Zuleido Veras diz que é "peixe pequeno"

ISTOÉs














A Nova Corja

Para animar o findi, além da Veja vale a pena também dar uma conferida tanto na ISTOÉ quanto na ISTOÉ Dinheiro.

A ISTOÉ traz uma entrevista com nosso querido Zuleido Bron$on, injustamente esquecido devido ao ritmo frenético da demência que é acrescentada à bananada nacional a cada semana. Falou, falou e não disse absolutamente nada. Bron$on 2010 djá!

"Sou só um peixe pequeno. Um lambari. (...) Nenhum empresário, mesmo fazendo a coisa certa, resistiria a tanto tempo de grampo."

Também vale uma olhada na matéria que explica mais detalhadamente as falcatruas de Gim Argello, o suplente de Roriz.

E para quem estava reclamando que Nenê Constantino, presidente do Conselho de Administração da Gol e dono do cheque de R$ 2,2 milhões "emprestado" para Joaquim Roriz, andava meio sumido, a ISTOÉ Dinheiro traz uma matéria mostrando atividades para lá de suspeitas do empresário:

"No início de março, ele [Nenê Constantino] foi avalista da compra de um terreno de 80 mil metros quadrados ao pé de uma estação de metrô de Brasília, entre o Park Shopping, o maior da cidade, e a Sociedade Hípica, local onde está prevista a construção da futura rodoviária da Capital. A compra foi fechada em R$ 47 milhões. O terreno, que pertencia ao Regius, o fundo de pensão do funcionários do BRB, havia sido vendido, dez meses antes e sem licitação, por R$ 15,2 milhões, ao ex-deputado federal Wigberto Tartuce. Nesse ínterim, em tramitação fulminante, a Câmara Legislativa permitiu que se ampliasse a área do terreno destinada à construção de 56 mil m2 para 128 mil m2. Com isso, hoje o imóvel é avaliado em R$ 128 milhões. Poucos dias depois da transação, Roriz e Franklin de Moura foram flagrados pela Polícia na conversa sobre a partilha do cheque.

(...)

"A jóia da coroa de Constantino, no entanto, é um novo shopping às margens do Lago Paranoá. A obra começou no Carnaval e deve ser inaugurada em setembro. O terreno pertence à filha dele, Cristiana, e está sendo tocada pelo genro, Vitor Forest. (...) o projeto, que era previsto em 4,3 mil m2, passou para 30 mil m2 e inclui até mesmo uma academia de ginástica que tem como sócio o jogador de futebol Ronaldo Fenômeno. Mesmo sem nenhum indício de irregularidade, há uma ação na Justiça contra a construção."

Lula erra em Bruxelas

CANA-DE-AÇUCAR NA AMAZÔNIA


Blog do Altino Machado

Lula erra em Bruxelas ao dizer que a plantação do país "fica muito distante da Amazônia, região que não se presta à cultura"

Caso lessem os relatórios do seu próprio governo, conhecessem as ações de seus próprios ministérios e dos governos estaduais administrados por seu próprio partido, os assessores poderiam contribuir para dar ao presidente Lula e ao Brasil mais credibilidade quando ele fala no exterior. Não foi o que ocorreu ontem, em Bruxelas, quando Lula fez um pronunciamento na Conferência Internacional sobre Biocombustíveis, para uma platéia formada por ministros, empresários e ONGs do mundo inteiro.

Lula disse que o cultivo da cana-de-açucar no Brasil ocupa menos de 10% da área cultivada do País, ou seja, menos de 0,4% do território nacional. "Essa área – é bom que se diga – fica muito distante da Amazônia, região que não se presta à cultura da cana", afirmou, tendo acrescentado que "se a Amazônia fosse importante para plantar cana-de-açúcar, os portugueses que introduziram a cana-de-açúcar no Brasil, há tantos séculos, já o teriam feito na Amazônia". Lula chegou a agradecer aos antepessados de uma dupla portuguesa presente na solenidade "por não terem utilizado a Amazônia para produzir álcool nem açúcar".

