Anistia ampla, geral e restrita

Blog do Josias: À espera de revés no STF, partidos tramam anistia

Folha Online

O STF (Supremo Tribunal Federal) julga nesta quarta-feira os três mandados de segurança apresentados por partidos de oposição que pedem a devolução dos mandatos dos deputados que trocaram de legenda neste ano.

Receosos de uma sentença, partidos que integram o consórcio governista, maiores beneficiários da infidelidade, tramam aprovar, a toque de caixa, um projeto de lei anistiando os desertores, informa o Blog do Josias.

Segundo o blog, a providência é costurada entre quatro paredes, mas alguns deputados já mencionam a estratégia à luz do dia. Entre eles, Luciano Castro (RR), líder do PR, a legenda que mais inchou na atual legislatura --elegeu 25 deputados e ostenta uma bancada de 42.

No dia 20 de setembro, o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, encaminhou parecer ao STF no qual recomenda que a Suprema Corte negue os pedidos do DEM, PSDB e PPS para terem de volta os mandatos dos parlamentares que trocaram de legenda.

Ele afirma no parecer que se o Supremo decidir deferir o pedido feito nos mandados de segurança, que isso seja aplicado a partir da próxima legislatura. "Se houver a concessão dos mandados de segurança, que seu comando seja aplicável apenas à próxima legislatura", afirmou o procurador-geral no documento.

Tem de tudo

“CONGREÇO” - Carimbo era de uso pessoal de servidor

O diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, explicou ontem que o carimbo com erro de português utilizado em documentos do Congresso foi comprado por um funcionário da Secretaria de Coordenação Legislativa sem autorização da Casa. “O produto, com erro de grafia, de uso pessoal de um funcionário, foi por ele mandado confeccionar, sem o conhecimento de sua chefia imediata que, ao tomar conhecimento do ocorrido, tratou de adverti-lo”, justificou o diretor. O carimbo grafava o nome do Poder Legislativo como “Congreço Nacional” e foi utilizado no protocolo de documentos distribuídos internamente.

Fonte: Correio Braziliense

"Não sou uma Bebel", diz Mônica Veloso

Mônica nega ser uma Bebel da vida
Alessandra Pereira - Correio Braziliense

QUEBRA DE DECORO

Pivô do escândalo que quase cassou Renan Calheiros é capa da Playboy deste mês. Sem arrependimento, ela afirma que sua trajetória não tem nada a ver com a personagem da novela Paraíso tropical

Mônica sobre o caso com senador: “Eu não tenho nada a comentar”


São Paulo
Depois de ter sido pivô do escândalo envolvendo o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a jornalista Mônica Veloso deve ganhar projeção nacional ainda maior nos próximos dias. Ela é capa da revista Playboy deste mês e promete lançar, muito provavelmente no dia 15 de novembro, um livro contando histórias dos bastidores das relações políticas e de poder em Brasília.

Sob o título “A mulher que abalou a República”, a jornalista, mãe de uma filha de Renan, aparece nua na Playboy que chegará às bancas terça-feira, com expectativa de bater recordes de vendagem da revista em todo o país. Em entrevista concedida ontem sobre o novo trabalho, Mônica anunciou que fechou contrato com a editora Novo Conceito para publicar em livro a sua visão sobre a dinâmica dos relacionamentos que se estabelecem na capital do país.

O livro está sendo escrito de próprio punho, mas, segundo a jornalista, não trará nomes de políticos nem informações bombásticas sobre algum novo escândalo. “Há uma curiosidade grande em torno de coisas que acontecem lá (Brasília), das relações próximas entre políticos, jornalistas, publicitários, advogados, empresários. Tem uma avenida enorme para explorar. Tem muita história legal, as pessoas vão gostar”, disse Mônica, que é mineira e atualmente vive em Belo Horizonte.

