Ciente da popularidade do mito, Veja tenta ridicularizar Che Guevara

A palhaçada é capa da semestral dessa semana e fala pelos cotovelos, com muita inveja, claro, de uma das mais extraordinárias figuras nascida na América Latina.
Pode esperar que amanhã os comuistas do PC do B vão baixar a porrada na revista.
Leiam.

Che


Há quarenta anos morria o homem e nascia a farsa

"Não disparem. Sou Che. Valho mais vivo do que morto." Há quarenta anos, no dia 8 de outubro de 1967, essa frase foi gritada por um guerrilheiro maltrapilho e sujo metido em uma grota nos confins da Bolívia. Nunca mais foi lembrada. Seu esquecimento deve-se ao fato de que o pedido de misericórdia, o apelo desesperado pela própria vida e o reconhecimento sem disfarce da derrota não combinam com a aura mitológica criada em torno de tudo o que se refere à vida e à morte de Ernesto Guevara Lynch de la Serna, argentino de Rosário, o Che, que antes, para os companheiros, era apenas "el chancho", o porco, porque não gostava de banho e "tinha cheiro de rim fervido".


Diogo Schelp e Duda Teixeira

Foto Antonio Nunez Jimenez/AFP
ÀS VÉSPERAS DO GOLPE
Che em Caballete de Casas, em Cuba, em 1958: exceto na revolução cubana, sua vida foi uma seqüência de fracassos. Como guerrilheiro, foi derrotado no Congo e na Bolívia

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Essa é a realidade esquecida. No mito, sempre lembrado, ecoam as palavras ditas ao tenente boliviano Mário Terán, encarregado de sua execução, e que parecia hesitar em apertar o gatilho: "Você vai matar um homem". Essas, sim, servem de corolário perfeito a um guerreiro disposto ao sacrifício em nome de ideais que valem mais que a própria vida. Ambas as frases foram relatadas por várias testemunhas e meticulosamente anotadas pelo capitão Gary Prado Salmón, do Exército boliviano, responsável pela captura de Che. Provenientes das mesmas fontes, merecem, portanto, idêntica credibilidade. O esquecimento de uma frase e a perpetuação da outra resumem o sucesso da máquina de propaganda marxista na elaboração de seu maior e até então intocado mito. Che tem um apelo que beira a lenda entre os jovens dos cinco continentes. Como homem de carne e osso, com suas fraquezas, sua maníaca necessidade de matar pessoas, sua crença inabalável na violência política e a busca incessante da morte gloriosa, foi um ser desprezível. "Ele era adepto do totalitarismo até o último pêlo do corpo", escreveu sobre ele o jornalista francês Régis Debray, que por alguns meses conviveu com Che na Bolívia.

Por suas convicções ideológicas, Che tem seu lugar assegurado na mesma lata de lixo onde a história já arremessou há tempos outros teóricos e práticos do comunismo, como Lenin, Stalin, Trotsky, Mao e Fidel Castro. Entre a captura e a execução de Che na Bolívia, passaram-se 24 horas. Nesse período, o governo boliviano e os americanos da CIA que ajudaram na operação decidiram entre si o destino de Guevara. Execução sumária? Não para os padrões de Che. Centenas de homens que ele fuzilou em Cuba tiveram sua sorte selada em ritos sumários cujas deliberações muitas vezes não passavam de dez minutos.

VEJA conversou com historiadores, biógrafos, antigos companheiros de Che na guerrilha e no governo cubano na tentativa de entender como o rosto de um apologista da violência, voluntarioso e autoritário, foi parar no biquíni de Gisele Bündchen, no braço de Maradona, na barriga de Mike Tyson, em pôsteres e camisetas. Seu retrato clássico – feito pelo fotógrafo cubano Alberto Korda em 1960 – é a fotografia mais reproduzida de todos os tempos. O mito é particularmente enganoso por se sustentar no avesso do que o homem foi, pensou e realizou durante sua existência. Incapaz de compreender a vida em uma sociedade aberta e sempre disposto a eliminar a tiros os adversários – mesmo os que vestiam a mesma farda que ele –, Che é, paradoxalmente, visto como um símbolo da luta pela liberdade. Guevara é responsável direto pela morte de 49 jovens inexperientes recrutas que faziam o serviço militar obrigatório na Bolívia. Eles foram mobilizados para defender a soberania de sua pátria e expulsar os invasores cubanos, sob cujo fogo pereceram. Tendo ajudado a estabelecer um sistema de penúria em Cuba, Che agora é apresentado como um símbolo de justiça social. Politicamente dogmático, aferrado com unhas e dentes à rigidez do marxismo-leninismo em sua vertente mais totalitária, passa por livre-pensador.

O regime policialesco de Fidel Castro não permite que aqueles que conviveram com Che e permanecem em Cuba possam ir além da cinzenta ladainha oficial. Por isso, apesar do rancor que pode apimentar suas lembranças, os exilados cubanos são vozes de maior credibilidade. O movimento que derrubou o ditador Fulgencio Batista, em 1959, não foi uma ação de comunistas, como pretende Fidel Castro. Boa parte da liderança revolucionária e dos comandantes guerrilheiros tinha por objetivo a instauração da democracia em Cuba. Mas foi surpreendida por um golpe comunista dentro da revolução. Acabaram presos, fuzilados ou deportados. Desde o início, Che representou a linha dura pró-soviética, ao lado do irmão de Fidel, Raul Castro. Na versão mitológica, Che era dono de um talento militar excepcional. Seus ex-companheiros, no entanto, lembram-se dele como um comandante imprudente, irascível, rápido em ordenar execuções e mais rápido ainda em liderar seus camaradas para a morte, em guerras sem futuro no Congo e na Bolívia.

The New York Times
A "MALDIÇÃO DE SATURNO"
Com Fidel em Havana, em 1959: "Que esta revolução não devore seus próprios filhos", dizia Fidel. Ele fez o contrário. As últimas transmissões de rádio de Che na Bolívia foram ignoradas em Havana


Huber Matos, que lutou sob as ordens do argentino em Cuba, falou a VEJA sobre o fracasso de Che como comandante: "A luta foi difícil na primavera de 1958. A frente de comportamento mais desastroso foi a de Che. Mas isso não o afetou, porque era o favorito de Fidel, que nos impedia de discutir abertamente o trabalho pífio de seu protegido como guerrilheiro". Pouco depois do triunfo da guerrilha, ao perceber os primeiros sinais de tirania, Huber renunciou a seu posto no governo revolucionário e informou que voltaria a ser professor. Preso dois dias depois, passou vinte anos na cadeia. Vive hoje em Miami. À moda soviética, sua imagem foi removida das fotos feitas durante a entrada solene em Havana, em que aparecia ao lado de Fidel e Camilo Cienfuegos, outro comandante não comunista desaparecido em circunstâncias misteriosas nos primórdios da revolução.

Nomeado comandante da fortaleza La Cabaña, para onde eram levados presos políticos, Che Guevara a converteu em campo de extermínio. Nos seis meses sob seu comando, duas centenas de desafetos foram fuzilados, sendo que apenas uma minoria era formada por torturadores e outros agentes violentos do regime de Batista. A maioria era apenas gente incômoda.

