O estímulo ao consumo com alvo nas crianças

Dica da Leila Jinkings.



Produtora: Maria Farinha Produções
Direção: Estela Renner
Produção Executiva: Marcos Nisti

Você pode assistir o documentáro na íntegra em Instituto Alana. E, ainda, baixar em alta qualidade para i-pod ou DVD.

A Sinopse
"Por que meu filho sempre me pede um brinquedo novo? Por que minha filha quer mais uma boneca se ela já tem uma caixa cheia de bonecas? Por que meu filho acha que precisa de mais um tênis? Por que eu comprei maquiagem para minha filha se ela só tem cinco anos? Por que meu filho sofre tanto se ele não tem o último modelo de um celular? Por que eu não consigo dizer não? Ele pede, eu compro e mesmo assim meu filho sempre quer mais. De onde vem este desejo constante de consumo?" Este documentário reflete sobre estas questões e mostra como no Brasil a criança se tornou a alma do negócio para a publicidade. A indústria descobriu que é mais fácil convencer uma criança do que um adulto, então, as crianças são bombardeadas por propagandas que estimulam o consumo e que falam diretamente com elas. O resultado disso é devastador: crianças que, aos cinco anos, já vão à escola totalmente maquiadas e deixaram de brincar de correr por causa de seus saltos altos; que sabem as marcas de todos os celulares mas não sabem o que é uma minhoca; que reconhecem as marcas de todos os salgadinhos mas não sabem os nomes de frutas e legumes. Num jogo desigual e desumano, os anunciantes ficam com o lucro enquanto as crianças arcam com o prejuízo de sua infância encurtada. Contundente, ousado e real, este documentário escancara a perplexidade deste cenário, convidando você a refletir sobre seu papel dentro dele e sobre o futuro da infância.

Vídeos do 2° Fórum Internacional Criança e Consumo realizado em 2008: http://www.forumcec.org.br/

Não guarde só para você, divulgue.

Contribuição ao Blog, Nise Jinkings

O blog adere à Carta da Terra

De maneira voluntária, o blog acaba de aderir aos princípios preconizados pela Carta da Terra. Mas, a final o que é isso? O que é a Carta da Terra?

A Carta da Terra é uma declaração de princípios éticos fundamentais para a construção, no século 21, de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica. Busca inspirar todos os povos a um novo sentido de interdependência global e responsabilidade compartilhada voltado para o bem-estar de toda a família humana, da grande comunidade da vida e das futuras gerações. É uma visão de esperança e um chamado à ação.

A Carta da Terra se preocupa com a transição para maneiras sustentáveis de vida e desenvolvimento humano sustentável. Integridade ecológica é um tema maior. Entretanto, a Carta da Terra reconhece que os objetivos de proteção ecológica, erradicação da pobreza, desenvolvimento econômico eqüitativo, respeito aos direitos humanos, democracia e paz são interdependentes e indivisíveis. Consequentemente oferece um novo marco, inclusivo e integralmente ético para guiar a transição para um futuro sustentável.

A Carta da Terra é resultado de uma década de diálogo intercultural, em torno de objetivos comuns e valores compartilhados. O projeto da Carta da Terra começou como uma iniciativa das Nações Unidas, mas se desenvolveu e finalizou como uma iniciativa global da sociedade civil. Em 2000 a Comissão da Carta da Terra, uma entidade internacional independente, concluiu e divulgou o documento como a carta dos povos.

A redação da Carta da Terra envolveu o mais inclusivo e participativo processo associado à criação de uma declaração internacional. Esse processo é a fonte básica de sua legitimidade como um marco de guia ético. A legitimidade do documento foi fortalecida pela adesão de mais de 4.500 organizações, incluindo vários organismos governamentais e organizações internacionais.

À luz desta legitimidade, um crescente número de juristas internacionais reconhece que a Carta da Terra está adquirindo um status de lei branca (“soft law”). Leis brancas, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos são consideradas como moralmente, mas não juridicamente obrigatórias para os Governos de Estado, que aceitam subscrevê-las e adotá-las, e muitas vezes servem de base para o desenvolvimento de uma lei stritu senso (hard law).

