Santiago, 11 de semtembro: o povo latino-americano não pode esquecer esse dia

11 de Setembro de 1973: chove sobre Santiago...
















Foi há seis anos o dia em que a América e o dito "Mundo Livre" perceberam que a espiral de hipocrisia e violência que eles próprios tinham criado e continuavam a alimentar, lhes tinha literalmente desabado sobre as cabeças. Mas esta data não pode, não deve, fazer-nos remeter para o esquecimento o primeiro 11 de Setembro, o de 1973, que marca o culminar da desbragada ingerência dos EUA nos destinos do mundo e no destino de um povo que livre e democraticamente tinha ousado escolher o seu caminho.

11 de Setembro de 1973: o governo de Salvador Allende, já completamente isolado na área militar, é derrubado violentamente. Allende e a Unidade Popular, vitoriosos, assumem o governo na sequência das eleições presidenciais de 1970. Mas não o poder, pois o aparelho de Estado e a organização burocrático-militar é mantida, no fundamental, intacta. O governo da Unidade Popular implementa, desde o início, uma melhoria significativa das condições de vida dos trabalhadores, promovendo a reforma agrária e a nacionalização de empresas estrangeiras.

Feridos de morte, os interesses econômicos dos grandes grupos empresariais do país e do imperialismo, desencadeiam e alimentam por sua vez, durante três longos anos, sabotagens e boicotes com o intuito de amedrontar, principalmente, a classe média chilena, e desestabilizar o governo de Salvador Allende.














O golpe de Estado, culminar de todos estes esforços desestabilizadores, é consumado em 11 de Setembro de 1973 na operação “Chove Sobre Santiago”, executada pelas forças mais reacionárias e conservadoras do Chile, que teve como ponta de lança as Forças Armadas, sob a direcção da Junta Militar encabeçada pelo general Augusto Pinochet, e contou com o inestimável apoio da CIA, do governo de Nixon e Kissinger e dos governos ditatoriais da América Latina conluiados com o imperialismo norte-americano na tristemente célebre "Operação Condor".

Chegava assim ao fim, envolta no maior banho de sangue que a América Latina conheceu nas útimas décadas, a primeira experiência de transição democrática para o Socialismo do continente americano. Juntamente com Allende, morto durante o ataque a La Moneda, pereceram às mãos do exército chileno, dos esquadrões da morte e dos grupos de extrema-direita chilena, milhares de militantes e simpatizantes da Unidade Popular e de cidadãos anônimos, que acreditaram e alimentaram a esperança de um mundo melhor e de uma vida mais justa e morreram a lutar por ela.


































Para eles, e para todos os que continuam a acreditar, aqui fica um tributo ao seu sacrifício e à sua coragem, nas palavras de alguém que sempre caminhou a seu lado:

En mi patria hay un monte.En mi patria hay un río.
Ven conmigo.

La noche al monte sube.El hambre baja al río.
Ven conmigo.

Quiénes son los que sufren?No sé, pero son míos.
Ven conmigo.

No sé, pero me llamany me dicen «Sufrimos».
Ven conmigo.

Y me dicen: «Tu pueblo,tu pueblo desdichado,entre el monte y el río,
con hambre y con dolores,no quiere luchar solo,te está esperando, amigo».

Oh tú, la que yo amo,pequeña, grano rojode trigo,será dura la lucha,la vida será dura,pero vendrás conmigo.

El Monte y El Rio - Pablo Neruda

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Por vezes, nos locais mais inesperados, somos surpreendidos por uma música...

Fonte: Obvious

São vários os motivos para se perguntar o por quê que as Cortes Internacionais não colocam no banco dos réus os presidentes norte-americanos que autorizaram e autorizam essa matança em terras estrangeiras?

Por quê? A pretexto de quê eu, brasileiro posso aceitar que o mundo tenha um xerife que eu não conheço e que seus interesses não são necessariamente os meus?

Cadeia já pro Bush e prá toda sua corja.

As novas regras ortográficas do português em questão

Alguns jornais estamparam nas páginas internas uma notícia que merece chamada de capa: a reforma da língua portuguesa.

Aqui no Brasil uma Comissão do Ministério da Educação e Cultura começa a discutir a implantação do acordo que introduz novas regras ortográficas a partir de 2008. Mudanças simplificam o idioma, mas lingüistas avisam: a adaptação será complicada.

