Marina Silva em audiência pública
Folha de S. Paulo de luto
Cesar Maia
Ficam dívidas que nenhum de nós vai poder pagar. Dívida pela terceira revolução de nossa mídia impressa. Dívida pela defesa da liberdade sem adjetivos. Dívida com a garantia de todos os espaços para o exercício da pluralidade -ideológica e intelectual. E a tristeza dos que tiveram a oportunidade de conviver tantas vezes com ele.
Praga nacional
Leiam como está a "praga" no cenário nacional.
QUADRILHAS REGIONAIS |
Lúcio Vaz |
Correio Braziliense |
30/4/2007 |
Auditoria do TCU revela que grupos locais se organizam em municípios para fraudar contratos e desviar recursos repassados por ministérios, quase sempre para atender a emendas de parlamentares ao Orçamento Os convênios foram assinados com 10 ministérios — Saúde, Educação, Cidades, Agricultura, Integração Nacional, Desenvolvimento Agrário, Esporte, Turismo, Cultura e Justiça — num custo total de R$ 15,3 milhões. Dinheiro investido em unidades móveis e equipamentos de saúde, casas populares, quadras esportivas, barragens, recuperação de estradas vicinais, pavimentação de ruas, perfuração de poços, capacitação de professores. Foram apontadas irregularidades em mais da metade dos 21 municípios, muitas delas graves. O relatório dos auditores ressaltou a descoberta de fraudes de licitações mediante conluio de empresas, utilização de firmas fantasmas, uso de notas fiscais frias e “calçadas” (com valor diferente na primeira via), falsos boletins de medições para justificar pagamentos indevidos, superfaturamento e a identificação de teias de relações de empresas que fraudam licitações em diversos municípios do mesmo estado. “As constatações ultrapassam os limites de simples irregularidades administrativas e constituem autênticos crimes contra a administração pública”, diz o relatório. As falhas ocorrem desde a fase de celebração dos convênios. A falta de planejamento e de estudos de viabilidade provocam a existência de obras que não servem às comunidades, segundo relatam os auditores. Inaugura-se a obra, mas ela não funciona. São escolas sem professores; postos de saúde sem remédios nem médicos; máquinas, equipamentos e aparelhos que não funcionam por falta de manutenção ou de pessoal qualificado para operação; estradas e pontes que ligam nada a lugar nenhum; esgoto sanitário onde não há banheiros; barragens onde não existem rios. Emendas A falta de análises detalhadas do custo do objeto proposto pode causar tanto o superfaturamento — que possibilita a ocorrência de fraudes e desvio de recursos — quanto o subfaturamento — que implica inexecução, execução parcial do objeto ou utilização dos recursos em finalidade diversa —, situações que causam prejuízo ao erário e à população. Falhas do governo O relatório do ministro Benjamin Zymler, feito com base no trabalho dos auditores e aprovado pelo plenário do TCU no dia 18 deste mês, manifesta “desapontamento” e “indignação” com o quadro apurado: “O resultado dos trabalhos aponta falhas estruturais que maculam todo o processo de transferência, carreando recursos para órgãos e entidades cujas necessidades mostram-se questionáveis. Falhas, fraudes e desvios comprometem a programação e orientação dos parcos recursos federais destinados às ações de saúde, educação, infra-estrutura. A gestão desses recursos revelou-se um nicho profícuo para perpetração de inúmeras irregularidades”. Ele diz que os atuais mecanismos oficiais de fiscalização não são eficazes para alterar o quadro de irregularidades e defende a implementação e difusão de mecanismos de controle social. O tribunal também apontou falhas na fiscalização da execução dos convênios. Mesmo quando realizada, a fiscalização busca, quase que exclusivamente, a aferição de aspectos legais e de execução financeiras, em detrimento da avaliação da utilidade e do alcance dos objetivos sociais da transferência voluntária. Assim, a avaliação da construção do posto de saúde sobrepõe-se ao fato de não haver médicos para atendimento; a construção da escola é mais importante do que o fato de não haver professores; a aquisição do ônibus é mais relevante do que o fato de o veículo não trafegar por falta de peças. |
Elegível ou inelegível?
Será?
Tutti Qui - O Liberal
Grande parte dos tucanos da terra acha que só há um nome no partido para disputar a prefeitura de Belém: Simão Jatene. Por isso, o ex-governador está sendo pressionado a aceitar sua indicação. Ocorre que o nome de Jatene é o único que pode aglutinar todos os partidos que sobraram da União pelo Pará. Com sua candidatura, ele perde o poder de negociação.
Outras variantes jogam na especulação da nota.
Simples razão: transitando e não julgado.Relações perigosas
Minhas fontes na capital paraoara dão conta que há intensa movimentação de bastidores para abafar o quanto for possível o desdobramento desse caso: a mais bem acabada relação delinqüente entre interesses pessoais, jogo de poder político e agiotagem desbragada.
Em tempo. O deputado estadual Alessandro Novelino foi expulso do palanque na última campanha eleitoral no Pará, pelo então candidato ao terceiro mandato executivo paraense, o ex-governador Almir Gabriel (PSDB) ao ouvir de corpo presente o apoio proferido pelo aliado à candidatura a deputado federal do radialista Wladimir Costa (PMDB). Logo após a derrota de Almir para a candidata petista Ana Júlia Carepa, Novelino transferiu-se de mala e cuia as hostes do PMDB.
Feira
- Fica cada vez mais evidente o distanciamento de avaliação do certo ou do errado, talvez motivado pelo feitiço que acomete a empatia política da militância envolvida. Esse fenômeno que cega e que acaba, de uma maneira ou outra, pagando tanta simpatia. Ou, no marabanês claro: gosto do político (a) fulano (a) por isso ou por aquilo!!! Ele me deu isso ou aquilo. É a velha história cheia de teia de aranha: alguém disposto a dar a esmola para miseráveis que gostariam por sobrevivência de recebê-la.