Napoleon Vilaboa, membro do Movimento 26 de Julho e assessor de Che em La Cabaña, conta agora ter levado ao gabinete do chefe um detido chamado José Castaño, oficial de inteligência do Exército de Batista. Sobre Castaño não pesava nenhuma acusação que pudesse produzir uma sentença de morte. Fidel chegou a ligar para Che para depor a favor de Castaño. Tarde demais. Enquanto dava voltas em torno de sua mesa e da cadeira onde estava o militar, Che sacou a pistola 45 e o matou ali mesmo com balaços na cabeça. Em outra ocasião, Che foi procurado por uma mãe desesperada, que implorou pela soltura do filho, um menino de 15 anos preso por pichar muros com inscrições contra Fidel. Um soldado informou a Che que o jovem seria fuzilado dali a alguns dias. O comandante, então, ordenou que fosse executado imediatamente, "para que a senhora não passasse pela angústia de uma espera mais longa".

Em seu diário da campanha em Sierra Maestra, Che antecipa o seu comportamento em La Cabaña. Ele descreve com naturalidade como executou Eutímio Guerra, um rebelde acusado de colaborar com os soldados de Batista: "Acabei com o problema dando-lhe um tiro com uma pistola calibre 32 no lado direito do crânio, com o orifício de saída no lobo temporal direito. Ele arquejou um pouco e estava morto. Seus bens agora me pertenciam". Em outro momento, Che decidiu executar dois guerrilheiros acusados de ser informantes de Batista. Ele disse: "Essa gente, como é colaboradora da ditadura, tem de ser castigada com a morte". Como não havia provas contra a dupla, os outros rebeldes presentes se opuseram à decisão de Che. Sem lhes dar ouvidos, ele executou os dois com a própria pistola. Essa frieza e a crueldade sumiram atrás da moldura romântica que lhe emprestaram, construída pelos mesmos ideólogos que atribuíram a ele a frase famosa – "Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás". Frase criada pela propaganda esquerdista.

Como o jovem aventureiro que excursionou de motocicleta pelas Américas se tornou um assassino cruel e maníaco? O jornalista americano Jon Lee Anderson, autor da mais completa biografia de Che, escreveu que ele era um fatalista – e esse fatalismo aguçou-se depois que se juntou aos guerrilheiros cubanos. "Para ele, a realidade era apenas uma questão de preto e branco. Despertava toda manhã com a perspectiva de matar ou morrer pela causa", afirma Anderson.

Ernesto Guevara Lynch de la Serna nasceu em 14 de maio de 1928, em uma família de esquerdistas ricos na Argentina. Sofreu de asma a vida inteira. Antes de se formar em medicina, profissão que nunca exerceu de fato, viajou pela América do Sul durante oito meses. Depois de terminada a faculdade, saiu da Argentina para nunca mais voltar. Encontrou-se com Fidel Castro no México, em 1955, onde aprendeu técnicas de guerrilha. No ano seguinte, participou do desembarque em Cuba do pequeno contingente de revolucionários. Depois de dois anos de combates na Sierra Maestra, Fidel tomou o poder em Havana. Che ocupou-se primeiro dos fuzilamentos e, depois, da economia, assunto do qual nada entendia. José Illan, que foi vice-ministro de Finanças antes de fugir de Cuba, contou a VEJA que o argentino "desprezava os técnicos e tratava a nós, os jovens cubanos, com prepotência". No comando do Banco Central e depois do Ministério da Indústria, Che começou a nacionalizar a indústria e foi o principal defensor do controle estatal das fábricas. "Che era um utópico que acreditava que as coisas podiam ser feitas usando-se apenas a força de vontade", diz o historiador Pedro Corzo, do Instituto da Memória Histórica Cubana, em Miami. Como resultado de sua "força de vontade", a produção agrícola caiu pela metade e a indústria açucareira, o principal produto de exportação de Cuba, entrou em colapso. Em 1963, em estado de penúria, a ilha passou a viver da mesada enviada pela então União Soviética.

AFP
CASADO COM SI PRÓPRIO
Che com sua segunda mulher, Aleida March, no dia de seu casamento, em Havana, em 1959. Elas não podiam competir com o "chamado da aventura"

Não havia mais o que Che pudesse fazer em Cuba. Era ministro da Indústria, mas divergia de Fidel em questões relativas ao desenvolvimento econômico. De maneira simplista, ele acreditava que incentivos morais tinham maiores probabilidades de estimular o trabalho. Che também se tornou crítico feroz da União Soviética, da qual o regime cubano dependia para sobreviver. Não por discordar do Kremlin, mas porque julgava os soviéticos tímidos na promoção da revolução armada no Terceiro Mundo. Para se livrar dele, Fidel o mandou como delegado à Assembléia-Geral das Nações Unidas em 1964. No ano seguinte, Che foi secretamente combater no Congo, à frente de soldados cubanos. Ali, paralisado por incompreensíveis rivalidades tribais, derrotado no campo de batalha e abatido pela diarréia, Che propôs a seus comandados lutar até a morte. Mas foi demovido do propósito pela soldadesca, que não aceitou o sacrifício numa guerra sem sentido.

Daí em diante o argentino tornou-se uma figura patética. Em Havana, Fidel divulgara a carta em que ele renunciava à cidadania cubana e anunciava sua disposição de levar a guerra revolucionária a outras plagas. Pego de surpresa pela leitura prematura do documento, Che ficou no limbo, sem ter para onde voltar. "Sua vida foi uma seqüência de fracassos", disse a VEJA o historiador cubano Jaime Suchlicki, da Universidade de Miami. "Como médico, nunca exerceu a profissão. Como ministro e embaixador, não conseguiu o que queria. Como guerrilheiro, foi eficiente apenas em matar por causas sem futuro." Na falta de opções, Che escolheu a Bolívia para sua nova aventura guerrilheira. Ele lutaria em território montanhoso e inóspito, imerso na selva, sem falar o dialeto indígena dos camponeses bolivianos. O plano original era adentrar, pela fronteira, a província argentina de Salta. Mas um contigente exploratório foi aniquilado rapidamente pelo exército daquele país. A missão boliviana era, de todos os pontos de vista, suicida. Ainda assim, Fidel a apoiou, a ponto de designar alguns soldados de seu exército para o destacamento guerrilheiro. O ditador cubano também equipou e financiou a expedição, com a qual manteve contato até que seu fracasso se tornou evidente.

Além da falta de apoio do povo boliviano, que tratou os cubanos chefiados por Che como um bando de salteadores, a expedição fracassou também pela traição do Partido Comunista Boliviano. VEJA perguntou a um de seus mais altos dirigentes dos anos 60, Juan Coronel Quiroga: "O PCB traiu Che Guevara?". Resposta de Quiroga: "Sim". A explicação? "Nosso partido era afinado com Moscou, onde a estratégia de abrir focos de guerrilha como a de Che estava há muito desacreditada." Quiroga era amigo pessoal do então ministro da Defesa da Bolívia e conseguiu que as mãos do cadáver de Che Guevara fossem decepadas, mantidas em formol e entregues a ele. "Por anos guardei as mãos de Che debaixo da minha cama em um grande pote de vidro. Um dia meu filho deparou com aquilo e quase entrou em pânico", conta Quiroga. Anos mais tarde, coube a Quiroga a missão de entregar o lúgubre pote com as mãos de Guevara à Embaixada de Cuba em Moscou.

