. Ele percebe que as atitudes da maior parte dos parlamentares não se parecem com as suas e teme que esses comportamentos comecem já a contaminar os valores do Brasil como um todo. Por isso, esse gaúcho de Caxias do Sul, casado e pai de quatro filhos, avalia que já não se deve esperar uma solução para essa crise moral que saia do Parlamento brasileiro ou de qualquer outro setor da elite política nacional. Pedro Simon prega que somente a sociedade, de forma organizada, pode cobrar a saída que faça o País retomar o caminho da ética e da moralidade. Ele quer as pessoas nas ruas, cobrando de políticos, do governo e do Judiciário um novo comportamento.
ISTOÉ - Há cerca de 15 anos, o sr. propôs a CPI das Empreiteiras. Por que essas investigações nunca aconteceram?
Pedro Simon - Existem vários interesses em jogo. Nas últimas eleições - nas duas em que o Lula ganhou e nas duas em que a vitória foi do Fernando Henrique -, as empreiteiras estavam no primeiro lugar na lista dos doadores de campanha. Quando nós pedimos a CPI das Empreiteiras pela primeira vez no governo Fernando Henrique, o PT não chegou a ser contra, mas também não fez muita força. Na segunda vez, o PT foi contra, e o PSDB também. Agora, estava quase certo que poderia sair a CPI da Navalha. Porque envolvia uma empreiteira pequena. O dono dessa empreiteira era subgerente de uma outra grande empreiteira da Bahia.
Era quase certo que sairia essa CPI. Mas aí disseram: "Então, vamos fazer de todas as empreiteiras." Agora, não vai nenhuma. Como vai atingir todas as empreiteiras, vai atingir quase todo mundo. Aí, infelizmente, morreu. Retiraram as assinaturas e não se consegue repor.
ISTOÉ - Então temos um Congresso comprometido?
Simon - Nós temos é o comando do País de mãos atadas. Congresso, Executivo, Judiciário. Me honra dizer que, ao longo da história, o Rio Grande do Sul tinha fama de ter um grande Judiciário. Agora, não sei mais. O Judiciário também está atingido.
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O Bolsa Floresta de Eduardo Braga
O bolsa floresta
Governador do Amazonas cria sistema de cotas para compensar a poluição e destinará R$ 50 reais por mês a quem combater o desmatamento
Revista Isto É
Por LUCIANA SGARBI - Manaus
Primeiro, eram somente os ecologistas a falar sobre as questões ambientais e, especificamente no Brasil, a insistir na mesma tecla de preservação da Amazônia - alguns deles eram até rotulados de maçantes, mesmo porque, em toda causa em seu início, os ativistas são mais passionais, menos racionais. Depois vieram os artistas e o tema ecologia foi se popularizando. Finalmente, na luta ambiental e principalmente na corrida pela redução de gases poluentes que formam a grande estufa a sufocar a Terra entraram empresários e banqueiros, a comunidade científica em geral e a classe política. É nesse terceiro estágio que o governador do Amazonas, Eduardo Braga (PMDB), coloca-se pioneiramente no Brasil: na terça-feira 5, Dia Nacional do Meio Ambiente, ele sancionou a primeira Lei Estadual de Mudanças Climáticas e o Projeto de Fundo Ambiental. As duas iniciativas, inéditas, têm o objetivo de proteger um dos raros santuários ambientais que ainda restam no mundo: a Floresta Amazônica. A sua vital importância deve-se à vegetação que absorve a umidade do oceano Atlântico e assim mantém a estabilidade do clima e do regime de chuvas da América do Sul até o leste da Cordilheira dos Andes. É ela também que regula a quantidade de gás carbônico presente na atmosfera. ARROJO O governador Eduardo Braga cria a primeira Lei Estadual de Mudanças Climáticas. Um carro que rode 20 km por dia emite anualmente 1,87 tonelada de CO2. Para neutralizar essas emissões é preciso plantar nove árvores a cada ano.