Mal assessorado, Lula gera constrangimento com declarações desencontradas quando repete frases de assessores da Casa Civil. Na Amazônia, já existem usinas de porte expressivo em Presidente Figueiredo (AM), Ulianópolis (PA), Arraias (TO), além de meia dúzia no Mato Grosso. De acordo com o último levantamento oficial da Conab, um órgão do Ministério da Agricultura, de maio deste ano, na safra passada houve mais de 19 milhões de toneladas de produção de cana-de-açucar na Amazônia Legal, entre Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Amazonas e Pará.

Ainda não consta no documento a produção do Acre, isto é, da agroindústria Álcool Verde, pertencente ao Grupo Farias, que os políticos petistas do "governo da floresta" consideram como o grande trunfo de investimento. Uma antiga usina, que jamais havia produzido álcool, foi revitalizada com dinheiro público e privado. O investimento já atinge mais de 2 mil hectares de cana-de-açucar plantados ao longo da BR-317. O ex-governador Jorge Viana, que preside o Fórum Empresarial do Acre, já anunciou que uma segunda usina será instalada na região.

É falso o mito de que o cultivo da cana-de-açúcar é inviável na Amazônia. De acordo com o relatório da Conab, a produtividade média na região amazônica é de 70 toneladas por hectare, bastante próxima à media nacional de 79 toneladas, e muito superior àquela de estados como Alagoas e Pernambuco, que são grandes produtores tradicionais de cana, e que apresentam, respectivamente, produção de 63 e 52 toneladas por hectare.

Um dia antes de afirmar que o cultivo de cana fica muito distante da Amazônia e que a região não se presta à cultura da mesma, o jornal Diário do Pará noticiou a assombrosa quantidade de pessoas libertadas numa única operação de repressão ao trabalho escravo no país. Blitz do Grupo Especial Móvel encontrou 1.108 trabalhadores em condições degradantes de trabalho em uma fazenda de propriedade da empresa Pagrisa (Pará Pastoril e Agrícola S.A.), em Ulianópolis. Os trabalhadores dormiam em alojamentos superlotados e trabalhavam na colheita de cana-de-açúcar.

Uma matéria do jornal espanhol El Mundo diz nesta sexta-feira que a União Européia não quer "etanol sujo" do Brasil. Leia no site da BBC.

O Pará e a produção de etanol

No excelente blog do jornalista Altino Machado, no post EM SE PLANTANDO, a jornalista global Miriam Leitão, relata que, através de estudo da Esalq, o Pará tem potencial para ser o maior produtor de etanol do país.

O presidente Lula garantiu aos europeus que, na Amazônia, não dá para plantar cana. Um estudo da Esalq diz o oposto: que as áreas aptas ao cultivo da cana no Pará podem ser quase o dobro da área cultivada de São Paulo, e o estado tem potencial para ser um dos maiores produtores de etanol. Só na terra já desmatada, a área própria ao cultivo pode chegar a 9 milhões de hectares.

A notícia é de animar os produtores e apavorar os ambientalistas. Só de áreas aptas ao cultivo, depois de analisados solo, temperatura e regime de chuvas, pode ser uma vez e meia todo o espaço ocupado pela cana hoje no Brasil. O estudo foi encomendado, no ano passado, à Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) pelo então governador do Pará, Simão Jatene.

Na época, ele queria saber exatamente qual o tipo de pressão que poderia se abater sobre o Pará com a chegada da era dos biocombustíveis. A Esalq, por sua vez, ficou restrita às terras já desmatadas e encontrou todo esse potencial.

O estudo "Produção de etanol: uma opção competitiva para o aproveitamento das áreas alteradas no Leste do Pará", feito pela equipe coordenada pelo professor Weber Antônio Neves do Amaral, chega a conclusões animadoras e assustadoras. Animadoras, porque eles argumentam que o uso do solo já desmatado pode ser uma boa opção de geração de renda para o cidadão e de riqueza para o estado e, ao mesmo tempo, pode conter o desmatamento. Assustadoras porque a dinâmica da ocupação da terra no Brasil indica que isso levará a mais desmatamento. A cana-de-açúcar vai para a área já desmatada e hoje ocupada pelo rebanho, e os pecuaristas entram mais floresta adentro. A indústria da grilagem vai na frente, tomando a propriedade pública, desmatando e queimando a floresta.

