STF limita edição de medidas provisórias para crédito extraordinário

"Consideramos a decisão uma vitória da democracia", com esta frase o líder dos Democratas, ACM Neto (DEM-BA) comemorou em plenário a votação por 6 votos a 5, do Supremo Tribunal Federal que decidiu que a aprovação de créditos extraordinários deve respeitar as hipóteses citadas na Constituição: urgência e relevância ao julgar Ação Direta de Inconstitucionalidade impetrada pelos tucanos na corte.

A decisão saiu depois que o presidente assinou duas MPs que compõem um novo pacote de reajustes salariais generalizados para o funcionalismo, o segundo em dois anos. A Casa Civil informou que as MPs haviam sido assinadas ontem à noite, mas a assessoria do Planalto disse que a assinatura foi feita anteontem.

Segundo o presidente do tribunal, Gilmar Mendes, "o mérito já foi praticamente tratado e a decisão vale daqui para frente". De acordo com o entendimento majoritário entre os ministros, a edição de MPs para a criação de despesas — conhecidas no jargão tecnocrático como créditos extraordinários — deve ser limitada às hipóteses citadas na Constituição: "Para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública".

Os governos pós-redemocratização sempre fizeram uma interpretação elástica da regra constitucional, mas a prática ganhou proporções inéditas no governo Lula. O volume de gastos criados por MP cresceu quase 100% no ano passado e atingiu R$ 43,3 bilhões, sem contar as despesas financeiras. Dos 16,6 bilhões destinados ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) em 2007, R$ 11,6 bilhões vieram de créditos extraordinários. Assim, o Executivo pode definir prioridades sem negociar com os congressistas: "Tem-se na prática um verdadeiro Orçamento paralelo", disse Celso de Mello. O STF retomou um julgamento iniciado em 17 de abril. Naquela ocasião, a derrota do governo já se mostrava iminente. O placar terminou em cinco a três pela limitação, mas foi suspenso por falta de quórum.

O embate, porém, foi apertado. Os seis que votaram pela limitação das MPs foram Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Celso de Mello, Eros Grau e Carmen Lúcia. Na lista dos contrários estão os ministros Ricardo Lewandowski, Ellen Gracie, Carlos Alberto Direito, Cezar Peluso e Joaquim Barbosa. Prevaleceu a tese de que a prática usual do governo fere a Constituição, e que portanto, teriam sim o poder de limitar a edição das medidas provisórias. Os vencidos, no entanto, argumentavam que cabe ao Congresso -e não ao Supremo- avaliar se de fato a MP corresponde aos requisitos básicos e, ao aprovar as MPs, estariam alegando tal necessidade. "O excesso de medidas provisórias que os sucessivos presidentes editaram, inclusive o atual, está transformando a prática extraordinária em exercício ordinário", disse Mello.

O advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, diz que a decisão não impede Lula de editar novas MPs: "Essa decisão não proíbe o presidente Lula de editar novas medidas provisórias de crédito extraordinário, se ele entender que a questão é relevante e imprevisível", disse: "O presidente tem o poder de editar medidas provisórias, as partes interessadas de propor ações e o Supremo de julgar. É assim que funciona".

Medida Provisória concede aumento à 1,5 milhão de civis e militares

O presidente Luis Inácio Lula da Silva assinou ontem uma Medida Provisória que garante aumento salarial escalonado até 2010 à 800 mil funcionários civis do Poder Executivo e 700 mil militares (inclusive da reserva).

Temendo ameaças de greves em setores estratégicos do funcionalismo e pressionado pelos sindicatos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou ontem a medida provisória (MP) mesmo sabendo das pressões da oposição que ameaça voltar a obstruir os trabalhos do Congresso Nacional caso o Executivo não diminua o número de MPs sem os chamados requisitos constitucionais de urgência e relevância.

A MP proposta, que contempla 17 categorias e as Forças Armadas, estava em análise e até a semana passada tinha o formato de projeto de lei. Graças a acordos políticos entre os partidos da base aliada e da oposição no Congresso Nacional o texto foi transformado em MP. Os reajustes são escalonados até 2010 e 2011 e retroativos a 1º de março.