A morte de Che foi central para a estabilização do regime cubano nos anos 60, de acordo com o polonês naturalizado americano Tad Szulc, na sua celebrada biografia de Fidel. O fim do guerrilheiro argentino ajudou o ditador a pacificar suas relações com Moscou e ainda lhe forneceu um ícone de aceitação mais ampla que a própria revolução. O esforço de construção do mito foi facilitado por vários fatores. Quando morreu, Che era uma celebridade internacional. Boa-pinta, saía ótimo nas fotografias. A foto do pôster que enfeita quartos de milhões de jovens foi tirada num funeral em Havana, ao qual compareceram o filósofo francês Jean-Paul Sartre – que exaltou Che como "o mais completo ser humano de nossa era" – e sua mulher, a escritora Simone de Beauvoir. A foto de 1960 só ganhou divulgação mundial sete anos depois, nas páginas da revista Paris Match. Dois meses mais tarde, Che foi morto na selva boliviana e Fidel fez um comício à frente de uma enorme reprodução da imagem, que preenchia toda a fachada de um prédio público cubano. Nascia o pôster.

Três fatos ajudaram a consolidar o mito. O primeiro foi a morte prematura de Che, que eternizou sua imagem jovem. Aos 39 anos, ele estava longe de ser um adolescente quando foi abatido, mas a pinta de galã lhe garantia um aspecto juvenil. O fim precoce também o salvou de ser associado à agonia do comunismo. A decadência física e política de Fidel Castro, desmoralizado pela responsabilidade no isolamento e no atraso econômico que afligem o povo cubano, dá uma idéia do que poderia ter acontecido com Che, que era apenas dois anos mais jovem que o ditador.

Reuters
PARA IMPRESSIONAR "IKE"
Guevara e Fidel em jogo-treino de golfe para disputar uma partida, que nunca houve, com Eisenhower em Washington: "Fidel ganhou, mas Che o deixou ganhar"

O segundo fato foi a ajuda involuntária de seus algozes. Preocupados em reunir provas convincentes de que o guerrilheiro célebre estava morto, os militares bolivianos mandaram lavar o corpo e aparar e pentear sua barba e seu cabelo. Também resolveram trocar sua roupa imunda. Tudo isso para poder tirar fotos em que ele fosse facilmente identificado. O resultado é um retrato com espantosa semelhança com as pinturas barrocas do Cristo morto de expressão beatificada. A terceira contribuição recebida pelos esquerdistas na construção do mito veio do contexto histórico. Che morreu às vésperas dos grandes protestos em defesa dos direitos civis, da agitação dos movimentos estudantis e da revolução de costumes da contracultura – turbulências que marcaram o ano de 1968. Era um personagem perfeito para ser símbolo da juventude de então, que se definia pela "determinação exacerbada e narcisista de conseguir tudo aqui e agora", como escreveu o mexicano Jorge Castañeda, em sua biografia de Che. A história, no entanto, mostra que o homem era muito diferente do mito. Mas quem resiste? Neste mês, nos Estados Unidos, o cubano Gustavo Villoldo, chefe da equipe da CIA que participou da captura do guerrilheiro, vai leiloar uma mecha de cabelo de Che.

Se houve um ganhador da Guerra Fria, foi Che Guevara. Ele morreu e foi santificado antes que seu narcisismo suicida e os crimes que decorreram dele pudessem ser julgados com distanciamento, sob uma luz mais civilizada, que faria aflorar sua brutalidade com nitidez. Pobre Fidel Castro. Enquanto Che foi cristalizado na foto hipnótica de Alberto Korda, ele próprio, o supremo comandante, aparece cada dia mais roto, macilento, caduco, enquanto se desmancha lentamente dentro de um ridículo agasalho esportivo diante das lentes das câmeras da televisão estatal cubana. O método de luta política que Guevara adotou já era errado em seu tempo. No rastro de suas concepções de revolução pela revolução, a América Latina foi lançada em um banho de sangue e uma onda de destruição ainda não inteiramente avaliada e, pior, não totalmente assentada. O mito em torno de Che constitui-se numa muralha que impediu até agora a correta observação de alguns dos mais desastrosos eventos da história contemporânea das Américas. Está passando da hora de essa muralha cair.

A FRASE MAIS FAMOSA ATRIBUÍDA A GUEVARA É...
"Há que endurecer-se, mas sem jamais perder a ternura."

...OUTRAS MENOS CONHECIDAS REVELAM SUA REAL PERSONALIDADE:

"Estou na selva cubana, vivo e sedento de sangue."
Carta à esposa, Hilda Gadea, em janeiro de 1957


Keystone/Getty Images

"Fuzilamos e seguiremos fuzilando enquanto for necessário. Nossa luta é uma luta até a morte."
Discurso na Assembléia-Geral da ONU, em 11 de dezembro de 1964

"O ódio intransigente ao inimigo (...) converte (o combatente) em uma efetiva, seletiva e fria máquina de matar. Nossos soldados têm de ser assim."
Revista cubana Tricontinental, em maio de 1967

O mundo tomou outro rumo

CUBA
Apesar de tentar exportar sua revolução, a ilha tornou-se a vitrine de seu fracasso. Sem liberdade política nem econômica, o país é um museu de prédios, carros e dirigentes decrépitos, onde comida, combustíveis e energia são racionados.


BOLÍVIA
O foco guerrilheiro de Guevara foi derrotado pela população pobre da Bolívia, que negou ajuda e ainda delatou o grupo.


CONGO
Guevara e um contingente de cubanos lutaram ao lado do chefe tribal Laurent Kabila contra o coronel Mobutu. Em 1997 Kabila finalmente derrubou Mobuto, mas foi assassinado em 2001. Em seu curto governo, 3 milhões de pessoas foram mortas em guerras tribais.

CHINA
A ideologia de Mao Tsé-tung, que Guevara citava como modelo de comunismo, foi sepultada pelos chineses.

COMUNISMO
Depois da queda do Muro de Berlim, a ideologia será lembrada sobretudo como a responsável pela morte de 100 milhões de pessoas.

VIETNÃ
Na frase famosa, Guevara propôs criar "dois, três, muitos Vietnãs". Acertou. A globalização da economia está criando Vietnãs pelo mundo – países adeptos da economia de mercado, com rápido crescimento econômico e aliados dos Estados Unidos.


"A ordem de execução veio pelo rádio"


Fotos divulgação
ção
O ÚLTIMO DIA DO GUERRILHEIRO

Maltrapilho e sujo, Guevara posa com os soldados

que o capturaram na vila de La Higuera, onde seria morto.

A seu lado, assinalado, está o agente da CIA Felix Rodríguez.

À direita, Felix hoje, em Miami

Felix Rodríguez foi uma das últimas pessoas

a conversar com Che Guevara.

