Maurino equivoca-se e quer extinguir secretaria de Cultura
O blog publica abaixo uma delas.
CARTA ABERTA DE APOIO A CULTURA EM MARABÁ
Belém, 05 de novembro de 2008
* Por Deíze Botelho
POLITICAS PÚBLICAS DE CULTURA NO BRASIL
O Brasil vive um momento impar na construção de novas formas de implementação das políticas públicas de cultura. Nos últimos seis anos, a CULTURA vem sendo tratada de forma nunca vista ou vivida pelos artistas, produtores culturais, grupos e instituições. Novos conceitos vêm sendo discutidos em nível nacional, estadual e municipal por governo e sociedade que juntos vem transformando a incômoda realidade histórica de descaso político da cultura sempre relegada a ultimo plano, sendo tratada apenas como entretenimento e lazer e por muitas vezes confundida e reduzida à realização de eventos.
A partir de então, a CULTURA passou a ser discutida e entendida em todas as suas dimensões política, econômica, social, ambiental, educacional e tecnológica.
Na esfera de governo federal podemos acompanhar o desenvolvimento de Programas e Projetos que se destacam como exemplos não somente para os países Latinos Americano, mas para críticos, analistas, gestores culturais e sociedades no mundo.
Exemplifico:
1- Programa Cultura Viva e Programa Mais Cultura do Governo Federal criou o Edital de Pontos de Cultura que fomenta a autonomia*, protagonismo* e empoderamento* da sociedade por meio de convênios e repasse de recursos federais para iniciativas culturais sem fins lucrativos que atuam em prol do desenvolvimento local integrado e sustentável por meio do uso de linguagens artísticas, tecnológicas, valorização dos saberes tradicionais, relação escola x comunidade, preservação do meio ambiente, preservação de patrimônio material e imaterial, fortalecimento da identidade cultural brasileira.
Hoje existem 800 Pontos de Cultura no Brasil que estão atuando e disseminando esses conceitos e valores culturais. A meta até 2010 divulgada pelo Ministério da Cultura é de implantação de até 10.000 Pontos de Cultura.
Por meio de uma Gestão Compartilhada, o Governo Federal vem pactuando com os Estados, Municípios e Sociedade a ampliação dessas ações de forma a acelerar o desenvolvimento sócio-cultural das regiões, prioritariamente nos territórios com baixo índice de desenvolvimento humano e alto índice de violência contra jovens.
No Nordeste e Norte do Brasil, os estados do Ceará, Maranhão, Acre e Pará, já estão em fase de divulgação de editais de seleção de novos Pontos de Cultura.
2- Melhoria de Mecanismos Legais de Apoio a Cultura
Readequação da Lei Nacional de Incentivo a Cultura – Lei Rouanet., discutida em Fóruns realizados por todo o Brasil;
Fomento a criação e fortalecimento de conselhos estaduais e municipais de cultura
Fomento a criação de Secretarias Municipais de Cultura
Fomento a criação de Fundos Estaduais e Municipais de Cultura
Implantação de Políticas de Editais Culturais
Criação e consolidação de Fóruns de Culturas Populares
Na esfera estadual, o governo lança,
1- Programa Cultura Para Todos e Programa Cultura Sustentável que focam na democratização do acesso aos recursos estaduais por meio da implantação de uma política de editais considerando as manifestações artísticas e as diferenças regionais, valorizando as peculiaridades e a diversidade cultural de cada município, na formação em arte e ofícios e no aprimoramento do artista no uso de diversas linguagens.
2- Acordo de cooperação com o Programa Mais Cultura e Cultura Viva do Governo Federal, iniciando com a criação de 60 novos Pontos de Cultura no Estado do Pará e com previsão de expansão para diversas ações de apoio aos municípios e sociedade civil organizada. Edital lançado em 09 de outubro de 2008, com inscrições abertas.
3- Criação de Fóruns, Conferências Intermunicipais e Estadual de Cultura realizadas em 12 municípios que demandaram propostas de ações e embasaram a criação de um Plano Estadual de Cultura e de Programas e Projetos de governo.