É como sair todo dia mais cedo para comprar um pão quentinho na padaria e furar a fila. Porque afinal tenho que cumprir, meu Deus, a principal lei deste país: a Lei do Gerson.
O fato é que na avaliação de político(a)s com longo curso ouvidos por esse blog aqui no setor. As duas matérias publicadas por Veja tiveram um efeito devastador nas duas reputações envolvidas e ponto.
Não sou ombsdmen de ninguém. Muito pelo contrário. Afinal do lado do primeiro esmerilhou-se o poder econômico da santidade da falta de precisão de informação e acompanhamento político isento dos fatos emanado como a cantinela de Goebbels e seu postulado da reptetição da mentira suportado pelo aparato concediso pelo governo e seu modêlo nojento de exploração de veículos de comunicação social à espença e mando dos servidores de el Rei da hora. Poupe-me. Poupe-nos.
Já no caso da segunda personagem, concordo apenas numa coisa após apenas ouvir sem abrir ou dá um pio sobre o que escutei de meus interlocutores: A incopetência de comunicação por inação efetiva do governo é e está patente.
Ficou claríssimo a falta de senso de oportunidade no ato seguinte à redução do imposto de consumidores de energia de baixa renda. Esse sim, em minha opinião, o mais relevante e abrangente ato de governo de mudança nesses quase 120 dias de gestão. Diga-se, um ato corajoso de mudança. Ao incluir econômica, social e políticamente alinhado com as promessas de palanque que permitiram o sucesso nas urnas.
- E, por outro lado, mas no mesmo sentido, Veja escalou um repórter ruim e que não merece nem citação de tão abestado que é, por desconhecimento do terreno onde trançou pernas ao requentar fatos sabidamente irrelevantes sob o ponto de vista prático.
-Fica apenas uma relevante ressalva: A governadora vai ou não acatar a recomendação do promotor e mandar prá casa o seus parentes?
-Um de seus principais ex-assessores, o prefeito Darci Lermen, do município de Paraupebas, mandou todos os deles (parentes e aderentes) para casa, muito antes do prazo estipulado pelo fiscal da lei, para casa. O prazo. Só para o leitor tomar ciência foi de 60 dias sob pena de investigação e conseqüênte abertura de procedimento judicial para ceifar o desvio ético.
-Parabéns Darci. É a prova que o aluno pode superar a mestra.
A merda, portanto, é matéria rica para todo e qualquer jornalismo investigativo pois, e por mais que cheire muito mal, está muito distante desse tipo de olfato praticado pelo rapaz que assinou a matéria de Veja.
A merda tá muito mais perto, porém, muito mais distante do que a semanal ou daqueles que a contrataram numa suposta cortina de fumaça - se foi assim que deu a suposta armação - como querem fazer crer os gregos. Pois, na avaliação dos troianos, para atingir o honestíssimo campeão de votos do Pará e sua mais nova associada no metier político, o que se tem mesmo a fazer é apenas e tão somente esperar.
Irmãos de deputado paraense estão desaparecidos
Plantão ORM | |
Polícia segue buscas por irmãos desaparecidos 26/04/2007 - 22h10m | |
Seguem as buscas pelos dois irmãos do deputado estadual Alessandro Novelino, que estão desaparecidos desde a noite de quarta-feira (25). Várias equipes da Polícia Civil e da DRCO (Divisão de Repressão do Crime Organizado) estão nas matas da localidade de Murinim, em Benfica. Atualizada as 6h35 O carro dos Novelino foi encontrado totalmente depenado na Chácara de um radialista - que foi preso em flagrante - nas cercanias de Belém. Os irmão do deputado estadual Alessandro Novelino (PMDB) continuam desaparecidos. |
Como adulto
Aprovada redução da maioridade penal
Ag. Senado
A CCJ aprovou a redução da maioridade penal para 16 anos, nos casos de crimes graves, quando comprovado que o menor tinha consciência do ato ilícito praticado.
Convite para Exposição
Vila Buarque terá mostra de imagens no dia 5 de maio
Vila Buarque, bairro da capital paulista, será palco de uma mostra internacional de fotografia. O evento Noite do Ano, que faz parte de um dos mais tradicionais festivais de fotografia do mundo, o "Rencontres Internationales de la Photographie d´Arles", sai pela primeira vez da França e vem ao Brasil para participar da Virada Cultural 2007.
Como aconteceu em suas duas edições anteriores, a 3ª Virada Cultural de São Paulo concentrará uma grande parte de suas atrações na região central da cidade.
Na Vila Buarque, um dos eventos a serem realizados será a Noite do Ano, atividade que faz parte do tradicional festival de fotografia Reencontres Internationales de la Photographie, realizado na cidade de Arles, na França, e que estréia nesta ocasião no Brasil.
Onze telões serão distribuídos pelas imediações da Vila Buarque, nos quais serão projetados pequenos filmes com 40 minutos de duração que expõem centenas de fotografias de agências internacionais, como Reuters e AFP, além de editoriais de moda produzidos por revistas, acervos de galerias de arte e de instituições brasileiras. A idéia é possibilitar ao público um passeio noturno ao ar livre pela região, orientando-os através de um mapa que mostrará a programação do evento.
A mostra, composta por 10 filmes brasileiros e 28 europeus, está sendo promovida por Alain Arnaudet, que criou o evento em 2005 na França, junto com o SESC Consolação e o Consulado Geral da França, e conta ainda com a parceria de diversas instituições instaladas na Vila Buarque, como a Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), que pela primeira vez participa da Virada Cultural paulista.