O Estado do Amazonas possui 33% da área da Floresta Amazônica e o reflorestamento de áreas destruídas representa poderosa arma contra os efeitos do aquecimento global. A nova lei ataca o problema da vegetação na raiz: cria mecanismos fiscais e financeiros para incentivar a redução dos impactos ambientais e abre caminho para que as empresas reduzam a emissão de CO2 - sistema chamado carboneutralização. "Isso é inédito no Brasil", diz Braga. A lei estipula uma cota máxima de emissão de carbono (ainda a ser calculada) para fazendeiros e grandes indústrias da região. Caso alguém ultrapasse essa cota, terá de compensar o extra através de reflorestamento. Quem porá a mão na enxada é gente contratada pelo governo e quem arcará com os custos é o infrator. "Estou combinando preservação ambiental com geração de renda, trabalho e desenvolvimento. É disso que a região precisa para crescer em bases sustentáveis", diz o governador. Apenas com companhias situadas no Amazonas, Braga estima arrecadar US$ 100 milhões - o que dá a noção do quanto se emite poluentes além de limites toleráveis. Em uma segunda etapa, vai ao Exterior para convencer as indústrias, que poluem demais por lá, a compensarem os seus excessos investindo aqui - ou seja, também no reflorestamento da Amazônia. "Arrecadarei US$ 1 bilhão até 2010", diz ele.
Para se ter uma idéia da importância da nova lei de compensação por cotas quando o assunto é reflorestamento, vale lembrar que são necessárias seis árvores para compensar o que um carro polui em um ano. Mais ainda: uma árvore absorve anualmente, em média, três toneladas de dióxido de carbono, enquanto uma pequena queimada pode emitir 350 toneladas de poluentes. Finalmente, árvores novas são vitais porque elas têm os seus "pulmões" funcionando muito bem e, assim, absorvem aproximadamente 5,5 toneladas de CO2 por ano - enquanto as mais adultas, com os "pulmões" já um pouco "cansados", absorvem 1,5 tonelada. Pequenas queimadas emitem 350 toneladas de dióxido de carbono. O mercado de crédito de carbono poderá gerar US$ 30 bilhões ao Brasil até 2012.
Os recursos desse Fundo de Carboneutralização serão aplicados em quatro grandes segmentos: fiscalização, apoio à produção sustentável, desenvolvimento social (melhoria na educação e na saúde) e criação do Bolsa Floresta que destinará mensalmente R$ 50 a cada família que combater o desmatamento. Para isso, o Amazonas possui atrativos para fazer parcerias com o setor privado e um deles é a parcela de áreas intocadas na chamada Amazônia Continental: 68 milhões de hectares. Nessa conta estão incluídas as unidades de conservação (estadual e federal) e as terras indígenas. Para atrair empresas e bancos locais ao Bolsa Floresta e ao fundo de reflorestamento, o governo criará uma espécie de selo verde. "Trata-se de um instrumento de marketing capaz de diferenciar um produto aos olhos do consumidor, principalmente no Exterior", diz Braga. É dessa forma que o Amazonas inaugurará um novo período na história da preservação do ambiente. Afinal, cuidar da nave-mãe Terra é um compromisso não só dos "pilotos", mas de toda a "tripulação".
Vaga ao CNJ e ao CNMP decididas amanhã
Da esquerda para a direita, dois dos candidatos a uma vaga no Conselh0 Nacional do Ministério Público e Conselho Nacional de Justiça. O ex-membro do Conselho Nacional do Ministério Público, Francisco Mauricio Rabelo de Albuquerque Silva e o advogado tributarista Helenilson Pontes , respectivamente.
A Câmara dos Deputados elege amanhã (12/06) as vagas que lhe cambem no Conselho Nacional de Justiça e no Conselho Nacional do Ministéio Público.
Confira na imagens abaixo quem é o candidato paraense a uma vaga no CNJ e suas propostas.
