Programa amplia capacidade de novos empréstimos para obras de infraestrutura

Da Redação
Agência Pará

David Alves/Ag Pa
Clique na imagem para ampliar Ampliar imagem

A governadora e o ministro Mantega assinam o programa que permitirá ao Pará fazer empréstimos para aplicar em obras de infraestrutura

Baixar Baixar fotos

Brasília - A governadora Ana Júlia Carepa e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, assinaram nesta quarta-feira (3), em Brasília, o Programa de Reestruturação e Ajuste Fiscal do Pará. O instrumento amplia em mais de R$ 500 milhões a capacidade do Estado de tomar novos empréstimos que serão aplicados em obras de infraestrutura.

Em uma reunião da qual participaram o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, e o secretário de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia do Pará, Maurílio Monteiro, o governo do Pará foi elogiado por Mantega. "São R$ 570 milhões de ampliação da capacidade de endividamento. Isso só foi possível porque o Estado teve uma boa arrecadação e um bom desempenho fiscal", explicou o ministro. O Estado encerrou o exercício de 2008 com um resultado primário de R$ 202 milhões.

O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, destacou a excelência da formatação do projeto que expandiu os limites de crédito do Pará. O documento foi elaborado pelos técnicos do governo do Estado.

O Programa de Ajuste Fiscal é revisto anualmente pelo governo federal. No caso do Pará, desde 1998. Dos R$ 570 milhões que o Estado está apto a captar, R$ 244 milhões são destinados a compensar o Pará pelo impacto das perdas do Fundo de Participação dos Estados (FPE).

Segundo a governadora Ana Júlia, a intenção do governo do Pará é buscar empréstimos para aplicar em obras de infraestrutura que beneficiarão o Estado. "A prioridade é usar esse dinheiro para a recuperação de estradas localizadas em áreas muito atingidas por chuvas e enchentes. Hoje recebemos R$ 80 milhões em recursos do governo federal para as estradas, mas não é suficiente e o governo do Pará pretende complementar", disse a governadora.

Da reunião no Ministério da Fazenda participaram, ainda, os deputados federais Paulo Rocha, Beto Faro e Zé Geraldo.

Sônia Zaghetto - Secom

Transamazônica sofrerá desvio em Marabá

Que venham as melhorias.

Da Redação
Agência Pará

Divulgação
Clique na imagem para ampliar Ampliar imagem

Para viabilizar a obra na Transamazônica é necessário fazer um desvio na BR-230 de 13,4 quilômetros, em trecho na área urbana do município de Marabá

David Alves/Ag Pa
Clique na imagem para ampliar Ampliar imagem

Ao lado da governadora, o diretor geral do Denit, Luiz Antônio Pagot garantiu recursos à obra e sua conclusão: até junho de 2010

Baixar Baixar fotos

Para a revitalização da fase 1 do Distrito Industrial de Marabá e construção das fases 2 e 3, é necessário fazer um desvio na BR-230 (Transamazônica) de 13,4 quilômetros, em trecho na área urbana do município.

Em reunião nesta quarta-feira (3), em Brasília, com a governadora Ana Júlia Carepa e o secretário de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Maurílio Monteiro, o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dinit), Luiz Antônio Pagot, garantiu não apenas os recursos para a obra, como foi confirmado o prazo para a conclusão: até junho de 2010.

O Distrito Industrial de Marabá é um dos seis que o governo paraense constrói no estado (veja abaixo), como forma de consolidar investimentos, atrair empresas e beneficiar os trabalhadores com infraestrutura e espaços adequados.

No total, só em obras de recuperação e construção de estrutura física, o governo estadual vai mobilizar recursos de R$ 55 milhões (recursos próprios e financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social-BNDES).

O DI de Marabá tem importância estratégica, pois estará no centro de grandes investimentos (públicos e privados), que incluem a construção das eclusas da hidrelétrica de Tucuruí, a construção da hidrovia do Tocantins (ligando Marabá a Tucuruí e Tucuruí ao porto de Vila do Conde, em Barcarena), a construção de um porto público e de uma siderúrgica em Marabá e a ampliação do porto de Vila do Conde.

O DI de Marabá ganhará um Centro de Convenções e, em função da siderúrgica, abrigará empresas de ramos como o metal-mecânico. Entre os investimentos para a fase 3 do DI, está confirmada a instalação da empresa Alba, que fabrica aço e laminados.

O diretor-geral do Dinit, Luiz Antônio Pagot, e a governadora Ana Júlia Carepa terão nova reunião, em julho, para discutir as obras previstas para o Pará, que incluem também a recuperação de várias estradas destruídas pela chuva.