Além de receber um dos telões da mostra em sua unidade localizada na Rua General Jardim, 522 - no seu tradicional Casarão - a FESPSP preparou também para a 3ª Virada Cultural uma programação própria, que vai das 18h00 do dia 05 até o mesmo horário do dia seguinte, e contará com apresentações de teatro, coral, shows de música, sarau de poesia, projeção de filmes, dentre outras ações.
Informações sobre a participação da FESPSP na Virada Cultural e na Noite do Ano podem ser obtidas nos telefones 11-3123 7800 (ramais 834 e 810) ou 11-3872 4057 (ramal 249).
Programações:
FESPSP na Virada Cultural
(Local: Rua General Jardim, 522 - Vila Buarque)
Sábado, 5 de maio
18:00 - Espetáculo do Projeto FESPSP de Teatro (Direção: Celso Solha)
19:00 - Atividades do Centro Acadêmico Florestan Fernandes
19:30 - Início da projeção de filmes da mostra 'Noite do Ano'
Domingo, 6 de maio
00:00 - Soul, Jazz e Hip-Hop underground com o DJ S1W
03:00 - Apresentações (dança, música e afins)
10:00 - Sarau de Poesia com o projeto Leiturativa
13:00 - Projeção do Cineclube Darcy Ribeiro
14:00 - Monólogo "Insanus S/A" de Toni D´Agostinho
16:00 - Leitura dramática da "Mandrágora" de Maquiavel (Teatro do Espelho)
17:30 - Apresentação do Coral FESPSP
Noite do Ano 2007
(Data: 05/04/2006 / Horário: entre 19h30 e 03h00)
TELA DE PROJEÇÃO 1
Local: Fundação Escola de Sociologia e Política (Rua General Jardim, 522)
Folha de São Paulo (Brasil)
La Provence (França)
Agence VU' (França)VU' à Paris / Denis Darzacq, Gilles Favier, JH Engström, Michael Ackerman, Claudine Doury, Philip Blenkinsop, Anders Petersen, Rip Hopkins, Lars Tunbjörk
La Combustion des rêves / Olivier Pin-Fat Ya ba
Liberté, égalité, fraternité / Alain Bizos
TELA DE PROJEÇÃO 2
Local: Biblioteca Municipal Monteiro Lobato / Praça Rotary (Rua General Jardim, 485)
· Contrasto (Itália)
Portraits in Prisons / Luigi Gariglio
Paths of Faith / Tommaso Bonaventura
Trans-Siberian Window / Theo Volpatti
· Magnum Photos (França)
Requiem in Samba / Alex Majoli
Hôtel Afrique / Stuart Franklin
Coming Soon / Trent Parke
In the Open Sea / Jim Goldberg
Eye (Itália)
TELA DE PROJEÇÃO 3
Local: Praça Rotary
· Libération (França)
Paris / Rip Hopkins
Idole / Turkmenistan Sylvie Françoise
Rumeur / Laurent Troudé
Double / Cannes 2006 Olivier Roller
Rock / Montelimar Thomas Mailaender
· Cosmos (França)
Haute Mer, Hautes Terres / Thierry Secretan
Les Oubliés / Bruno Stevens
Entre ciel et mer / Agnès Dherbeys
Africaine / Pascal Maitre
· Reuters (Inglaterra)
Nouveau Siècle
Revista Veja (Brasil)
TELA DE PROJEÇÃO 4
Local: Praça Rotary
· TRIP (Brasil)
Felicidade
· Revista FS (Brasil)
3 anos
· Masterclass World Press Photo 2005 (Holanda)
Alfredo d'Amato, Rena Effendi, Daniel Silva Yoshisato, Oded Balilty, Mauricio Lima, Philippe Dudouit, Lorena Ros, Samantha Appleton, Anna Kari, Ashley Gilbertson, Lana Slesic, Alberto Giuliani
· Festival Of Light
Bratislava, Slovakia - Le Mois de la photo
Montréal, Québec - Le Mois de la photo
Houston, Texas - Le Mois de la photo
· Sipa press (França)
Corée du Nord: Pays Secret / Frederic Stevens
Nouvelle-Orléans: désolation et résurrection / Charlie Varley
Moyen-Orient: croyances exacerbées / Alfred, Ayad, Tawil, Assaf, Assal
France: CPE ne passera pas
TELA DE PROJEÇÃO 5
Local: Praça Rotary
Pinacoteca do Estado[Brasil] Adenor Gondim / Itayle Ogun - Uma miragem - Quando o ferro encontra a água
AFP - Agence France-Presse[França] 100 photos de football
La Nature dans tous ses états
Elle [França] Magazine Elle 2005-2006
· Festival de LianGzhou (China)
Lü Hou Min, Cui You Wen, Jiang Jian, Miao Jiaxin, Zhuang Xueben, Tan Weishan, Wei Lai, Ma Liang, Zeng Han, Yan Shi, Wu Jialin, Christopher Taylor
TELA DE PROJEÇÃO 6
Local: Rua Dr. Vilanova (entre as ruas Maria Antônia e Major Sertório)
· Agência Estado[Brasil]
· 20 minutes[França]
Route nationale 7 / Temps Machine, Cédric Martigny, Patrice Normand
Jeunes à la campagne / Collectif Lieu-dit, Tomas Caplain
Cité internationale universitaire de Paris - A Day in a Life. / Temps Machine, Yannick Labrousse
· Senac - SP [Brasil]
Alunos do Curso de Bacharelado em Fotografia / Curadoria João Kulcsár
· WIP [França] Étudiants de l'École Nationale Supérieure de la Photographie d'Arles
TELA DE PROJEÇÃO 7
Local: Rua Dr. Vilanova (entre as ruas Maria Antônia e Major Sertório)
· Tendance Floue [França]
La Cicatrice / Patrick Tournebouf
FTM - MTF / Flore-Aël Surun
Entre 2 mondes / Denis Bourges
Temps d'images / Arte & Tendance Floue
· CIA de Foto [Brasil]
911
TELA DE PROJEÇÃO 8