Lançamento da página virtual do Museu da Câmara dos Deputados
Desgaste desnecessário
Luiz Garcia - Não basta o pito |
O Globo |
12/6/2007 |
Deus me proteja de amigos e parentes, que dos inimigos cuido eu. Acho que colhi esse sábio pensamento no Alcorão. Ou entre as máximas de Confúcio? Talvez, nas "Seleções" do Reader"s Digest. Em qualquer caso, de fonte impecável. A norma se aplica a ocupantes de cargos públicos e poderosos em geral. Nas democracias modernas, bom exemplo dos perigos nessa área é a história do presidente americano Jimmy Carter. Varão de Plutarco de carteirinha, ele voou sem escalas de governador da Geórgia, estado onde enricara como plantador de amendoim, para a Casa Branca. Foi presidente notável pela honestidade e pela inexperiência. Essa combinação fatal já impediria que se reelegesse, mas ajudaram bastante as trapalhadas do deslumbrado irmão Billy, tipo clássico de falso espertalhão. O caçula tentou pelos meios mais ridículos faturar o parentesco: chegou até a assinar um contrato de lobista com o governo da Líbia, na época inimiga visceral dos Estados Unidos. O presidente Lula não pode se reeleger, mas precisa fazer o sucessor. Tanto para manter o PT no poder como para proteger a biografia. Até agora, ela tem sido preservada com sucesso de deixar um Jimmy Carter roído de inveja: variados escândalos associados à administração petista produzem ondas e mais ondas - e todas chegam aos jardins do Alvorada transformadas em dóceis marolas.
Ainda assim, não é impossível que uma tentativa de corrupção pequena, tão rasteira quanto incompetente, acabe abalando a imagem do presidente. Gravações da Polícia Federal mostram o seu irmão Vavá metido até o pescoço em promessas e tentativas de tráfico de influência - e indicam que Lula sabe de tudo. Num telefonema, um suposto enviado do presidente informa que ele quer conversar com Vavá sobre "algumas broncas". O Irmão do Homem promete ir a Brasília. Até ontem isso não acontecera. Não se sabe se deu certo alguma das canhestras tentativas de advocacia administrativa do desenvolto parente. Pouca diferença faz: incompetência na corrupção não é desculpa para que o Grande Parente proteja o malandro debaixo de um tapete do Alvorada. O que Vavá andou fazendo, como mostram as gravações, configura crime. Um simples pito numa conversa a dois, mesmo com juras de bom comportamento daqui para a frente, não limpará a pedra. Nem a de Vavá nem a do irmão, caso tente bloquear inquérito e processo criminal. |
Sugestões de leitura do Sidnei Liberal
Acompanhe o debate:
“(...) Déborah Thomé, interina da coluna Panorama Econômico, do Globo, foi de um didatismo exemplar na edição de terça-feira, 7/5. Para ela, "Chávez acusa o canal de ter participado da tentativa de golpe em 2002 - acusação, aliás, verdadeira, mas que não justifica tal medida censora". Ao que parece, uma emissora televisiva não só se autonomiza do poder concedente como a ele se sobrepõe. Esse é o pilar da democracia admitida pela família Marinho”. (Gilson Caroni Filho).
“(...) As imagens, usadas como justificativa para o golpe, de um grupo de militantes chavistas supostamente atirando em manifestantes numa ponte, são emblemáticas. A edição ampliada mostra o oposto: os apoiadores do presidente respondem ao fogo de franco-atiradores que disparavam contra a multidão”. (idem). Leia o debate aberto em: Carta Maior .
Veja mais nas matérias abaixo:
1. As freqüências de rádio e televisão constituem um bem público que deveriam servir aos interesses da maioria e não exclusivamente a pequenos grupos familiares.
2. Segundo (des)informa o decadente jornalismo brasileiro, tevês e rádios livres para fazer o que queiram são a medida da democracia e da legalidade. A Rede Globo, que denuncia e censura Chávez, empunhando o ideal democrático, desconsiderou o papel golpista da RCTV e não defendeu a Democracia quando o presidente venezuelano foi deposto em 2002.