Ascom - Sedect

Ianques no pedaço

Eles são afoitos e mostram a cara sem cerimônias. Quando puderem, deêm uma olhada na página do Senador Chuck Connors, no site do Senado dos EUA, no artigo/discurso por ele redigido logo após ele voltar da viagem que fez ao Pará (Santarém, em particular), liderando uma espécie de CPI ianque cujo objetivo era "estudar" a situação da soja na Amazônia brasileira.  O senador Connors, se bem me lembro, representava (não sei se foi reeleito) o estado de Iowa, o maior sojicultor dos EUA.  No referido texto, ele afirma categoricamente que os EUA não possuem mais áreas de expansão para o cultivo da soja, e que o Brasil possui terras de sobra para tal no Centro-Oeste, no Nordeste (com irrigação) e na Amazônia (a maior fronteira de expansão em potencial para todo tipo de atividade agropecuária).  Ele conclui, portanto, que é imperativo que os EUA persigam estratégias diplomáticas e comerciais que impeçam ou, pelo menos, obstaculizem ao máximo o crescimento do plantio de soja no Brasil.  O cara fala isso na maior cara-de-pau !!

Esse texto foi de 2006. Haviam discursos similares no Congresso dos EUA e no Parlamento Europeu (além de artigos na mídia americana e européia e vários ensaios nos think-tanks americanos e ingleses) sobre a necessidade de conter o crescimento econômico "exagerada e perigosamente" acelerado da China, da Índia, do México, da Rússia, da Indonésia e, entre outros, do Brasil.  No caso do Brasil, os alvos principais eram a mineração (Vale), as atividades ligadas à produção de alimentos (o agronegócio e os mega-frigoríficos exportadores tipo Sadia-Perdigão, Swift-Wilson, etc) e a expansão energética (Petrobrás, biodiesel, etanol, hidroelétricas e, mais que as usinas nucleares de Angra, as nossas revolucionárias centrífugas de Rezende-RJ).  Como forma de contenção, no caso brasileiro, uma das linhas de ação sugeridas (além de taxação alfandegária, redução de créditos de importação, subsídios aos produtores deles, etc) era, exatamente, o estímulo a políticas públicas DENTRO do Brasil que criassem uma superestrutura jurídica, sob o bem-intencionado e "indiscutível" manto da "proteção ao meio ambiente", que dificultasse a expansão dos setores mencionados.  Mas devo ressaltar que tais textos não falam exclusivamente de Amazônia, mas do Brasil como um todo.  Obviamente que a Amazônia acaba ganhando mais visibilidade no noticiário em razão dos motivos políticos já conhecidos.

Pelo visto, as estratégias deles produziram seus frutos...

STF deve julgar obrigatoriedade do diploma dia 10

O Supremo Tribunal Federal incluiu na pauta da sessão de quarta-feira, dia 10 de junho, o julgamento do Recurso Extraordinário RE 511961, que questiona a obrigatoriedade da formação universitária em Jornalismo para o exercício da profissão. O julgamento da exigência do diploma está marcado como primeiro ponto da sessão. Porém, pode ser mais uma vez postergado se o ministro Marco Aurélio solicitar a inclusão do caso do menino cuja guarda está sendo reivindicada pelo pai norteamericano. Se isto ocorrer, esta questão terá prioridade.

Leia mais>>

PEC dos Precatórios: Imoralidade é pouco

Poucos notaram, mas, o pior Senado da história do Brasil aprovou sem manchetes de capa, no dia 2 de Abril de 2009, próximo passado um monstro com precedentes: O Ato Institucional n.0 5, da lavra do Regime Ditatorial brasileiro. Diga-se, saudoso para parcela consideravel dos que hoje estão na faixa dos 65 anos além.

A PEC 351/09 estabelece limites que estados, municípios e União poderão destinar ao pagamento das dívidas com cidadãos. Para os estados, o percentual vai variar de 0,6% a 2% da receita líquida e para municípios, de 0,6% a 1,5%.

Os pagamentos serão efetuados de duas formas: 40% dos valores serão pagos para quem já está na fila, tendo preferência os precatórios menores e as pessoas com mais de 60 anos.

Os 60% restantes deverão ser pagos na forma de leilão de deságio, que funciona como um tipo de negociação em que o credor aceita deixar de receber o valor total que a Justiça havia determinado como dívida do Estado.

Depois de aprovada nas duas Casas, a proposta será encaminhada para sanção presidencial.

Comentário do blog: Quero estar vivíssimo para noticiar qual o governante brasileiro da vez que esteja no gozo de suas faculdades mentais sansionará tal desavergonhada proposta.
Qual o presidente de Câmara dos Deputados terá a coragem de manchar sua reputação política se permitir -- pelos menos -- aceitar colocá-la em discussão no Colégio de Líderes.
O blog aguarda com ansiedade o desafio.

PEC dos Precatórios é um golpe à moda do AI 5

PEC dos Precatórios é rechaçada pela OAB e pela CNI

O vice-presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Wladimir Rossi Lourenço, condenou hoje a chamada PEC dos Precatórios (PEC 351/09), já aprovada no Senado, que prevê leilões entre os credores para baixar os débitos do Poder Público reconhecidos em ação judicial.

A proposta ainda muda a ordem dos pagamentos, que deixaria de ser cronológica e passaria a ser escalonada em função dos valores. Cálculos da OAB projetam que, a prevalecerem as regras do projeto, os credores teriam que esperar, em alguns casos, mais de 150 anos para receber.

