O blog está no berço: três anos de existência
É muito, mas muito bom mesmo para este escriba, tê-los todos, inclusive, os impertinentes anônimos, como leitores deste espaço.
O blog aproveita para reafirmar que tem alguns compromissos inalienáveis. O principal: a humilde contribuição em difundir o que precisamos trabalhar para que, enfim, a democracia neste país, não seja uma palavra lançada ao vento, segundo a conveniência dos poderosos de plantão.
O meu muito obrigado para todos os que têm a paciência de lê-lo e comentar os temas propostos.
Um projeto de relógio digital de estudantes portugueses
Relógio Digital Português.
Desculpem os lusitanos, mas eles são demais... Portugueses da Escola Técnica Superior de Engenharia Industrial de uma Universidade de Lisboa, disponibilizaram o primeiro relógio digital na Internet e pasmem, que funciona. Basta acessar o link abaixo, e comprovar com os seus próprios olhos.
>> Aqui.
Observe que estão certinhos os ponteiros de hora e minuto com o relógio do seu micro.Observe, ainda, como é marcada a mudança de segundos.
Espetacular!
Tudo pronto para novo pedido de prisão de Daniel Dantas
Rodrigo de Grandis aprovou decisão da Justiça dos EUA que manteve o bloqueio de cerca de US$ 450 milhões de Dantas depositados em instituição bancária americana. O congelamento, que acolhe recurso do Departamento de Justiça americano, vai perdurar pelo menos até 14 de maio. "A tendência é que o bloqueio seja preservado até o encerramento da ação penal brasileira (contra Dantas)."
O procurador destacou que eventual pedido de prisão do banqueiro "é uma possibilidade". "Sempre existe essa possibilidade em qualquer denúncia, desde que preenchidos os requisitos legais necessários", ressalvou o procurador. Ele explicou que a garantia da aplicação da lei penal e a magnitude da lesão são motivos para a custódia. O procurador não quis dizer se vai pedir a prisão do banqueiro. O advogado Andrei Schmidt, que defende Dantas, disse não ter sido informado sobre a decisão da Justiça americana. "Não fomos intimados dessa decisão. O caso está sob sigilo." A defesa nega envolvimento do banqueiro com crimes financeiros e lavagem de dinheiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Comentário do blog: Gilmar deixa? Os seus pares deixarão?
A quinta essência da música
Trata-se da performance do Weather Report no Festival de Jazz de Montreaux, em 1976.
Sublime!
Recado ao senador Tasso Jereissati
Senador Tasso – Se “isso” (mandato legitimado pelo povo) a que se referiu não dá dinheiro e acarreta prejuízos (?), por que tanto altruísmo se as suas empresas lhe rendem mais e sem percalços? Por que se desgastar tanto já que afirma “dolorido” se pronunciar tentando esclarecer e amainar a delação de um jornal? Volte para a “terrinha” Senador, aqui você fez história. O Ceará, mesmo agora com o Cid e até a Luizianne, que fazem bons governos, lhe deve muito e ainda tem o que ganhar com a sua permanência. Aqui a sua honorabilidade inconteste (espero que ainda não abalada pelos maus costumes do Senado) ainda é preservada. Para alguns de nós, fidedignos eleitores como fui, o Tasso, mesmo com os olhos azuis, ainda inspira confiança. Os seus méritos nos períodos em que esteve à frente do governo e que mudaram, para melhor, a história do Ceará, ainda permanecem imutáveis, críticas à parte. Repare e volte a usar o seu “Aero-Tasso”, sem necessidade de fretamentos que complicam e nos doem nos bolsos. Agora, por favor, Senador, não peça para que não nos insurjamos ante os desmandos que assolam e denigrem o Senado, e que não são simples e debochadamente “ondas de denúncias”, pois assim calaremos o pouquinho de dignidade que nos resta.
