Solicitado adiamento de seis meses para novas regras de compensação ambiental

BRASÍLIA - A Advocacia Geral da União (AGU) pediu nesta sexta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) que adie em seis meses a entrada em vigor da decisão da Corte que altera as regras de pagamento da compensação ambiental. A medida visa evitar a paralisação de todos os licenciamentos ambientais no país.

O temor do governo é que a indefinição de como será essa cobrança a partir de agora possa comprometer por alguns meses a liberação de novas obras de infra-estrutura. Especialmente obras em portos, hidrelétricas, rodovias, ferrovias, minas, o que atrasaria o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O valor dessa taxa variava de 0,5% a 5% do custo total da obra, mas no julgamento do Supremo foi considerada inconstitucional. Caberá agora ao Ibama definir novo método de cobrança.

Desde o dia 20 de junho o Ibama não concede mais nenhuma licença ambiental, pois não sabe como deve proceder. Mas, só poderá concedê-las novamente se houver uma decisão favorável dos ministros do Supremo ao pedido da AGU, o que só deverá ocorrer em agosto. Em julho, os tribunais estarão em recesso.

- Temos uma insegurança jurídica colocada, pois o acórdão do Supremo é muito obscuro. Até o STF decidir não sabemos o que cobrar e os empreendedores não sabem o que vão pagar - disse Andréa Vulcani, procuradora geral do Ibama.

Uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) exige que a licença das obras só sejam concedidas depois de calculado o valor da compensação ambiental. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, pediu também que os efeitos do julgamento não fossem retroativos a 2000, quando a compensação ambiental foi regulamentada.

- Se a cobrança for retroativa será o caos, pois teriam de ser revistas mais de 5 mil licenças ambientais dadas nos últimos oito anos em todo o país- disse o ministro.

Fonte: O Globo.

Rigor com ficha suja

BRASÍLIA. A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), que já manifestou intenção de divulgar os nomes de candidatos com ficha suja, fez mais uma tentativa para tentar impugnar a candidatura de quem responde a processos, ao ingressar no Supremo Tribunal Federal com pedido de impugnação de artigos da Lei Complementar 64/90 (Lei das Inelegibilidades). Esses artigos exigem decisões judiciais em última instância para negar o registro a candidatos que respondam a processos ou têm condenações. Os magistrados questionam ainda a interpretação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de que a vida pregressa não pode ser obstáculo para concessão de registro de candidaturas. É o que mostra reportagem de Isabel Braga na edição deste sábado em 'O Globo'.

Existe a esperança de que a liminar seja concedida antes do recesso forense. O juiz de Pernambuco e secretário-geral da AMB, Paulo Henrique Machado, acredita que o ministro Celso de Mello, relator no STF, possa conceder ou levar o pedido de liminar à análise dos colegas na última sessão do STF, marcada para a próxima terça-feira.

A ação da AMB, que tenta mostrar que a Lei das Inelegibilidades fere a Constituição Federal, foi protocolada na noite de quinta-feira.

Fonte: O Globo Online

MST: impunidade com os dias contados no Rio Grande do Sul

A impunidade dos bandoleiros do MST está com os dias contados. Pelo menos no Rio Grande do Sul.

MP gaúcho declara MST ilegal em texto sigiloso que vazou

Fonte: O Globo

SÃO PAULO - O Conselho Superior do Ministério Público do Rio Grande do Sul decidiu mudar um documento sigiloso em que anunciava medidas para declarar a ilegalidade do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), além de intervir nas escolas do movimento e até cancelar alistamentos eleitorais. Segundo o subprocurador-geral para Assuntos Institucionais, Eduardo de Lima Veiga, o documento, que vazou pela internet, foi mal redigido e será retificado segunda-feira.

- O conselho sequer tem poder para determinar tais acusações, que nem são consensuais. Serão mantidas no documento apenas as medidas protetivas para evitar que o Rio Grande do Sul protagonize um novo Eldorado do Carajás - disse Veiga.

O relator do documento, procurador Gilberto Thums, afirma que houve exagero na redação do texto, porque sua própria opinião foi mais enfatizada que a dos demais conselheiros. Mas reafirmou que, pessoalmente, considera o MST "um movimento armado de guerrilha", que tem armas e ajuda internacional, representando risco para a segurança nacional. Thums disse que alguns promotores, que concordam com sua avaliação, estão tomando medidas no sentido de criminalizar o movimento:

- Há quatro tipos de pessoas nesses acampamentos: os desvalidos, os vagabundos, os exploradores e os aproveitadores políticos. Eles têm armas, treinam guerrilha e são mais de um milhão no país. Nossa tolerância chegou ao limite.