"A PEC termina por estabelecer o maior calote público jamais visto neste País porque, uma vez aprovada, efetivamente muitas pessoas que estão na fila aguardando para receber seus créditos reconhecidos em decisão judicial provavelmente nunca receberão, e talvez nem suas gerações futuras receberão", afirmou Lourenço, após audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) para discutir a proposta.

Ofensa à dignidade
Para o vice-presidente da OAB é uma ofensa à dignidade do cidadão submetê-lo a optar entre uma "fila interminável" e um leilão, em que terá mais chances de receber quanto maior for a parte de que abrir mão.

Isso após ter percorrido "anos de calvário" ao longo do processo de conhecimento (em que se discute qual das partes tem razão) e obtido uma decisão favorável. "Efetivamente a decisão do Poder Judiciário estará sendo violada", advertiu.

Lourenço afirmou que a Ordem vai trabalhar para mudar a PEC na Câmara, mas disse que a instituição poderá recorrer a uma ação direta de inconstitucionalidade contra a eventual emenda se o texto atual for mantido. "Se a PEC for aprovada, o assunto será levado ao Conselho Federal da OAB, que decidirá o que fazer", afirmou.

CNI também critica
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) engrossou as críticas ao projeto. "Eu vou evitar a palavra imoral, mas digo que esse leilão viola o princípio da moralidade administrativa", afirmou o advogado da entidade, Cássio Borges. Ele cobrou bom senso dos deputados. "Os constituintes não podem ratificar esse leilão dos desesperados", disse.

Segundo ele, a CNI receia que a PEC configure confisco contra os credores. "A CNI registra sua total discordância em relação à proposta. Ela peca por ser totalmente desproporcional. Ela promove o benefício exclusivo do Poder Público, causando um prejuízo desproporcional ao credor", afirmou.

Possibilidades de mudanças
O relator da proposta na CCJ, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que sugeriu a audiência, sinalizou que o projeto será alterado para passar na Câmara. "Os municípios têm problemas, os estados também. Não podemos fechar os olhos a esta realidade. O texto, porém, precisa de alguns reparos. Se não forem feitos aqui (CCJ) serão feitos na comissão especial. Três quintos dos votos é quorum muito difícil de se obter se não chegarmos a um consenso", afirmou.

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, um dos principais defensores da PEC, participou da reunião. Comandando um município que deve R$ 11 bilhões em precatórios, não ficou desanimado com a resistência dos deputados.

"A nossa proposta reflete o que foi aprovado no Senado. Eu entendo que, pelas manifestações aqui, vai haver um aperfeiçoamento. Então, ela vai voltar ao Senado para que aquela Casa se posicione definitivamente", disse.

Íntegra da proposta:
- PEC-351/2009

Continua:
Municipalistas defendem a PEC dos Precatórios

Notícias relacionadas:
Temer recebe manifesto contra a PEC dos Precatórios
Câmara aprova preferência para pagamento de advogado
OAB critica PEC dos Precatórios; deputado cogita mudanças
Proposta autoriza compensação de débitos fiscais com precatórios

Reportagem - Edvaldo Fernandes
Edição - Newton Araújo


Agência Câmara

Deputado Giovanni Queiroz denuncia ações contra a produção no Sul do Pará

Foto: Val-André Mutran















O SR. GIOVANNI QUEIROZ (PDT-PA) — Nesta data e neste dia, logicamente, primeiro quero me reportar a um projeto de lei que acabo de dar entrada na Mesa da Casa, a ser analisado por esta Casa e pelo Senado, que diz respeito à criação de uma Zona de Processamento de Exportação, uma ZPE, na cidade de Marabá, onde temos um parque industrial jáinstalado, no setor siderúrgico. Será um dos maiores parques industriais deste País se pudermos avançar no sentido da construção de uma ZPE naquela área que possa acelerar a nossa produção e o desenvolvimento do Estado do Pará, em particular naquela região sul do Estado. Dei entrada a esse projeto de lei, e espero que tramite com a rapidez necessária para vermos consolidado esse projeto.

A segunda questão que me traz ao Plenário, Sr. Presidente, é para dizer da satisfação que tivemos ontem de ver aprovado no Senado da República, especificamente na Comissão de Constituição e Justiça, oprojeto do Decreto Legislativo nº 52, de autoria do Senador Leomar Quintanilha, relatado inicialmente pelo Senador Mozarildo Cavalcanti e, agora, por último, relatado pelo Senador Valter Pereira, do Mato Grosso do Sul.

Com o relatório favorável, foi aprovado, por unanimidade, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, com a interferência favorável também do nobre Senador Flecha Ribeiro, aquele projeto de decreto legislativo, que fala de um plebiscito para viabilizarmos a criação do Estado do Carajás, desmembrando-se da região sul e sudeste do Estado do Pará.