"O Pará possui uma vasta região de alta aptidão para produzir cana-de-açúcar: 9 milhões de hectares (o Brasil planta hoje 6,6 milhões de hectares). A produção de etanol no Pará tem boas condições em produtividade, custos de mão-de-obra, de terras e de logística para tornar-se uma das mais competitivas plataformas de exportação do Brasil", diz o estudo.

Segundo a pesquisa, as dimensões do negócio podem transformar o estado social e economicamente "contribuindo com R$ 84 bilhões de investimentos, R$ 36 bilhões de PIB e 2 milhões de empregos". O estudo conclui: "Esses recursos ajudarão a melhorar o padrão de vida do paraense e reduzir as pressões ambientais em áreas com cobertura florestal nativa, já que este trabalho somente levou em consideração as áreas aptas para cana-de-açúcar já desmatadas".

O levantamento foi feito na região hoje ocupada pela "atividade agropastoril, predominantemente pecuária extensiva". As análises de solo, clima, regime de chuvas e declividade do terreno são fundamentais porque a cana-de-açúcar sofre a influência das condições climáticas em todo o curso do ano. Ela precisa, primeiro, de muita chuva para crescer; em seguida, de um período de seca para produzir a sacarose. As temperaturas extremas não podem ser muito distantes. O solo tem que ter as condições adequadas de retenção de água, e a declividade certa. Tudo considerado e, descontadas todas as áreas de proteção ambiental das mais diversas modalidades, terras indígenas, e terra hoje com cobertura florestal, é que se chega ao total das terras aptas à produção de etanol.

"De modo geral, a região leste do estado apresentou predominantemente áreas de média a alta aptidão", diz o estudo. As de maior aptidão estão na região sudoeste, "onde é encontrada terra roxa estruturada, que apresenta boas condições para o desenvolvimento de cana-de-açúcar na maioria dos parâmetros avaliados".

Cerca de 16,46 milhões de hectares foram considerados como "áreas alteradas com potencial de cultivo de cana-de-açúcar", mas, de alta aptidão, foram 9,01 milhões de hectares; 54%. Destes, 374 mil hectares são de alta aptidão climática, sem necessidade de irrigação. Isso é equivalente à área hoje ocupada em Pernambuco com a cultura. Se for considerada a hipótese de irrigação apenas para aumentar a produtividade, o total com alta aptidão sobe para 4,03 milhões, superior à área hoje ocupada com a cana em São Paulo, que é de 2,7 milhões, e é o maior produtor brasileiro. Em outros 4,98 milhões de hectares, as condições de solo, clima e relevo são boas, mas o período de déficit hídrico faz com que seja necessária irrigação.

"Deve-se ressaltar que a Usina Pagrisa (em Ulianópolis) encontra-se nesta faixa de déficit hídrico acentuado e em áreas com condições edáficas (solo e clima) e de relevo favoráveis, mostrando que mesmo nas regiões mais secas o cultivo da cana-de-açúcar no Pará mostra-se viável", diz a pesquisa.

A propósito: foi exatamente nesta usina Pagrisa que, na última semana, a fiscalização do Ministério do Trabalho flagrou a existência de mais de mil trabalhadores escravos, mostrando bem esses dois lados do Brasil. Segundo a Esalq, dos 49,15 milhões de hectares avaliados, 29,6 milhões estão com cobertura florestal, mas 50% desta cobertura estão localizados nas chamadas "áreas de consolidação e expansão produtiva". Ou seja, mais de 20 milhões de hectares já estão desmatados, e o que está com floresta está sofrendo a pressão da fronteira agrícola. O texto da Esalq diz que desmatar mais seria "injustificável". Mas, no Brasil, o injustificável acontece.

Miriam Leitão é colunista do jornal O Globo

Gato Fedorento - Debate com o super homem

Eis o que digo.

Com vocês. A genialidade baiana

Como Ministro: um fragoroso fracasso. Um projeto! Na verdade, não mais do que isso.

Sai daí Gil. Volte para os palcos.