No contracheque, o ganho será de até 137,28% , dependendo da carreira, do nível funcional e do perfil do servidor. Entre as categorias contempladas estão professores das universidades federais, servidores administrativos da Polícia Federal, funcionários do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), servidores do Hospital das Forças Armadas (HFA), do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE), da Previdência, da Saúde e do Trabalho, além de fiscais agropecuários. Só com os civis o gasto total estimado é de R$ 3,5 bilhões — R$ 100 milhões a mais do que consta no Orçamento.

Já a folha de pagamento dos militares passará de R$ 27,6 bilhões para R$ 31,8 bilhões neste ano. Em abril, o governo anunciou reajustes para as Forças Armadas em percentuais diferenciados por patente e parcelados anualmente. O índice médio de aumento para a tropa ficou em 47,19%. O primeiro, retroativo a janeiro, será de 8%. Os outros dois, de 3,64% cada um, incidirão sobre os ganhos de julho e outubro. Com isso, o menor salário entre os militares será o dos 82,2 mil recrutas (R$ 471). A maior remuneração bruta será de R$ 15.048,19, paga aos oficiais generais de quatro estrelas, o último posto da carreira.

Afinal quem é a rainha?










Gretchen , que anunciou recentemente a aposentadoria após 30 anos de carreira , já tem candidata a substituta para o título de " Rainha do Bumbum ": Caroline Miranda, sua sobrinha.


A cantora e Thammy Miranda , sua filha, resolveram dar uma forcinha na carreira de Caroline, que tem 19 anos e foi protestante até os 18. Para isso, fizeram fotos de divulgação para apresentá-la ao público. Com a aprovação da família, a morena pretende assumir o posto da tia de vez lançando o "Funk do Piripiri", releitura de um dos maiores sucessos de Gretchen.


Caroline aproveita para "marcar território" contradizendo Andressa Soares , a Garota Melancia, que disse que o povo a elegeu como dona do melhor bumbum do Brasil. "Reinado passa de família para família, ou seja, eu, por direito, seria a sucessora do rebolado", diz a aspirante a cantora que tem 118 cm de bumbum e afirma ser virgem. "Estou guardando para o meu grande amor."

O blog pergunta:

— Na opinião dos leitores quem é, afinal, a Rainha do Bumbum?

Ministério do Meio Ambiente fica com PT

O secretário estadual de Meio Ambiente do Rio, Carlos Minc (PT-RJ), decidiu aceitar o convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir a vaga deixada por Marina Silva no Ministério do Meio Ambiente.

Parace uma contradição, mas, foi superado o impasse criado pela direção nacional do Partido dos Trabaladores que "esperneou" com a indicação de um militante histórico da legenda, visto que, no entendimento dos "paulista" o governador Sergio Cabral ficaria superprestigiado pelo governo.

Na avaliação petista, o momento é de aguardar os capítulos finais da CPI dos Cartões, quando se saberá se foi ou não Dilma Roussef, a ministra chefe da Casa Civil quem autorizou a elaboração do dossiê com os gastos do governo FHC.

Destaque-se que os "paulista" não gostam nem um pouquinho de Roussef.

Paliativo – Governo lançará plano de ocupação das fronteiras no Norte

O ministro da Justiça, Tarso Genro, disse há pouco que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve assinar hoje um decreto com um plano de ocupação das fronteiras amazônicas pelas Forças Armadas, o que incluiria a região da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, na fronteira com a Guiana e a Venezuela. Tarso afirmou ainda que a Casa Civil já recebeu do ministério, antes do conflito na região da reserva entre índios e não-índios, uma proposta de criação do Estatuto do Estrangeiro para regular a presença dessas pessoas no País, principalmente na região amazônica. Ainda segundo o ministro, o governo finaliza a redação de uma proposta de estatuto para as ONGs, que deve regular sua atuação em locais importantes, como as terras indígenas.