Local: Rua Dr. Vilanova (entre as ruas Maria Antônia e Major Sertório)
· Galeria Vermelho [Brasil]
Cris Bierrenbach
· FNAC Brasil [Brasil]
João Wainer / Marginália
· Ostkreuz [Alemanha]
Neueinstellung photographers / Linn Schrôder, Harald Hauswald, Wolfgang Bellwinkel, Sibylle Bergemann, Werner Mahler, Annette Hausschild, Michael Trippel, Thomas Meyer, Ute Mahler, Julian Röder
TELA DE PROJEÇÃO 9
Local: Rua Dr. Vilanova (entre as ruas Maria Antônia e Major Sertório)
· New York Times [Estados Unidos]
Commissioned in 2005-2006
· Grazia Neri [Itália]
Throught the Window / Giorgio Barrera
Melting Point /Jeff Jacobson
The Ground Beneath Your Feet / Lorenzo Castore
Magic Life, quelque part au Proche-Orient, part III / Olivier Thébaud
Anfield / Liverpool Nathalie Dessermes
Radiance / Hisashi Muramaya
Milan-Istanbul / Filippo Romano
· Tangophoto
Magic Life, quelque part au Proche-Orient, part III / Olivier Thébaud
Anfield / Liverpool Nathalie Dessermes
Radiance / Hisashi Muramaya
Milan-Istanbul / Filippo Romano
TELA DE PROJEÇÃO 10
Local: Centro Universitário Mariantônia - Rua Maria Antônia, 294
· Le Monde 2 [França]
2005-2006, Images choisies
Voyage à travers
· Kuma Eyes [Japão]
Sparkle Plant / Satoshi Tsukada
Cîmes / Mika Takagi
Misery ou le syndrôme du poignet tailladé / Natsumi Onuma
Tokyo Metropolis / Kensuke Ishikawa
Souvenirs, désillusions et images latentes / Eri Kakiama
TELA DE PROJEÇÃO 11
Local: Centro Universitário Mariantônia - Rua Maria Antônia, 294
· Géo [França]
Barcelone / Juan Manuel Castro Pietro (Agence VU')
Tokyo / Grégoire Korganow (Rapho)
· Corbis France [Estados Unidos/França]
Corbis pour EDF / Philippe Eranian
· Corbis Outline [Estados Unidos/França]
Cannes / Patrick Swirc
Trinidad, Tobago / Ludovic Carème
Sortie de match / Denis Rouvre
17 D.C. / Antoine Le Grand
· Editing [França]
Femmes en terres d'Islam / Marie Dirigny
Histoires naturelles / Jean-Marie Huron
Inde / Didier Goupy
Qhapac Ñan, le chemin de l'Inca / Patrick Bard
D'une rue à l'autre / Eric Dexheimer
Le Yémen / Xavier Lambours
FESPSP: 74 anos de tradição, pioneirismo e inovação
A Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) foi criada em 27 de maio de 1933, em um momento de intensa agitação político-cultural da elite paulista, debruçada sobre um projeto de modernização para a intelectualidade, o empresariado e a sociedade brasileira em geral. Como instituição acadêmica brasileira, abriu caminhos na promoção do ensino, da pesquisa e da divulgação de trabalhos no âmbito das ciências sociais. Na época, para suprir a necessidade da formação de quadros técnicos e capacitados na aplicação das investigações sociais, principalmente urbanas, inspirou-se nos estudos da Universidade de Chicago, o mais influente centro da sociologia norte-americana desde a I Guerra até meados dos anos 50, de onde trouxe muitos de seus primeiros docentes.
Noite do Ano (Nuit de l'Année)
A "Nuit de l'Année" é um evento cultural que promove uma mostra de fotos internacionais que desde 2005 integra o "Rencontres Internationales de la Photographie d´Arles", realizado na França. Um dos festivais mais tradicionais da fotografia mundo, o evento sai pela primeira vez da França e vem ao Brasil especialmente para a Virada Cultural de 2007. A Nuit de l'Année consiste em uma noite de passeio visual ao ar livre, com telas de projeção instaladas em um bairro da cidade, incitando os visitantes a perderem-se em um labirinto de ruas. A obra fotográfica apresentada é, em sua maioria, resultante da recente produção de agências, museus, festivais, galerias, revistas, jornais e coletivos artísticos internacionais que expõem o que há de mais atual e relevante no cenário mundial.
Rencontres Internationales de la Photographie d´Arles
Um dos mais antigos e prestigiosos festivais de fotografia do mundo, o Rencontres Internationales de la Photographie d'Arles foi criado em 1969 pelo fotógrafo Lucien Clergue. Todos os grandes fotógrafos contemporâneos da história desta arte já tiveram suas obras expostas em Arles ao menos uma vez. O francês Henri Cartier Bresson, o tcheco/apátrida Josef Koudelka, o inglês Martin Parr, o japonês Heikoh Hosoe são alguns dos nomes famosos que foram ou são ´habitués´ de Arles. A fotografia brasileira também está presente com nomes como Sebastião Salgado, Miguel Rio Branco, Rosangela Rennó, Mario Cravo Neto, Arthur Omar, entre outros.
A 38ª edição do Rencontres Internationales de la Photographies d´Arles será na semana de 3 a 8 de julho de 2007. Mais informações no site http://www.rencontres-arles.com/
Imperdível. Eu vou.