Mais do que isso, foi ele quem recebeu

e transmitiu a ordem para que o guerrilheiro

fosse executado. Cubano exilado nos Estados Unidos,

ele era o operador de rádio enviado à Bolívia

pela CIA para auxiliar na caçada e, também,

para ajudar a identificar Guevara. Veterano da fracassada

invasão da Baía dos Porcos, em 1961, Rodríguez vive

hoje em Miami, aos 66 anos. Ele falou ao repórter Duda Teixeira.

COMO CHEGOU A ORDEM PARA MATAR CHE?

As instruções que recebi nos Estados Unidos

eram para poupar sua vida. A CIA sabia da divergência

de idéias entre Che e Fidel e acreditava que,

a longo prazo, ele poderia cooperar com a agência.

A ordem para sua execução veio por rádio,

de uma alta autoridade boliviana. Era uma mensagem

em código: "500, 600". O primeiro número, 500,

significava Guevara. O segundo, que ele deveria

ser morto. Tentei em vão convencer os militares

bolivianos a permitir que ele fosse levado para

ser interrogado no Panamá. Eles negaram meu

pedido e me deram um prazo. Eu deveria entregar

o corpo de Guevara até as 2 horas da tarde. Perto das

11h30, uma senhora aproximou-se de mim e

perguntou quando iríamos matá-lo, pois ouvira

no rádio que Che havia morrido em combate.

Naquele momento compreendi que a decisão

de executá-lo era irrevogável.

COMO FOI SUA ÚLTIMA CONVERSA COM ELE?

Fui até o local de seu cativeiro e disse a ele

que lamentava, mas eram ordens superiores.

Che ficou branco como um papel. "É melhor assim.

Eu nunca deveria ter sido capturado vivo", falou.

Tirou o cachimbo da boca e me pediu para que

o desse a um dos soldados. Ofereci-me para transmitir

mensagens à sua família. "Diga a Fidel que esse

fracasso não significa o fim da revolução, que logo ela

triunfará em alguma parte da América Latina",

ele falou em tom sarcástico. Aí lembrou da esposa.

"Diga a minha senhora que se case outra vez e trate

de ser feliz." Foram suas últimas palavras. Apertou a

minha mão e me deu um abraço, como se pensasse que

eu seria o carrasco. Saí dali e avisei a um tenente armado

com uma carabina M2, automática, que a ordem já tinha

sido dada. Recomendei a ele que atirasse da barba para

baixo, porque se supunha que Che havia morrido em combate.

Eram 13h10 quando escutei o barulho de tiros.

Che Guevara tinha sido morto.

COMO FOI O SEU PRIMEIRO CONTATO COM CHE GUEVARA?

Cheguei a La Higuera de helicóptero em 9 de

outubro, um dia depois da captura de Che Guevara.

Eu o encontrei com os pés e as mãos amarrados,

ao lado dos corpos de dois cubanos. Sangrava de uma

ferida na perna. Era um homem totalmente arrasado.

Parecia um mendigo.

COMO FORAM SUAS CONVERSAS COM CHE?

Nós nos tratamos com respeito. Eu o chamava de comandante.

Falamos de Cuba e de outras coisas, mas ele permanecia

calado quando as perguntas eram de interesse estratégico.

Houve momentos em que não consegui prestar atenção

ao que ele dizia. Ao olhar aquele homem derrotado,

vinha-me à mente sua imagem no passado,

altiva e arrogante.

COMO FORAM AS RELAÇÕES DE CHE COM A POPULAÇÃO NA BOLÍVIA?

Para sobreviver, é essencial que uma força guerrilheira

conte com o apoio da população local. A aventura de Che

na Bolívia foi um caso único em que uma guerrilha não

conseguiu recrutar um único morador da área onde atuou.

Só um agricultor ganhou a confiança dos guerrilheiros,

e mesmo esse acabou por passar informações que

permitiram ao Exército armar uma emboscada.

Os poucos bolivianos que participaram da guerrilha

eram dissidentes do Partido Comunista. Nenhum camponês.

POR QUE O SENHOR FOI ENVIADO À BOLÍVIA?

O Exército boliviano estava totalmente despreparado

para enfrentar uma guerrilha. A maior parte dos

soldados trabalhava na construção de estradas e

provavelmente jamais dera um tiro de fuzil. Nos

primeiros embates, os guerrilheiros aprisionavam

os soldados, tiravam suas roupas e os soltavam.

Foi então que o governo boliviano pediu ajuda aos Estados Unidos.

Limparam Che para a foto


No dia de sua morte, amarrado ao esqui de

um helicóptero militar, Che Guevara foi levado

do local da execução para um vilarejo chamado

Vallegrande. A brasileira Helle Alves, repórter,

e o fotógrafo Antonio Moura, então trabalhando

para o Diário da Noite, de São Paulo, viram a

chegada do corpo, que foi levado para a lavanderia

do hospital local (acima). Ali, Moura foi o único

jornalista a fotografar o corpo de Guevara ainda

sujo, vestido de trapos e calçado com o que

sobrou de uma botina artesanal de couro (abaixo).

Moura conseguiu fotografar o corpo antes da

limpeza e da arrumação. "Che usava um calço

em um dos calcanhares, provavelmente para

corrigir uma diferença de tamanho entre uma

perna e outra", lembra Helle. Ela contou pelo

menos dez marcas de tiro no corpo do argentino.

"Os moradores tinham raiva dele e invadiram

a lavanderia, mas, quando viram o corpo,

passaram a dizer que ele parecia Jesus Cristo.

" Começara o mito.

Fotos Antonio Moura

Ele está em toda parte


Fotos Mauricio Lima/Jonathan Utz-AFP e Alfredo Tedeschi-File-Reuters

O retrato de Che feito por Alberto Korda em 1960 é agora uma imagem de múltiplos significados: é pop no biquíni da Cia. Marítima vestido por Gisele Bündchen e uma manifestação de truculência e mau humor nas tatuagens de Maradona e Mike Tyson

Nota do blog: O jornalista francês Régis Debray não passa de um grande filho da puta que ganhou fama e dinheiro falando mal de Che.

Plebiscito é um direito democrático. Lute por ele.







Acesse: www.estadodocarajas.com.br

Duro como aço

A bancada do Carajás nunca esteve tão unida. A exceção do deputado Wandenkolk Gonçalves, do Pê Sê Dê Bê, os demais, que são da base do governo, navegam em brancas nuvens.

Gonçalves é um excelente deputado, inteligente e o único da "bancadinha" nascido no Carajás.

Evidente que se Wandinho precisar de uma força, a terá compactada em bloco.

Altair Vieira preservado

Em respeito aos meus dois leitores. O blog deixa de tornar público os implubicáveis adjetivos citados nas rodadas de conversas dos maiores detentores do Pib carajaense.

A coisa tomou corpo e as conversas tomam a atenção dos principais bares e biroscas do Carajás.

O editor deste blog constatou que fenômeno idêntico se passa no Tapajós.

E não para de despencar a vendagem de O Liberal nas duas áreas.

- Já há gente vendo novelas da Record afetadas por um surpreendente calundú contra as ORM!