O ministro, que participa de audiência na Câmara sobre a retirada de não-índios da reserva Raposa Serra do Sol, explicou que todas as demarcações de terras indígenas no Brasil seguem a Constituição. "Essa é uma política de Estado, não de governo. Se a forma de garantir a soberania não for adequada hoje, então esta Casa tem que modificar a Constituição Federal", disse.

Tarso Genro avalia que existe um conflito de legitimidade na área da reserva em Roraima. Para ele, no entanto, a legitimidade de um grupo não pode anular a legitimidade constitucional que garante a posse para os indígenas. "Se alguém tem os direitos assegurados, são os indígenas, não os arrozeiros que têm títulos precários de posse."

Resistência
O ministro lamentou que a negociação conduzida com os arrozeiros há três anos, quando houve a homologação da reserva, tenha sido infrutífera, resultando inclusive em formas ilegais de resistência, com "atitudes terroristas", como a destruição de pontes e o ataque a indígenas com armas de fogo e bombas. Por outro lado, ele garantiu que todos o movimentos da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança para a retirada dos produtores estão suspensos até que saia decisão do STF sobre a ação civil pública que contesta a homologação da reserva.

De acordo com o ministro, mesmo que a decisão do STF seja diferente da convicção do governo de que a demarcação deve ser mantida, ela será cumprida integralmente. Tarso acredita, no entanto, que a medida vai gerar uma mobilização pela extinção das demarcações nas demais terras indígenas do País, gerando novos conflitos.

Ainda segundo Tarso Genro, não é verdadeiro dizer que existe risco de a União perder a capacidade de interferir nas áreas indígenas. Ele destacou que esses territórios são propriedade da União e podem ser ocupados pelo governo federal quando necessário.

A audiência é promovida pelas comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; e da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional e ocorre no plenário 3.

Leia mais:
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Tarso debate conflito na reserva Raposa Serra do Sol

Licença-maternidade opcional de 6 meses passará por mais três comissões

A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou há pouco o Projeto de Lei 2513/07, do Senado, que concede incentivo fiscal a empresas que prorrogarem a licença-maternidade por 60 dias. Com essa prorrogação, a licença pode chegar a seis meses. A proposta, que tramita em caráter conclusivo, ainda precisa ser analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

A relatora, deputada Rita Camata (PMDB-ES), ressaltou a importância da proposta, argumentando que a presença da mãe nos primeiros meses de vida dos filhos é fundamental no processo de formação da criança. A parlamentar ainda lembrou que 80 municípios e 8 estados já têm leis próprias ampliando a licença para 6 meses.

Camata considera a proposta a maior conquista das famílias desde a promulgação da atual Constituição (1988), quando a licença foi ampliada de 90 para 120 dias. Tanto ela quanto o presidente da Comissão de Seguridade Social e Família, deputado Jofran Frejat (PR-DF), foram autores da proposta de ampliação da licença, durante a Constituinte.

Pelo projeto, para ter direito ao benefício, a empregada deverá requerer a prorrogação da licença até o final do primeiro mês após o parto. O projeto também estende o direito à mãe adotiva.

A proposta é da senadora Patrícia Saboya (PDT-CE), mas foi idealizada pela Sociedade Brasileira de Pediatria, que acompanhou a votação no plenário 7, onde a comissão continua reunida.

Fonte: Ag. Câmara

O Sul do Pará não avança

Entra governo, sai governo. Governo de direita, governo de esquerda. O povão não quer nem saber a ideologia, mas, sofre na pele o desgoverno independente da ideologia dos inquilinos do poder.

Vejam o que se passa neste momento no sul do Pará.



Fotos: Ricardo Borges


Este é o estado em que se econtra uma das pontes vitais que garantem o fluxo da BR-158.

Desde o dia 1.o de maio, Dia Internacional do Trabalhado, este caminhão acidentou-se em razão das péssimas condições de tráfego da rodovia.




















Uma equipe com os equipamentos necessários para o reparo da ponte que isolou quatro Municípios da região estão há três dias recebendo diárias pagas com os impostos do contribuinte e não podem fazer o seu trabalho porque algum burocrata de Brasília sequer liga para autorizar os reparos.