STF aprova abertura da CPI do "Apagão Aéreo"
Deputado Vic Pires pede informações sobre RBA
Valdemar Costa Neto e Paulo Rocha na berlinda
Colegiado deve arquivar pedido de reabertura de processos contra acusados de envolvimento em escândalos na última legislatura. Leia >>
Nem mel, nem cabaça
O Pará perdeu a rinha, mas, a Vale, pelo visto, ainda vai roer um caroço de Tucumã no Maranhão.
MARANHÃO NÃO QUER USINA DE AÇO EM SÃO LUÍS
César Felício, Vera Saavedra Durão e Francisco Góes
Valor Econômico
25/4/2007
O governo do Maranhão está disposto a vetar a construção de um pólo siderúrgico da Vale do Rio Doce, em sociedade com a chinesa Baosteel, no Estado, se a empresa não abrir negociações sobre o local onde o empreendimento será instalado. A Vale quer construir a siderúrgica na ilha de São Luís, onde conta com terminais para o desembarque do carvão e a ferrovia para a chegada do minério de ferro. O governo estadual quer a instalação do pólo na foz do rio Mearim, município de Bacabeira, a 50 quilômetros de distância.
A Baosteel e a Vale confirmaram ontem que retomaram conversações com o governo maranhense para reativar o projeto de construção da siderúrgica, o qual enfrentou diversas dificuldades nos últimos três anos, apta a produzir até 7,5 milhões de toneladas em duas etapas. O investimento total é de US$ 3 bilhões a US$ 4 bilhões
"Qualquer governo pode impedir a instalação de qualquer empreendimento em seu Estado, negando licenças ambientais. O terreno pretendido na ilha pertence ao governo. Mas não somos de briga. Queremos negociar para que impere o bom senso", disse o secretário da Casa Civil do governador Jackson Lago (PDT), seu primo Aderson Lago. Segundo Aderson, "na ilha os custos ambientais e sociais são grandes, em razão da poluição que o uso do carvão irá gerar, da enorme quantidade de água que irá consumir e da necessidade de deslocamento de cerca de 14 mil pessoas".
As objeções no Estado à instalação da siderúrgica em São Luís são antigas. Conflitos com outras empresas, como a Alcoa, fizeram com que se organizasse uma rede de movimentos sociais envolvendo população que vive da agricultura e pesca de subsistência em áreas de risco. O problema levou a Vale e o governo chinês a manterem contato com o governador Jackson Lago ainda antes de sua posse, em janeiro. O atual governador esteve na China, visitando as instalações da Baosteel.
Na ocasião, Lago insistiu para que o projeto da siderúrgica fosse revisto e deslocado para a foz do rio Mearim. A Vale insistiu nas vantagens logísticas de São Luís. "Não houve outros contatos desde então. Tomamos conhecimento do novo interesse da Vale pela imprensa e estamos surpresos. A Vale não nos procurou e aguardamos que ela o faça nos próximos dias", afirmou Aderson. O recado a ser dado pelo governador, segundo Aderson, será o mesmo. "Vamos mais uma vez demonstrar a inconveniência da instalação de uma siderúrgica na ilha de São Luís".
Aderson Lago afirmou que o deslocamento do projeto da usina da ilha para o continente dificilmente inviabilizaria o projeto. "Há um projeto de outro grupo empresarial para uma siderúrgica lá, o que é um sinal que há calado suficiente para fazer o desembarque de carvão. A Vale já tem um ramal ferroviário que passa por Bacabeira", disse, referindo-se ao empreendimento da Companhia Siderúrgica do Mearim. Em fevereiro, executivos deste empreendimento estiveram com Jackson Lago para apresentar o projeto da usina.
A Baosteel enviou representantes ao país para retomar negociações com o governo do Maranhão. Xi Zhiing, integrante da equipe da estatal chinesa que cuida do projeto, esteve na semana passada em São Luís, em reuniões com membros do governo para averiguar qual sua em relação ao projeto. "Agora, a execução do empreendimento está nas mãos do governo do Maranhão", disse Xi ao Valor.
A Baosteel, segundo ele, ainda aguarda uma clara definição do governo maranhense, que teria de garantir a viabilidade da posse do terreno onde seria erguida a usina e toda a infra-estrutura que cerca o investimento. Um dos pontos cruciais para o projeto sair do papel é a cessão do terreno que fica na ilha de São Luís e pertence ao Estado.
Fonte do governo maranhense disse que neste semestre será discutido o novo zoneamento urbano de São Luís, a partir do qual se definirá o tipo de uso do terreno pretendido por Baosteel e Vale. O interlocutor afirmou que a orientação do governador Jackson Lago (PDT) é ampliar o leque de alternativas em relação ao local da usina. A Vale ja refutou, em outra época, a hipótese de ser em Bacabeira.
Xi não precisou se será possível chegar a um acordo ainda este ano. "Estamos esperando por respostas. Nós viemos trabalhando no projeto, envolvendo estudos de viabilidade, mas não temos o terreno. E precisamos dele para desenvolver o projeto, do qual nunca desistimos."
Ele disse que a equipe responsável pelo projeto ainda não reavaliou a nova ordem de investimento. Terá de considerar a inflação e a apreciação do real e da moeda chinesa. Em 2005, o investimento que inicialmente estava orçado em US$ 1,5 bilhão foi revisto para US$ 2,4 bilhões com gastos adicionais com impostos. Os chineses se recusaram a pagar a conta. Hoje, nas estimativas da Vale o projeto fica entre US$ 3 bilhões a US$ 4 bilhões.
O executivo confirmou que o foco das negociações da Baosteel se restringe só ao Maranhão. Por enquanto não há tratativas com outro Estado como alternativa a São Luís. Xi não vê hipótese de a negociação não dar certo. "Estamos otimistas." Apesar das expectativas favoráveis, constatou em sua estadia em São Luís que nada mudou em relação à situação de dois anos atrás, quando se acentuou o impasse entre os investidores e movimentos sociais e ambientalistas contra a instalação da usina na ilha. "Não vimos muitas mudanças; por isso fomos conversar com o governo para dizer se eles são favoráveis ao nosso projeto", afirmou o executivo, que no fim de semana volta para a China.