"Micro-ondas", "enjoo", "contrarregra", "assembleia". Grafias hoje consideradas erradas e que rendem pontos a menos nas provas de gramática serão incorporadas, oficialmente, ao português. Embora ainda não tenha sido introduzido na prática, entrou em vigor este ano o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, firmado em 1990 entre os oito países que falam o idioma. As mudanças, que visam unificar as regras da ortografia, deverão começar a valer, no Brasil, a partir do ano que vem. Hoje, a Comissão para Definição da Política de Ensino-Aprendizagem, Pesquisa e Promoção da Língua Portuguesa (Colip), da Secretaria de Educação Superior (SESU-MEC), vai se reunir para discutir a implantação do acordo.

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Pedro Simon: razão e sensibilidade

Foto: Ag. Senado





















Um convite à reflexão do povo brasileiro o que externou ainda a pouco o senador Pedro Simon (PMDB-RS), uma das raras reservas morais da política brasileira.

É um libelo aos farsantes, insetos e chefes de cangaceiros que ainda insistem respirar o mesmo ar que respiro.

Reflexão de um Senador

Quando ingressei na vida pública, há cinco décadas, eu apertei o botão de subida do elevador da política, no seu sentido mais puro.

E ele subiu.

Parou em muitos andares.

Abriu e fechou.

Muitas vezes, parecia que as portas emperravam, presas a grades e a paus-de-arara.

Mas, mesmo assim, abriam-se, com o esforço de todos os passageiros.













Havia uma voz, que anunciava cada etapa dessa nossa subida, na busca do destino almejado por todos nós. "Liberdade", "democracia", "anistia", "diretas-já".

Não era uma voz interna.

Ela vinha das ruas, e ecoava de fora para dentro.

Vi gente descer e subir, em cada um dos andares deste edifício político.

Comigo, subiram Ulysses, Tancredo, Teotônio.

Já nos primeiros andares, vieram Covas, Darcy.

Mais um ou outro andar, Lula, Dirceu, Suplicy.

Outros mais, Marina, Heloísa.

De repente, o elevador parou entre dois andares.

Alguém mexeu, indevidamente, no painel.

Parece que alguns resolveram descer e fizeram mau uso do botão de emergência.

O Covas, o Darcy, o Ulysses, o Tancredo, o Teotônio já haviam chegado a seus destinos.

Sentimos, então, uma sensação de insegurança e de falta de referências.

Apesar dos brados da Heloísa, parecia que nada poderia impedir a nossa queda livre.

A cada andar, uma outra voz, agora de dentro para fora, anunciava, num ritmo rápido e seqüencial:
"PC", "Orçamento", "Banestado", "Mensalão", "Sanguessugas", "Navalha", "Xeque-Mate".

Alguns nomes, eu nem consegui decifrar, tamanha a velocidade da descida.

E o elevador não parava.

Nenhuma porta se abria.

Haveria o térreo, de onde poderíamos, de novo, ganhar as ruas.

É que imaginávamos que seria o fundo do poço do elevador da política.














Qual o quê, não sabíamos que o nosso edifício tinha, ainda, tantos, e tão profundos, subsolos.
Daí, a sensação, cada vez mais contundente, de que o baque seria ainda maior.

Quantos seriam os subsolos?

Até que profundezas suportaríamos nessa queda livre?

Mais uma vez de repente, o elevador parou, subitamente.

Uma fresta, uma sala, uma discussão acalorada.

Troca de insultos.

Uma reunião da Comissão de Ética da Torre Principal do Edifício.

O Síndico teria pago suas contas pessoais com o dinheiro do Condomínio, através do funcionário do lobby de um outro edifício.

E, por isso, teria, também, deixado de pagar pelos serviços de manutenção do elevador.

Mais do que isso, o zelador também não havia recebido o seu sagrado salário, para o pão, o leite, a saúde e a educação da família.

Idem o segurança.

Mas, havia algo estranho naquela reunião:
os representantes dos condôminos, talvez por medo de outros sustos semelhantes, em outros solavancos do elevador, defendiam, solenemente, o Síndico.

Ninguém estava interessado em avaliar a veracidade das suas informações.

Nem mesmo as contas do Condomínio.

Queriam imputar culpa ao zelador e ao segurança.

Ou, quem sabe, teria o tal Síndico informações comprometedoras, gravadas nos corredores soturnos do edifício, a provocar tamanha ânsia solidária?

Não se sabe, mas, tudo indica, isso jamais será investigado, enquanto vigorar a atual Convenção de Condomínio.

Há que se rever, portanto, essa Convenção.

Há que se consertar esse elevador.

Há que se escolher um novo ascensorista.

Há que se eleger um novo síndico.

Há que se alcançar o andar da ética.

