Ilustre desconhecido
PAC, o ilustre desconhecido
Daniel Pereira. da equipe do Correio Braziliense
Levantamento encomendado pelo governo mostra que metade dos entrevistados não sabe o que é o Programa de Aceleração do Crescimento. Números desagradaram Lula, que cobra maior divulgação
Bandeira com a qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende marcar seu segundo mandato e consolidar a candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, ao Palácio do Planalto, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ainda não caiu nas graças do eleitorado. É o que revela uma pesquisa encomendada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Segundo o levantamento, apenas metade dos entrevistados, considerando a média registrada nas cinco regiões do país, afirma — e prova — conhecer o PAC.
O resultado está abaixo do detectado no caso de outras ações governamentais, as quais não têm tanta visibilidade como o filho dileto de Dilma. Entre eles, o Farmácia Popular e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O levantamento foi realizado pelo Centro de Pesquisa de Opinião Pública da Universidade de Brasília (UnB). Foram ouvidas 6 mil pessoas, em 25 estados e 214 municípios, entre maio e junho. Os dados colhidos desagradaram ao presidente. Desde o mês passado, Lula cobra os ministros, diariamente, a dar fôlego à divulgação dos projetos do governo, sobretudo do PAC.
O presidente também decidiu deflagrar uma grande ofensiva de comunicação. Terá papel de protagonista na campanha. No próximo dia 28, por exemplo, reunirá no Palácio do Planalto representantes de movimentos sociais, dos conselhos de Desenvolvimento Econômico e Social e Político, do qual fazem parte líderes de partidos aliados, para ouvirem uma explanação sobre os investimentos previstos no Brasil até 2012. A idéia é vender otimismo e ganhar espaço nos jornais, tal qual estratégia definida numa reunião, em julho, com 15 ministros. Na ocasião, Lula instou os auxiliares a cavarem espaço na mídia, com eventos e entrevistas.
“Será um debate sobre a fotografia que queremos para o país”, disse Lula, referindo-se ao encontro da próxima semana, em solenidade com sindicalistas na quinta-feira à noite. “É preciso que as pessoas tenham noção do que está ocorrendo no país”, declarou o presidente, na terça-feira, durante conversa com o conselho político.
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O demo Efraim
Mais um elo une o lobista suspeito de intermediar licitações fraudulentas no Senado com o primeiro-secretário da Casa
O lobista Eduardo Bonifácio Ferreira, acusado de negociar o resultado das licitações no Senado, é filiado ao DEM, mesmo partido do primeiro-secretário da Casa, senador Efraim Morais (PB), responsável por esses contratos. O registro de Ferreira no partido é de 30 de setembro de 2005. No mesmo dia, a Polícia Federal monitorou seus passos por Brasília e o flagrou num encontro no Parque da Cidade com representantes das empresas Conservo e Ipanema, interessadas nas concorrências do Senado.
A filiação de Ferreira ao DEM é, pelo menos, o quarto vínculo dele com Efraim. Nos últimos dias, o Correio revelou os outros três elos do lobista com o senador. O primeiro é a nomeação dele para trabalhar na Liderança da Minoria em 2003, quando Efraim era o líder. O segundo é o flagrante feito pela Polícia Federal do lobista abrindo com a própria chave uma porta de acesso ao então gabinete do parlamentar em junho de 2006, logo após a vitória das empresas suspeitas nas concorrências do Senado. Naquela época, ele não era mais funcionário da Casa.
O terceiro vínculo é a revelação feita na quinta-feira de que Ferreira fez um contrato com o senador, registrado em cartório, para transferir cotas de capital de uma empresa de consultoria. Efraim tem se negado a explicar qual sua relação com o lobista, denunciado em março deste ano pelo Ministério Público Federal (MPF) por improbidade administrativa.
De acordo com a investigação, Ferreira agiu em nome do Senado nas negociações com os empresários. Ele teria se encontrado, pelo menos, oito vezes com os interessados nas licitações. A PF, em cima da investigação da Operação Mão-de-Obra, também captou diálogos telefônicos de Ferreira com os donos das empresas. Nas conversas, o lobista sempre cita uma “autoridade” que estaria acima dele.