Acabei de falar com uma fonte em Santana do Araguaia. Um dos municípios isolados com a queda da ponte (veja as fotos).


"Já não temos gás de cozinha, a gasolina e o óleo diesel está no fim dos estoques. O desabastecimento nos supermercados é visível e tudo aqui vai parar!", disse-me a fonte.












O trecho da rodovia estadual PA-150, que liga Redenção, sul do Pará, a Eldorado de Carajás, sudeste do Estado, está cheio de buracos e enormes crateras que atrapalham o tráfego de carros.

Ao todo são quase 300 km de extensão e há alguns trechos que o condutor de veículo precisa redobrar a atenção para evitar acidentes. Além disso, os prejuízos também são enormes, já que as viagens se tornam longas e perigosas, pois são nos trechos mais críticos que os bandidos agem sem se preocupar com qualquer tipo de ação policial.


Da mesma maneira, o governo estadual nada faz, porque ausente. É como se o Carajás já estivesse emancipado e o probelma não é com a área do Pará.

Uma vergonha.

Mais acima, percorrendo o mapa do sul do Pará, sabe-se que Garimpeiros do MTM e integrantes do MST invadiram, às 13h30 de ontem, a Estrada de Ferro Carajás (EFC), no mesmo local da última ocupação, durante o Abril Vermelho, em Parauapebas. Esta é a 11ª invasão a uma instalação da Vale em 14 meses. Desde março do ano passado e o governo hostiliza a Vale, mas, não resolve o problema dos garimpeiros e do MST.

O blog pergunta:
― O governo estadual pode alegar, num ato de demagogia, que o problema das estradas, dos garimpeiros e do MST não é da esfera estadual. Mas, de que vale então a relação supostamente de companheirismo incondicional, amizade e respeito que a governadora Ana Julia Carepa diz ser os parâmetros que norteiam a sua relação pessoal e a do Estado do Pará com o presindente da República Luis Inácio Lula da Silva e conseqüêntemente com o governo federal?

Aguém sabe me responder? Estou confuso.
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Ataulizado às 18:35
O deputado federal Giovanni Queiroz (PDT-PA), acaba de falar e ter a garantia do titular do Denit em Brasília que a ordem de serviço será imediamente liberada e o serviço de recuperação ponte começará a ser executado amanhã.

Maurício Rands explica razões de pedido de demissão de Marina Silva

Foto: J.Batista




















O líder do PT na Câmara, Maurício Rands (PE), admitiu que a saída da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, se deve a algumas tensões "naturais num país em desenvolvimento e com as dimensões do Brasil".

"Sua saída tem alguma coisa a ver com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Amazônia [Plano Amazônia Sustentável]. Algumas tensões vinham sendo acumuladas com a área de infra-estrutura. Essas tensões chegaram ao ponto de extravasar", afirmou.

O líder disse que outros motivos que levaram a ministra a entregar o cargo foram "queixas na área de infra-estrutura, o ritmo para autorização de licença ambiental, o posicionamento dos órgãos e agora a questão do lançamento do PAC da Amazônia", com a escolha do ministro Mangabeira Unger, da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos, para coordenar parte dos trabalhos.

Rands disse que o pedido de demissão da ministra é uma perda para o Brasil e para a imagem do país internacionalmente.

Enquanto isso, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, está reunida, neste momento com o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, e com o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Bazileu Margarido.

O encontro ocorre em Brasília, no apartamento de Marina, que pediu demissão hoje (13) alegando dificuldades enfrentadas "há algum tempo" para continuar implementando a agenda ambiental em nível federal.

O pedido foi feito por carta endereçada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e entregue ao chefe de gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho. A íntegra do documento foi divulgado há pouco pelo Palácio do Planalto.

"Essa difícil decisão, sr. Presidente, decorre das dificuldades que tenho enfrentado há algum tempo para dar prosseguimento à agenda ambiental federal", diz a minista, deixando claro que sua saída tem caráter "pessoal e irevogável".