Ele disse que espera inspirar MPs de outros estados para que o MST seja criminalizado.

- Estamos gestando mais três ações importantes: de onde vêm as verbas do MST; o conteúdo pedagógico das escolas deles, que reproduzem textos de Karl Marx e Che Guevara; e uma terceira que corre em sigilo - disse.

Sobe para 20 o número de bebês mortos em maternidade pública no Pará

Fontes: GloboNews TV; CBN; Jornal Hoje; Jornal da Globo

BELÉM e RIO - Mais três bebês morreram na maternidade da Santa Casa de Misericórdia, em Belém. Com isso, sobe para 20 o número de óbitos de recém-nascidos na maior maternidade pública do estado desde o último fim de semana. Ainda não se sabe se há relação entre os óbitos.


A secretária de Saúde do estado do Pará, Laura Rosseti, admitiu que faltam 70 médicos na Santa Casa. Segundo ela, o motivo é ausência de mão-de-obra qualificada. A secretária também anunciou a criação de mais 20 leitos na UTI do hospital.


O Ministério Público do Pará deu prazo até segunda-feira para receber cópias dos prontuários dos bebês que morreram no fim de semana. Também na segunda-feira, um grupo de auditores de Brasília vai ao hospital apurar irregularidades.


- Vou avaliar isso juntamente com médicos. Quero o parecer também deles e verificar o que aconteceu para que essas mortes tenham ocorrido nesse pequeno intervalo de sexta-feira a domingo (da semana passada). De posse dessas informações é que eu vou tomar as providências, ver se existe crime e quem seria o seu autor. Não posso acreditar que seja uma normalidade - afirmou o promotor de Justiça Ernestino Roosevelt.


Após as mortes do último fim de semana, porém, a direção da Santa Casa divulgou nota informando que o número de óbitos está de acordo com a taxa aceita pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e que os recém-nascidos eram prematuros e apresentavam má formação. Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde informou que o que aconteceu foi uma fatalidade.


- Isso foi uma concentração de casos gravíssimos - disse a secretária de Saúde do Pará, Laura Rosset.


No início da semana, parentes dos bebês denunciaram que as mortes foram provocadas pela falta de atendimento adequado no complexo. O sindicato dos médicos denunciou que falta estrutura no hospital. Mas Laura Rosseti negou que a Santa Casa sofra com falta de médicos e enfermeiros:


- Eles (os bebês) foram bem assistidos.

Marabá terá dois prefeitos após eleição

Em eleição como no futebol não existe a sentença: "já ganhei!". Como "até boi avoa", tudo pode acontecer. Vejam o que disse a coluna Política & Desenvolvimento publicada no jornal Correio do Tocantins do poeta, jornalista e advogado marabaense Ademir Braz, "Pagão" para os iniciados.

É sério!...
Está na internet e na boca de assessores municipais: o prefeito Tião Miranda definiu seu apoio à candidatura do deputado estadual João Salame Neto, do PPS, à sua sucessão. Em troca, e caso Salame eleito, quer as secretarias de Obras, Educação e Finanças. Desta forma teremos dois prefeitos: um virtual e o outro que vai responsabilizar-se apenas, imagine, pela prestação de contas...Dizem que Maurino Magalhães anda rindo de orelha a orelha...

Comentário do blog: Hehehehehehe!!!

Problemas para Eike Batista

Conheci Peruíbe no feriadão do dia do trabalho. É uma belíssima cidade da Baixada Santista.
Constatei pessoalmente a movimentação do empresário Eike Batista, que já comprou um terreno que de tão grande já é considerado pelos moradores como o dono da cidade. Tudo para contruir um imenso porto no local com direito a uma ilha artificial. Mas há uma pedra no caminho do empresário.

O Ministério Público Federal entrou com uma ação civil pública contra a LLX, braço no setor de portos do grupo EBX, do empresário. A empresa pretende construir um megaprojeto numa área de 500 mil metros quadrados na região de Peruíbe, no litoral sul de São Paulo. Na ação, dois procuradores da República pedem a suspensão imediata da concessão de licença ambiental para a empresa e apontam supostos desvios cometidos pela LLX na tentativa de obter a propriedade definitiva da área.