Hildeberto AQUINO
Russas (CE)
"Amigas e Amigos,
Exerço a minha cidadania e sem medos! Por que VOCÊ não o faz também? Se cada um tivesse essa consciência, conquistaríamos alguma coisa. Pior é ser omisso! Aquela sua garra demonstrada em campanhas para eleger os seus preferidos, por que não demonstrá-la agora? Cobre de que tem por OBRIGAÇÃO zelar pelos interesses do POVO. É fácil: escreva criticando e dizendo da sua indignação para com os que não cumprem o prometido em campanhas. Visite um dos sites: www.prsidencia.gov.br - www.senado.gov.br - www.camara.gov.br - ainda www.ceara.gov.br - www.russas-ce.gov.br e lá encontrará a forma certa para as suas manifestações. Está esperando o quê? Descruze os braços. Mobilize-se ou baixe a cabeça como um eterno subserviente. Seja, pois mais um que ousa e mais adiante poderá olhar para os seus e dizer: FIZ A MINHA PARTE! Aliás, faça também pela Terra: USE CONSCIENTEMENTE A SUA ÁGUA. O MUNDO JÁ TEM SEDE!"
Art.5º - IX - da Constituição:
"É LIVRE a EXPRESSÃO da atividade INTELECTUAL, ARTÍSTICA, CIENTÍFICA e de COMUNICAÇÃO, INDEPENDENTE de CENSURA ou LICENÇA."
Exerçamos os nossos direitos!
J. Hildeberto J. de AQUINO
Licenciado em Letras e Corretor de Imóveis
A façanha contra a censura de uma blogueira cubana
A Gráfica dos Senadores: outra vergonha nacional
A Secretaria Especial de Editoração e Publicações, que tem gasto anual de R$ 30 milhões, é utilizada por Senadores para imprimir seus livros, por exemplo.
Cada senador recebe por ano uma cota de R$ 8.500 para usar os serviços da gráfica. Mas, na prática, os congressistas conseguem serviços que custariam muito mais no setor privado. Em média, eles pedem tiragem inicial de 5.000 exemplares. Numa editora comercial, livros inéditos costumam sair com 2.000 exemplares, exceto se forem candidatos a best-seller.
Mais aqui.
Mau exemplo político
* Val-André Mutran
A casa revisora das Leis do Brasil já teve dias melhores. Hoje, é a pior representação da história republicana do país.
Carregada de privilégios incompatíveis com as dificuldades pelas quais o país passa, a elite política brasileira deveria ser a voz temperada do equilíbrio, experiência e retidão. Apontando caminhos, discutindo soluções aos graves problemas que batem-lhe a porta.
Não é o que acontece há alguns anos na cúpula virada ao Céu, projetada por Oscar Niemayer.
Encarregada de aperfeiçoar as leis e atuar em prol do interesses superiores do povo brasileiro. A atual legislatura da Câmara Alta virou um esporte do brasileiro médio: atacá-lo, algumas vezes, sem direito à defesa.
A fúria é proporcional às iniquidades praticadas pelos respeitáveis senhores e senhoras que por lá têm assento segundo a vontade soberana do povo nas urnas. Certo? Errado.
Apenas uma parte dos senadores foram eleitos de forma direta. Nada menos que 17 senadores são suplentes nessa legislatura. Veja a lista completa aqui.
A origem dessa excrescência sem precedentes tem origem nas regras aprovadas sob medida no próprio parlamento.
A forma como são substituídos os senadores que se licenciam, renunciam ou morrem é a origem do descalabro. Nessas hipóteses quem assume são seus respectivos suplentes. O alvo de críticas são suplentes alvo de denúncias graves.
Diferentemente do que ocorre com pretendentes a quaisquer outros cargos legislativos, que participam de uma competição pelas vagas disponíveis, elegendo-se ou se tornando suplentes na ordem da votação de suas legendas, no caso dos senadores dois terços dos postulantes sequer têm seus nomes nas urnas. É uma espécie de "litigância de má fé", para recorrer a um termo jurídico. Com isso, quando os titulares deixam o Senado, assumem em seu lugar figuras desconhecidas do eleitor, pessoas que não receberam um voto sequer e elementos com uma longa folha corrida. Alguns assumem sem qualquer experiência legislativa. Mal sabem falar em público. Uma comédia de mal gosto a infernizar a vida do cidadão.