Neste momento em que é urgentemente necessário mudar a maneira como pensamos e vivemos, a Carta da Terra nos desafia a examinar nossos valores e a escolher um melhor caminho. Alianças internacionais são cada vez mais necessárias, a Carta da Terra nos encoraja a buscar aspectos em comum em meio à nossa diversidade e adotar uma nova ética global, partilhada por um número crescente de pessoas por todo o mundo. Num momento onde educação para o desenvolvimento sustentável tornou-se essencial, a Carta da Terra oferece um instrumento educacional muito valioso.

A Carta da Terra lançou no dia 22 de Abril de 2009 a sua primeira campanha de comunicação no Brasil em suporte ao Dia Mundial da Terra. Veja o vídeo.

A Carta da Terra Brasil from Carta da Terra Brasil on Vimeo.


Sobre a iniciativa da Carta da Terra.

Faça a sua parte por um Planeta Terra melhor.

Empregados da carreira profissional da Caixa entram em greve

Não cessam as pressões ao governo aos necessários avanços à funcionários públicos de carreira.
Leia abaixo o protesto dos funcioario da Caixa.
Na lista das demais carreiras, não há exceção. O funcionalismo público federal encontra-se abandonado e, por isso, restam-lhes o protesto, lançando mão à ferramentas como a greve.

A CAIXA é um banco público que serve ao povo brasileiro. Conta hoje com um quadro de profissionais composto por cerca de 1.300 engenheiros e arquitetos, 930 advogados e 147 integrantes de outras especialidades, totalizando 2.377 profissionais. Estes profissionais são responsáveis pelas análises de engenharia, de avaliação, pelo acompanhamento de empreendimentos e pela assistência técnica aos municípios e entidades sociais, dentre outras atividades. São essas atividades que possibilitam a execução de programas como o Fundo Nacional de Habilitação de Interesse Social (FNHIS), Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Minha Casa, Minha Vida, dentre outros. No âmbito jurídico, além das análises técnicas, vinculadas aos programas e fundos acima referidos, os profissionais realizam a defesa da Caixa em atuação preventiva (no âmbito interno) e contenciosa, no Judiciário, em matérias relativas ao FGTS, Fies, FCVS, Loterias, OGU, penhor, SFH e tantos outros, em típica atuação de advocacia pública.

No Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2008/2009, a CAIXA se comprometeu a revisar a estrutura da carreira, implantando as alterações a partir do primeiro trimestre de 2009, como forma de valorizar o Quadro Profissional, composto por engenheiros, arquitetos, advogados, psicólogos, médicos e odontólogos.

A proposta apresentada pela Empresa, após o prazo ajustado para a sua implantação, além de não reestruturar a carreira, contemplou uma remuneração bem inferior ao daquela percebida pelos profissionais que desempenham atividades semelhantes nos demais órgãos do serviço público e manteve as incongruências anteriores.

Como forma de mostrar a sua indignação ao proposto até o momento pela Caixa e reafirmar a legalidade e a legitimidade do pleito, desde o dia 28/04/2009 os membros do Quadro Profissional da Empresa estão em uma greve nacional, por tempo indeterminado, paralisando suas atividades em todas as unidades do país, último recurso de que se valem, para sensibilizar a direção da Empresa de que um Quadro Técnico valorizado é bom para a CAIXA e para o Brasil.

ANEAC - Associação Nacional dos Engenheiros e Arquitetos da CAIXA

ADVOCEF - Associação Nacional dos Advogados da CEF.

Pensionista indignada protesta contra descaso do governo

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Exmos. Senhores Senadores

Sem mais, só lágrimas.

Cleia Carvalho

Fone 11- 26795834

São Paulo 03 de março de 2009

A vossas excelências senhores Senadores e Deputados Federais.