Isso, sem dúvida nenhuma, é um instrumento extraordinário para podermos continuar a sonhar com o desenvolvimento efetivo, pretendido por todos aqueles que migraram para o sul do Pará para integrar a Amazônia ao Brasil, para fazer ali o nosso desenvolvimento, para permitir que milhares de brasileiros que para lá acorreram possam ter uma qualidade de vida melhor, um Governo mais próximo, capaz de pensar de forma inteligente o nosso desenvolvimento, de forma estratégica a nossa produção, de forma séria e responsável o desenvolvimento sustentável, tão necessário para o desenvolvimento da Amazônia e do Brasil.

Faço esse registro com a satisfação que tive de ver aqui ontem mais de 15 Prefeitos daquela região sul e sudeste do Pará, assim como mais de 30 Vereadores daquela região que vieram a Brasília fazer esse apelo aos Senadores da República, para, na compreensão da grandeza que é a revisão geopolítica da Amazônia, que se aprove aquele projeto de decreto legislativo.

Sem dúvida nenhuma, estaremos ainda na próxima semana já visitando o Presidente do Senado, o Senador José Sarney, para pedir a S.Exa. que inclua na pauta daquela Casa esse projeto de decreto legislativo. Ao ser votado no Plenário do Senado, que seja remetido à Câmara dos Deputados. Aqui fazemos um apelo, o qual já aproveito para fazê-lo agora aos nobres Deputados, ao Presidente, para votarmos aqui essa autorização, a fim de que o povo daquela região, daquele Estado, se manifeste num plebiscito, se favorável ou não à criação do novo Estado.

Pesquisas já mostram que temos, só na região sul e sudeste do Pará, 92% da população favorável à criação desse Estado. Sem dúvida nenhuma, está passando da hora de se fazer uma revisão geopolítica da Amazônia. Por que não começar pela região sul e sudeste do Pará, criando o Estado do Carajás e criando também no oeste do Pará o Estado do Tapajós?

Dessa forma, teremos lá 3 governantes que poderão, em áreas territoriais menores, se ajustar à vocação e ao desenvolvimento daquela região.

Sr. Presidente, gostaria de trazer só boas notícias. Gostaria de estar nesta tribuna alegre, feliz, com o desenrolar que tivemos ontem no Senado, com o projeto de lei que trago, criando a Zona de Processamento de Exportação para Marabá, cidade polo da região sul e sudeste do Pará, mas desta tribuna hoje vou tomar um maior tempo para falar das mazelas deste Estado brasileiro.

Lamentavelmente, mais uma vez, o Sr. Minc, Ministro do Meio Ambiente, traz problemas e mais problemas para a Amazônia, particularmente para o Estado do Pará. Não bastassem os tropeços já havidos em ocasiões outras, quando há6 meses, por exemplo, numa audiência pública, o Ministro Minc se referiu ao produtor rural, comparando-o com ladrões de carro. Isso disse o Ministro Minc, na Comissão de Meio Ambiente, Comissão da Amazônia e Comissão de Agricultura.

Naquele momento se encontrava um cidadão de 70 anos de idade com 9 filhos. Era um pequeno produtor do Estado de Goiás, que vendeu sua propriedade e adquiriu um pedaço de terra maior no Paráe para lá levou sua família, adentrando a mata com dificuldade, para produzir, para trabalhar. Pedi àquele Ministro que respeitasse aquele cidadão de 70 anos de idade que ali estava de cara queimada, mãos calejadas, trabalhando na roça, para criar os filhos para não serem marginais, como tantos que vemos pelas grandes cidades, como no Rio de Janeiro, terra do Ministro. Ele, na convivência às vezes continuada com o crime do Rio de Janeiro, vem comparar o trabalhador rural da Amazônia com ladrão de carro.

É lamentável ter um Ministro como este. Não bastassem as peripécias desse Ministro, que gosta da mídia mais do que qualquer um de nós todos, de repente, vai para a marcha em prol da liberação da droga no Brasil. Este é o Ministro do Meio Ambiente do Estado brasileiro, para vergonha de todos nós, brasileiros, para indignação de quem é pai e vêum Ministro de Estado em passeata pelas ruas de São Paulo, a defender o uso da droga, a liberação da droga, para vergonha de todos nós, homens, que temos a responsabilidade de criar bem nossas famílias, de ensinar o bom caminho.

Não bastasse isso, o Ministro Minc ainda agora se atreve a questionar se pode ou não construir uma rodovia, sem nenhum embasamento técnico ou científico que justificasse as posições, entrando em atrito com o DNIT, com o Ministro dos Transportes.

Aliás, recebendo um bom troco do Ministro dos Transportes, que se nega até a cumprimentar o Ministro Minc. Ontem, quando se analisava o PAC, o Ministro dos Transportes se negou a cumprimentá-lo. Realmente, o Ministro Minc não merece que se estenda a mão a ele, porque não se trata de um cidadão que se faz respeitar. Ele proibiu o asfaltamento da rodovia que liga Porto Velho a Manaus porque dizia que havia uma caverna a 6 quilômetros de onde iria ser construída a rodovia. Veja, Sr. Presidente, que absurdo, a que nível chegamos, mas ele acha que tem que proibir, Deputado Zequinha Marinho, a construção de hidrelétricas no rio Araguaia. Quando se defende energia limpa para não haver mais o aquecimento global, ele acha que tem o direito de proibir que se construa hidrelétricas no rio Araguaia ou em outros lugares deste País.

