"Enrrolado" quer presidir conselho de ética
O deputado Sérgio Moraes (PTB-RS) "enrrolado" com três processos por crime de responsabilidade no Supremo Tribunal Federal (STF) quer assumir a presidência do Conselho de Ética. A bancada do PTB na Câmara, “dona” da vaga de presidente do Conselho, indicou Moraes como candidato ao posto deixado pelo deputado Ricardo Izar (PTB-SP), morto no último dia 2. Até agora, o gaúcho não tem concorrentes para a eleição, marcada para quarta-feira que vem (28).
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Dicas de Brasília

Esse típico boteco já virou ponto de encontro de algumas galeras, que sempre acabam parando por ali para jogar conversa fora regada a muita bebida. A freqüência constante permite que o cliente receba atendimento personalizado: os garçons conhecem grande parte das pessoas pelo nome.
No cardápio, destacam-se os seis tipos de caldo e petiscos como carne-de-sol, costelinha de porco e, o mais pedido, moela de frango. Além de entradas, o Bar dos Cunhados serve refeições como filé à francesa, com batata palha, presunto, ervilha e cebola. Na seção de bebidas, destaque para as cachaças.
Onde?
SCLN 115, bloco B, loja 21
Zona 0
Fone: 3274-7805
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Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento
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PSOL vai denunciar senador goiano
O Psol vai denunciar o senador Marconi Perillo (PSDB-GO) ao Conselho de Ética do Senado por conta dos grampos telefônicos em que ele é flagrado pedindo para uma desembargadora negar liminar que contrariava os interesses de um município controlado por seu aliado. A liminar foi negada pela magistrada, conforme pediu o tucano.
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PDT interpela judicialmente a Revista Veja
O deputado federal Vieira da Cunha (RS), presidente nacional do PDT, encaminhou ontem à assessoria jurídica do partido seis perguntas (abaixo) à Revista Veja, a serem feitas na forma de interpelação judicial. A atitude é uma reação à reportagem de capa da "Veja" desta semana, que atribui ao PDT participação em supostos esquemas de corrupção envolvendo empréstimos do BNDES. "Estou zelando – como é meu dever – pela imagem do PDT. A interpelação é uma oportunidade para a revista se explicar das acusações levianas contra o partido. Se as explicações não forem convincentes, ingressarei em juízo visando à reparação moral do partido", anunciou Vieira.
Pela Lei de Imprensa, Art. 25º, a revista tem 48 horas para dar as explicações requeridas.
Leia os termos da interpelação judicial PDT X VEJA
1) A matéria afirma, em sua chamada, pág. 52, que "a PF desmontou o esquema da Força Sindical e do PDT no BNDES". O que a revista "VEJA" quer dizer com a expressão "esquema" e, em tal "esquema do BNDES", no que participou, objetivamente, o PDT como instituição partidária?
2) À pág. 53, a matéria afirma que o PDT tem "um cofre clandestino". Que cofre é esse? Quem é o responsável por ele? Que montante de dinheiro e/ou valores guarda e qual a sua origem? Onde se localiza?
3) Na mesma pág. 53, "VEJA" afirma que "Já está claro que, hoje, Força e PDT são duas organizações siamesas também no plano financeiro". Pergunta-se: que tipo de relação existe entre o PDT e a Força Sindical no plano financeiro? Que valores foram repassados entre uma e outra organização? De que forma e quando ocorreram tais transferências de recursos?
4) Ao pé da pág. 53 e no início da próxima, "VEJA" afirma que "o PDT, a Força Sindical e o Ministério do Trabalho se converteram numa central única de interesses". Que interesses são esses? Revestem-se de caráter ilícito? Por quê?
5) Ao pé da pág. 55, Luiz Fernando Emediato é citado como "tesoureiro informal do PDT". O que a revista quer dizer com a expressão "tesoureiro informal" e que tipo de atividade ligada às finanças do PDT exerce ou exerceu o Sr. Luiz Fernando Emediato?