Certa vez meu pai disse-me: não há lugar onde um ato vergonhoso não o ache. Seja no Céu ou no Inferno.
Acima dela. A vergonha. Os interesses pessoais e subterrâneos de grande parte de seus membros da chamada grande política nacional; revelam um senado repleto de infiltrações que recalcam a consolidação de nossa, ainda frágil democracia.
Até quando a paciência do brasileiro vai aturar tamanho desrespeito?
* O autor é jornalista e blogueiro.
Outra confusão no senado
A crise parece não ter fim. Desta vez foi o senador Arthur Virgílio que atacou o diretor-geral da Casa, acusando-o de ser o braço de Agaciel Maia
REAÇÃO
“Se estão trocando as peças para não mudar, para no fundo manter pessoas que recebam ordens de Agaciel Maia, vou dizer ao presidente que vai continuar a roubalheira”
Senador Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB
O Senado está cada vez mais sem rumo. Da tribuna, o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), disparou ontem ataques ao diretor-geral, José Alexandre Gazineo. Do outro lado da rua, a poderosa Secretaria de Telecomunicações não tem comando. Carlos Muniz, o Carlinhos, limpou as gavetas, despediu-se dos colegas e abandonou a diretoria do órgão antes mesmo de sair sua exoneração por causa de um dossiê com gastos de telefonia dos senadores. “Ele começou a adotar posturas esquisitas, fez uma reunião e foi embora. Deixou a secretaria acéfala”, reclama Gazineo.
Esquisito, porém, foi um outro episódio. Após criticar Gazineo e vinculá-lo ao ex-diretor-geral Agaciel Maia, Arthur Virgílio saiu do plenário e dirigiu-se ao terceiro andar, onde fica a Diretoria-Geral. Antes, destilou uma provocação. “Eu estou aqui há sete anos e não sei onde fica. Vou perguntar onde fica e vou lá agora perguntar ao dr. Gazineo se ele é um fantoche”, afirmou.
A quizumba começou depois da informação de que Agaciel teria ordenado a Gazineo, na quinta-feira, a demissão de cinco diretores que teriam sido nomeados a pedido do senador. “Vou inclusive pedir que ele discrimine os cinco, o dr. Gazineo, com peruca ou sem peruca, mas que diga os cinco, quais são”, disse. “Se estão trocando as peças para não mudar, para no fundo manter pessoas que recebam ordens de Agaciel Maia, vou dizer ao presidente que vai continuar a roubalheira no Senado.” Em nota, Gazineo desmentiu o contato com Agaciel. “O ex-diretor não mantém contato com o atual diretor, nem tem qualquer influência na atual gestão administrativa da Casa”, afirmou. Arthur Virgílio chegou a falar em investigação parlamentar sobre a gestão do ex-diretor-geral. “Eu chegaria ao ponto, que seria o extremo, de pedir a instalação de uma comissão parlamentar de inquérito.”
Defesa do Ex-Diretor
Nunca fui do grupo de Agaciel Maia. Eu sou funcionário concursado. Tenho pelo dr. Agaciel consideração de colega, mas jamais fui sequer amigo íntimo. Ingressei aqui (Senado) por concurso, desenvolvi minhas atividades como advogado e me tornei diretor-geral adjunto sempre numa perspectiva puramente técnica. O meu trabalho na Casa sempre foi técnico.
Irregularidades
Com a maior tranquilidade, de cabeça erguida, digo que não tenho participação nisso. Por quê? Raciocina comigo. Quando você faz uma contratação viciada, (a irregularidade) não se dá na execução (responsabilidade da Diretoria-Geral Adjunta, ocupada por Gazineo). Ela se dá na formação do contrato, quando ele é assinado. Nessa parte aqui, eu não tinha gestão nenhuma. Eu não participava.