Contratos
O Ministério Público acusa a Conservo e a Ipanema de fraudar essas concorrências, que somam R$ 35 milhões, destinadas ao fornecimento de mão-de-obra terceirizada ao Senado. O esquema teria contado com a ajuda de dois servidores da Casa e de Eduardo Ferreira, apontado como o intermediário das negociações. Apesar das suspeitas levantadas, Efraim prorrogou esses contratos até 2009 sem licitação.
O senador adotou a tática do silêncio depois que o Correio passou a revelar indícios da ligação dele com Ferreira. Segundo a investigação, o lobista demonstrava ter influência no Senado, principalmente porque as empresas suspeitas acabaram vencendo as concorrências. A reportagem tem procurado Ferreira na sua casa, na 112 Norte, e também por telefone. Mas nenhuma resposta foi dada até o fechamento dessa edição.
Efraim será cobrado pelos colegas de partido e de Senado na próxima semana. O presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), alegou que não sabia da filiação de Eduardo Ferreira ao partido. Argumentou que esse é um “fato novo” e que a legenda ainda vai discuti-lo.
Na terça-feira pela manhã, a bancada de senadores do DEM deve se reunir para debater a situação de Efraim. O corregedor do Senado, Romeu Tuma (PTB-SP), promete ouvir Ferreira sobre as ligações com o senador paraibano. O PSol aguarda a manifestação do lobista para decidir se será entrará ou não com um pedido de abertura de processo por quebra de decoro no Conselho de Ética.
Já o presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), garante que vai substituir esses contratos até o fim do ano com novas licitações. Por enquanto, as empresas suspeitas continuam atuando na Casa.
Os vínculos
Procuração
O lobista Eduardo Bonifácio Ferreira, acusado de negociar o resultado de licitações no Senado, fez um contrato com o primeiro-secretário da Casa, Efraim Morais (DEM-PB), dando ao parlamentar poderes para representá-lo como sócio da Chemonics Brasil Consultoria Empresarial, que mudou o nome para Syngular Consultoria. No inquérito da Operação Mão-de-Obra, a Polícia Federal levanta a suspeita de que a Syngular seria uma empresa de fachada.
A chave
Ferreira foi flagrado pela PF entrando no gabinete então ocupado pelo senador Efraim Morais, em 29 de junho de 2006. Segundo a polícia, Ferreira tirou a chave do próprio bolso para abrir a porta e ter acesso à sala. Nessa época, havia mais de um ano que ele não trabalhava no Senado.
Nomeação
O lobista, que teve pelo menos oito encontros com os empresários investigados, trabalhou na Liderança da Minoria do Senado entre 2003 e 2005. Efraim era o líder da Minoria em 2003.
Filiação
Ferreira se filiou ao DEM em 30 de setembro de 2005. Naquele dia, coincidentemente, o lobista estava sendo monitorado por agentes da PF. Ele foi flagrado num encontro com os empresários suspeitos no Parque da Cidade.
Nota do Blog: Até o presente momento, nem uma linha, uma fala, um protesto sequer dos obsequiosos deputados, senadores e dirigentes do DEMO.
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Terra do Meio ouve ações do plano para desenvolver a Amazônia
Altamira - A governadora Ana Júlia Carepa e o ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Mangabeira Unger, lançaram nesta quarta-feira 20, o Plano Amazônia Sustentável (PAS), no município de Altamira, a 780 km de Belém, oeste do Estado do Pará.
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Racha na Conferência da Onu sobre verbas contra desmatamento
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Em reunião em Londres, em maio, Príncipe Charles revela planos para ‘proteger a floresta amazônica.

BRASÍLIA — Verão de 1969, apartamento de Hanbury-Tenison, Londres. Maio de 2008, Clearence House, residência do Príncipe Charles, Londres. São 39 anos de uma reunião para outra. Aí você pode se perguntar: o que isso tem a ver com a Amazônia? Tudo. O establishment inglês cria nesse primeiro encontro a organização não-governamental (ONG) Survival Internacional. Sua finalidade expressa: criar no Brasil o Parque Ianomami.