6) À pág. 57, "VEJA" afirma: "Desde que Paulinho comanda a tomada da sigla pela Força, essa boa imagem se estilhaçou e o PDT começou a freqüentar as páginas policiais. Com Paulinho e a Força no leme, o partido agora se vê diretamente envolvido em uma denúncia de corrupção, a de fraudes de empréstimos do BNDES". Pergunta-se: de que forma a sigla PDT foi tomada pela Força Sindical? Em que fato se baseia a revista para afirmar que Paulinho e a Força estão "no leme" do PDT? De que ato concreto de corrupção envolvendo fraudes de empréstimos do BNDES participou o PDT?
Pela Lei de Imprensa, Art. 25º, a revista tem 48 horas para dar as explicações requeridas.
Leia os termos da interpelação judicial PDT X VEJA
1) A matéria afirma, em sua chamada, pág. 52, que "a PF desmontou o esquema da Força Sindical e do PDT no BNDES". O que a revista "VEJA" quer dizer com a expressão "esquema" e, em tal "esquema do BNDES", no que participou, objetivamente, o PDT como instituição partidária?
2) À pág. 53, a matéria afirma que o PDT tem "um cofre clandestino". Que cofre é esse? Quem é o responsável por ele? Que montante de dinheiro e/ou valores guarda e qual a sua origem? Onde se localiza?
3) Na mesma pág. 53, "VEJA" afirma que "Já está claro que, hoje, Força e PDT são duas organizações siamesas também no plano financeiro". Pergunta-se: que tipo de relação existe entre o PDT e a Força Sindical no plano financeiro? Que valores foram repassados entre uma e outra organização? De que forma e quando ocorreram tais transferências de recursos?
4) Ao pé da pág. 53 e no início da próxima, "VEJA" afirma que "o PDT, a Força Sindical e o Ministério do Trabalho se converteram numa central única de interesses". Que interesses são esses? Revestem-se de caráter ilícito? Por quê?
5) Ao pé da pág. 55, Luiz Fernando Emediato é citado como "tesoureiro informal do PDT". O que a revista quer dizer com a expressão "tesoureiro informal" e que tipo de atividade ligada às finanças do PDT exerce ou exerceu o Sr. Luiz Fernando Emediato?
6) À pág. 57, "VEJA" afirma: "Desde que Paulinho comanda a tomada da sigla pela Força, essa boa imagem se estilhaçou e o PDT começou a freqüentar as páginas policiais. Com Paulinho e a Força no leme, o partido agora se vê diretamente envolvido em uma denúncia de corrupção, a de fraudes de empréstimos do BNDES". Pergunta-se: de que forma a sigla PDT foi tomada pela Força Sindical? Em que fato se baseia a revista para afirmar que Paulinho e a Força estão "no leme" do PDT? De que ato concreto de corrupção envolvendo fraudes de empréstimos do BNDES participou o PDT?
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Partidos mobilizam-se e negam legenda para candidatos "enrrolados" com a justiça
O Brasil é um país de inúmeras contradições. Se você, por exemplo, for selecionado para uma entrevista em busca de emprego, independente de seu curriculum e outras qualificações, de nada adiantará seu preparo se vocês estiver com o nome "sujo" no Serasa.
Se é assim com o mortais, por que não é exigido aos elementos que queiram colocar os seus nomes em busca de um mandato eletivo, a obrigatoriedade de se apresentar as certidões necessárias à provar a sua idoneidade enquanto cidadão? Essa gente é acima do bem e do mal?
Ontem, seis partidos políticos se comprometeram, por escrito, a orientar seus diretórios municipais a recusar legenda, nas convenções municipais deste ano, a candidatos acusados da prática de crimes graves ou de atos de improbidade administrativa ou ainda aos que tenham renunciado a mandatos políticos para evitar eventuais punições por atos contrários à Constituição. O documento foi assinado na abertura Seminário Nacional de Juízes, Promotores e Advogados Eleitorais (Senaje), atendendo a convite formulado pelo Comitê Nacional do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral.