É incrível, visto que nossa campanha sequer invadiu as hostes do barões e baronesas penteados e cheirosos feitos Patchuli que vem a ser o nome dado tanto às plantas quanto ao óleo essencial obtido das folhas dessas plantas na sede da Capitania e outras plagas.

Quando soltarmos a campanha. Tô doidinho prá ver quem se garante na parada.

- Viva o movimento democrático pelo plebiscito.

Plebiscito é um direito democrático. Lute por ele.

Faltam cinco dias

O Deputado Estadual Joaquim Passarinho do Pê Tê Bê tem exatos cincos dias para amargar um vexame desnecessário.

Ajudem o deputado a não passar por esta vergonha. Votem não à criação do Estado do Carajás e não à criação do Estado do Tapajós.

Confiram como está a enquete no blog dele clicando em cima da imagem abaixo.

Mais uma rodovia para o Carajás











Olha o Ganzer remendando o irremendável

A Câmara Federal aprovará nos próximos dias o projeto de lei do deputado Zequinha Marinho (PMDB-PA) que propõe a federalização da rodovia PA-150, entre Redenção e Marabá.

Ponto para o Carajás.

Vou votar no Ciro Gomes









Eu vou votar no Ciro Gomes para presidente. Sou filho do macaco Tião e Ciro é o máximo!

Ciro rebate e não convence

O vestal pôs-se a falar para defender sua laia. Leia também Ciro e seus amiguinhos

Daqui a pouco ele sairá em defesa do honestíssimo Ademir Andrade, outro de seus coleguinhas.










Notaram a barba à moda Lula?

Ciro Gomes rebate acusações de fraude no BNB

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O deputado federal e ex-ministro da Integração Nacional Ciro Gomes (PSB-CE) divulgou nota à imprensa onde rebate a suspeita de fraude no Banco do Nordeste envolvendo Victor Samuel Cavalcante da Ponte, aliado e responsável pela arrecadação de recursos para sua campanha e de seu irmão, o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB). Tal suspeita foi divulgada em reportagem da revista Época desta semana. Abaixo, segue a íntegra da nota.

Brasília, 29 de setembro de 2007

A propósito da matéria "O amigo problema de Ciro", da edição de 1º de outubro de 2007, venho, indignado, e em atenção aos seus leitores, esclarecer, com pedido de publicação na íntegra, o que se segue:

1. Não tenho nenhum amigo problema. Amigo problema, sob o ponto de vista ético, para mim, é ex-amigo;

2. O Ministério da Integração Nacional é, constitucionalmente, o gestor do Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Nordeste (FNE). Nessa condição, o ministério recebeu do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) solicitação para autorizar, ou não, as condições em que poderia renegociar o pagamento das dívidas atrasadas de seus clientes. A atuação do Ministério nesse assunto limitou-se a encaminhar a consulta do BNB à Advocacia Geral da União (AGU), para que esta desse seu parecer;

3. Tão logo chegou ao Ministério da Integração Nacional, a consulta do BNB foi repassada à Advocacia Geral da União. Não houve, portanto, nenhuma demora.

4. É importante esclarecer que a consulta do BNB não se referia a nenhuma renegociação em particular, mas, sim, ao conjunto de todos os seus devedores;

5. Deixei o Ministério da Integração Nacional em março de 2006, antes de que a AGU se pronunciasse sobre o assunto;

6. Jamais, nem por exceção, pratiquei qualquer ingerência em qualquer operação do BNB. Vale esclarecer, aliás, que o BNB é subordinado ao Ministério da Fazenda, e não ao Ministério da Integração Nacional. Querer vincular meu nome a este assunto é forçar notoriamente a barra, pelo fato de ser amigo de um funcionário do segundo escalão do Banco;

7. Minha atitude foi exatamente na direção oposta a que se pode concluir da leitura da matéria. Informado, dias atrás, deste assunto pelo ministro Guido Mantega, recomendei a ele o que sempre fiz ao longo de minha vida pública: a abertura de um inquérito que apure tudo, aguardando o investigado, fora do cargo, as conclusões.

8. Como bem esclarece a reportagem de Época, minha posição sobre episódios dessa natureza é clara: se houve, da parte de quem quer que seja, algum erro ou irregularidade, esse alguém deve ser punido na forma da lei. Neste caso, o acusado alega ser absolutamente inocente de qualquer ilícito. Se não for verdade, que pague a mais severa punição. Para mim, sempre foi assim: quem errou, que pague;

9. O que me deixou indignado é a forçada tentativa de vincular esse episódio à campanha eleitoral do ano passado. O fato de ter escrito e assinado uma carta apresentando Victor Samuel a algumas pessoas, e dizendo claramente que ele falaria em meu nome acerca de uma contribuição para a campanha que meu partido desenvolveria, é uma tentativa de ser transparente e claro sobre um assunto a respeito do qual há muita controvérsia, que é a arrecadação de fundos para campanhas políticas.

10. Época, infelizmente, não menciona a seus leitores o segundo parágrafo da citada carta em que solicito, formalmente, contribuições de campanha para o partido e que diz que qualquer contribuição só será aceita se feita em obediência às "normas legais e éticas com que sempre pautei minha vida pública".

11. Época sabe que não se fazem ilícitos eleitorais através de cartas nominais escritas, assinadas e públicas.

Ciro Gomes

Nota do blog: Ele quer ser presidente. Você vota no candidato vestal?
Está pipocando prá todo lado aqui em Brasília dossiês do comportamento deste aboçalado rapaz. A parada dos Portos é bala na agulha na mira da Polícia Federal. Aguardem!

São João del Rei 2007

Dica de passeio para suas férias

O Pó (de-Vídeo) estréia aqui com pé direito

Evidente que o meu Pará transita entre o fétido odor que exala de suas elites encasteladas próximas ao Ver-o-Peso, portanto, bem acima dos, outrora, lampejos de inteligência acreana (com toda a consideração aos nascidos no Acre), ou muito menos forjado por espertinhos contrabandistas safados e agiotas imorais, muito menos escroques da coisa pública ou ainda de traíras embriagados. O Pará é grande como grande é a safadeza dessas gentes perfumadas com odores caros ao bolsos de seus habitantes. É assim desde a Capitania e suas cercanias estão a ficar maiores que a Casa do Barão, ou baronesa, como queiram. Barões e baronesas muito bem penteados, diga-se.

Essa é aturma do lero-lero.

Evidente que o que se tem de bom lá, no Pará, com raras e quase extintas gerações dessa elite, é um povo, como a minha amiga Cristina Moreno adooooora quando escrevo, no bom latim: A solis ortu usque ad occasum (Salmos) - Do nascer ao pôr do sol (aplica-se ao muito trabalhador). Ou seja, um povo prá lá de trabalhador.

O mesmo latim ensina-nos: A fructibus eorum cognoscetis eos - Por seus frutos os conhecereis.

É essa gente que conheço, a outra gente. Gente suada, hospitaleira, como o Dr. Barreto, - gente da melhor qualidade. Guerreiros valentes, um povo único no mundo. Povo ao qual tenho orgulho de ser irmão.