Quatro décadas depois, o príncipe Charles, herdeiro do trono britânico, reúne autoridades e parlamentares da Amazônia com representantes de instituições financeiras e das indefectíveis ONGs. Discutiram-se ali temas relacionados diretamente com a região: agricultura, meio ambiente, infra-estrutura, finanças, saúde, e educação. Charles é mais ousado. Oferece-se para ser uma espécie de interlocutor privilegiado entre as personalidades brasileiras envolvidas nas questões amazônicas e as lideranças britânicas interessadas na ‘proteção’ da floresta amazônica.
Ali estavam presentes os governadores Ana Júlia Carepa, do Pará; Waldez Góes, do Amapá; e José de Anchieta Júnior, de Roraima.
O Acre e o Amazonas foram representados pelos senadores Tião Viana (PT-AC) e Arthur Virgílio (PSDB-AM).
O encontro reuniu ainda executivos de grandes empresas,entre as quais Rio Tinto, Shell, Deutsche Bank, Goldmann Sachs, Morgan Stanley e MacDonald's.
Também não faltaram os dirigentes do WWF, Greenpeace, Friends of the Earth (Amigos da Terra). Até o líder indígena Almir Suruí esteve por lá.
Ana Júlia (D) acerta com Príncipe Charles ida ao Pará /GEORGE BODNAR
A reportagem completa aqui.
O blog está investigando e assim que obter os documentos oficiais revelará aos leitores mais esse golpe do príncipe, eterno pretendente à corôa, secundado por seus asseclas.
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Turbinado por contrato de hospedagem no Portal IG. Congresso em Foco apimenta pauta
Dane-se o jornalismo independente.
Viva o capitalismo!
Mais aqui.
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Reparação tardia
Caso Jango
O embaixador dos Estados Unidos deve ser intimado para se manifestar sobre a imunidade jurisdicional no caso envolvendo indenização à família do presidente deposto no golpe de 1964, João Goulart. A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em uma decisão em que prevaleceu o voto médio do ministro Aldir Passarinho Junior, determinou ontem que o processo volte à vara de origem, para que se proceda à prévia intimação. Com essa decisão, o processo retornará à 10ª Vara da Seção Judiciária do Rio de Janeiro. A maioria dos ministros classificou o caso como um ato de império e a intimação será uma preliminar para que os EUA decidam se aceitam responder por possíveis danos morais ou materiais decorrentes do golpe de 1964. A viúva Maria Thereza Fontella Goulart e seus filhos, ajuizaram ação de indenização por danos morais, patrimoniais e à imagem contra os EUA.
Fonte: Correio Braziliense.
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O senador Marajá
Senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) em pronunciamento da tribuna do Senado Federal. Fotógrafo: Leopoldo Silva (05/08/2008)
Não vou poupar os leitores de definir essa figura. Até mesmo porque tal peça está avaliada por seus pares e pelo conjunto da população imune às artimanhas do negócio político.
No blog do Josias a coisa fica, digamos, um tanto elegante para descrever a decadência explícita do senador pelo Estado de Alagoas.
Na falta do que fazer, inclusive espantar o seus fantasmas pessoais que devem ser uma legião e na falta de uma melhor definição do que previu a ex-senadora Heloisa Helena. Fiquem com esta notícia.
É o senador caçador de si mesmo.
Nota do blog: O meu mentor e sábio pai, um dia recomendou-me:
-- Meu filho. Seja discreto nas suas ações. Trabalhe duro e faça amigos de verdade.
Se você for disciplinado nessas três ações, você será um homem de sucesso.
Pessoalmente confesso que pautar o cotidiano com essas três recomendações é algo dificílimo, porém, tento sempre acatá-las.
Precisa acrescentar algo mais?
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Antes tarde do que nunca
Conheça-o.
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Um crítico mordaz
Detona, mais uma vez, privilégios inaceitáveis de um Estado ficcionalmente laico.
Acompanhem e comentem o que Fred coloca.
O seu blog é um dos primeiros a serem linkados pelos Corredores. O permalink está ai ao lado, na aba direita.
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Continuo escrevendo o Macacada na Floresta
Aqui um pequeno trecho da obra.
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