Bastante segura, vestindo calça preta, camisa vermelha e sapato prateado de salto agulha, a jornalista mostrou preparo e tranqüilidade diante de todo tipo de pergunta. Da rotina de exercícios físicos ao futuro profissional, dos planos de fazer televisão à parte do próprio corpo de que mais gosta — a barriga. Mas se negou a falar sobre o peemedebista ou sobre a absolvição do senador: “Não vou falar absolutamente nada (...). Foi uma decisão política do Renan e de seus pares, eu não tenho nada a comentar”.

Pensão
Questionada sobre o pagamento da pensão de sua filha, Mônica respondeu que o repasse é feito normalmente, por meio de transferência bancária, na qual vem registrado “Senado Federal”. “É um direito da minha filha e vem sendo cumprido”, disse a jornalista.

E mostrou surpresa quando ouviu: “Há males que vêm para bem?” A pergunta fazia referência ao fato de que seu envolvimento com Renan acabou resultando em uma filha e em uma projeção jamais trazida por seus 20 anos de profissão. “Minha filha é uma bênção”, disse ela, que negociou dois meses com a Playboy para fazer o ensaio, cujo cachê não foi divulgado.

Mônica rejeitou comparações entre sua trajetória e a de outras mulheres que tiveram romances com políticos (ou se envolveram em CPIs) em Brasília e optaram por ocupar as páginas das revistas masculinas em troca de dinheiro e sucesso instantâneo. “Não sou celebridade. Decidi fazer o trabalho depois de ouvir muitas pessoas amigas. E ficou muito bonito, sou fotogênica.”

A jornalista também não viu identificação alguma entre sua história e o final dado à personagem Bebel, a garota de programa vivida pela atriz Camila Pitanga que, na novela Paraíso tropical, da Rede Globo, terminou como amante de um senador prestando depoimento em uma CPI: “Não acho que minha história tenha absolutamente nada a ver com a personagem. A obra é de ficção, o autor pode ter visto um fato na mídia e feito uma alusão qualquer. Acho engraçado, porque sou uma profissional jornalista, trabalho há 20 anos, 10 deles foram na Globo e o que vivi não tem nada a ver com o perfil da Bebel.”

Mônica disse estar preparada para as críticas e tem consciência de que elas virão. E destacou que haverá gente a apoiá-la e a condená-la. Confessou que o ensaio, feito em uma casa no bairro da Gávea, no Rio de Janeiro, lhe deu mais auto-estima, especialmente pelo fato de o Brasil valorizar demais a juventude: “Me senti muito bem, orgulhosa de ter quase 40 anos e receber o convite. Não me arrependo.”

A jornalista disse não acreditar que posar nua possa prejudicar sua carreira, recebeu e recusou algumas propostas de trabalho e contou que não vai mais trabalhar com marketing político. “Não me sentiria à vontade.” Descrita como “a flor no meio de um mar de lama” em um dos textos da Playboy, Mônica, que tem tatuagem com flores e borboletas no final das costas, diz estar sozinha, demonstra estar preparada para o sucesso e para bem mais do que 15 minutos de fama.

Não sou celebridade. Decidi fazer o trabalho depois de ouvir muitas pessoas amigas. E ficou muito bonito, sou fotogênica


Mônica Veloso, jornalista

Na próxima semana em todas as bancas do Brasil





















Evidente que a curiosidade é alma do negócio quando se fala de vendagem desse tipo de publicação. No entanto, a personagem em questão está "anos luz" em melhor forma que a titular do pedaço - é uma mulher de "catiguria".

Por livre e espontânea pressão

Uma intervenção de Aloizio Mercadante (PT-SP) deixou evidente que o presidente do Senado não disporia do suporte petista. Mercadante insurgiu-se contra a unificação processual. Defendeu que cada um dos três processos que ainda pendem sobre a cabeça de Renan tivesse relatores distintos.