4- Melhoria de mecanismos de incentivo a Cultura, tendo desencadeado um processo de discussão e reflexão (em andamento) sobre a Lei Estadual de Incentivo a Cultura, a atual composição do Conselho Estadual de Cultura, que não atende a representatividades dos municípios, a implementação do Fundo Estadual de Cultura.
Enquanto isso, o que podemos fazer para engajar o município de Marabá neste processo de construção de um novo olhar sobre a CULTURA?...Digo: um olhar adiante!!!
Acompanhamos um processo inverso ao cenário anteriormente descrito... o futuro Gestor anuncia o fim da Secretaria de Cultura, contrariando toda a lógica do desenvolvimento. Torná-la um “departamento” significa romper com um processo desencadeado e fortalecido pelos movimentos sociais que ao longo de anos vem sendo desenvolvido pelas associações de músicos, poetas, artistas plásticos, artesãos, galerias de artes, Galpão de Artes de Marabá, Casa da Cultura, Grupos de dança, grupos juninos, Boi Bumbá, associações de bairros, grupos de capoeira, movimento estudantis e manifestações populares que correm o risco de desaparecimento pela ausência de incentivo, e outros.
Aliás, até hoje os artistas e sociedade clamam pelo retorno do Festival da Canção em Marabá - FECAM, que impulsionou o surgimento de diversos outros movimentos, como pró – FECAM, Cultura Marabá Hoje, Coral da Cidade, Amapá Cultural, Feiras de artesanatos, dentre outros.
A Realidade atual de Marabá
1. Inatividade da lei de incentivo a cultura criada em 1993;
2. Inoperância do Conselho Municipal de Cultura
3. Inexistência do Fundo de Cultura;
4. Inexistência de um Plano Municipal de Cultura
5. Baixo valor orçamentário direcionado a Cultura – a discussão da temática em nível nacional sugere o mínimo de 1% nos municípios;
6. Baixo poder de execução orçamentária da Secretaria de Cultura.
Diante do contexto, propomos uma reflexão e análise da equipe do futuro gestor, no exercício de uma gestão compartilhada, discutindo com os movimentos culturais e sociedade, o novo rumo da política pública de cultura em nosso município, de forma a integrá-la na construção de um novo olhar sobre a cultura.
“O protagonismo dos movimentos sociais aparece na medida em que suas organizações são entendidas como sujeitos de suas práticas, que intervêm nas políticas de desenvolvimento social, nos hábitos da sociedade e na elaboração de políticas públicas’.
* Deize Botelho – Assistente Social e produtora cultural, ativista cultura há mais de 20 anos no município de Marabá e região. Atualmente Assessora da Câmara da Política Setorial de Desenvolvimento Sociocultural – Secretaria de Estado de Governo do Pará (SEGOV), membro da Comissão Paraense de Pontos de Culturas, Colaboradora do Galpão de Artes de Marabá –GAM e gestora da empresa Tallentus Amazônia.
Num momento em que o governo estadual e federal reforçam a cultura com políticas regionalizantes, inclusive com a publicação de edital para ampliação dos chamados "Pontos de Cultura", o novo governo marabaense, no mínimo, equivocou-se na decisão, se é que ela seja levada a cabo.
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Crise do setor leiteiro na pauta dos deputados
Estoque elevado - O coordenador de Pecuária e Culturas Permanentes do Ministério da Agricultura, João Antônio Fagundes Salomão informou que o estoque excedente atinge 1,4 bilhão de litros - um valor muito elevado. Esse é um fator relevante para a baixa dos preços do produto. Segundo Salomão, o ministério trabalha com dois tipos de solução: montar um sistema, com apoio
financeiro do governo, que permita escoar parte do excedente para ser vendido em regiões mais carentes; e reforçar o apoio à estocagem, aumentando de R$ 10 milhões para R$ 15 milhões o limite, por empresa, dos Empréstimos do Governo Federal (EGFs) destinados a financiar o carregamento do estoque.
O diretor de Geração de Renda da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Arnoldo Campos, destacou que o leite representa 60% da renda da agricultura familiar e informou que o ministério procura proteger esse setor social por meio de uma política de garantia de preços. O governo fixa o preço de referência do leite, e, quando o preço do produto cai abaixo desse valor fixado, o governo banca a diferença para o agricultor familiar.