3. As crises da imprensa no mundo têm feito encolher o pluralismo em favor da formação de umas poucas sociedades anônimas transnacionais que açambarcam a distribuição de notícias e opiniões. E apoderam-se da “Liberdade de Imprensa”.
EUA revogaram 141 concessões de TV e rádio. Cerceamento da Liberdade de Expressão?
A Administração Federal de Comunicações (FCC), um órgão do governo dos Estados Unidos, fechou 141 concessionárias de rádio e TV entre 1934 e 1987. Em 40 desses casos, a FCC nem esperou que acabasse o prazo da concessão (...). Os dados foram levantados por Ernesto Carmona, presidente do Colégio de Jornalistas do Chile (...). Graças a ele, fica evidenciado a que ponto a mídia dominante é capaz de usar uma política de dois pesos e duas medidas, ao cobrir a não renovação da concessão da RCTV venezuelana.
Na Inglaterra, o governo Margareth Thatcher cancelou a concessão de uma das maiores estações de TV do país, simplesmente por ter difundido notícias desagradáveis, embora absolutamente verídicas. Argumentou, simplesmente, que “se tiveram a estação de TV por 30 anos, por que deveriam ter um monopólio?”.
Clique AQUI para ler as informações completas de Ernesto Carmona.
JANIO DE FREITAS (inspiradíssimo): Os mais intocáveis
Canais de rádio e TV são propriedades das respectivas nações. Sua exploração por particulares é feita pelo regime de concessão. Não sendo resultado de compra ou doação recebida, a concessão está sujeita, mundo afora, às renovações(...). A necessidade de renovação contém, implicitamente, a possibilidade da não renovação. (...) Os princípios constitucionais brasileiros (...) vão mais longe: estabelecem a possibilidade de cancelamento, de cassação do canal sem depender de negar renovação. O ato administrativo praticado na Venezuela está de acordo, portanto, com o fixado pela própria Constituição brasileira.
As razões de Hugo Chávez contra uma TV documentadamente comprometida com um golpe de estado compõem outra ordem de discussão, política e ideológica, mas não a de agressão ou violação da democracia. O funcionamento de tevês não atesta, por si, a existência de democracia, assim como a liberdade de expressão não lhes dá o direito de fazerem do canal, concedido em nome do público, o uso que quiserem. O uso político/ideológico de um canal de propriedade da nação, embora de exploração particular, não será legítimo quando se volte contra as aspirações de uma parte significativa dos proprietários públicos do canal.
Leia aqui coluna completa de Jânio de Freitas na Folha de São Paulo de 03 de junho de 2007
Cai a ditadura de Chaves
Neste 5 de junho, a Suprema Corte do México anulou os quatro principais artigos da chamada Lei Televisa. Chantageados pelas duas maiores estações de tevê mexicana, Televisa e Ártica, os três maiores partidos, o PAN, o PRI e o PRD, a haviam aprovado na Câmara, em março de 2006, em sete minutos, com um acordo sem debate.Caso se opusessem, os ilustres deputados poderiam contar com cobertura contrária, provavelmente sensacionalista, na campanha eleitoral que logo se iniciaria. Nesta, personagens de novelas mexicanas apoiaram abertamente o candidato do PAN, Felipe Calderón, que veio a ser eleito presidente por uma margem estreita e contestada.
A Suprema Corte decidiu que manter as “capitanias hereditárias eletrônicas” é violar os princípios de liberdade de expressão, igualdade, autoridade econômica do Estado sobre os bens públicos, uso social dos meios de comunicação e proibição de monopólios, além de distorcer o direito à informação ao fazer do dinheiro o critério determinante da concessão.
Leia aqui, em Carta Capital , a informação completa
UM BRINDE !: Clique AQUI e veja um imperdível duelo, com fuga, entre Condolência Rise e Nicolas Maduro, ministro das Relações exteriores da Venezuela.