Tenho um documento aqui, agora do dia 1º próximo passado, do Presidente Lula, defendendo a produção de etanol, uma energia limpa, também renovável, para evitar o consumo dos produtos originários do petróleo, em substituição a esses, uma energia mais limpa. O Presidente Lula o faz com propriedade, inclusive estimulando outros países a consumir o etanol,e o Brasil com o potencial enorme que tem de produção. Lamentavelmente, de repente, o Presidente Minc também veta a produção de etanol na Amazônia. O Ministro Mangabeira Unger, com quem também o Ministro Minc já não se dá, dizia: temos condições de dobrar a produção de grãos e triplicar a economia da Amazônia sem derrubar uma árvore. É verdade! Vamos aproveitar as áreas antropizadas e as pastagens já degradadas e repor ali a cana-de-açúcar, que a cada 5 hectares gera um emprego, enquanto na pecuária, por cada 200, se gera um emprego, substituindo e produzindo etanol.

O SR. NILSON MOURÃO - V.Exa. me concede um aparte, nobre Deputado?

O SR. GIOVANNI QUEIROZ - Com prazer, Deputado, só concluindo este raciocínio. Com 5 hectares de cana vamos gerar um emprego; são necessários 200 hectares de pastagem para gerar um emprego. A riqueza do Estado geramuito mais emprego, mais impostos para o Estado. Paga-se 85 centavos pelo álcool aqui em São Paulo e 2 reais lá no Pará. Deve-se substituir 10 mil litros de óleo diesel que se queima por dia no Município de Santana do Araguaia — o Deputado Zequinha Marinho conhece bem a região e sabe disso. Por que não substituir pelo bagaço de cana, gerando energia naquela região? Mas o Sr. Minc diz que não pode mais implantar usinas de açúcar e álcool.

Só mais uma informação. Cito dados de um estudo da ESALQ, uma das escolas de agronomia de maior respeitabilidade no Brasil e na América Latina. Só o Pará tem 9 milhões de hectares disponíveis para plantio de cana-de-açúcar em áreas jáantropizadas. Isso seria uma vez e meia mais do que tudo que foi plantado no Brasil, 4 vezes mais o que foi plantado no Estado de São Paulo, que é o maior produtor de etanol.

Ouço V.Exa., com muito prazer.

O Sr. Nilson Mourão - Ilustre Deputado Giovanni Queiroz, em primeiro lugar, agradeço a V.Exa. a atenção ao me conceder o aparte. Serei breve, até porque V.Exa. faz um entusiasmado pronunciamento. Não tenho procuração do Ministro Minc para defendê-lo, nem vou fazê-lo. Tendo em vista o pronunciamento feito por S.Exa. recentemente, o Ministro já ouviu, imagino, pelo menos uns 100 discursos feitos nos últimos dias no plenário da Casa criticando sua posição. Talvez esse pecado já esteja expiado, no meu entendimento. A questão ambiental é muito complexa, problemática e nova para todos nós. De fato, o Ministro pode ter exagerado em algumas de suas declarações, mas haveremos de convir também a complexidade do problema, sobretudo na região amazônica. V.Exa. é de lá, do Pará, eu sou do Acre e sabemos que, se não houver uma posição firme por parte do Ministério do Meio Ambiente, continuaremos num processo de devastação selvagem da nossa região, mas nada disso justifica as declarações públicas que S.Exa. tem feito, tecendo ataques no plano moral contra um segmento da sociedade brasileira. Acho que o debate não é por aí. Como disse, talvez por esse pronunciamento, os pecados do Ministro já tenham sido devidamente expiados. Muito obrigado.

O SR. GIOVANNI QUEIROZ - Deputado, quero dizer a V.Exa. que não o perdoo. Sou produtor rural e represento aqui o meu setor, mas ser chamado de vigarista! Só usa essa palavra na condição de Ministro quem não tem caráter. Se vigarista existe nesse processo, está do lado de lá. É ele!

O SR. ZEQUINHA MARINHO Concede-me um aparte, Deputado Giovanni?

O SR. GIOVANNI QUEIROZ Eu não sou. Sou médico, produtor rural, sou filho de um homem que foi para a roça e pôs botina nos pés quando tinha 18 anos de idade. Meu pai me ensinou a respeitar os trabalhadores que com ele conviviam em sua pequena fazenda. Deu-me oportunidade de fazer Medicina no Rio de Janeiro e me estimulou a ir para a Amazônia, atendendo a um chamamento de Governo.

O Ministro Minc não merece o respeito da Nação, muito menos de quem produz e põe comida no prato de todos os brasileiros, mais do que isso, de um setor que produz 42% das exportações do Brasil nesses 4 primeiros meses. Esse homem não merece continuar como Ministro do Brasil.

Ouço, com muita atenção, V.Exa., Deputado Zequinha Marinho.