27,5 milhões de brasileiros têm acesso residencial à web | Ibope fala em 'vigor'
O número de brasileiros com acesso residencial à web chegou a 27,5 milhões em maio, segundo dados do Ibope NetRatings - "O vigor da internet brasileira é resultante de uma junção de fatores" - diz Alexandre Magalhães, coordenador de análise do Ibope Inteligência. Cita - "Politícas de inclusão digital, financiamentos para compra de equipamentos e barateamento do preço final dos PCs, transferência de muitas atividades para a internet, como a busca de emprego, imóveis, pesquisas escolares, compras e pagamento de contas". O total de pessoas com acesso em qualquer ambiente (casa, trabalho, escolas, universidades e outros locais) chega a 33,1 milhões, resultado referente ao 1o trimestre do ano. 06/07 Elisa Araujo

Ainda de acordo com a pesquisadora, o número de internautas residenciais ativos em maio ficou em 17,9 milhoes de pessoas, 13,1% a mais que em abril. O Brasil continua a ser o país com maior tempo médio de navegação residencial por usuário - são 22 horas, 43 minutos e 59 segundos. Na comparação anual, o crescimento foi de 11,3% no número de horas de navegação. Outras sobre números da internet leia aqui. 06/07 Elisa Araujo

Fonte: Blue Bus

A Dow Jones deve anunciar a venda para Murdoch na semana que vem

A revista semanal inglesa The Business publica na edição de hoje que o board da Dow Jones e a News Corp, de Rupert Murdoch, concluiram negociações e a venda da companhia deve ser anunciada na semana que vem. Murdoch tinha feito oferta de U$ 5 bilhoes. A revista cita fontes próximas ao board da Dow Jones. Segundo a matéria, o acordo aguarda apenas aprovaçao da familia Bancroft, controladora.

Fonte: Blue Bus

Identifique-se

Um anônimo enviou um veemente protesto na caixinha de comentários sobre a aprovação na CCj do PDS nº 52/2007, que autoriza a realização do plebiscito do Estado de Carajás.

Recorro ao alerta, que faço meu, do blog do Altino Machado:

Os comentários neste blog passam por minha moderação, o que me confere o direito de publicá-los ou não. Textos assinados por mim refletem exclusivamente a minha opinião e não a das instituições para as quais trabalho ou venha a trabalhar. A reprodução é livre, desde que seja preservado o contexto e mencionada a fonte.

Não deixarei passar textos que ofendem a honra de quem quer que seja, sem provas.
O anônimo fez duríssimos ataques a pessoa do senador Fernando Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e encobriu-se no ardil do anonimato.

Este blog não admite a utilização de tal subterfúgio, até mesmo porque, pode ser enquadrado na Lei de Imprensa, mesmo sem ter sido o autor dos ataques.

Cuidado. Vamos respeitar as regras do blog.

A indignação de um brasileiro

Agora só falta ganhar as ruas a indignção dos brasileiros contra tamanha safadeza que os políticos estão praticando. Supera a paciência de todos que ainda mantém a capacidade de indignação como essa mensagem que você pode ler abaixo, enviada por um cidadão a todos os deputados e senadores.

Então um dos representantes do povo brasileiro renuncia "por ser inocente" e ainda terá direito a ser candidato em eleições futuras?
Os senhores senadores e deputados não pensam que estão subestimando de forma escandalosa a inteligência do já prá lá de cansado cidadão brasileiro!!!???? Fica claro que ninguém toma atitudes drásticas porque todos estão com o "rabo preso". Esta é a única justificativa para tanta impunidade. "Se alguém denuciar, entrego os meus pares" - deve ser esse o discurso do parlamentar acusado de roubo... ... ...
Quanta imoralidade e bandidagem!!!!
A quem recorrer em um país onde bandido executa, bandido julga e bandido legisla!!?????
Ficamos, então entregues a quem?

Amaldiçoados sejam até a milésima geração!!!!