Pela presente venho pedir encarecidamente aos excelentíssimos senhores Senadores e Deputados que ajudem-nos dando o seu apoio a causa dos aposentados, pensionistas e dos funcionários inativos do Aerus/Varig. Peço que intercedam junto aos nossos Exmos. Senhores Ministros, para que coloquem, o mais breve possível, em pauta, o julgamento da SL 127. Essa questão não pode ser deixada de lado num momento tão crucial como este.
A noite no Esplanada

No entanto é preciso ter a percepção dos sábios para atentar ao que outros não dão a importância devida. O caso Aerus/Varig se arrasta por 3 anos (1.095 dias) sem uma solução que alivie o sofrimento de trabalhadores brasileiros de uma área tão essencial para o país, como é a aviação. Somos nós que levamos os políticos para seu trabalho e redutos de seus eleitores; somos nós que levamos pessoas para as viagens de suas vidas ou de negócios; somos nós que levamos um órgão para ser transplantado com todo cuidado que isso requer ou grandes personalidades para encontros científicos. Enfim, sabemos de nossas responsabilidades e sempre as cumprimos com amor e dignidade. O único pedido que temos a fazer-lhes é que sejamos ao menos ouvidos e que os excelentíssimos senhores tenham vossa atenção voltada para nossa luta, após tantos anos de trabalhos dedicados ao nosso país. Ser aposentado não pode ser visto como uma doença, mas como uma valorização justa de quem vive do trabalho. Com o problema grave da retenção de nossas aposentadorias e a demora em uma solução, estamos deixando de ter uma vida digna após tantos anos de bons serviços prestados à nossa nação.

CMTE2
Eu, por exemplo, já estou em uma idade na qual o mercado de trabalho não me aceita mais como trabalhadora. Não foi por falta de tentar, mas até agora não consegui empregar-me. Não tenho dinheiro para pagar um plano de saúde estou vivendo da venda de meu livro nos semáforos de São Paulo, para poder ter o que comer. Posso perder meu apartamento por não ter dinheiro para pagar o condomínio. É muito triste ver tudo ruir após tantos anos de trabalho honesto dedicados à grandeza de nosso país. Eu, assim como meus companheiros de luta, não tenho mais a quem recorrer. É muita humilhação passarmos por tudo isso, sendo que nada até agora foi resolvido.

comissária
Tento não chegar ao desespero, colocando como meta viver dia-a-dia alimentando-me de esperança. Não quero ter o mesmo fim de meu pai, que trabalhou anos a fio como caminhoneiro conseguindo uma aposentadoria, na época, de oito salários mínimos, que hoje está reduzida a dois salários, que não pagam os remédios e o plano de saúde. Vejo meu querido pai, de 84 anos, nessa situação sem poder prestar-lhe o auxílio merecido.

Muitíssimo obrigada por toda atenção, consideração e colaboração dispensada por suas excelências senhores senadores e deputados, a todos nós, assistidos do AERUS/VARIG, em um momento de tanta fragilidade e sofrimento pelo qual estamos passando. Que Deus ilumine-os hoje e sempre, dando-lhes discernimento, compaixão e toda força para ajudarem a causas tão justas e nobres como esta.

Atenciosamente,

Cleia Carvalho – São Paulo

Pensionista do AERUS/VARIG

Ex-funcionária da Transbrasil.

Relator quer aprovar criminalização de condutas na internet

Régis Oliveira pretende aprovar os pontos considerados consensuais por parlamentares e especialistas.

Projeto que criminaliza os crimes digitais recebeu críticas de especialistas. Eles acreditam que algumas das medidas propostas possam restringir a liberdade dos usuários da rede mundial de computadores.