O Sr. Zequinha Marinho- Deputado Giovanni, primeiro, cumprimento V.Exa. pelo tema, que é tão importante para o Brasil, principalmente para a Amazônia, em particular para o nosso Estado, que vive uma situação muito delicada nesta momento. Éimportante destacar que o foco dado pelo Ministério do Meio Ambiente tem levado a consequências terríveis, como a posição que o Ministério Público Federal e o IBAMA estão tomando, principalmente com relação ao Pará. Crime ambiental é crime ambiental em qualquer lugar. Eu concordo com V.Exa. É crime na Amazônia, no Polo Norte, em Minas Gerais, em São Paulo. Se não pudermos mais fazer nada no Pará, ou na Amazônia, porque não se tem licença ambiental, como vamos fazer com o resto do Brasil? Com os plantadores do café, de cana, de fumo, de laranja e tantos outros? Então, é preciso que se reflita. Essa pressão dada pelo Ministério do Meio Ambiente está acordando todas as instituições e trazendo um mal terrível O que está no site da Procuradoria da República é algo que, neste momento, já destróia economia do nosso Estado, que tem a sua base principal, digamos assim, na economia normal, na pecuária. Diante disso, vamos começar, a partir de agora, a amargar prejuízos, desemprego e muita luta para sobreviver. Parabéns a V.Exa. pela propriedade com que coloca isso ao Brasil, principalmente à nossa região, ali, no sudeste do Pará, que vive e respira a pecuária. Muito obrigado.

O SR. GIOVANNI QUEIROZ (PDT-PA. Sem revisão do orador.) - Deputado Zequinha, muito obrigado pelo aparte. Quero dizer a V.Exa. que eu o ouvi hoje, no Pequeno Expediente, somo-me à preocupação de V.Exa. e trago, também comentários sobre a mesma matéria que V.Exa. abordava.

Ministério Público Federal e IBAMA processam empresas que lucram com os bois da devastação, frase do Greenpeace. Frase do Greenpeace! Mais do que isso: Com essa ação civil, os frigoríficos e fazendeiros foram multados em 2.1 bilhões de reais. Quem foi multado e por que foi multado? Foram multados os fazendeiros porque não estão de acordo com a legislação ambiental.

Aliás, eu quero dizer que não há 1% de produtores rurais, no Brasil, que estão ambientalmente regulares, conforme prevê a lei. Porque a lei é impraticável para a produção de cana em São Paulo, para a produção de leite em Minas Gerais, para a produção de leite no Brasil inteiro, para a produção de uva, de café, enfim, para tudo!

Hoje, levaram ao pé da letra a legislação ambiental. As fazendas que lá foram abertas desmataram 50%, porque a lei assim permitia. Eu desmatei 50% da minha propriedade, porque assim era a exigência do INCRA, à época, para que pudesse titular a minha terra.Imediatamente vem uma medida provisória, impõe 80% de reserva, e de repente eu virei um criminoso, marginal, à margem da lei, porque havia desmatado 50%? Mas era assim que o Governo exigia que se fizesse. Então, eu estou na ilegalidade, porque o Governo, agora, quer que eu tenha 80% de reserva, quando eu já desmatei 50%.

Sobre todas essas fazendas recém citadas pelo Ministério Público Federal do Estado do Pará, através de um procurador que desconhece a realidade daquela região que, aliás, está comendo na mão do Greenpeace, do Imazon e, talvez, não sei, no coche , é uma demonstração desrespeito a quem produz e trabalha naquela região, éuma vergonha para todos nós, brasileiros.

O que ocorre hoje no sul do Pará, em 21 propriedades rurais, que estão sendo multadas em 2.1 bilhões, e, inclusive, em 8 frigoríficos do Estado, acusados de estarem matando bois de fazendas que degradam o meio ambiente, na verdade, são fazendas ocupadas há mais de 20 anos, desmatadas há mais de 30 anos, com incentivo do próprio Governo, através da SUDAM e dos financiamentos normais, dos bancos oficiais daquela região, com o intuito de integrar a Amazônia e não entregá-la. E agora elas são multados em bilhões? E ainda vão parar as plataformas frigoríficas da região? E eles se estenderão e pegarão todas as fazendas do Pará, até chegarem às suas terras, porque pegarão todas as da Amazônia e do Acre. E se estenderão mais, chegarão a Goiás. Não há nenhuma propriedade que cubra a legislação ambiental neste País. E irão para o Rio Grande do Sul, para o Paraná, para Santa Catarina.

Nós, mas principalmente os governantes, temos que ter responsabilidade pelos nossos atos. No Ministério Público, nas ações propostas são citadas todas as informações disponíveis do Imazon e do Greenpeace. Eu não sabia que, agora, o Greenpeace e o Imazon são órgãos que merecem fé porque atuam com responsabilidade. Ora, o Imazon e o Greenpeace provocaram, no baixo Amazonas, em Santarém, que era uma região exportadora de milhares de toneladas de arroz, tanta pressão que, hoje, toda aquela região tem que importar arroz do Rio Grande do Sul para comer. Aqui, no Sul do Pará, tínhamos mais de 10.000 hectares mecanizados, produzindo soja. Após pressão da Bunge, foi fechado o armazém para a compra de soja.