O documento foi assinado pelos representantes do PMN, PV, PTB, PHS, PCB e PRB, que também se comprometeram a orientar os seus congressistas a cumprir o disposto no art. 14, § 9°, da CF, aprovando lei complementar que estabeleça hipóteses de inelegibilidade que considerem a vida pregressa dos candidatos.
Se é assim com o mortais, por que não é exigido aos elementos que queiram colocar os seus nomes em busca de um mandato eletivo, a obrigatoriedade de se apresentar as certidões necessárias à provar a sua idoneidade enquanto cidadão? Essa gente é acima do bem e do mal?
Ontem, seis partidos políticos se comprometeram, por escrito, a orientar seus diretórios municipais a recusar legenda, nas convenções municipais deste ano, a candidatos acusados da prática de crimes graves ou de atos de improbidade administrativa ou ainda aos que tenham renunciado a mandatos políticos para evitar eventuais punições por atos contrários à Constituição. O documento foi assinado na abertura Seminário Nacional de Juízes, Promotores e Advogados Eleitorais (Senaje), atendendo a convite formulado pelo Comitê Nacional do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral.
O documento foi assinado pelos representantes do PMN, PV, PTB, PHS, PCB e PRB, que também se comprometeram a orientar os seus congressistas a cumprir o disposto no art. 14, § 9°, da CF, aprovando lei complementar que estabeleça hipóteses de inelegibilidade que considerem a vida pregressa dos candidatos.
(Com Radiobrás)
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Eleições 2008,
Ética na Política
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Governo diz que não voltará atrás sobre medida do CMN sobre crédito à desmatadores
O governo não pretende voltar atrás na resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) de restringir a concessão de financiamento agrícola ao cumprimento de critérios ambientais, de acordo com o novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que será empossado na próxima terça-feira (27).
De acordo com a ex-ministra Marina Silva, os governadores de Mato Grosso, Blairo Maggi, e de Rondônia, Ivo Cassol, estão fazendo pressões para que as normas sejam revogadas. As regras já valem para a safra 2008/2009, que começa em julho.
Leia mais aqui.
De acordo com a ex-ministra Marina Silva, os governadores de Mato Grosso, Blairo Maggi, e de Rondônia, Ivo Cassol, estão fazendo pressões para que as normas sejam revogadas. As regras já valem para a safra 2008/2009, que começa em julho.
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Fonte: Radiobrás
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Desmatamento
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15ª Expo do Pólo de Carajás
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Agronegócio,
Exposição Agropecuária
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Borbolêtas

Desconfio que as borbolêtas fazem muito bem à alma.
Constatei essa metavisão interagindo com uma fã de coisas belas. Como eu.
Tão leve que me tocou, sempre estivemos num encontro de perguntas, respostas e superficiais conclusões.
Essa mulher é a Cristina Moreno. Asas avoadoras. Inteligência fora do comum.
Uma mulher que toca com o pêso das exclusividades do bem pensar.
Cris é demais.
Transita na blogosfera com cartão vip. Entra nas caixas de comentários com classe, dá o recado, e sai apaixonando grêgos e troianos.
Em resumo: uma diplomata da melhor qualidade que tenho certeza, tornará os critérios do Instituto Rio Branco, uma mera reunião amontoada de supostos crânios de escolas públicas e privadas.
Pés no chão é como Cris se comporta-se o tempo todo e todo o tempo.
Trêcho de um dos encantos comuns.
Encontrar a Cristina na blogosfera é como um nó na garganta.
Se não tiver um plano B, vejo-me enquadrado numa condição de muita classe.
É muito mais que diplomacia. Amo-a de paixão pela inteligência privilegiada que revela às frente às mulheres, de certa maneira mais preocupadas com as rugas na têz.
Cris realmente, sabe a diferença.
E vai ficar possessa com esse poster.
Beijão prá você, linda. Me adianto, claro!
A citação é minha. Uau!!!!
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Matéria difícil

Eis o que gosto de ler e reler, e ler de novo... Ler mais uma vez.
Me fazer de doido e ler de novo.
Ler escondido de mim mesmo.
Ler em voz alta quando estou de bom humor.