O relator do projeto de lei que trata de crimes na internet, deputado Régis de Oliveira (PSC-SP), defende a aprovação imediata de parte da proposta a fim de que o País não fique sem lei que coíba esse tipo de crime cada vez mais frequente na rede mundial de computadores.
A proposta (PL 84/99), que já havia sido aprovada na Câmara, ganhou um substitutivo no Senado e voltou novamente para ser analisada pelos deputados. Como tem regime de urgência, está sendo analisado por três comissões simultaneamente e já conta com parecer favorável de Régis de Oliveira na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
O texto a ser votado tipifica - no Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) - condutas realizadas mediante o uso de sistema eletrônico, digital ou similares, de rede de computadores, ou que sejam praticadas contra dispositivos de comunicação ou sistemas informatizados e similares.
Pontos consensuais
Régis de Oliveira tem conversado com todos os interessados na rede mundial de computadores, sobretudo com os provedores de acesso à Internet e técnicos do Ministério da Justiça. Ele informou que vai fazer um parecer para a aprovação imediata, com os artigos onde há consenso entre os técnicos do ministério da Justiça, deputados e os que trabalham no setor.
"Vamos fazer um texto enxuto, perfeito, para poder tipificar os crimes e colocar isso imediatamente em vigor. Aonde houver discussão, confronto, onde as idéias não estiverem maduras, vamos deixar de lado e conversar com os provedores", explicou.
Para Régis de Oliveira, o maior problema para a elaboração da lei é o de quem irá armazenar os dados para identificação de usuários da internet que eventualmente cometam crimes.
Em seu parecer, Oliveira anota que a ação que tipifica crime digital consistirá na utilização de sistema de informática para atentar contra um bem ou interesse juridicamente protegido, pertença ele à ordem econômica, à liberdade individual, ao sigilo da intimidade e das comunicações, à honra, ao patrimônio público ou privado, dentre outros.
Restrição à liberdade
O projeto de lei, apresentado pelo ex-deputado Luiz Piauhylino, tem recebido críticas de especialistas e parlamentares, os quais consideram que a proposta pode restringir a liberdade dos usuários da rede.
Especialistas ressaltaram que a redação da proposta vai dar margem a interpretações que proíbam condutas comuns de internautas, como a transferência de músicas de um CD para o Ipod, para uso pessoal.
Segundo o professor Sérgio Amadeu da Silveira, da Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero (SP), os pesquisadores apontam a necessidade de uma lei que trate dos direitos do cidadão à comunicação digital e que a violação desses direitos poderia levar à criminalização. Para ele, a lei deve ser muito bem definida a fim de que práticas cotidianas e saudáveis não sejam consideradas criminosas.
De acordo com o professor, fazer o debate a partir da penalização é arriscado e pode criar uma lei retrógrada porque a internet é baseada na comunicação distribuída e na liberdade de informação.
Sérgio Amadeu da Silveira lembrou que já há leis contra a pedofilia e contra roubos de uma forma geral e apontou o que poderia ser considerado crime pela nova lei. "O que nós precisamos, eu acredito que são pouquíssimas coisas, mas é exatamente considerar crime invasão de servidor e de computador."
Íntegra da proposta:
- PL-84/1999

Temer cria por Ato da Presidência Comissão Especial destinada a proferir parecer à PEC 300/2008

Finalmente após a pressão dos parlamentares que apóiam a aprovação da PEC 300, de 2008, do Sr. Arnaldo Faria de Sá PTB / SP, o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer atendeu requerimento nº 4751/2009 apresentado pelo Deputado João Campos (PSDB-GO), que requer que seja instalada Comissão Especial destinada a proferir parecer à referida PEC.

ATO DA PRESIDÊNCIA

Nos termos do § 2º do art. 202 do Regimento Interno, esta Presidência decide criar Comissão Especial destinada a proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 300-A, de 2008, do Sr. Arnaldo Faria de Sá, que "altera a redação do § 9º, do artigo 144 da Constituição Federal" (estabelece que a remuneração dos Policiais Militares dos estados não poderá ser inferior à da Polícia Militar do Distrito Federal, aplicando-se também aos integrantes do Corpo de Bombeiros Militar e aos inativos).

A Comissão será composta de 17 (dezessete) membros titulares e de igual número de suplentes, mais um titular e um suplente, atendendo ao rodízio entre as bancadas não contempladas, designados de acordo com os §§ 1º e 2º do art. 33 do Regimento Interno.

Brasília, 13 de maio de 2009..

MICHEL TEMER

Presidente da Câmara dos Deputados

Temer encaminhará pedidos dos governadores para novas universidades à Sarney

Temer recebe pedido de governadores para aprovar universidades

O presidente da Câmara, Michel Temer, recebeu há pouco o governador do Ceará, Cid Gomes, que entregou uma moção assinada pelos governadores da Região Nordeste na qual pedem atenção especial para matérias ligadas à Educação. "Nós queremos a compreensão de que a Educação não deve ser tratada como custeio, mas como investimento; e dos mais importantes que se pode fazer", argumentou.

Os nove governadores pedem a aprovação imediata dos projetos de criação de novas universidades federais, como a Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira (Unilab - PL 3891/08), na cidade de Redenção (CE); a Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA - PL 2879/08); a Universidade Federal da Integração Latinoamericana (Unila - PL 2878/08), na cidade de Foz do Iguaçu (PR); e a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS - PL 3774/08), em Chapecó (SC).