Mas o papo aqui é política e no bom latim ainda: A barba stolidi discunt tondere novelli - O aprendiz de barbeiro aprende o ofício na barba do tolo.

Esse leriado, como bem diz o sensacional Pinduca - a lenda viva, músico de jaez que transita entre o popular e o mais sofisticado arranjo caribenho resultante numa trama de jam session, a moda do que ocorre no jazz americano, além de ser o responsável pela façanha de colocar seus discos de Carimbó na chamada alta roda belemense; numa de suas músicas, ao descrever um tipo parecido com o personagem Rolando Lero, do extinto programa do Professor Raimundo, transmitido pela Rede Globo para todo o país, saiu-se com a mais porrêta sentença que conheço: - Égua! Tú é só lero-lero!!? Num misto de tremenda gozação aliado ao profundo desprezo dedicado ao burros, fracos de espírito e leões de chácara do fracasso.

Mas o pessoal do Carajás não é só lero-leo não senhor, não senhora.

A navalha cegou e agora queremos fazer a barba, para retomar a citacão latina acima.

Vejam só como há em Belém, -e, disso temos certeza, gente de visão, para provar o que digo. Leiam abaixo um olhar de uma dessas exceções; diversa daqueles que se acham os donos da verdade sobre a criação do Estado do Carajás.

Estado de Carajás


Apesar do movimento político para evitar o plebiscito que decidirá sobre a divisão do estado do Pará. Em Marabá, a população já vive como se morasse no estado de Carajás.

Adesivos, out-door's, cartazes e até a bandeira que seria do futuro estado, estão espalhados pela cidade.

No prédio do Palacete do Poder Legislativo, a bandeira de Carajás tremula mais alto alto e bem maior do que a bandeira do estado do Pará.

A imagem acima foi extraída do blog Pó-de-Vídeo, espaço que versa sobre propaganda, negócios, televisão, cinema e futilidades.

- Sequer conheço o titular do espaço. Lembro-me, se não me falha a memória, de uma recomendação do mestre Juvêncio (blog 5ª Emenda), o que convenhamos, é quase uma vaga de mestrado, apesar do professor adorar nos chamar não carinhosamente de "Jack the Stripper".

Isso ocorre, claro, quando ele está de bom humor, naturalmente não no dia seguinte que retorna de sua Cabana Mística na Ilha do Marajó, numa das mais imundas e vagabundas embarcações que os paraenses insistem em tufar o peito e falar: O Turismo aqui é pai d'égua!! Pode vim, tú vai curtir!!! Ou se lascar... seja o que Nossa Senhora permitir à pobre alma que se aventurar por lá. Não é senador Mário Couto? Não é Jaburú? Né não dôto Dorci Mar? Né não?? Mano véio?

O blog acaba de linkar o Pó-de-Vídeo aos melhores da ala ao lado, e ao seu editor esse post é dedicado.

P.S. tardio: Ao editor do Pó-de-Vídeo. Não achamos nada, temos certeza que moramos no Carajás.

Ciro e seus amiguinhos

O boçal começa a ser testado em sua suposta aurea vestal.

O amigo-problema de Ciro

Portal G1

O homem de confiança de Ciro Gomes é acusado de cometer fraude no Banco do Nordeste. Até que ponto isso atrapalha suas pretensões presidenciais?

ANDREI MEIRELES E MATHEUS LEITÃO, DE FORTALEZA


Confira a seguir um trecho dessa reportagem que pode ser lida na íntegra na edição da revista Época de 01/outubro/2007.
Assinantes têm acesso à íntegra no leia mais no final da página.
‘‘Você está querendo fazer ilação. Querem dizer que houve essa assinatura,
mas não houve’’
VICTOR SAMUEL PONTE, diretor do Banco do Nordeste. Primeiro, negou ter assinado o contrato com a Frutan. Depois, admitiu

Duas semanas atrás, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, telefonou ao deputado Ciro Gomes (PSB-CE) para relatar que aplicaria uma punição a um amigo de infância de Ciro. Mantega mandara abrir um processo administrativo contra Victor Samuel Cavalcante da Ponte, diretor de administração do Banco do Nordeste. O motivo de tamanha cautela com a situação de um funcionário periférico é a forte ligação entre Ciro e Ponte. Os dois são amigos desde o tempo em que moravam em Sobral, no interior do Ceará.

Seus pais eram aliados na política regional. Ponte está no Banco do Nordeste na condição de apadrinhado político de Ciro. Nas eleições do ano passado, ele era o responsável pela arrecadação de recursos para a campanha a deputado de Ciro e de seu irmão, Cid Gomes, ao governo do Ceará. Homem de confiança de Ciro, Ponte enfrenta mais que o processo administrativo do Banco do Nordeste. É investigado também pela Controladoria-Geral da União e pela Polícia Federal por suspeita de fraude no Banco do Nordeste.

Mais da parada aqui>>

Skunk Anansie

Hedonism - esse mal da humanidade

Aula inaugural do Pro-Jovem-DF

Quem quer faz a hora, não espera acontecer!

O GDF sai mais uma vez na frente do pessoal que gosta de falar e não faz.

Promete e não faz.

Enrrola, promete de novo...e, não faz!

Fica só chupando dêdo.

Ô raça!!

Foto: Elza Fiúza/ABr













Secretária de Desenvolvimento Social e Trabalho do Distrito Federal, Eliana Pedrosa, durante aula inaugural do segundo grupo de alunos inscritos no Projovem-DF

Guerrilheira deserta das Farc

BBC News

Mulher das Farc rouba avião para desertar










Rebeldes de Farc em prática militar na Colômbia Meridional

A polícia disse que a rebelde seria colocada num programa de reabilitação

Uma membro rebelde do grupo armado da Colômbia, Farc seqüestrou um avião pequeno para a escapar da "vida tortuosa" nas guerrilhas, disse a polícia.

A mulher, que era identificada só por seu pseudônimo "Angelica," assumiu o comando do avião em uma pista de vôo em Puerto Principe, na Colômbia Oriental.

Levando um rifle, machete, faca e 150 balas, ela forçou o piloto para a voar para a cidade de Villavicencio.

Na chegada ela se rendeu entregou sua arma de fogo e disse que desejava desertar das Farc.

O Coronel Pablo Gomez, cabeça de polícia no estado de Meta, onde o avião aterrissou, disse aos repórteres que seu plano era claro.


"Sua intenção era para escapar para o deserto porque ela estava cansada desta vida tortuosa que ela teve nas montanhas."

A notícia completa aqui>> (em inglês)

Manifesto negro pela reparação

O povo negro exige: REPARAÇÃO JÁ!

"A chegada do invasor português ao território hoje brasileiro, significou um verdadeiro assalto à natureza e à humanidade que aqui já se encontrava. Cruéis, violentos, traiçoeiros, estupradores e assassinos, deixavam atrás de si uma devastação sem precedentes na história dos povos.

Essa prática genocida deixou um legado histórico de violência e extermínio com saldo de 4,7 milhões de indígenas mortos e 110 milhões de africanos seqüestrados e assassinados para garantir a “conquista” das Américas.

