Começou a corrida
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Nem 20% conseguiram o executivo
Dos 92 deputados federais candidatos a prefeito ou a vice 18% se elegeram
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Plenário pode votar nesta semana MPs Anticrise e Fundo Soberano
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Também te desejo boa sorte nessa nova etapa maninha

O relaxa e goza de Marta

Indício de maracutaia

O nepotista senador Mário - bicho - Couto
Correio Braziliense, 25 de outubro de 2008.
Na súmula do STF, está proibido o chamado nepotismo cruzado.

Finalmente um bom exemplo?
Parentes fora da Câmara
- Duvido. Seria muito educativo a presença da dupla de jornalistas por volta do ponto quando a sessão supera as 19:00. Num dos andares da carruagem, flagarão moiçolas e gajos com roupa de ginástica à assinar o rega-bofe de parlamentares pilantras até a última célula da medula que permite-lhes andar, por enquanto, com duas patas.
Arlindo Chinaglia enviará dados “secretos” dos funcionários comissionados ao Ministério Público, que prepara uma varredura na Casa
Sérgio Penna avisa: “Se houver alguma omissão por dolo haverá um processo administrativo”
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), mandou avisar que a Casa está livre do nepotismo entre os cerca de 10 mil funcionários comissionados lotados nos gabinetes dos deputados. Mas desde a súmula do Supremo Tribunal Federal (STF) que proibiu a contratação de parentes no serviço público, a Câmara se recusa a divulgar, pelo menos, o número de familiares demitidos.
Chinaglia também prometeu colaborar com as investigações do Ministério Público Federal oferecendo um banco de dados com as fichas dos funcionários comissionados. Ele tem 10 dias para fornecer os dados ao MP. O petista disse que a varredura do MP dará “tranqüilidade à sociedade e à Câmara”. Segundo ele, a Casa faz uma revisão do quadro funcional quase todos os dias e não encontrou mais nenhum caso de nepotismo.
A Câmara está na berlinda depois de o Senado tomar a dianteira na solução da crise gerada com a decisão do STF. Chinaglia transferiu a responsabilidade das demissões para os colegas deputados, determinou à direção-geral que acompanhe o desdobramento dos casos, mas negou-se a fazer varreduras ou centralizar as exonerações, como foi feito no Senado, a pedido do presidente Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN). Os casos de parentes demitidos na Câmara acabaram sendo pontuais.
O Senado deu como encerradas as exonerações de parentes e também se declarou livre do nepotismo. Mas ontem enquanto a Casa comemorava o resultado das 86 demissões, a funcionária Taciana Pradines Coelho entrou no Supremo para evitar a exoneração. Ela é irmã da chefe de gabinete do senador Mário Couto (PSDB-PA) e trabalha para Eduardo Azeredo (PSDB-MG).
Filtros
Enquanto a batalha jurídica começa, o Senado deu início a uma nova etapa para incrementar filtros antinepotismo. Os novos funcionários comissionados terão de declarar que não têm parentes trabalhando na Casa, uma medida já adotada na Câmara. A iniciativa foi proposta pela comissão criada por Garibaldi para analisar e exonerar parentes.
A decisão foi anunciada ontem por Sérgio Penna, chefe de gabinete da Presidência e responsável pelo andamento da comissão. De acordo com Penna, o diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, concordou com a regra. Não foi estabelecida ainda a data para a norma entrar em vigor.
Apesar do esforço do Senado, a Casa não está livre do nepotismo. A comissão trabalhou apenas em cima dos nomes apresentados pelos gabinetes e não realizou uma varredura independente. “O trabalho está encerrado. Se houver alguma omissão por dolo haverá um processo administrativo”, disse Penna. Na prática, os atos das duas Casas se equivalem. Ambas se debruçaram sobre os casos mais aparentes. A diferença é que Garibaldi abraçou o desgaste político ao admitir que o nepotismo fazia parte da rotina do Senado e Chinaglia preferiu esquivar-se.

Tudo adiado
Com Bush, Obama ou McCain, a carrapêta vai ao limite até, pelo menos, dois anos.
A exploração do pré-sal brasileiro que representa o passaporte do país à Opep, apesar de não ver uma vantagem nessa estratégia, pelo menos por enquanto, passará por um reestudo de desenbolso dos recursos da estatal petrolífica para alívio dos técnicos do BNDES, principal avalista de uma operação que beira meio trilhão de dólares para explorar uma das maiores reservas de petróleo do mundo em águas profundas ou semi-profundas.
É exatamente esse o dilema do Brasil no cenário internacional. Para ser mais claro, é quanto custa o endosso para o pleito brasileiro à ocupar uma cadeira no Conselho Permanente da ONU.