De resto, Mercadante repisou a tese de que os três relatores deveriam realizar um trabalho concomitante, de modo a apresentar ao Conselho de Ética, em 30 dias, relatórios que permitam aos senadores ter uma visão global de todas as acusações que pairam sobre Renan. Eduardo Suplicy (PT-SP) e João Pedro (PT-AM) endossaram o encaminhamento de Mercadante.

Sentindo o cheiro de queimado, Quintanilha optou pelo vexame menor. Para não amargar uma derrota no voto, mudou de posição por espontânea pressão. Manteve a escolha de Almeida Lima, mas disse que ele relatará só um dos processos. Informou que indicará outro relator até amanhã. Ratificou o nome de João Pedro (PT-AM), que já relata um dos processos, o da cervejaria Schincariol. E aquiesceu quanto ao prazo de 30 dias sugerido por Mercadante.


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Sistema de cotas imperfeito

Himmler para reitor da UnB

Sou em princípio a favor das cotas para determinados segmentos da população no vestibular das universidades federais brasileiras. Preferiria ver cotas para pobres de qualquer cor, mas é preciso reconhecer que os afro-descendentes só têm chance na sociedade brasileira se for para jogar futebol, tocar pagode ou despachar ebós nas esquinas. Então, as cotas para negros já são um avanço.

Só que fica difícil continuar a favor das cotas quando se vê o petismo e a demência moral tomando conta do processo. A UnB, que no ano passado sofreu o maior vexame ao determinar que um irmão gêmeo idêntico teria direito a concorrer pelas cotas e outro não, conseguiu criar um sistema ainda mais inacreditável do que tirar fotos dos candidatos e enviar para comissões avaliarem a negritude. Agora, os aprovados nas vagas reservadas para cotistas terão de se submeter a uma comissão, que decidirá se são negros mesmo.

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Hallo, Schwarzchen! Querr conhecerr as chuveirras do campus 'ma fêis?

Pois a NOVA CORJA tem uma sugestão muito mais prática. O Estado poderia fazer análises genealógicas de todos os supostos negros no momento do registro civil. Depois de definida a inequívoca afro-descendência, a criança seria obrigada a usar pelo resto da vida um triângulo com as cores da bandeira da Etiópia costurado nas roupas. Assim, não vai mais existir confusão na hora de definir quem é ou não cotista. A vantagem é que na Argentina, logo ali, existem diversos senhores com um grande know-how nesse sistema de classificação da população. Podemos aproveitar as vantagens oferecidas pelo Mercosul para fazer essa transferência de tecnologia.

Almeida Lima relatará denúncias contra Renan

O Senado prepara-se para mais uma incrível exposição pública que jogará ainda mais sua credibilidade na latrina.

Braço-direito de Renan vai relatar seus processos

O braço-direito de Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador peemedebista Almeida Lima (SE), vai relatar dois processos contra o presidente da Casa. A decisão foi tomada pelo também peemedebista Leomar Quintanilha (TO), presidente do Conselho de Ética.

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A traição dos amazônidas

Em entrevista ao jornalista Ray Cunha, Jorge Bessa confirmou algo que já foi dito pelo jornalista Lúcio Flávio Pinto, autor de mais de uma dezena de livros sobre a Amazônia, e sobre o que eu também já observara: a mentalidade prevalecente do empresariado e dos políticos da Amazônia é tacanha. Isso explica, por si só, o atraso da região, seu viés colonizado, escravocrata, imediatista, atrasado.

Por exemplo: no Pará, a governadora Ana Júlia Carepa (PT) amontoou no seu gabinete, em apenas seis meses de governo, mais de 700 assessores especiais, entre os quais duas cabeleireiras que a atendiam num salão de beleza. Esse episódio virou escândalo nacional, obrigando Ana Júlia a demiti-las.

Enquanto isso, o Pará, como de resto a Amazônia, é assolado por mortalidade infantil alta, analfabetismo, desemprego, escravidão, prostituição infantil, alto índice de assassinatos no campo e nas maiores cidades, tráfico de drogas e de mulheres, falta de energia elétrica num estado que a exporta, piratas atacando embarcações e quadrilheiros que não são presos.