Estas informações/opiniões não apareceram – ou não mereceram o devido destaque – nos “jornalões”, revistas semanais e blogs mais difundidos. O objetivo é fornecer, ou destacar, contrapontos à tendência ideológica da grande mídia. Assim, estimular o debate democrático do que acontece no mundo e no Brasil. (Favor manifestar-se caso não queira receber as próximas informações).
Maconha com o nosso dinheiro
Traficantes plantam maconha em terras do governo
Operação contou com agentes das polícias Federal, Rodoviária, Civil e Militar.
Água de irrigação é desviada de pequenos agricultores.
Agentes da Polícia Federal que participavam da Operação Prometeu encontraram plantações de maconha em terras do governo. Em muitas delas, a água que "alimentava" a droga era desviada dos projetos de irrigação de pequenos agricultores às margens do Rio São Francisco.
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Hidrovias e Seminário
Hidroviário Interior
A Sociedade Brasileira de Engenharia Naval – SOBENA realizará de 13 a 15 de junho, em Brasília, o seu 5° Seminário de Transporte e Desenvolvimento Hidroviário Interior. O SOBENA HIDROVIÁRIO 2007 conta com o Patrocínio Master da TRANSPETRO, os patrocínios da Fenavega, da Rio Tinto do Brasil, do BNDES, da HRP Thrust Systems, da Classificadora ABS - American Bureau Of Shipping, da RBNA Sociedade Classificadora e da Hermasa e o apoio da Agência Nacional de Transportes Aquaviários - Antaq, do Ministério dos Transportes, da Marinha do Brasil, do IPEN, do IPT, da COPPE-UFRJ, da USP e da UFPA.
A SOBENA vem realizando esses seminários de Transporte Hidroviário Interior, desde 1999. O 1o. Seminário foi realizado na cidade do Rio de Janeiro. O 2o. Seminário teve lugar na cidade de Jaú, São Paulo, em 2001, o que permitiu à SOBENA envolver as comunidades locais nos debates sobre desenvolvimento sustentável, transporte e tecnologia fluvial. O 3o. Seminário de Transporte Hidroviário Interior ocorreu em 2003, na cidade de Corumbá, Mato Grosso do Sul. A realização em Corumbá possibilitou a internacionalização do evento através da participação de outros quatro países sul-americanos: Argentina, Paraguai, Bolívia e Colômbia. Em 2005, realizou-se o 4º. Seminário na cidade de Belém, Pará, com participação de todos os estados que possuem hidrovias. Em 2007, o 5º Seminário será realizado em Brasília, Distrito Federal, para consolidar os importantes resultados dos quatro primeiros seminários. Seu objetivo é o “diagnóstico de problemas e proposição de soluções técnicas, administrativas e políticas para um maior fortalecimento e o desenvolvimento do transporte hidroviário brasileiro”.
Espera-se média diária de 250 participantes. O público alvo deste evento é formado por autoridades e funcionários do governo federal e estadual, oficiais da Marinha do Brasil, engenheiros, estaleiros, fornecedores de equipamentos ou serviços, entidades de classe e, também, professores e estudantes universitários.
O Seminário será composto por seis painéis, que serão realizados nos dia 14 e 15 de junho. Seguindo a seguinte programação:
13 de junho haverá abertura com a presença de autoridades do governo federal e do setor hidroviário. Após abertura será oferecido coquetel.
Dia 14 de junho serão apresentados quatros painéis, com duração de uma hora e trinta minutos cada.
9:00 hs – Painel 1 – As hidrovias brasileiras – situação atual, compostos de dois palestrantes e dois debatedores:
10:50 hs – Painel 2 – Políticas públicas para o transporte hidroviário, esse painel terá quatro palestrantes e um debatedor.
14:30 hs – Painel 3 – Meio ambiente e as hidrovias brasileiras, compostos de quatro palestrantes e dois debatedores.
16:50 hs – Painel 4 – Corredores de transporte de carga e soluções de integração de modais, composto de três palestrantes e dois debatedores.
18:50 hs – Coquetel
Dia 15 de junho serão apresentados dois painéis
9:00 hs – Painel 5 – Infra-estrutura da via melhoramentos e novas tecnologias, compostos de três palestrantes e um debatedor.