O diretor executivo de ferrosos da Vale, José Carlos Martins, confirmou o reinício dos entendimentos e reafirmou que a Vale será minoritária no projeto. Martins, que está na China, considerou importante abrir a nova frente de negociação com o governo estadual. Ele destacou que o local preferido da Baosteel para a siderúrgica é mesmo São Luís. E lamentou que há algum tempo atrás o projeto tenha sido "enterrado" por questões relativas ao terreno e meio ambiente.
Em 2002, foi assinado o protocolo de intenções de investimento na siderúrgica. Foi o primeiro passo na execução do projeto, que tinha também a Arcelor como sócia.
Já estou na fila - A second life
Grupo acha planeta extra-solar habitável
Mundo localizado a 20,4 anos-luz de distância pode abrigar vida. Cientistas estimam que ele seja só um pouco maior que a Terra.
Salvador Nogueira 9 (G1)
A busca finalmente terminou -- ou, nas palavras dos próprios cientistas, ela acaba de ficar mais interessante. Um grupo europeu de pesquisadores acaba de descobrir um planeta fora do Sistema Solar que é muito parecido com a Terra, com potenciais condições para abrigar vida.
Ele é um dos três planetas conhecidos que orbitam uma estrela chamada Gliese 581c. Trata-se de uma estrela das mais comuns, de uma classe conhecida como anã vermelha -- menor e mais fria que o Sol. O planeta mais interno é provavelmente um gigante gasoso, com tamanho similar ao de Netuno, e completa uma órbita em torno da estrela a cada 5,4 dias terrestres. Ele foi descoberto dois anos atrás.
As novidades são os outros dois planetas, apresentados num artigo científico submetido ao periódico "Astronomy and Astrophysics" (que estava embargado até as 20h desta terça-feira). O mais externo completa uma volta a cada 84 dias e tem cerca de oito vezes a massa terrestre. Mas interessante mesmo é o planeta do meio. Ele possui "apenas" cinco vezes a massa da Terra (é o menor já detectado) e tem um ano que dura míseros 13 dias.
Embora ele esteja muito mais próximo de Gliese 581 do que a Terra do Sol, como sua estrela é muito menos brilhante, sua órbita cai na chamada Zona de Habitabilidade. É a região em que um planeta não fica nem muito quente, nem muito frio, e pode abrigar água em estado líquido -- principal característica essencial à vida.
O grupo liderado por Michel Mayor, do Observatório de Genebra, na Suíça, estima que a temperatura média nesse mundo fique entre 0 e 40 graus Celsius -- não muito diferente da Terra, cuja temperatura média é de 15 graus. Mais aqui>>
Divisão territorial
Por Raimundo Sena
Fotos: Ozéas Santos
A Assembléia Legislativa do Pará (Alepa) debateu na manhã desta segunda-feira (23) a redivisão territorial do Estado, numa sessão especial requerida pelo deputado Arnaldo Jordy (PPS). A sessão teve a participação do vice-governador, Oldair Correia, dos deputados federais Giovani Queiroz (PDT), Zenaldo Coutinho (PSDB), Asdrúbal Bentes (PMDB), Zequinha Marinho (PMDB) e Zé Geraldo (PT) e de 21 deputados estaduais, além do secretário executivo da Associação dos Municípios da Calha Norte, do Movimento (Amucan), Antônio de Figueiredo Neto, do coordenador do Movimento pelo Plebiscito de Criação do Estado do Tapajós, Edwaldo Bernardo, e do presidente da Sociedade de Preservação dos Recursos Naturais da Amazônia (Sopren), Camilo Viana, e de dezenas de lideranças políticas das regiões oeste e sul do Pará.
O vice-governador, Oldair Correia, que já presidiu um movimento pelo Estado do Tapajós, defendeu a nova postura do governo do Estado de regionalizar a administração para atender toda a população, mas criticou o fato de 480 mil paraenses do oeste do Pará terem migrado para o Amazonas em busca de melhores condições de vida. O assunto divide a opinião dos deputados. Para Arnaldo Jordy, “sem uma reordenação do pacto federativo que assegure um diferencial capaz de promover a superação de desigualdades entre as regiões, dividir seria fragmentar o subdesenvolvimento”. Segundo o deputado é preciso superar desigualdades como as que se vê nos investimentos do BNDS que, de R$ 52,3 bilhões investidos no país, em 2006, destinou 60% dos recursos para o Sudeste (R$ 31,414 bilhões) contra apenas R$ 1,318 bilhão destinado ao Norte. Ele criticou a visão maniqueísta com que o assunto é tratado e alertou: “podemos estar mordendo a isca do processo de exclusão e marginalização do Pará”.
Os deputados das regiões sul e oeste do Pará declararam abertamente o seu voto na criação dos novos estados do Tapajós e de Carajás, a exemplo de Alexandre Von (PSDB), Josefina Carmo (PMDB), Júnior Ferrari (PTB), e Carlos Martins (PT). Os deputados Parcifal Pontes (PMDB) e João Salame (PPS) e outros se posicionaram pela criação do Estado de Carajás. O assunto também divide os deputados federais. Zenaldo Coutinho defendeu a integridade do Estado, opinião da qual não comungam Zequinha Marinho, Asdrúbal Bentes e Giovani Queiroz que defenderam a criação do Estado de Carajás.