A moção também pede a aprovação do PL 1746/07, que permite o cumprimento dos compromissos assumidos nas fases 1 e 2 da expansão da Educação Superior (Reuni - Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais), e a PEC que exclui a Educação da DRU (277/08).

O documento também será entregue ao presidente do Senado, José Sarney.

Câmara aprova MP 458 que regulariza terras na Amazônia

Foto: Rodolfo Stuckert

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A MP votada nesta quarta-feira vale para imóveis de até 1,5 mil hectares. Medida deve alcançar 400 mil posses e beneficiar 1,2 milhão de pessoas, segundo o relator Asdrubal Bentes.

O Plenário aprovou, nesta quarta-feira, a Medida Provisória 458/09. Ela permite que a União transfira, sem licitação, terrenos de sua propriedade na Amazônia Legal, com até 1,5 mil hectares, a quem detinha sua posse antes de 1º de dezembro de 2004. Servidores públicos dos setores não ligados ao tema fundiário e pessoas jurídicas também poderão ser beneficiadas pela regularização, sob certas condições. A matéria precisa ser votada agora pelo Senado.

O texto é de autoria do relator Asdrubal Bentes (PMDB-PA), que fez várias mudanças na MP original. Uma delas permite que empresas participem de licitação para obterem a regularização de áreas por elas ocupadas, se não possuírem outro imóvel rural e explorarem a terra.

Limite

A regularização será feita sem licitação e de forma gratuita para áreas de até um módulo fiscal. Para esse caso, Bentes incluiu a gratuidade também para o registro do título no cartório de imóveis.

As áreas maiores - de até 15 módulos fiscais e limitadas a 1,5 mil hectares - serão regularizadas também sem licitação, mas com pagamento em até 20 anos e carência de três anos para começar a pagar. Em caso de quitação à vista, haverá desconto de 20%.

Em todos os casos, somente um lote poderá ser regularizado, tanto para a pessoa física quanto para a jurídica. Se a área pretendida for objeto de ação na Justiça da qual a União ou suas empresas sejam parte, ela não será regularizada até o trânsito em julgado da sentença.

Empresas

Na MP original, as empresas não poderiam ser beneficiadas com a regularização. De acordo com o texto aprovado, para conseguir o título da terra a pessoa jurídica deve ter sede e administração no País e ter sido constituída sob as leis brasileiras anteriormente a 1º de dezembro de 2004.
Também deverá participar de licitação a pessoa física que pretenda regularizar área explorada por ela indiretamente, ou que seja proprietária de outro imóvel rural. O pretendente deverá ser brasileiro nato ou naturalizado, praticar cultura efetiva na terra e não ter sido beneficiado por programa de reforma agrária ou de regularização fundiária de área rural.

Transferência

A venda do lote continua proibida por dez anos para as terras com até quatro módulos fiscais. Áreas superiores poderão ser transferidas depois de três anos da titulação, desde que o beneficiário original esteja cumprindo as cláusulas exigidas para obter o título.

Essa transferência poderá ser feita a terceiro que preencha requisitos previstos em regulamento e com autorização do órgão expedidor do título. Quem transferir não poderá ser beneficiado novamente por programas de reforma agrária ou de regularização fundiária.

Segundo o relator, depois de décadas de programas de ocupação da Amazônia a MP permitirá a regularização de mais de 400 mil posses, beneficiando mais de 1,2 milhão de pessoas. "Vejam o alcance social e econômico desta medida para a Amazônia e para o Brasil: sairão da ilegalidade pessoas que acreditaram no Poder Público e foram para lá atendendo a um convite e se tornaram ilegais", afirmou.

Fonte: Ag. Câmara.

Deputado critica na Comissão da Amazônia situação de agricultores na reserva Apyterewa

Foto: Val-André
Comissão debate situação de agricultores na reserva Apyterewa

A Comissão de Amazônia Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional realiza hoje audiência pública para discutir a situação de aproximadamente mil famílias de agricultores que vivem em terras atingidas pelo decreto de homologação da reserva indígena Apyterewa, localizada em São Félix do Xingu, no Pará.