De acordo com os autos, a empresa teria cometido violações, ameaças e investidas ilícitas para obter a propriedade da região, que fica em um local habitado por índios da etnia guarani. Na área, a LLX pretende erguer o Porto Brasil, empreendimento de US$ 2 bilhões que prevê a construção de um porto com 11 berços de atracação, além de uma ilha artificial.

Ocorre que a área, alega o Ministério Público Federal, passa por processo de demarcação indígena, iniciado em 2000 e em fase final na Funai. Além disso, a propriedade da terra está atualmente em discussão na Justiça, numa disputa que envolve supostos herdeiros, a União e os índios. Na visão dos procuradores, esse fato já é suficiente para que a Secretaria de Meio Ambiente, que também é ré na ação por meio do Estado, suspenda os estudos para a concessão da licença ambiental do projeto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma chance à paz

A Coréia do Norte destruiu nesta sexta-feira, 28, o reator nuclear de Yongbyon para, segundo o governo, demonstrar que o país está disposto a prosseguir com o desarmamento nuclear.

A ação ocorre um dia após a Coréia do Norte ter entregado à China uma declaração descrevendo detalhes do programa nuclear.

Assista à reportagem em vídeo.

Lei seca nas estradas: uma opinião

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ameaça argüir no Supremo Tribunal Federal (STF) a inconstitucionalidade da lei que endurece as penas para motoristas que bebem e depois saem por aí matando.

Para a OAB, o espetáculo de corpos sem vida nas estradas brasileiras deve continuar, em nome da impunidade.

Dá dó! Zé Povão, que nem se preocupa em ler a Carta Magna do país, e que não tem acesso fácil e barato à cara Justiça brasileira, aplaude de pé a prisão dos assassinos ao volante. Quer paz no trânsito.

Em sua sabedoria popular, sente orgulho ao ver rico sendo preso e não mais pagando mísera cesta básica quando põe fim à vida do semelhante.

O que a OAB deveria fazer era cobrar do Congresso Nacional um Código Penal mais rígido com crimes hediondos. Certamente nenhum membro da Ordem passou pela dor de ter um familiar estendido no chão, sem vida, e ver o motorista que o matou ir a uma delegacia, prestar pequeno depoimento e voltar pra casa.

É a banalização da vida.

A OAB precisa preservar a credibilidade conquistada com tanta luta, suor e lágrimas em um passado não muito distante.

Laécio Alencar, Sobradinho, leitor do Correio Braziliense.

Lei seca nas estradas: uma lei mal feita

Os bêbados e o Estado embriagado
Luís Carlos Alcoforado


Advogado
Há pessoas que, imoderamente, consomem bebida alcoólica e se aferram à direção de veículos automotores: são motoristas bêbados e irresponsáveis, destinatários das novas regras de trânsito, modeladas com rigor punitivo, sem precedente na história do direito brasileiro.

As estatísticas recolhidas no cenário das vias por que trafegam os veículos brasileiros, certamente, exigiam resposta eficiente do legislador, para coibir a propagação de acidentes de trânsitos, com números alarmantes de vítimas da imprudência e da negligência de motoristas, drogados ou alcoolizados, que perseguem os resultados fatais, a um custo muito alto para a sociedade brasileira, sob a aferição material e espiritual.

Endureceu-se o regime jurídico para o enfrentamento da delinqüência no trânsito brasileiro, mediante a adoção e prescrição de remédios legais, festejados como a solução mais apropriada para combater a doença já infiltrada no tecido social, quase que paralisado pelo hábito da convivência com as mortes e lesões nas estradas brasileiras.

Criticar a lei tornar-se-ia — salvo se exploradas as atecnias
jurídicas que se colhem no texto legal — exercício atoleimado e antipático, contrário ao interesse público e propagandístico da persistência da violência no trânsito, se subsistente a compreensão de que se adotou o melhor e o mais apropriado modelo repressor.

As leis parecem exprimir porções mágicas, quando a sociedade, recolhida a uma interlocução emocional, encarna modelos repressivos, sem pedagogia e sem eficiência profilática, situação em decorrência da qual as regras jurídicas não passam de amargo elixir, carentes de efetividade e disciplina social.