A III Conferência Mundial Contra o Racismo, realizada em Durban, África do Sul, enquadrou o tráfico transatlântico como crime contra a humanidade. No Brasil, último país a erradicar a escravidão, a ideologia racista decorrente daquele crime produz até hoje níveis de desigualdades tamanhos que somente um projeto de reestruturação completa da sociedade brasileira poderá diminuir a distância entre negros e brancos dando condições de igualdade e oportunidade para ambos.

A realidade do povo negro é cruel: não temos acesso ao ensino superior, mais de 10 milhões de mulheres negras já foram esterilizadas, somos a maioria dos desempregados. Como se não bastasse, a violência policial mata jovens negros em todo o país e o sistema judiciário, associado ao econômico, vem confinando negros aos cárceres, ou melhor, aos campos de concentração brasileiros.

Isso prova que o Estado brasileiro tem uma dívida social e histórica para com as populações negras e indígenas e é nesse contexto que se insere o debate sobre a urgência de políticas públicas de ação afirmativa. Reparar significa assumir formas mais radicais no combate ao racismo brasileiro. É exigir mais verbas orçamentárias para área social, programa de ação na área da saúde contemplando a diversidade étnica, escola pública de qualidade com metodologia vinculada à pluralidade racial, demarcação de terras indígenas, titulação de terras remanescentes de quilombos, suspensão do pagamento da dívida externa, valorização e qualificação rumo à igualdade de oportunidade no mercado de trabalho.

No primeiro 20 de novembro do milênio, o ideal socialista defendido por Zumbi dos Palmares, permanece vivo na memória de quem arregaça as mangas para lutar pela igualdade. Ciente desta responsabilidade, o Movimento negro Unificado – MNU, conclama toda a sociedade brasileira, em particular o povo negro, para cobrar essa dívida social. Isso só será possível com intensas lutas, em todos os campos, contra o Estado brasileiro e suas elites dominantes. É preciso exigir: REPARAÇÃO JÁ!"


Referência:
Manifesto distribuído no cortejo Curuzu/Pelourinho no dia 20 de Novembro de 2001, Dia Nacional da Consciência Negra

Nota do blog: A branquelada se pela de medo do movimento negro organizado. Vocês já pararam para pensar por que?

Go!













Lá nos Estados Unidos da América foi os Panteras Negras e Martin Luther King, aqui, no Brasil, são vários o movimentos, com destaque para o organizadíssimo e admirável Mundo Negro.

- Go! Na tradução para o português: - Vá! Era a palavra de ordem que Mumia Abu-Jamal, e seus valentes e desassombrados seguidores, conheciam o pseudônimo de Wesley Cook (24 de abril de 1954) um ex-integrante do Partido dos Panteras Negras que se tornou jornalista na Filadélfia (USA) e ficou popular com o seu programa de rádio "A voz dos sem-voz", que teve o extraordinário mérito de balançar uma sociedade norte-americana prá lá de racista, hipócrita e obscurantista.

Mumia Abu-Jamal foi condenado a morte por, supostamente, matar um policial que espancava seu irmão, no início dos anos 80.

“Nós Acreditamos que o Povo Negro não estará livre até não sermos capazes de determinar nosso próprio destino”. Este era um dos lemas dos Panteras Negras, grupo político que revolucionou o Movimento Negro Americano nos Anos 60.

I got powel

CNN













HARARE, Zimbábue (AP) -- Os Brancos em Zimbábue acharam que o passo dado na quinta-feira, 27, é a mais arrazadora decisão de perda do controle de seus negócios para os negros debaixo de nova legislação do governo.

A legislação tem ainda que ser aprovada pelo partido da situação e assinada em lei por Robert Mugabe (* o presidente).

A festa de ZANU-PF governante no Parlamento em Harare aprovou a indenização e autorização econômica Bill (* nome com o qual a nova Lei foi batizada) na quarta-feira à noite. A lei determina que os brancos darão 51 por cento de seus interesses de negócios para os negros.

Os legisladores de oposição à saída do parlamento tentaram em um ácido debate, sustentar em protesto que a conta era racista, inconstitucional e contra princípios aceitos de igualdade.

A legislação tem ainda que ser aprovada pelo partido da situação - que domina o Senado -, e decretada lei pelo Presidente Robert Mugabe, seu arquiteto principal. Aquelas formalidades são esperadas ser completadas dentro de um mês, segundo oficiais do parlamento. As formalidades legais posteriormente podem tomar meses.

Leia a íntegra da matéria em inglês aqui>>

* Grifos deste poster.

Nota do blog: O presidente da Câmara dos Deputados, o branco Arlindo Chinaglia, que pleiteia a Prefeitura da mais rica cidade da América Latina, irritou-se ontem com a mais representativa comissão que representa o interesse dos negros do Brasil.

Será que os negros que votam em São Paulo votarão em Chinaglia?

A razão do jornalista

Vou trabalhar com uma velha amiga: a notícia

Os políticos vão e vêm, os fatos políticos acontecem e “desacontecem”, eleições se sucedem, o poder muda de mãos. Nós, jornalistas, mudamos de área, função, endereço, emprego, espaço, enfim, trabalho. Somos viajantes, vivemos entre partidas e chegadas. E o que fica de cada uma dessas etapas do trabalho árduo e às vezes pouco compreendido da cobertura política? Ficam os amigos, o respeito profissional, o aprendizado e a consciência de ter tentado, a cada minuto de cada dia, fazer o melhor – às vezes conseguindo, às vezes não, sempre tentando.

Com a cativante introdução acima a jornalista Helena Chagas, editora regional do SBT em Brasília e comentarista de política do Jornal do SBT - Edição Manhã e uma das colaboradora do Blog dos Blogs, descreve o amor pela nossa profissão: o jornalismo.

Continue lendo o artigo aqui>>

Brasileiro descrê de suas instituições

Números da pesquisa Imagem das Instituições Públicas Brasileiras patrocinado pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) à empresa de consultoria Opinião, atesta que quase por unanimidade, o conjunto da sociedade brasileira perdeu a confiança nas instituições públicas.


A pesquisa – que foi desenvolvida de 4 a 20 de agosto de 2007 e entrevistou, por telefone, 2.011 pessoas de todo o País, com idades acima de 16 anos – revelou que a instituição considerada mais confiável pela sociedade é a Polícia Federal, com 75,5% de aprovação. Em segundo lugar estão as Forças Armadas, com 74,7%. Os juizados de pequenas causas também foram avaliados positivamente por 71,8% dos entrevistados.

O estudo também mostrou que apenas 39,3% dos entrevistados confiam no Governo Federal, 79,8% discordam do benefício do foro privilegiado para autoridades públicas e 43,6% não sabem a diferença entre o Poder Judiciário e o Ministério Público. Além disso, 83,1% não acreditam na Câmara dos Deputados, 80,7% não confiam no Senado Federal, apenas 16,1% dão crédito aos partidos políticos e 81,9% não acreditam nos políticos.

Os resultados do levantamento foram apresentados pelo diretor da empresa Opinião, David Lima, e pelo professor-doutor do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB) Ricardo Caldas.