Proibe-se a plantação de cana e agora vem proibir que se trabalhe com pecuária no sul do Pará e no Estado do Pará como um todo. Logicamente, para ser justo, teriam de pegar todas as propriedades, porque estamos todos com passivo ambiental, passivo ambiental esse imposto pelas regras do jogo, que sai por decreto, por portarias, por resoluções. Um ato irresponsável de um Ministro que não merece a confiança do povo brasileiro.

Quero firmar aqui meu protesto, Sr. Presidente, com relação a essas ações impensadas, irresponsáveis, levianas do Ministro que coloca o IBAMA a serviço do Ministério Público e a este se soma no sentido de prejudicar homens que trabalham produzem, têm a coragem de adentrar a 30 anos, trinta e poucos anos, como temos lá na Fazenda Rio Vermelho. São homens honrados, sérios, que ajudam a produzir em São Paulo, no Pará, gerando emprego, renda, respeitando seu trabalhador, dando oportunidade de ganho maior, inclusive para o trabalhador rural. Mas que estão prejudicados por ações inconsequentes e irresponsáveis de um Ministério Público que deveria estar atuando com responsabilidade e não comendo no cocho do Greenpeace ou daqueles que não têm responsabilidade com este País. Que desçam as ações do Ministério Público Federal para todo Brasil, paralizem a produção brasileira e venham matar a fome dos milhares de brasileiros que não terão o que comer, porque terão de importar. E não sei se hoje o mundo disponibiliza bens para alimentar tantos milhares de brasileiros.

Espero que o Governo do Pará possa estar atento a isso que ocorre. Estão aniquilando com a economia do Estado do Pará e com a o produção, o setor produtivo do Estado

Muito obrigado pela tolerância.

O SR. PRESIDENTE (Ilderlei Cordeiro) Parabéns, Deputado Giovanni Queiroz. Realmente seu discurso engrandece cada vez mais a população do nosso País, que estásendo engessada cada vez mais por algumas atitudes do Ministro.

E até faço uma pergunta, Deputado Giovanni Queiroz: de que realmente o Ministro se alimenta? De folhas? Se ele for mexer com as folhas lá, retirar, ele estaráagredindo o meio ambiente. Então ele vai virar o quê? Quero sabe de onde ele se alimenta, se não for da plantação, se não for da pecuária que realmente temos no nosso País.

Então a pergunta que fica ao Ministro é esta: de que ele se alimenta, a ponto de poder prejudicar nosso País e nossa Amazônia, criticando a nós produtores rurais deste País.

E também gostaria que ele olhasse um pouco a situação do Rio de Janeiro, de onde ele é, a quantidade de poluição. Qual é o projeto que ele está fazendo para acabar com a poluição?

Mas vamos colocar nas mãos de Deus.

Queremos que o Presidente da República tome atitude de colocar pessoas que queiram gerar emprego, renda e cuidar também do meio ambiente.

Muito obrigado.

Deputado Zequinha Marinho mostra preocupação com ações do Ibama e MPF contra pecuárias sulparaenses

















Pronunciamento há pouco feito pelo deputado federal Zequinha Marinho (PMDB-PA).

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, voltamos à tribuna desta Casa para, nesta oportunidade, repercutir matéria que está no site da Procuradoria da República do Estado do Pará.

A manchete diz o seguinte:
Ministério Público Federal e IBAMA processam empresas que lucram com os bois da devastação.

Frigoríficos e fazendeiros podem pagar indenizações bilionárias. Supermercados e indústrias também podem ser responsabilizados pelo desmatamento ilegal de mais de 150 mil hectares.

A matéria diz o seguinte:
Um levantamento inédito feito pelo Ministério Público Federal e pelo IBAMA conseguiu rastrear as empresas da cadeia da pecuária que contribuem para a devastação da Amazônia. Pela primeira vez, através de pesquisa nos registros de compra e venda de bois, foi possível comprovar quem comercializa os rebanhos criados em áreas desmatadas ilegalmente.

O trabalho mapeia desde a fazenda que engorda o gado em pastagens ilegais, passando pelo frigorífico que abate, processa e revende subprodutos bovinos, chegando até as indústrias de materiais de limpeza, de calçados, de couros, de laticínio e supermercados que utilizam e comercializam os bois da devastação.

Como primeiro resultado, hoje o Ministério Público Federal iniciou 21 processos judiciais contra fazendas e frigoríficos, pedindo o pagamento de 2 bilhões e 100 milhões de reais em indenizações pelos danos ambientais àsociedade brasileira. Sessenta e nove empresas que compraram os subprodutos dos frigoríficos receberam, por enquanto, notificações em que são informadas oficialmente da compra de insumos obtidos com desmatamento ilegal na Amazônia.

A partir da notificação, devem parar a aquisição desse tipo de produto ou passarão à condição de corresponsáveis pelos danos ambientais.
Sras. e Srs. Deputados, vou parar de ler, porque daqui para frente a matéria se torna específica.