Divididos quanto à criação dos novos estados, a maioria dos deputados, entretanto, defendem o direito da população de ser consultada sobre o assunto. O deputado Carlos Bordalo (PT) disse que vai apresentar um requerimento à Mesa para que a Assembléia Legislativa se manifeste a favor do plebiscito que foi defendido pela maioria dos presentes. O deputado João Salame criticou o fato de o Estado ter investido centenas de milhões de reais em obras como o Mangal das Garças, Estação das Docas e o Centro de Convenções, todas em Belém, enquanto em Marabá e Santarém, cidades cotadas para capital dos possíveis estados de Carajás e do Tapajós, não houve investimento algum nessa área.
Alepa discute criação de novos Estados
Blog do Jota Parente
A divisão territorial do Pará voltou novamente para a pauta de discussão, ontem, durante uma sessão especial, ocorrida às 9h, no plenário da Assembléia Legislativa do Estado (AL).
Em debate, os projetos que tramitam na Câmara e no Senado Federal que propõem plebiscitos para que a população decida sobre a criação de novos Estados no território paraense.
Atualmente, existem projetos para dividir o Pará em mais três Estados: do Tapajós, Carajás e Território do Marajó.
Autor do requerimento da sessão especial, o deputado Arnaldo Jordy (PPS) disse que a intenção é estabelecer um parâmetro para debate. “Todo início de legislatura esse debate vem à tona. O que é pertinente, já que envolve os interesses dos paraenses”.
Na opinião dele, a divisão aumentaria ainda mais as desigualdades sociais. “Aceitar a divisão agora como está é aceitar a redivisão da pobreza”, afirma, apontando o pouco investimento do governo federal na região Norte para o país.
Já os deputados federais e estaduais da região Sul do Pará defenderam a criação do Estado de Carajás.
Airton Faleiro (PT) disse que não existe uma posição de bancada com relação a essa discussão e que ele é a favor do plebiscito como um ato de democracia.“A questão não é o debate de ser a favor ou contra. O importante é discutir que benefícios ou prejuízos isso vai gerar para os paraenses”. Se depender da companheira de bancada, Regina Barata, a opinião é contrária à partilha geográfica. “O que vemos é que não são os interesses do povo que estão sendo postos e sim interesses políticos”, criticou.
A deputada acha que a ausência do Estado e a falta de políticas públicas prejudicam essas regiões. Porém, ela aceita que o plebiscito é o melhor caminho para entender os interesses da população. Participaram da sessão 21 deputados estaduais e cinco federais. Zenaldo Coutinho (PSDB) disse que a questão é de Estado e não de bancada. “Sou a favor de uma unidade de integração do Estado e não de separação”, afirmou.
O vice-governador Odair Corrêa representou a governadora Ana Júlia na sessão. Defensor histórico do Estado do Tapajós, Odair disse ser a favor do plebiscito como o espaço mais democrático para a questão. “A minha história fala por mim”, completou.
Fábio Nóvoa - Diário do Pará
Convicto
A CERTEZA DO PROCURADOR-GERAL |
Fernanda Guzzo |
Correio Braziliense |
24/4/2007 |
Antonio Fernando de Souza está convicto do envolvimento de magistrados com a máfia dos jogos ilegais e espera condenação de todos os denunciados. Ernesto Dória foi o último juiz solto Souza denunciou na sexta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) o ministro Paulo Medina, os desembargadores federais José Eduardo Carreira Alvim e José Ricardo de Siqueira Regueira, ambos do TRF-2ª Região, o desembargador Ernesto da Luz Pinto Dória, do TRT da 15ª Região, e o procurador-regional da República João Sérgio Leal Pereira. Todos os cinco foram acusado de formação de quadrilha, corrupção passiva e prevaricação. Ele chegou a pedir ao relator do inquérito no STF, ministro Cezar Peluso, que decretasse a prisão preventiva dos acusados, inclusive de Medina. Mas o ministro preferiu levar o pedido do procurador para a apreciação de seus colegas em plenário, que deve julgá-lo em maio. Com a decisão de Peluso de não analisar o pedido, foram soltos três juízes e o procurador Leal no sábado. Apenas Dória ficou preso na Polícia Federal em Brasília por outra acusação, mas o STJ mandou libertá-lo na madrugada de ontem (leia mais abaixo). Segundo o procurador-geral, a soltura dos acusados não vai atrapalhar o rumo das investigações. Mas ele fez um alerta aos acusados: o de que se continuarem atuando em favor da máfia dos jogos ilegais “serão também denunciados por novas condutas pelo Ministério Público”. Os outros 21 suspeitos presos durante a Operação Hurricane continuam detidos, porque a pedido também do procurador, o inquérito foi desmembrado e parte dele foi remetido à 6ª Vara da Justiça Federal do Rio de Janeiro. A decisão da primeira instância foi de mantê-los presos. Licença-médica O STJ ainda não decidiu se vai abrir sindicância contra Medina para apurar se houve desvio de conduta do ministro. Antes de decidir sobre isso, o ministro Barros Monteiro solicitou o conteúdo do inquérito com os detalhes das acusações. Mas o relator do caso, Cesar Peluso, preferiu submeter aos outros 10 ministros a questão. Uma possível investigação contra Medina poderá se transformar em processo disciplinar, que teria como punição máxima a aposentadoria compulsória. Medina é acusado de conceder uma liminar para a liberação de 900 máquinas caça- níqueis no Rio de Janeiro e de ter recebido, por intermédio de seu irmão, o advogado Virgílio Medina, R$ 1 milhão como recompensa. O número
Tarso Genro, no entanto, preferiu não responder se considerou a decisão corporativista: “Tenho de responder o que está condicionado às minhas funções. Essa pergunta eu não respondo”, limitou-se a dizer. O ministro também negou que esteja preocupado com o fato de um assessor seu, Zaqueu Teixeira, ter sido citado em conversas gravadas durante a operação da Polícia Federal.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), por sua vez, criticou o tratamento que a Justiça vem dando aos acusados. Isso porque 21 continuam presos, enquanto os magistrados e um procurador conseguiram liberdade por ordem do STF. O processo foi desmembrado por determinação de Peluso e só ficaram no Supremo aqueles que tinham foro privilegiado. Segundo o presidente da OAB, Cezar Britto, “é importante que o STF uniformize a aplicação do foro e aponte qual a forma correta de encarar o foro privilegiado.” |
Cadê?