Carlos Alberto de França Rebouças Junior

Audiência discute mudanças climáticas na Câmara dos Deputados

Política sobre mudanças climáticas do Estado do Amazonas será compartilhada em audiência

A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional (CAINDR) pré-agendou para o dia 08 de agosto a audiência pública que contará com exposição do Governador do Amazonas, Eduardo Braga, sobre o Bolsa Floresta, programa carro chefe da política daquele Estado sobre mudanças climáticas. Requerimento do deputado Carlos Souza (PP-AM) que amplia este debate, incluindo como convidados a ministra do Meio ambiente, Marina Silva, e o Secretário Executivo da Comissão Interministerial e Coordenador Geral de Mudanças Globais de Clima, José Domingos Gonzalez Miguez, foi aprovado hoje (4/5) na reunião ordinária da CAINDR.

Carlos Souza disse que a inclusão dos novos convidados visa possibilitar que o Ministério, responsável pelas políticas de meio ambiente do País, tome conhecimento da iniciativa do Governo Amazonense para, se possível, criar uma Lei Federal sobre Mudanças Climáticas.

Os requerimentos que deram origem ao evento são da presidente da Comissão, deputada Vanessa Grazziotin (PcdoB-AM), e da deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC). A presidente ressalta que, além de criar o Bolsa Floresta, a Lei de Mudanças Climáticas, Conservação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas e o Sistema Estadual de Unidades de Conservação criam mecanismos fiscais e financeiros para incentivar a redução dos impactos ambientais no Amazonas.

A Lei também estabelece caminhos e facilidades para que as empresas reduzam suas emissões de CO2 e façam a compensação deste impacto. “Esta junção consolida um compromisso com os povos da Amazônia, a floresta, a evolução tecnológica e o bem-estar do planeta”, diz Grazziotin.

A deputada Perpétua Almeida, explica que o governo amazonense está inaugurando uma nova fase no ambientalismo nacional propondo ações públicas que visam diminuir os impactos nas florestas. “Um novo conceito na relação do homem com a natureza buscando fortalecer a construção de um modelo de desenvolvimento capaz de proporcionar uma vida melhor para quem vive nos lugares mais distantes dos centros urbanos, sem degradar a natureza”, ressalta.

Aeroporto de Manaus – Na mesma reunião ordinária, o deputado Carlos Souza teve aprovado requerimento que solicita audiência pública para discutir a modernização e ampliação do aeroporto de Manaus. Segundo ele, houve grande incremento da demanda daquele aeroporto devido ao grande fluxo de turista voltado ao ecoturismo, entre outras atividades comerciais.

Bety Rita Ramos

Assessoria de Imprensa da CAINDR

SBPC volta após 25 anos a reunir-se em Belém

Está publicado hoje num dos melhores blog´s do Brasil, de meu amigo Altino Machado, um instigante questionamento formulado há 25 anos pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), quando de sua primeira reunião em Belém: existe um projeto de nação que a inclua? Seríamos uma nação sem a Amazônia?

ENNIO CANDOTTI

“Ou muda ou não teremos
uma nação sem a Amazônia”



Em entrevista ao site Amazônia, o presidente da SBPC, Ennio Candotti, disse que as análises da região eram muito semelhantes às de hoje, apenas com a diferença de que muitas das recomendações não foram levadas em consideração. Segundo Candotti, os conflitos sociais se agravaram, os desastres ambientais que estavam sendo sinalizados se concretizaram, o arco do desmatamento avançou e o país foi incapaz de substituir a madeira pelos produtos naturais produzidos pelas árvores.

Na avaliação do presidente da SBPC, a situação das instituições de pesquisa da Amazônia também se agravou. Ele disse que o Museu Goeldi e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) recebem um quinto do que recebe o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais ou a Comissão de Energia Nuclear.

Como o homenageado especial da Reunião Anual será o jornalista paraense Lúcio Flávio Pinto, Candotti aproveitou para criticar duramente o monopólio dos meios de comunicação na Amazônia, que ele considera “controlados por interesses que não podem ser identificados com os interesses da sociedade”.

"Lúcio Flávio Pinto é alvo de 14 processos movidos contra ele por denunciar, divulgar e revoltar-se contra a manipulação, os abusos do poder econômico, os empresários que mal justificam os documentos de posse das terras que exploram ou os meios de comunicação que monopolizam a informação e a divulgação, trabalhando a favor da ignorância", afirma.

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