A voz das ruas tem que ecoar, mais alto, nos corredores deste edifício.

A voz de dentro, parece, insiste em continuar violando os painéis de controle.
Até que não haja, mais, subsolos.

E, aí, o tal baque poderá ser irreversível.
Não haverá salas de comissões de ética.

Porque não haverá, mais, ética.

Quem sabe, nem mesmo, edifício.

Senador Pedro Simon (PMDB-RS)

Nota do blog.: O pensamento acima deve ser subscrito pelo povo honesto e trabalhador desse país.

Troféu abacaxi para Arthur Virgílio


A Arte da foto é obra do designer gráfico Dgeison com exclusividade para o blog

A partir do post anterior os leitores serão brindados com frases em latim. Nossa língua mater e quase morta.

Oposição versus oposição


Eadem per eadem


Denise Rothenburg - correioweb.com.br
(para assinantes)

A absolvição de Renan Calheiros (PMDB-AL) terá outros reflexos além da esperada manobra da oposição para obstruir os trabalhos do Senado. Um deles é mais lenha na briga do PSDB com o Democratas pela hegemonia da oposição. De público, ambos acusam o PT de ter garantido o resultado favorável a Renan e se unem em alguns pontos. Mas, naquelas conversas mais reservadas, o placar acirrou a guerra entre os dois partidos. O DEM, por exemplo, atribui a derrota ao líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM). É para ele que dão o troféu abacaxi. Os ex-pefelistas estão convictos de que o tucano ajudou Renan ao vetar o nome de José Sarney (PMDB-AP) para Presidência da Casa. Dizem, sem cerimônia, que Virgílio quis jogar duas partidas simultaneamente e que isso acabou embaralhando as peças da cassação. Avaliam que foi um erro primário ou uma forma enviesada de fortalecer o discurso de união do governo contra o risco Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE).

*

Os tucanos, por sua vez, atiram pedras sobre o velho parceiro. Acham que, se o Democratas não tivesse um braço tão forte com o José Sarney, e um grupo interessado em ficar ao lado do governo, hoje estariam todos discutindo a sucessão de Renan. Como não deu, contam os tucanos, voltaram ao velho “rame-rame” da obstrução. Enquanto isso, Lula está em outro fuso horário, bem longe da crise do Congresso e ainda rindo à toa com a história de Renan, além de tudo, ajudar a dividir a oposição.

Efficitur ut...

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Eadem per eadem - O mesmo pelo mesmo.

Efficitur ut... - Conclui-se que...

Não tem audiência porque não tem internauta













Vejam esse número: apenas 6,15% dos domicílios da região Norte tem acesso à Internet. É a constatação que todos desconfiavam, mas não se tinha a certeza do monumental tamanho da exclusão digital no Norte e em especial, na Amazônia, dirá o Pará com sua área territorial em vários grotões, totalmente isolada do resto do mundo e do alcance da tecnologia?.

Enquanto o Sul do país tem 16,9% e o Sudeste 18,74%, a região Norte possui apenas 6,15% de domicílios com acesso à Internet. A informação é do secretário executivo da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico do Estado do Amazonas, José Marcelo de Lima Filho, relevado esta semana em audiência pública sobre o “Programa Amazonas Digital e Sua Extensão à toda Região Amazônica”. O evento foi realizado pela Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional (CAINDR).

Enquanto José Marcelo Filho pediu apoio dos parlamentares para uma ampla sensibilização do poder executivo para a mudança do quadro de exclusão digital na Amazônia. Disse que o Programa Amazonas Digital é uma forma de abreviar os caminhos da inclusão digital. “O custo pode ser medido pelos benefícios que significam resgate de cidadania”, ressaltou.

O Pará, o segundo maior gigante do Brasil em área territorial e talvez o maior em potencialidades, sequer tem um projeto de inclusão digital aos moldes e arrojo dos vizinhos manauaras. O que há, efetivamente, é a aplicação de alguns tímidos programas federais no estado, nada mais do que isso; não fosse as entidades de classe e clubes de serviços, a exclusão digital paraense seria ainda mais vexatória.

Effectus durat, durante causa, do latim: Duram os efeitos, enquanto dura a causa.

O Secretário do Comitê Estadual de política de Informática do Estado do Amazonas, Antônio Iran Gadelha, apresentou o programa Amazonas Digital, ressaltando os maiores problemas enfrentados como: distância geográfica, altos custos de transmissão via satélite, ausência de serviços para o cidadão do interior, soluções pontuais e enorme exclusão digital.