O valor e a importância de uma lei não se limitam às considerações e congratulações, hauridas nos meios de comunicação social, como ambiente onde se resolveriam os problemas de uma sociedade despreparada para encontrar modelos disciplinares para combater seus males mais agudos.

À falta de equilíbrio no debate do problema do consumo exagerado de bebidas alcoólicas e de substâncias pscioativas que causam dependência, a improvisação contamina o legislador afoito que extrema a solução legislativa, sem sinal de que conhece a realidade e a cultura brasileiras.

A nova lei de trânsito (Lei 11.707, de 19.06.08), que impôs a total escassez ou ausência alcoolêmica aos condutores de veículos, revela opção radical. Mereceria ser recebida com júbilo, se não fosse o caráter solitário da medida. Ela veio desacompanhada de outras políticas educacionais que, gradualmente, transformassem os hábitos do brasileiro em relação à bebida, e, principalmente, o flagrante desabastecimento operacional dos institutos e das estruturas repressoras do próprio Estado para identificar a eventual alcoolemia do infrator.

Ao ministrar solução radical e abrupta, que não se aconselha com a cultura do povo e encontra o Estado completamente desaparelhado para fiscalizar a alcoolemia zero, a nova lei corre o risco de agrupar-se ao conjunto de outras regras de eficácia contida ou relativizada, sem que seja respeitada e cultuada pela sociedade, protagonista de toda sorte de descumprimento.
Na verdade, a nova lei, como porção mágica, provoca uma paralisia, sob a aparente suposição de que é suficiente para enfrentar o grave problema da violência no trânsito brasileiro, fruto de pessoas bêbadas e do Estado embriagado pela falta de funcionamento eficiente de suas instituições.

E mais: o texto, confuso e contraditório, entre admitir e refutar um mínimo de alcoolemia, já se candidata a desafios judiciais, principalmente pela ambigüidade da aplicação de sanções administrativas ou sanções penais a que se sujeitam os infratores,
caso incorram nos tipos de similitude impossível de distinção.

Trata-se de lei mal feita, construída sob o impulso do improviso, capaz de esvaziar o bom propósito. O Brasil gosta de ter leis, mas carece do hábito de cumpri-las, razão por que se diz que a lei não pega. Mas, no caso, vai pegar apenas uns bêbados desavisados, certamente de classe social mais pobre, porque se sabe que a repressão tem limites. Os bêbados continuarão a dirigir e o Estado permanecerá embriagado.

A porcaria que atende pelo nome de Funasa

Correio Braziliense

Abrigo do crime

A possível reviravolta em torno da morte da adolescente indígena Jaiya Pewewiio Tfiruipi Xavante, de 16 anos, em nada alteraria a gravidade do crime nem aliviaria a responsabilidade do Estado. O fato é que a jovem foi vítima de uma barbaridade dentro de um prédio público. Impossibilitada de andar e falar devido a grave lesão neurológica decorrente de meningite contraída na infância, a menina reclamou de dores abdominais na noite de terça-feira. Medicada com analgésico, acordou no dia seguinte com a mesma queixa. Às 8h foi levada para o hospital. Atendida apenas duas horas depois, morreu por volta do meio-dia, após duas paradas cardíacas, com infecção generalizada.

Apesar de totalmente indefesa, com problemas neurológicos e motores, apesar da pouca idade e do corpo franzino (1,35m de altura e 33kg), não houve piedade para Jaiya. Ela teve os órgãos genitais perfurados por objeto contundente de cerca de 40cm, com rompimentos no estômago, baço e diafragma. A princípio, suspeitou-se de estupro. O delegado-chefe da 2ª Delegacia de Polícia, Antônio Romeiro, chegou a descrever o caso como “violência sexual atípica”.

Ontem, a versão perdeu consistência, com o avanço das investigações e o trabalho da perícia médica. Mas, qualquer que tenha sido a motivação ou qualquer que seja a autoria da violência, choca que tamanha crueldade tenha sido cometida na Casa de Apoio à Saúde Indígena (Casai) do Distrito Federal, instituição mantida pela Fundação Nacional da Saúde (Funasa) para abrigar indígenas em tratamento hospitalar.