Comentário do blog: Pelos corredores do senado, fala-se "cobras de lagartos" do esquemão montando, lá atrás pelo atual presidente da casa, senador José Sarney.
"Tudo o que se passa hoje é sim, culpa de José Sarney. Ele instrumentalizou os cargos e isso que está aparecendo é só a ponta do iceberg de um esquemão", disse uma fonte ao blog.
O esquema a que se refere a fonte seria uma rede de informações privilegiada que alguns poucos senadores têm acesso exclusivo.
A fofoca e maledicências imperam. Tudo que é relevante como informação de pressão de desafetos desse grupo vaza imediatamente e, algumas dessas informações, por sua vez, vazão à imprensa.
Versões a parte. O blog acredita que é necessário a regulamentação sobre a ocupação dos altos cargos não só do Senado, mas, de qualquer célula que compõe o corpo público.
O senador José Sarney ou qualquer outro dirigente de alto cargo público pode muito bem alegar que não está sob sua responsabilidade os atos de outrem. Ele tem razão. Contudo, o que não se pode admitir é um servidor de carreira perpetuar-se no cargo por longos 16 anos, e isso não resulte em todo tipo de tráfego de influência. Até um invertebrado sabe disso por uma simples razão: sobrevivência e manutenção de poder.
Extinção do Incra já!
O assentado, já na condição de agricultor familiar, com este modelo em curso, está fadado a ser um miserável. Os filhos dos contemplados pela distribuição de lotes serã condenados a ser ignorantes e pobres, retroalimentando o fracasso do modelo. E novas ondas de "abril vermelho", "carnaval encarnado", "Natal da Invasão" e outras ações para chamar a atenção da patuléia, estarão em curso, eternizando um calendário de crises ao governante de plantão nas três esferas de poder.
Em alguns casos, o próprio governo federal faz o reassentamento do fracasso bancando o "João sem Praça", não paga sequer as benfeitorias das terras que arrecada de seus legítimos proprietários, oficializando o calote institucional. É um péssimo exemplo, visto que levanta a voz contra grileiros, criadores de boi piratas e madeireiros ilegais.
Alguem ai pode me explicar a diferença?
Já estamos com a campanha presidencial em marcha e seria tolice mexer no vespeiro. Aguardemos o próximo governo, seja qual for. Mas é urgente mudar a ação governamental, eliminando o esquizofrênico hibridismo institucional de dois ministérios para a mesma atividade econômica, extinguindo o Incra, cujo histórico é deplorável, e criando um único ministério para reformular radicalmente a política do setor, disse em artigo publicado neste blog, Zander Navarro, professor associado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pesquisador visitante do Instituto de Estudos sobre o Desenvolvimento da Universidade de Sussex (Inglaterra).
Falta coragem, competência ou é simplesmente conveniência para o governo federal não abrir esse debate com a sociedade e reformular essa grande e ruinosa pantomina que é a reforma agrária no Brasil e a atuação dos órgão responsáveis para viabilizá-la?
MST: Conveniência de transferência suspeita
Com sede em São Paulo, a entidade usou termos agora considerados inadequados pelo governo para justificar o convênio com o Incra, que bancou reuniões e distribuição de cartilhas para assentados: "Apesar do compromisso do governo brasileiro com a questão, há setores da sociedade, sobretudo o latifúndio, que não veem os ganhos coletivos da reforma, senão suas próprias perdas, engajadas em maquinações políticas e jurídicas para barrar a luta dos trabalhadores".
Localizada pelo jornal Folha de S. Paulo no escritório do MST em Brasília, Gislei preferiu se calar sobre a atividade da entidade. "Eu já fui procuradora [da Cepatec], mas não sou mais", disse. Ela teve o nome mencionado no relatório final da CPI da Terra por ter supostamente desviado R$ 19,5 mil de um dos convênios assinados com a União, quando era representante da Anca. Há três semanas, a entidade teve os bens bloqueados.
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