Mas, Sr. Presidente, com a leitura dessa matéria eu quero dizer que chegamos ao fundo do poço ou ao fim do mundo, como a população gosta de dizer, quando já não se tem mais saída para uma causa tão séria quanto essa.

Até um dia desses, o Governo Federal convidava cidadãos de todas as classes sociais para ocupar a Amazônia, a fim de não entregá-la. De repente, muda-se a cabeça, mudam-se as leis, e esse cidadão que foi para láajudar a conquistar, a ocupar, a desenvolver a área virou bandido do dia para a noite. Um bandido criado pelo Estado brasileiro, com a participação do Estado do Pará, no nosso caso, porque esse cidadão, por mais que queira se manter na legalidade, tanto na titulação da sua propriedade, da sua terra quanto na questão ambiental, não tem para onde ir, não tem a quem procurar.

O Senado votou ontem a medida provisória que começa a moldar exatamente a regularização. Lá no Estado, estamos pressionando para dar os primeiros passos em busca da regularização fundiária, e aparece uma bomba desse tamanho. Chegamos ao cúmulo da insanidade, correto?

Quero convidar os nobres pares desta Casa para nos ajudar, porque com certeza teremos muita luta pela frente. E esta Casa não pode ficar de fora, porque o cidadão paraense, o que nasceu láou o que foi para lá trabalhar não é o bandido que o Ministério Público e o IBAMA diz que é. As fazendas são produtivas, são ricas. Temos o 4º maior rebanho bovino do Brasil, indústrias frigoríficas, trabalhamos decente ehonestamente, produzimos, ajudamos este País, contribuímos com a balança comercial de forma significativa, e queremos andar na linha, corretamente.

Se houver algum escritório que cuide disso com competência, na China, por exemplo, tenha certeza de que vamos lá cuidar disso. Mas, por enquanto, nem lá nem aqui. Precisamos de instituições que atendam esse cidadão e não uma relação que mais parece um rosário interminável, igual ao que temos aqui.

Vamos apenar do supermercado ao mini produtor rural, porque ninguém, absolutamente ninguém, está regular. Vamos ter que parar de viver naquele Estado, Deputado Giovanni Queiroz. Vamos ter de parar de comer, de respirar, de existir.

Essa é a nossa indignação, nossa preocupação e até nossa observação patética diante de tamanha aberração colocada aqui, como se tivéssemos condição de regularizar de um dia para noite todo um Estado de tamanho continental, habitado por produtores.
Tenho certeza de que nossa bancada, nossos companheiros, Lideranças como a do Deputado Giovanni Queiroz, que, com certeza, vai se pronunciar nesta tarde, nos juntaremos para defender o direito do povo do Pará, especialmente, e da Amazônia, porque essa situação vai caminhar Amazônia adentro.

Obrigado pela complacência.
Posted by Picasa

STF devolve prefeitura de Santarém à Maria do Carmo




















Sorridente ao lado do presidente Luis Inácio Lula da Silva, Maria do Carmo Martins (PT) retomou nesta tarde o seu legítimo mandato como Prefeita de Santarém (PA) em decisão do STF.

Parabéns Maria! Você e o povo de Santarém merecem.
Posted by Picasa

Deputado Giovanni Queiroz no Grande Expediente logo mais ao vivo na TV Câmara

Foto: Val-André Mutran























O Deputado Federal Giovanni Queiroz (PDT-PA) fará, logo mais, na Tribuna da Câmara dos Deputados, importante pronunciamento no Grande Expediente no qual abordará os graves problemas ralacionados ao meio ambiente, setor produtivo nacional, legislação ambiental e os problemas hoje enfrentados que estão engessando o desenvolvimento do Estado do Pará.

Não percam. Sintonizem a TV Câmara, a partir das 15:30 desta quinta-feira, 5 ou assiatam pela internet aqui.

PDT do Pará envia nota à imprensa sobre sua propaganda institucional

clip_image002 clip_image004 clip_image006

PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA-PDT

DIRETÓRIO ESTADUAL DO PARÁ
______________________________________________________________

Brasília (DF), 04 de junho de 2009.

N O T A    À    I M P R E N S A

A respeito de notas publicadas em alguns jornais e blog’s do Pará, a Executiva do Partido Democrático Trabalhista (PDT), vem a público esclarecer os seguintes pontos:

1. A posição do partido expressa através das inserções institucionais da legenda no horário eleitoral gratuito decorrem de posição política da maioria dos membros da Executiva Estadual do PDT;

2. Não se trata, portanto, de defender os interesses de uma classe e sim, a defesa intransigente de todo o povo paraense;

3. O PDT, fiel ao seu programa partidário, não será omisso frente aos diversos problemas sofridos pelo povo do Pará.

Atenciosamente,

Deputado Federal Giovanni Queiroz

Presidente Estadual do PDT/PA
________________________________________________________

Rua Aristides Lobo, 906 – Reduto –CEP.: 66053-020 – BELÉM/PA.

TELEFAX (091) 3222-8517 e 8108.4203 - SITE: www.pdt-pa.org.br

Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados

  Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados A imagem peregrina da padroeira dos par...