11:20 hs – Painel 6 – Desenvolvimento tecnológico de embarcações fluviais e de terminais, compostos de três palestrantes e dois debatedores.
12:40 hs – Encerramento do Seminário, com a discussão das conclusões e recomendações.
14:00 hs – Almoço de confraternização do Seminário na Churrascaria Porcão.
O SOBENA HIDOVIÁRIO 2007 será realizado no Auditório Petrônio Portela, na Praça dos Três Poderes, no Senado Federal. Os interessados em participar poderão inscrever-se no local do evento, as inscrições são gratuitas.
Notas do Painel
Inabaláveis |
Folha de S. Paulo |
11/6/2007 |
A entrevista em que Mônica Veloso reafirma que sempre tratou com o lobista Cláudio Gontijo sobre os pagamentos de pensão para sua filha com Renan Calheiros (PMDB-AL) em nada alterou o ânimo do Conselho de Ética do Senado por um desfecho rápido para o processo contra o presidente do Senado. Uma por vez. A oposição não moverá uma palha para fazer uma CPI para investigar as supostas tentativas de tráfico de influência de Genival Lula da Silva, o Vavá, irmão de Lula. Tucanos e democratas acham que têm de manter o foco na CPI da Navalha -que já será difícil de levar adiante. Guerra à vista 1. O deputado Ricardo Barros (PP-PR), vai ignorar a pressão dos servidores do Ibama, em greve há 28 dias, e entregará hoje parecer favorável ao desmembramento do órgão e criação do Instituto Chico Mendes. A medida provisória entra em pauta amanhã. Guerra à vista 2. Barros tentou negociar com os funcionários, mas não houve acordo. "Eles estão em linha de impedimento", diz. Foram propostas 14 emendas, mas nenhuma delas mexe na divisão de funções, cerne do texto. Tarde demais. Walter Pinheiro (PT-BA) acha que a direção nacional não conseguirá impor à bancada o fechamento de questão na reforma política. "As instâncias superiores do partido tiveram todo o tempo para fechar posição e não o fizeram", afirma. Persuasão. No DEM, 80% dos deputados devem votar a favor da lista fechada e do financiamento público de campanha. A alta adesão se deve ao corpo a corpo que Ronaldo Caiado (GO), relator da reforma, fez na bancada. Árbitro neutro. O senador Demóstenes Torres (DEM-GO), relator da CPI do Apagão Aéreo, vai pedir a contratação de auditoria internacional para verificar se há falhas nos equipamentos do sistema controle de tráfego. Só assim, diz ele, é possível sair da guerra de versões entre Aeronáutica e controladores. Largada. Após disputa em seis capitais, dos primeiros 153 delegados que definirão o jogo de forças no 3º Congresso do PT, em agosto, 55% pertencem ao antigo Campo Majoritário, rebatizado de Construindo um Novo Brasil. Cofre fechado. O PSDB deve apresentar projeto de lei propondo a impenhorabilidade do fundo partidário caso uma campanha fique endividada. É ao fundo que credores que ficam sem receber pelos serviços costumam recorrer. Modelo. Do prefeito do Rio, Cesar Maia (DEM), sobre Lula ter dito que a não-renovação da concessão da RCTV por Hugo Chávez era democrática: "Lula expõe sua verdadeira natureza. É a democracia leninista: eu mando e quem tiver juízo obedece". Lançamento. Em homenagem ontem no Rio por seus 80 anos, Ariano Suassuna brincou com Eduardo Campos (PSB-PE), presente à platéia, dizendo que, em família, o chamam de "hugo", apelido para "o governador". "Gostaria de ainda poder chamá-lo de "opre': o presidente." Não colou. A pesquisa do GPP para o DEM testou a razão do sucesso do governo Lula em certos setores. Para 22,1%, a melhora na área social se deve ao Bolsa-Família. Já o PAC, vedete do segundo mandato, é citado só por 0,6% como impulso à economia. O Vavá e Maurício Marinho são gêmeos petequeiros: vendem o que não podem entregar, arrecadam pequenas propinas e, ainda assim, colocaram o governo em xeque. Do líder do DEM na Câmara, ONYX LORENZONI (RS), sobre as gravações que mostram Genival Inácio da Silva, irmão de Lula, pedindo dinheiro em troca da promessa de intermediar favores no governo. |