Quase sempre o humor não é minha matéria.
Matéria que leio de novo.
E leio mais uma vez.
Val-André
Homenagem à minha poetisa predileta.
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Os apaixonados sempre acreditam
ANA CRISTINA CÉSAR
Acreditei que se amasse de novo
esqueceria outros
pelo menos três ou quatro rostos que amei
Num delírio de arquivística
organizei a memória em alfabetos
como quem conta carneiros e amansa
no entanto flanco aberto não esqueço
e amo em ti os outros rostos
(em Contagem regressiva - Inéditos e Dispersos)
Biografia Sucinta
Ana Cristina Cruz César, nasceu no Rio de Janeiro em 2 de junho de 1952, tendo, desde cedo, demonstrado talento e gosto pela arte de escrever. Já em 1959, tinha as primeiras poesias publicadas no “Suplemento Literário” da “Tribuna da Imprensa”. Foi Licenciada em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, em 1975, obtendo o grau de Mestre em Comunicação, pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1979 e Master of Arts in Theory and Practice of Literary Translation, pela Essex University, na Inglaterra em 1980.
Ana gostava profundamente de escrever. Além de suas inumeráveis poesias e cartas, escreveu para diversos jornais e revistas e traduziu diversos autores estrangeiros. Entre esses autores, inclui-se a poetisa americana, Sylvia Plath, que da mesma forma que Ana César faria mais tarde, colocou um fim à sua própria vida.
Ana C. morreu em 29 de outubro de 1983 e, com certeza, pela sua juventude e beleza, pelo conteúdo e forma de sua obra, pela interrupção brusca de sua vida e do seu talento, tornou-se um símbolo e um ícone. Quando a vida segue o seu curso normal, as pessoas têm tempo de se preparar para a passagem daqueles que, de alguma forma, têm parte ou influência em suas vidas. Isso não acontece, em casos como o de Ana César, onde a ruptura abrupta sempre deixa o único recurso de uma saudade brutal ou de uma veneração desmedida. De qualquer forma é importante a noção, e o consolo, de que as pessoas se perpetuam, nos corações e nas almas, pelo que deixam, na forma de obras materiais, como é o caso de Ana César, ou através das lembranças de atitudes, palavras ou gestos, que podem fazer melhor a vida dos que ficaram.. Dentro dessa ótica pode-se entender o seguinte poema:
Ausência
Por muito tempo achei que ausência é falta
E lastimava, ignorante, a falta..
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
Ausência é um estar em mim.
E sinto-a tão pegada, aconchegada nos meus braços
Que rio e danço e invento exclamações alegres.
Porque a ausência, esta ausência assimilada,
Ninguém a rouba mais de mim.
(Carlos Drummond de Andrade – Com o pensamento em Ana Cristina)
OBRAS
Conforme mencionado, Ana Cristina César, escreveu para diversos jornais e revistas. Além disso fez parte da antologia “26 poetas hoje”, publicada em 1976. Em edições independentes, publicou “Luvas e Pelica”, “Cenas de Abril” e “Correspondência Completa”, além de “Literatura não é Documento”, uma pesquisa sobre a literatura no cinema.
Tendo em vista as circunstâncias de sua morte e o fato de Ana César ter deixado uma série de documentos, tais como cartas, poesia, diários, traduções, desenhos e testemunhos, seus livros foram reagrupados e republicados, bem como foram também publicados outros documentos inéditos. Dessa forma temos hoje, os seguintes livros:
A Teus Pés, incluindo:
A teus pés
Cenas de abril
Correspondência completa
Inéditos e Dispersos (meu predileto), onde são publicados documentos literários e até desenhos, que vão desde 1961 até 1983, ano da morte de Ana César
Crítica e Tradução, incluindo:
Literatura não é documento
Escritos no Rio
Escritos em Londres
Algumas poesias traduzidas
Correspondência Incompleta, constituído de noventa e três cartas, datadas de 1976 a 1980, enviadas a quatro amigas suas.
Procure na Intermet a maravilhosa Ana Cristina Cesar agora mesmo.