“O Programa Amazonas Digital é uma iniciativa de inclusão digital do Governo do Amazonas em parceria com os Governos Federal e Municipal”, definiu Gadelha. Ele explicou ainda que o programa visa disponibilizar acesso em banda larga à Internet, facilitar a implantação dos processo de modernização do Governo do estado e facilitar a comunicação município-capital.

Segundo o secretário, mais especificamente, o Amazonas Digital pretende criar 61 redes municipais Wireless para interligar, via satélite, as sede dos municípios com Manaus. Além de facilitar a comunicação entre os órgãos públicos e disponibilizar telecentros que são espaços que permitem acesso gratuito do cidadão à Internet e aos serviços do Estado. O projeto piloto do Programa foi realizado no município de Silves em novembro do ano passado. O investimento inicial de implantação do programa em um município é de R$ 54.800,00.

Ações federais – O coordenador geral de software e serviços da Secretaria de Informática do Ministério da Ciência e Tecnologia, Antenor Cesar Vanderlei Corrêa, apresentou as ações do MCT para a inclusão digital. De acordo com ele três programas são carros-chefe das ações: O Centro Integrado de Inclusão Digital (CID), Centro de Vocação Tecnológica (CVT) e a Casa Brasil.

O CID conta com treinamentos, auditório e espaço de interação cultural, entre outras coisas. Já existem 600s CIDs no Brasil. O CVT envolve centros de acesso à Internet, trabalha com ensino tecnológico em várias áreas da economia. A previsão é que sejam instalados 300 Centros. Atualmente mais de 50% já estão em operação. A Casa Brasil é um CID ampliado. “É um espaço turbinado que oferece muitas atividades, é multifacetado”, destacou o coordenador. A expecttiva é que sejam instaladas 90 Casas, hoje 56% já estão em operação.

Sobre o GSAC, Sistema de Governo Eletrônico - Serviço de Atendimento ao Cidadão, Antenor Corrêa disse que todos os municípios do Amazonas se cadastraram para contar com ponto do GSAC. “Há 3.400 pontos de presença em todo o páis, com 25 mil computadores ligados em rede, atingindo os 27 estados e quatro milhões de usuários. Os serviços são todos baseados em software livre”, informou.

O coordenador destacou a produção de conteúdo e a capacitação como os dois principais eixos dos programas de inclusão social e digital do MCT.

Da Redação do blog com informações da Ascom da CAINDR.

A defesa de Carlos Lacerda

Carlos Lacerda

















Para quem gosta de história política, leiam aqui>> a autodefesa, apresentada em 9 de maio de 1957, perante a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, na apreciação do Projeto de Resolução 115, de 1957, que concede licença para processar criminalmente o deputado que não dava sossego ao então presidente Getúlio Vargas.

Segredo

Ata ficará arquivada por 20 anos

Ana Paula Scinocca
O Estado de S. Paulo
13/9/2007

A sessão secreta que absolveu Renan Calheiros só teve um registro escrito, que ficará guardado pelos próximos 20 anos. A ata redigida por um funcionário da secretaria-geral da Mesa e revisada pelo segundo-secretário, senador Gerson Camata (PMDB-ES), foi envelopada, lacrada e trancada em um cofre do Arquivo Permanente do Senado.

A legislação manda que o documento fique num cofre fechado. “Depois de 20 anos, a ata é integrada ao acervo público para consulta de qualquer cidadão”, disse um funcionário do Arquivo.

Na abertura da sessão de ontem, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) pediu que a sessão fosse toda gravada em áudio, em defesa da história do País. “Não podemos deixar essa lacuna vergonhosa. Um dia, o povo brasileiro terá o direito de saber o que ocorreu aqui. Mesmo que fique cem anos em sigilo.”

O senador Tião Viana (PT-AC) não atendeu aos apelos de Cristovam e mandou cumprir a legislação. Dessa forma, não houve nenhum outro tipo de registro, além da ata oficial.

Reação ao obscurantismo

Deputados vão relançar frente pelo voto aberto na terça

Depois de o Senado ter mantido o mandato do presidente do Senado, Renan Calheiros, em sessão secreta, deputados de vários partidos anunciaram nesta quinta-feira que vão relançar a Frente Parlamentar em Favor do Voto Aberto. O evento será realizado na próxima terça-feira (18), às 17 horas, no plenário 4.

A Frente pelo Voto Aberto chegou a ter 216 integrantes, mas deixou de funcionar com o fim da legislatura passada. A Câmara aprovou há um ano, em primeiro turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 349/01, que acaba com o voto secreto nos Legislativos federal, estadual e municipal. A proposta ainda terá de ser votada em segundo turno, antes de ir para o Senado.