Choca ainda mais a frieza, a indiferença do Estado. Esperava-se resposta firme e imediata das autoridades. Mas a primeira reação da autarquia do Ministério da Saúde foi meramente burocrática. Pior: em defesa própria, não da menina assassinada. Em nota lacônica, a Funasa informou que a Casai conta com vigilância 24 horas e equipe de enfermagem e fornece medicamentos, transporte e alimentação balanceada aos abrigados e acompanhantes. O menosprezo governamental seguiu-se com inexplicável silêncio da Fundação Nacional do Índio (Funai).

Trazida da aldeia São Pedro, no município matogrossense de Campinápolis para tratamento no Hospital Sarah Kubitschek, Jaiya estava acompanhada da mãe, de uma tia e uma irmã mais velha. Nem o suposto amparo familiar nem a suposta segurança que a nota oficial fazia crer existir na Casai lhe valeram. Na verdade, a instituição se assemelha mais a depósito que a abrigo. As instalações são precárias, sujas e desgastadas, falta material de limpeza, os banheiros são coletivos (para homens, mulheres e crianças) e as pessoas dormem em camas e colchões velhos. Os relatos são de que os vigilantes nem sequer cobram identificação para acesso à área, nem conseguem conter as brigas comuns num espaço que hospeda variadas etnias.

O episódio remete de modo inevitável à bárbarie de 11 anos atrás, quando cinco jovens de classe média incendiaram e deixaram queimar até a morte o pataxó Galdino José dos Santos, que dormia numa parada de ônibus da W3 Sul. A lição a ser apreendida é que nem na capital da República os indígenas podem contar com a proteção do Estado. O ataque a Jaiya dentro da Casai prova o acerto da polêmica declaração do general Augusto Heleno, então comandante militar da Amazônia, quando disse recentemente que a política indigenista brasileira “é lamentável, para não dizer caótica”.

Lira apresenta parecer da Universidade Federal do Oeste do Pará

O Deputado Lira Maia apresentou na tarde desta sexta-feira (27) o parecer ao Projeto de Lei n. 2.879/2008, que cria a Universidade do Oeste do Pará.

Embora tenha recebido o projeto para relatar nesta tarde e dispor de até vinte sessões para apresentar seu parecer, Lira Maia encaminhou imediatamente o relatório que segundo ele, foi elaborado previamente e já está acertando para incluir a proposta na pauta de votações da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados para a próxima quarta-feira, dia 02 de julho.

“O parlamentar argumenta que não justifica aguardar para aprovar uma proposta que já tem consenso na Câmara dos Deputados, portanto, a apresentação de seu parecer em “tempo recorde” visa agilizar a instalação da Universidade Federal do Oeste do Pará”.

O Deputado Lira Maia fez questão de ressaltar os trabalhos realizados pela UFPA e pela UFRA no interior do Pará durante décadas mas o oeste do Pará precisa ter sua independência no ensino superior através de uma nova Instituição capaz de atender a demanda pelo ensino superior na Região.

A implantação da Universidade aumentará os investimentos federais na região, refletindo no seu desenvolvimento social, econômico e cultural assegurando inclusive, os mais diversos investimentos em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias voltadas diretamente para a região amazônica atendendo diretamente os Municípios da região do Oeste do Pará – Alenquer, Almeirim, Altamira, Aveiro, Belterra, Brasil Novo, Curuá, Faro, Itaituba, Jacareacanga, Juruti, Medicilândia, Monte Alegre, Novo Progresso, Óbidos, Oriximiná, Placas, Porto de Moz, Prainha, Rurópolis, Santarém, Terra Santa, Trairão, Uruará e Vitória do Xingu – e com orçamento próprio, a Universidade Federal do Oeste do Pará, facilitará a implantação de novas unidades descentralizadas e quem sabe num futuro próximo, possamos ter uma unidade em cada Município.

Em seu parecer, Lira Maia fez questão de manifestar-se sobre o nome da Sigla da Nova Universidade que, segundo ele, “tradicionalmente, devido à vontade da população da região oeste do Estado do Pará, o nome da Universidade seria UNIOESPA, mas, para não gerar nenhum entrave político que possa resultar na demora da tramitação do Projeto, não propus nenhuma alteração no texto oriundo do Poder Executivo. Já estou trabalhando numa proposta a ser apresentada após a instalação da Universidade, onde iremos propor a mudança do nome da Universidade”, concluiu o parlamentar.

Confira a íntegra do relatório aqui.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Gabinete do Deputado Federal Lira Maia (DEM-PA)

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