Profound throat
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A ficha caiu
A resultante é "Um freio no PAC", em matéria de Daniel Pereira, da equipe do Correio Braziliense.
Dinheiro Público
Uma das apostas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para eleger o sucessor em 2010, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) está em “ritmo de cruzeiro” só no discurso da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Em outubro, período em que a crise financeira mundial chegou ao ápice, o quadro é de redução na liberação de recursos. Entre os dias 1º e 22 deste mês, foram pagos R$ 250,9 milhões no âmbito do PAC. O valor é 4,7 vezes menor do que o registrado em todo o mês de setembro — R$ 1,17 bilhão. Além disso, é inferior 6,6 vezes à quantia desembolsada em agosto (veja quadro).
Os números foram colhidos pela Associação Contas Abertas, entidade que monitora o gasto público, no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi). Revelam outro dado que sugere uma espécie de freio de arrumação no PAC. Trata-se da média diária de pagamento de verbas. Entre 1º e 22 de outubro, foram liberados R$ 11,04 milhões por dia. O desempenho só é maior, em 2008, do que o verificado em janeiro — R$ 8,83 milhões. O Correio procurou a Casa Civil e os ministérios do Planejamento e da Fazenda para que apresentassem as razões da desaceleração na execução.
As três pastas integram o comitê gestor do programa. Até o fechamento desta edição, só o Planejamento se manifestou. Disse que, por orientação da Casa Civil, comentários só serão feitos no balanço oficial sobre os investimentos.
Confiança
O governo apresentará o quinto balanço quadrimestral do PAC na próxima quinta-feira. Esbanjará otimismo em cerimônia a ser realizada no Palácio do Planalto. Alegará que o ritmo de execução neste ano é superior ao de 2007. Apesar da perda de ritmo em outubro, o programa já pagou em 2008, até o último dia 22, R$ 8,2 bilhões, R$ 200 milhões a mais do que em todo o ano passado, segundo a Associação Contas Abertas. Dilma e os colegas Guido Mantega (Fazenda) e Paulo Bernardo (Planejamento) também tendem a reforçar a promessa de preservar o PAC e os programas sociais, além do aumento do salário mínimo, mesmo que a economia e a arrecadação federal percam fôlego.
Essa é uma orientação do presidente. Destina-se a convencer o setor produtivo a realizar os investimentos previstos e, assim, evitar uma desaceleração acentuada do Produto Interno Bruto (PIB) em 2009 e 2010, o que pode dificultar o sonho de Lula de ganhar a sucessão presidencial. Em agosto, o presidente organizou uma cerimônia no Planalto na qual anunciou a expectativa de R$ 2,3 trilhões em investimentos no país entre 2008 e 2011.
Idealizada antes da “fase aguda” da crise financeira, a iniciativa serviu como demonstração de confiança na expansão econômica e na capacidade do governo de vencer a próxima eleição presidencial. Segundo auxiliares do presidente, tal confiança persiste. E perdurará até 2010 se Dilma, escolhida por Lula para sucedê-lo, conseguir comprovar a fama de “gerente da máquina”, ou de “capitã do time”, num cenário de menor quantidade de dinheiro circulando pelo mundo. A determinação é clara: fazer mais com menos recurso. “A bola está com ela”, diz um ministro. O presidente concorda com a análise. Mas decidiu sair a campo para desanuviar o ambiente.
Articulação
Lula assumiu pessoalmente a negociação aberta a fim de garantir a aprovação das duas medidas provisórias (MPs) baixadas em resposta à crise financeira. Os textos tentam manter a saúde do sistema financeiro nacional, a capacidade dos bancos de emprestar dinheiro a empresas e consumidores e, em última instância, o aquecimento do mercado interno, âncora do alto nível de aprovação popular do governo.
Na quinta-feira de manhã, o presidente recebeu no Planalto o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB). Apesar de insinuar publicamente que a oposição torce pela quebra do país, pediu a Aécio ajuda para convencer tucanos e democratas a aprovarem as MPs. Convidado para o encontro, o governador aceitou a missão, reeditando uma parceria firmada anteriormente quando da tentativa frustrada de aprovação da proposta de renovação do imposto do cheque. “Eu serei sempre uma ponte para ajudar. Sempre estarei à disposição do presidente para conversar sobre essas questões”, declarou Aécio, referindo-se também à reforma tributária.

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