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Infidelidade partidária, advogados e lexotam

Brasília - O polêmico julgamento pelo Supremo Tribunal Federal da perda de mandatos dos parlamentares infiéis, que trocaram de partido desde as últimas eleições, domina as discussões no Congresso Nacional. Há acordo entre as lideranças dos partidos de oposição e da base aliada em relação à fidelidade partidária, ou seja, que os mandatos parlamentares pertencem aos partidos, mas não há consenso em relação a partir de quando uma lei neste sentido deve prevalecer.

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Fonte: ABC Polítiko

Sérgio Leão otimista com o futuro do Pará

Torna-se público pela primeira vez um trabalho da consultoria Ecconsult - Economia e Ecologia Consultoria, empresa criada há pouco tempo e que como diretor o economista Sérgio Leão, ex-secretário de Produção do governo do Estado. Estudo prevê investimentos de quase US$ 50 bi no Pará em oito anos.

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Senadora Patrícia Saboya filia-se no PDT

Pedetistas fizeram uma festa para marcar, ontem, a filiação da senadora Patrícia Saboya à agremiação














A senadora Patrícia Saboya se filiou ao Partido Democrático Trabalhista (PDT) ontem, ao meio dia, em clima de campanha eleitoral. Deputados, vereadores e dirigentes de outros partidos políticos prestigiaram o ato que contou com a presença do presidente nacional do PDT, ministro Carlos Lupi, e das principais lideranças da agremiação no Ceará.

Patrícia Saboya disse que se sentia feliz por ingressar no PDT e fez questão de enfatizar que estava entrando para agregar. Quanto à possibilidade ser candidata à Prefeitura de Fortaleza no próximo ano não negou sua pretensão, mas lembrou a existência de um compromisso com o deputado estadual Heitor Férrer no sentido de que no momento apropriado quem estiver em melhor condições será o candidato.

Ao se referir a Fortaleza comparou a cidade a uma criança que precisa de colo, precisa ser cuidada, mas também precisa ter limites, ter leis e obras grandes de infra-estrutura.

Sobre o Partido Socialista Brasileiro (PSB) disse que estava saindo sem mágoas e sem ressentimentos e entendia a posição do governador Cid Gomes em função de compromissos assumidos. Aos novos companheiros do PDT agradeceu a acolhida e prometeu se empenhar em levar à frente as bandeiras de lutas da agremiação como é o caso do trabalhismo, da criança e da educação.

Todos os pedetistas que saudaram a senadora destacaram as suas qualidades como pessoa e como parlamentar. O deputado Heitor Férrer, envolvido em uma polêmica interna por questionar a filiação dela com o propósito de assegurar uma legenda para a disputa pela Prefeitura, disse que Patrícia vinha para somar e contribuir para o crescimento do partido.

André Figueiredo, presidente estadual do partido, lembrou que em 2002 o PDT ajudou a elegeu Patrícia senadora, indicando seu primeiro suplente o professor Flávio Torres, presidente de honra do partido.

O presidente nacional do PDT, ministro Carlos Lupi, disse que o PDT não é um partido de dono, mas um partido de causa. Por isso, se sentia honrado em receber a senadora que tem se constituído como uma defensora da causa das mulheres, da criança e da educação. Para ele, Patrícia Saboya não estava entrando no PDT, estava retornando porque as causas que defende sempre foram causas do PDT.

Frases

"Deixei o PSB porque não havia mais espaços para abrir um debate sobre os problemas da Cidade, em função do apoio do governador à reeleição da prefeita Luizianne Lins (PT)".

"No PDT, entro para somar ao lado do deputado Heitor Férrer, que também é pré-candidato, o que respeito".
Patrícia Saboya

"Eu apenas me habilitei. Não necessariamente eu tenha que ser o candidato. Temos vários nomes".

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