Resultado diferente -- A deputada Luiza Erundina (PSB-SP) acredita que se a PEC do Voto Aberto já tivesse sido aprovada o resultado da votação no Senado teria sido outro. Para ela, a Câmara está devendo à sociedade uma satisfação pela omissão de não ter votado até hoje a PEC em segundo turno.

De acordo com o deputado Chico Alencar (Psol-RJ), a idéia é atrair para o movimento não somente parlamentares, mas também representantes da sociedade civil, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Também apoiaram nesta quinta o relançamento da frente os deputados Carlos Sampaio (PSDB-SP), Fernando Gabeira (PV-RJ), Ivan Valente (Psol-SP), Júlio Delgado (PSB-MG) e Marcelo Almeida (PMDB-PR).

Julgamento no STF O líder do governo, deputado José Múcio Monteiro (PTB-PE), afirmou ser a favor do voto aberto. "Homem público, vida pública", definiu. Indagado sobre se o resultado do julgamento no Senado teria sido outro caso o voto tivesse sido aberto, Múcio disse não ter condições de julgar. "Sempre é muito difícil julgar as pessoas que convivem com você, até pela nossa latinidade", esquivou-se.

O deputado ponderou que é contra o julgamento de cassação de mandatos de deputados e senadores feito pelos próprios parlamentares. Para Múcio, a instância adequada é o Supremo Tribunal Federal (STF).O líder do governo é autor de um projeto nesse sentido. "Cassação de mandato de deputados e senadores não deve acontecer aqui. O espírito de corpo acontece em qualquer associação, clube, grupo, partido político. Isso é da própria essência do cidadão", argumentou.

Fonte: AG

Censura institucionalizada

Cristovam pede gravação de sessão

















O Senado institucionalizou a censura ontem na sessão que mais pareceu um arremêdo de democracia na República das Bananas. Foi perda de tempo o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) propôr que a vergonha fosse gravada ao menos como registro de uma dos dias mais negros, obscuros e ditatoriais da história da recente democracia brasileira.

O senador bradou aos pares para que votem o projeto de resolução que decreta a sessão aberta nesse tipo de situação. O 1º vice-presidente do Senado, Tião Viana, do Pê Tê que conduziu os trabalhos, salientou, no entanto, que a gravação comprometeria o processo legal.

MMX acha que somos idiotas e diz que vai transportar ferro de avião na Amazônia

A Icomi era uma empresa controlada por americanos. Ela se estabeleceu há mais de 55 anos no Amapá, numa mina de manganês na Serra do Navio (Norte do então Território).

Explorou até exaurir as jazidas de manganês do Amapá, construiu vila, estrada de ferro e porto em Santana - 25 quilômetros do centro de Macapá, a capital. Sabem o que deixou?

Um dos maiores passivos ambientais da história da Amazônia e nunca se fez nada.

Agora é a vez do empresário Eike Batista aprontar ou, pelo menos é essa a intenção, por lá.

Blog da Alcinéia Cavalcante

MMX diz que vai usar avião para transportar mais de 6 milhões de toneladas de ferro

Deficiente, cheio de falhas graves e absurdos, rídiculo e risível,
assim é o estudo de impacto ambiental apresentado pela MMX
para explorar minério de ferro no Amapá

A MMX Amapá, mineradora do empresário Eike Batista, vai receber 580,4 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o que significa quase 60% do investimento total da empresa para explorar minério de ferro no município de Pedra Branca do Amapari, aqui no Amapá.

De acordo com dados da MMX, a produção anual de minério de ferro em Pedra Branca será de 6,5 milhões de toneladas.

Até aí quase tudo bem. Mas a piada vem agora: as 6,5 milhões de toneladas de ferro serão transportadas de avião. Pelo menos é o que informa o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da MMX que chegou ao Ministério Público Federal.

Mercadante ataca outra vez

Declaração do senador Aloizio Mercadante (PT/ SP) durante o 3º Congresso do PT, no início do mês, sobre a proposta de Ricardo Berzoini (PT/ SP) para acabar com o Senado: “Não existe a menor possibilidade de isso [legislativo unilateral] prosperar, porque o Senado vem contribuindo de forma decisiva” para o país. “O Senado tem uma posição fundamental para um país continental como o Brasil e com profundas desigualdades regionais, sendo essencial para a unidade nacional”.

Nota do blog.: Você não quer levar essa gracinha prá casa?

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