Saber procurar é uma coisa. Percorrer o caminho dessa busca... Deixa. Deixa para o entendimento de cada um.
Acreditei que se amasse de novo
esqueceria outros
pelo menos três ou quatro rostos que amei
Num delírio de arquivística
organizei a memória em alfabetos
como quem conta carneiros e amansa
no entanto flanco aberto não esqueço
e amo em ti os outros rostos
(em Contagem regressiva - Inéditos e Dispersos)
Biografia Sucinta
Ana Cristina Cruz César, nasceu no Rio de Janeiro em 2 de junho de 1952, tendo, desde cedo, demonstrado talento e gosto pela arte de escrever. Já em 1959, tinha as primeiras poesias publicadas no “Suplemento Literário” da “Tribuna da Imprensa”. Foi Licenciada em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, em 1975, obtendo o grau de Mestre em Comunicação, pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1979 e Master of Arts in Theory and Practice of Literary Translation, pela Essex University, na Inglaterra em 1980.
Ana gostava profundamente de escrever. Além de suas inumeráveis poesias e cartas, escreveu para diversos jornais e revistas e traduziu diversos autores estrangeiros. Entre esses autores, inclui-se a poetisa americana, Sylvia Plath, que da mesma forma que Ana César faria mais tarde, colocou um fim à sua própria vida.
Ana C. morreu em 29 de outubro de 1983 e, com certeza, pela sua juventude e beleza, pelo conteúdo e forma de sua obra, pela interrupção brusca de sua vida e do seu talento, tornou-se um símbolo e um ícone. Quando a vida segue o seu curso normal, as pessoas têm tempo de se preparar para a passagem daqueles que, de alguma forma, têm parte ou influência em suas vidas. Isso não acontece, em casos como o de Ana César, onde a ruptura abrupta sempre deixa o único recurso de uma saudade brutal ou de uma veneração desmedida. De qualquer forma é importante a noção, e o consolo, de que as pessoas se perpetuam, nos corações e nas almas, pelo que deixam, na forma de obras materiais, como é o caso de Ana César, ou através das lembranças de atitudes, palavras ou gestos, que podem fazer melhor a vida dos que ficaram.. Dentro dessa ótica pode-se entender o seguinte poema:
Ausência
Por muito tempo achei que ausência é falta
E lastimava, ignorante, a falta..
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
Ausência é um estar em mim.
E sinto-a tão pegada, aconchegada nos meus braços
Que rio e danço e invento exclamações alegres.
Porque a ausência, esta ausência assimilada,
Ninguém a rouba mais de mim.
(Carlos Drummond de Andrade – Com o pensamento em Ana Cristina)
OBRAS
Conforme mencionado, Ana Cristina César, escreveu para diversos jornais e revistas. Além disso fez parte da antologia “26 poetas hoje”, publicada em 1976. Em edições independentes, publicou “Luvas e Pelica”, “Cenas de Abril” e “Correspondência Completa”, além de “Literatura não é Documento”, uma pesquisa sobre a literatura no cinema.
Tendo em vista as circunstâncias de sua morte e o fato de Ana César ter deixado uma série de documentos, tais como cartas, poesia, diários, traduções, desenhos e testemunhos, seus livros foram reagrupados e republicados, bem como foram também publicados outros documentos inéditos. Dessa forma temos hoje, os seguintes livros:
A Teus Pés, incluindo:
A teus pés
Cenas de abril
Correspondência completa
Inéditos e Dispersos (meu predileto), onde são publicados documentos literários e até desenhos, que vão desde 1961 até 1983, ano da morte de Ana César
Crítica e Tradução, incluindo:
Literatura não é documento
Escritos no Rio
Escritos em Londres
Algumas poesias traduzidas
Correspondência Incompleta, constituído de noventa e três cartas, datadas de 1976 a 1980, enviadas a quatro amigas suas.
Procure na Intermet a maravilhosa Ana Cristina Cesar agora mesmo.
Saber procurar é uma coisa. Percorrer o caminho dessa busca... Deixa. Deixa para o entendimento de cada um.
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