“Quando se chega ao fim do poço, a única saída é sair dele”
Para a deputada Luiza Erundina (PSB/SP), que articulou a audiência pública, é impressionante o grau de desinformação das instituições. Ela disse que defende ampla divulgação dos resultados da pesquisa para que sejam promovidos debates sobre o tema.

“Devemos estabelecer estratégias de trabalho, com a participação da sociedade, para alterar esse quadro crítico da política brasileira. Temos tido muito pouco sucesso aqui na Câmara, mas quando chegamos ao fundo do poço, só há uma saída: sair do poço”, afirmou, com veemência, a deputada.

Ela também destacou a necessidade de parcerias com instituições como a AMB – que lançou a campanha Reforma Política: conhecendo, você pode ser o juiz dessa questão – para que sejam promovidas mudanças efetivas no sistema político nacional. “Se os debates sobre a reforma política terminaram aqui na Casa, não se fez nenhuma reforma. Os pontos essenciais, como o financiamento público de campanhas e o fim das coligações proporcionais nem sequer foram tocados”, observou Erundina.


“Pior que isso não pode ficar”
Para o estudante de Ciência Política da UnB, Lucas Sampaio, de 19 anos, trazer esse debate para a Câmara é uma iniciativa interessante, pois uma das próprias instituições avaliadas toma conhecimento da visão da opinião pública. “Trazer essa pesquisa para dentro de uma das maiores casas de representação da democracia no País é importante, porque mostra o desejo da sociedade de que as instituições públicas melhorem sua atuação”, opina Lucas.

Segundo ele, o cidadão brasileiro quer uma verdadeira reforma política e não mudanças pontuais no sistema eleitoral “que venham a favorecer apenas alguns”. “Como estudantes, percebemos que as pessoas não conseguem mais enxergar a possibilidade de mudança. Mas pior do que está não pode ficar. Por isso, acredito que a sociedade tem papel fundamental para ajudar a implementar essas mudanças”, concluiu.


Fonte: AMB

Veja a íntegra da pesquisa.

O que o funcionalismo público e privado quer?

DIAP elenca proposições prioritárias para funcionalismo em discussão no Congresso


Em novo levantamento, a assessoria parlamentar do DIAP lista 49 proposições gerais de interesse das entidades dos servidores públicos, tal como foi feito para as entidades dos trabalhadores da iniciativa privada.


São 42 proposições em tramitação na Câmara dos Deputados e sete no Senado Federal. Por meio deste levantamento, as entidades poderão não só acompanhar a tramitação, mas, sobretudo, pressionar para que deputados e senadores acelerem as discussões, a fim de aprovar o que é bom para os trabalhadores e rejeitar o que for ruim para o movimento sindical do funcionalismo. (Marcos Verlaine)


Clique aqui e veja o quadro completo da pesquisa, que também está disponível ali na sessão Íntegras. Veja também a tabela com as proposições de interesse dos trabalhadores da iniciativa privada.

Caso Pagrisa: Veja vídeo da audiência ontem no Senado

AG. Br

Caso Pagrisa: Veja vídeo da audiência ontem no Senado

Ministro Carlos Lupi entrega 18 volumes sobre a Pagrisa – empresa autuada por empregar trabalho escravo – após pronunciamento de senadores contra a ação. Assista o vídeo aqui>>


Mais de 1.500 municípios podem perder recursos do FPM a partir de janeiro

Cento e trinta e um dos 449 municípios da Região Norte e mais de 1.500 em todo o Brasil vão perder recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) a partir de janeiro de 2008, se a metodologia da contagem populacional adotada não for revista. A afirmação é do presidente da Associação Amazonense dos Municípios, Anderson José de Souza, feita hoje na audiência pública realizada pela Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional (CAINDR), pesidida pela deputada Vanessa Grazziotin. O debate atendeu a requerimentos das deputadas Rebecca Garcia (PP-AM) e Perpétua Almeida (PcdoB-AC).

Para Vanessa Grazziotin é de extrema importância que juntos IBGE, legislativo e prefeitos seja possível buscar uma metodologia alternativa que não prejudique os municípios e que reflita a real condição de cada um deles seja de crescimento ou não.

No próximo dia 3 de novembro o Tribunal de Contas da União (TCU) definirá a distribuição dos recursos do FMPE para 2008, baseado nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dos 62 municípios do Amazonas, por exemplo, 15 vão entrar na taxa negativa de crescimento e perderão recursos do FMPE e 11 precisarão de redutor. “A metodologia do coeficiente da taxa negativa e da taxa positiva tem que ser revista, ambos os coeficientes são prejudiciais aos muncípios porque levam eles a apresentarem ora um resultado positivo ora um resultado negativo de crescimento. Ambos irreais”, criticou Anderson de Souza.

O presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes, admitu que a metodologia pode apresentar falhas, mas deixou claro que o IBGE apenas cumpre uma determinação constitucional e que a mudança dessa metodologia depende de Lei. Ele ressaltou que no próximo dia 5 de outubro serão divulgados os resultados do censo de 2007 e que até o dia 25 qualquer interessados poderá paresentar recursos constestando os resultados da contagem. Garantiui que nos casos das reclamações que tiverem fundamento, o processo será revisto.

O presidente explicou que a contagem hoje adotada pode apresentar falhas nos períodos entre recenseamentos, uma vez que a metodologia não detecta grandes fluxos migratórios. “Nesses períodos, o IBGE aplica a tendência verificada no último levantamento: se foi registrado aumento da população do município, é projetado um crescimento anual de acordo com os dados. O mesmo ocorre se houve queda. Entre um censo e outro, pode haver uma mudança nesse movimento populacional, e o IBGE não tem condições de incorporá-la em suas projeções”, informou.

Na avaliação de Nunes o legislativo precisa atualizar tanto a legislação da metodologia, que é de 1992, “como as taxas de população que definem quem recebe o coeficiente, que hoje são baseadas num tal múltiplo de três, que eu nem mesmo sei porque foi adotado”, desabafou.

Solução- Nunes disse que o a solução será a longo prazo. “O IBGE está estudando a possibilidade de aplicar o censo contínuo, que é a atualização anual por meio de contagem de parcelas da população. Ao longo de 10 anos toda a população terá sido contada. É um modelo já adotado nos Estados Unidos e na França”, informou.

Nunes disse ainda que o método em estudo é parecido com o utilizado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Mas, como a Pnad é feita em âmbito estadual, o IBGE terá que criar uma maneira de fazer a amostragem por município.

A deputada Perpétua Almeida defendeu uma maior precisão nos critérios adotados pelo IBGE para evitar distorções, uma vez que mudanças no repasse do FPM afetam os investimentos das prefeituras em diversas áreas, como saúde, educação e segurança. Ela questionou ainda se, devido as grandes distâncias na Amazônia, não haveria populações que estariam deixando de ser contadas. O presidente do IBGE disse que dificuldades existem tanto na ára rural como na urbana, onde e a violência leva as pessoas a não permitirem que o censeador entre suas casas. Explicou que as pessoas não são contadas individualmente mas que todas as famílias são entrevistadas.

Fonte: Assessoria de Imprensa da CAINDR

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