Planalto nega convite à Carlos Minc
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não convidou o secretário de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, para assumir o Ministério do Meio Ambiente, no lugar de Marina Silva, que pediu demissão hoje (13). A informação é de assessores do Palácio do Planalto.

No entanto, o Palácio do Planalto não confirma, nem desmente, que o presidente tenha telefonado para o governador do Rio, Sérgio Cabral, conforme divulgado pela assessoria de imprensa do governo estadual.

Segundo o Palácio da Guanabara, Lula teria solicitado ao governador que dispensasse o secretário para assumir o ministério e, ainda segundo a assessoria de imprensa do governo do Rio, o próprio Carlos Minc não teria sido informado sobre o suposto convite, porque está em viagem para Paris.

Fonte: Ag. Brasil

Presidente do Ibama acaba de pedir demissão

Foto: Antonio Cruz/ABr













O presidente do Ibama, Basileu Margarido e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, no lançamento do Programa Brasileiro de Inventário Corporativo de Gases de Efeito Estufa


Após a divulgação do pedido de demissão da Ministra do Meio Ambiente Marina, o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Bazileu Margarido acaba de pedir demissão (ouça Presidente do Ibama também deixa o cargo).

O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco que acumula o cargo de presidente do Instituto Chico Mendes Bio ainda não se pronunciou se seguirá o mesmo caminho.


Câmara aprova dispensa de licitação para regularização de áreas de até 1,5 mil hectares

Plenário aprova área maior para fazendas na Amazônia

O Plenário aprovou há pouco o projeto de lei de conversão do deputado Asdrubal Bentes (PMDB-PA) para a Medida Provisória 422/08, que aumenta o limite da área que pode ser concedida pela União para uso rural, sem processo de licitação, na Amazônia Legal. Pelo texto, a dispensa de licitação fica condicionada ao limite de 1,5 mil hectares e à observância do zoneamento ecológico e econômico da Amazônia Legal ou dos estados. A proposta segue agora para análise do Senado Federal.

Os deputados rejeitaram antes um pedido de preferência para a votação da emenda substitutiva da deputada Marina Maggesi (PPS-RJ). A emenda era para acrescentar outras restrições ao processo de dispensa de licitação, como a proibição de venda a estrangeiros; a proibição de parentes até 3º grau adquirirem terras por esse mesmo método; a proibição de revenda por dez anos; e a necessidade de comprovar a posse e o uso da terra por 15 anos, no mínimo.

Fonte: Ag. Câmara

Insatisfeita com Planalto Marina Silva entrega carta de demissão

Falta de recursos anteriormente acordados para programas do Ministério do Meio teria sido a gota d´água que encheu a paciência da ministra Marina Silva que entregou sua carta de demissão agora à tarde para o presidente Lula que ainda não a leu. A carta está com o chefe de gabinete do presidente.

Outra versão diz que a ministra se sentiu desprestigiada com a escolha de Roberto Mangabeira Unger, ministro da Secretaria Especial de Ações de Longo Prazo.

Este blogguer acredita que o problema foi antes disso, à época do retalhamento do Ibama em razão da relutância da ministra em liberar as licenças ambientais para a construção de duas grandes hidrelétricas na Amazônia.

Lula se mexeu com velocidade e antes do Jornal Nacional ir ao "ar" especula-se que será anunciado o novo ministro do Meio Ambiente.

As apostas giram em torno do nome do ex-governador do Acre, Jorge Viana, do mesmo Estado da ministra demissionária que volta para cumprir o restante de seu mandato no senado e o atual secretário de Estado de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc.

Segundo o blog do Noblat, "docemente constrangido, Cabral cedeu Minc". Não podia fazer diferente já que ontem, o governador do Rio elegeu por conta própria o presidente Lula como o novo "Menino do Rio" e não o deixaria num aperto deste tamanho. Resta saber se Minc aceitou o convite.

Leia mais aqui sobre a saída de Marina.

Especialista diz que Marina virou joguete na mão do Palácio Planalto.

Lula fica indignado com pedido de demissão

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