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Câmara votará cinco projetos hoje
Também ficou decidido que entrará na pauta a PEC da Juventude (138/03), do deputado Sandes Júnior (PP-GO), já aprovada em primeiro turno em agosto.
O texto assegura ao jovem entre 15 e 29 anos prioridade em direitos como saúde, alimentação, educação, lazer, profissionalização e cultura. Trata-se de direitos constitucionais já garantidos a
crianças, adolescentes e idosos.
Outros projetos incluídos são: o PL 717/03, de Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), que sujeita produtos importados às mesmas regras de segurança e qualidade a que estão sujeitos
os produtos nacionais; o Projeto de Lei do deputado Elismar Prado (PTMG), que estende a merenda escolar para o ensino médio (PL 1659/07); e o de combate à pedofilia (PL 1167/07, do
Senado).
Segundo o líder do governo na Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-RS), o objetivo é criar um ambiente para votar a MP 443/08 na próxima terça-feira - pacote de ajuda aos bancos. Fontana e o líder do DEM, Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), confirmaram que o ministro da Educação, Fernando Haddad, vai conversar com os líderes sobre o projeto que cria cargos para as universidades federais (PL 1746/07), cuja urgência foi retirada pelo governo para permitir a votação da primeira MP anticrise (442/08), que fortalece o Banco Central.
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Minha homenagem a Barack Obama
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Uma situação enfrentada com o "beiço"
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Democratizando regionalmente o PPA
Estimado(a)s Gestore(a)s e Atores do Fórum da Mesoregião do Bico do Papagaio (Pará, Maranhão e Tocantins). Mapa da Mesoregião acima.
No último dia 01/10/2008 foi dado mais um passo importante para a consolidação desse extraordinário instrumento democrático de exercício do poder a partir do território, fazendo na prática, o que há muito vem se tentando a nível de Ministério do Planejamento, Orçamento, e
Gestão, que é a territorialização do PPA- Planejamento Plurianual.
Foi assinado com a Personal Consultoria, contrato pelo IICA junto ao Ministério da Integração Nacional, para o levantamento dos materiais existentes, elaboração de diagnóstico, consultas nos três Estados, e validação do Plano de Ação do Fórum da Messorregião, além de junto com
esse Plano vir também uma capacitação em elaboração de projetos e captação de recursos que dará, na prática, continuidade e autonomia aos atores para livremente, mas sempre com apoio institucional quando necessário, formarem convênios e contratarem recursos para a execução
das ações planejadas. Esse é o objetivo de todo(a)s o(a)s envolvido(a)s na Política Nacional de Desenvolvimento Regional, aqui representada no Fórum da Mesorregião do Bico do Papagaio. Etapas terão de ser cumpridas e a mais importante delas depende fundamentalmente da
participação e colaboração de todo(a)s vocês. Necessitamos que levantem todos os dados necessários ao melhor planejamento dos projetos inicialmente esboçados para a região, tais como: Gemas e Jóias, Apicultura, Artesanato, Bovinocultura de Leite, Turismo, Fruticultura, Extrativismo, Piscicultura, dentre outros, e os enviem a este e-mail (psoara@gmail.com ), para que juntos possamos dar maior qualidade ao planejamento das nossas ações.
Já no mês de novembro, dia 25, em Marabá, teremos a realização do Seminário Regional do Plano de Ação, para o que necessitamos do máximo de informações e participação do Poder Público nesta Carteira de Projetos.
Gratos pela compreensão e estimada ajuda, aguardamos por seus contatos.
Atenciosamente,
Paulo Araújo
Consultor Personal Consultoria
e
Roberto Vicente
Secretário do Fórum da Mesoregião do Bico do Papagaio
MINAS CONSULTORIA/AMBIP/IDEP/FÓRUM DA MESORREGIÃO DO BICO DO PAPAGAIO
ARAGUATINS/TOCANTINS
63-9984.9460/8114.1632/3456.1422
FÓRUM DO BICO DO PAPAGAIO
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O BB vai reagir à megafusão
E o Bradesco ficará conformado com a perda da liderança de maior banco privado?
A concentração de mercado vai beneficiar o correntista?
Algumas respostas aqui.
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