O debate foi proposto pelo deputado Zequinha Marinho (PMDB-PA). Ele lembrou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto em 19 de abril de 2007. Segundo o deputado, sob o pretexto de assegurar o direito dos índios, o decreto incluiu no perímetro da demarcação as terras ocupadas por agricultores, provocando inúmeros prejuízos sociais e econômicos na região afetada. A extensão da área demarcada é de 773 mil hectares.

Para evitar que as famílias de agricultores sejam desalojadas, Zequinha Marinho apresentou o Projeto de Decreto Legislativo 393/07, que suspende a demarcação da terra indígena. Esse projeto já foi aprovado pela Comissão de Agricultura.

Foram convidados para o debate:- Raimundo Araújo Lima, diretor de Programas do Incra;- José Aparecido Briner, coordenador-geral de Assuntos Fundiários da Fundação Nacional do Índio (Funai);- Luciano Guedes, prefeito de Pau D'arco (PA);- Rosana Cristina Pereira, vice-prefeita de São Félix do Xingu (PA);- José Raimundo Sepeda da Silva, superintendente substituto regional do Incra no Pará; - Adelson da Cruz, presidente da Associação dos Pequenos Agricultores Rurais do Setor Paredão (Agrusep), de São Félix do Xingu.

O deputado federal Giovanni Queiroz (PDT-PA) criticou duramente a criação de reservas indígenas e áreas de proteção permanentes através de Decreto Lei. "Vamos legislar para regulamentar essa situação. Precisamos sair dessa histeria ambiental e indigenista, como se a criação de reservas indígenas e de proteção fosse resolver o problema do desmatamento na Amazônia", criticou Queiroz.

Ouvidor agrário nacional sugere que Incra acelere desapropriação de áreas griladas e improdutivas

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O ouvidor agrário nacional, Gercino José da Silva Filho, listou as ações de responsabilidade do executivo para mitigar os conflitos agrários no país. Destacou a elaboração do Plano Nacional de Combate à Violência no Campo.

Destacou que além da ações da ouvidoria, avaliou como um avanço a parceria estabelecida com o Conselho Nacional de Justiça e com a recem criada Subcomissão de Intermediação de Conflitos Agrários da Comissão de Agricultura, da Câmara dos Deputados.

Silva Filho apresentou os relatórios da violência no campo: mortes no campo, ocopação de imóveis rurais, ocupação de rodovias, dentre outros critério monitorados pela ouvidoria.

O ouvidor apresentou números de reintegração de posse nas propriedades paraenses entre 2007 e 2008, que foram contestados pelos parlamentares.

Entre as sugestões apresentadas pelo ouvidor nacional à subcomissão especial destaca-se: a criação de novas Varas Agrárias, Promotorias Agrárias, Delegacias Agrárias, inclusive as de inciativa dos Tribunais Estaduais.
De acordo com Silva Filho é essencial que o Incra acelere a retomada de áreas griladas e a arrecadação de áreas improdutivas.

Agricultura discute conflitos agrários no País com ouvidor nacional

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A Subcomissão de Intermediação de Conflitos Agrários da Comissão de Agricultura realiza em instantes audiência pública com o ouvidor agrário nacional, Gercino José da Silva Filho, para discutir os conflitos agrários no País, especialmente no estado do Pará. Também foi convidado o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ilmar Galvão. A audiência será realizada no plenário 16.

O ex-ministro do STF, fez um histórico da ocupação das terras na Amazônia sob o ponto de vista jurídico.
A certa altura, analisando os problemas legais envolvendo as atividades produtivas, Galvãoi foi taxativo: “Eu jamais gostaria de ser um produtor rural no Brasil.” A ligislação que protege o indígena, por exemplo, ensejou o ex-ministro, “de uma hora para outra, aparece uma cerâmica e essa área torna-se uma reserva indígena após sua demarcação, prejudicando quem nela está trabalhando”.

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Ilmar Galvão criticou os projetos de colonização que, na sua visão, “não deram certo”.

Referindo-se às terras quilombolas, o ex-ministro disse que “acha um absurdo a criação por Decreto Lei a regularização das terras ocupadas por quilombolas”.    

Fotos: Val-André Mutran.

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