Um pouco do Ministro da Justiça
Entrevista- Tarso Genro |
Luiz Carlos Azedo e Marcelo Rocha |
Correio Braziliense |
11/6/2007 |
Ministro da Justiça defende a Polícia Federal e rechaça qualquer suspeita de perseguição política “Fiz isso rigorosamente dentro da lei porque tinha absoluta certeza, como tenho, de que o presidente Lula é absolutamente republicano. Não me determinou, nem sequer teve qualquer atitude de hostilidade ou estranhamento em relação a isso. Só perguntou se era com mandado judicial, e eu disse que sim. Então ele falou: ‘Que ocorra’. E nem caberia ao presidente e nem a mim tomar qualquer atitude impeditiva em relação a isso. Quando a Polícia Federal age a requerimento do Ministério Público e com ordem judicial, o controle do inquisitório é de um outro poder, e não do Ministério da Justiça.” Genro é cauteloso em relação à reforma política, que segundo ele deve ser feita com urgência, mas não comporta o governo como protagonista. “Disse aos parlamentares que, naquilo que depender do governo para formar maioria, nós podemos ajudar. Só não vamos ser os promotores desse processo porque isso aí determinaria um acirramento no debate que poderia atrasar ainda mais”, conclui. Diante de tantas operações da Polícia Federal com foco em políticos, empresários e advogados, o ministro da Justiça sofre algum tipo de pressão? É legítima essa demanda de políticos reclamando na sua porta? O ministro da Justiça é sempre informado com antecedência pela PF sobre os alvos das operações ou houve uma exceção no caso Vavá? Não poderia haver prejuízo para a investigação policial? Existe uma defasagem entre o avanço do aparato tecnológico de investigação utilizado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal e a legislação vigente no país? Ou o uso dessas novas tecnologias de apuração está fora de controle? Mas a PF tem sido alvo de queixas, acusada de vazamentos? Especula-se que a obtenção de provas que extrapolam a jurisprudência existente. O senhor vê isso com preocupação? Forma-se no Congresso um consenso de que os novos métodos de investigação da PF vieram para ficar. E que, de certa maneira, isso é um dos fatores determinantes da necessidade de reforma política. Não seria o caso dele assumir a liderança em torno da questão? A reforma política não decretaria o fim disso? O ministro da Justiça, Tarso Genro, será convocado à Câmara pelo líder do PSDB, Antonio Carlos Pannunzio (SP), para falar da denúncia de que o amigo e compadre do presidente Lula, Dario Morelli Filho, teria sido alertado sobre o monitoramento dos envolvidos na Operação Xeque-Mate. O requerimento precisa ser aprovado no Congresso. Pannunzio afirma que a hipótese de vazamento é reforçada na gravação em que Morelli avisou ao suposto chefe da quadrilha, o ex-deputado paranaense Nilton Cézar Servo, para que ele tomasse cuidados com os telefonemas. “Se o ministro tiver explicações, ótimo. Senão, teremos de investigar até com uma CPI.” Para o deputado, os brasileiros são obrigados a acompanhar o episódio “com uma certa perplexidade”, diante das fortes suspeitas de que o trabalho da PF teria sido prejudicado por alguém do governo. Ele também acha estranho que a ligação do irmão do presidente Lula com a quadrilha tenha mais destaque do que a atuação de Morelli. |
Joio do trigo
O Conversa de Cabôclo (conheça-o clicando aqui), será a seara onde os navegantes poderão dividir com este poster algumas novidades da música, do teatro, da poesia, da literatura, da dança, e que tais... Não é sítio de gente encrostuada. Estamos combinados?
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