Ai, Mangaba, não faz assim, bota de novo o artigo lá
Em meio à multidão de artigos e de novas informações que surgem todos os dias sobre Roberto Mangabeira Unger, novo ministro do governo Lula (por exemplo: não só é assessor de Daniel Dantas, como também foi do ex-banqueiro Arthur Falk, aquele do famoso Papatudo e do banco Interunion, atualmente sob liquidação extrajudicial), uma me chamou a atenção.
O Luiz Antonio Ryff, em um post no no mínimo, descobriu que o artigo de Mangabeira na Folha de S. Paulo intitulado "Pôr fim ao governo Lula", que já postei na íntegra aqui no blog, simplesmente desapareceu da lista de seus artigos no site da Universidade de Harvard.
O conteúdo, agora, todo mundo conhece: "o governo Lula é o mais corrupto de nossa história nacional", "o presidente, avesso ao trabalho e ao estudo, desatento aos negócios do Estado, fugidio de tudo o que lhe traga dificuldade ou dissabor e orgulhoso de sua própria ignorância, mostrou-se inapto para o cargo sagrado que o povo brasileiro lhe confiou."
Você encontra lá no site da Uni... ops, da Harvard, o artigo chamado "A hora dos tribunais" (01/11/05), o chamado "Auto-transformação" (08/11/05) e aí o "Pôr fim ao governo Lula" (08/11/05) simplesmente desaparece. Pumba! Sumiu! O seguinte é o "Verdade econômica sem mentira agradável" (22/11/05) e segue o baile.
Deve ter esquecido de colocar o artigo, o pobre coitado.
Enquanto isso, além de Mangabeira não ser levado a sério nem pela Marilena Chaui (enfim, não quer dizer muita coisa), Lula ainda vai ter que agüentar a choradeira do Pê Tê com a Secretaria Especial de Ações de Longo Prazo (SEALOPRA). O secretário-geral do PT, Joaquim Soriano (tendência de esquerda Democracia Socialista), por exemplo, afirmou: "Mangabeira se desmoralizou sozinho. Mas, depois da nomeação do Geddel, essa pauta morreu porque ele também chamou o presidente de corrupto".
Concordo com o Soriano: NÉDÉNÉDÉ.
Imagens - Aniversário de Brasília - 47 anos
Brasília - Moradores visitam Esplanada dos Ministérios para participar dos eventos de aniversário de 47 anos da capital federal. Foto: Fabio Pozzebom/ABr
Brasília - Integrantes do Fórum Permente de Apoio e Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiências do Distrito Federal e Entorno (Faped) fazem manifestação, durante as comemorações do aniversário de Brasília, na Rodoviária do Plano Piloto contra a falta de acesso ao transporte coletivo. O governo do Distrito Federal comprou novos ônibus sem as adaptações necessárias para portadores de deficiência Foto: Fabio Pozzebom/ABr
Trabalhar...e sonhar...e realizar. Brasília - 47 ANOS
Existência essa operada bem antes. Muito antes. Num tempo de gente que sonhava, projetava e realizava.
A Capital hoje é um marco para todos os brasileiros. A transferência do poder do Rio para o não muito amigável Planalto Central, meio que forçou a galera à suar, fazermo-nos todos suar...Contudo: Suamos tanto pra quê? Num país que caminha para ser o melhor pais do mundo ou, só um pouquinho melhor que hoje?
Um país, assim como um Estado-País é construído com: sonho, trabalho e realização.
Saravá JK!
Hoje no Mundo:
21 de Abril: Aniversário da cidade de Roma.
753 a.C. - Data tradicional da fundação de Roma por Rômulo.
1960 - Fundada a nova e atual capital do Brasil, Brasília.
Foi executado pelo governo português neste dia...próximo ao Planalto Central.1792 - Alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, mártir da independência do Brasil. (n. 1746).
- Ah! Fiz a foto num passeio à Torre de Televisão em dezembro de 2006.
Fui prá Festa
Tem Banda Calypso no aniversário de Brasília
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Brasília: 47 anos
Correio Braziliense:
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Niemeyer & Niemeyer Brasília Escultural Brasília – Cidade que Inventei Desenhos e Aquarelas Coleção Berta e Darcy Ribeiro Cidades da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) A Queda das Máscaras do Brasil Encenação Pictórica Poeira, Lona e Concreto Brasília em Ângulos Expomonumenta Elifas, 60 Anos: Imagens do Som, Contornos da História O Significado do Insignificante – Retrato de Formigas Brasília Faz Bem O Encantador, Seu Teodoro do Boi Alex Gama e Eliane Santos Rocha Brasília por Todos os Ângulos Estrada Colonial no Planalto Central Kilombos Conjunto na Obra: Athos Bulcão BSB 70/80 Santos Dumont e a Turma da Mônica - Um Sonho que Virou História Aleijadinho e seu Tempo - Fé, Engenho e Arte Uai! Acervo CAIXA – Uma Conversa com Minas Jardim do Poder |
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Eletronation De Olhos Bem Fechados nos Subterrâneos de Brasília The Sessions Vip |
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Curta Espanha! Documentários e Curtas-metragens Espanhóis Encontro de Mamulengueiros: Águas da Tradição Circo Mágico Bolshoi |
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Marambaia Brasília 47 Anos Rockfellas Magoo Lafusa Superquadra e Firefriend Zero10 Karine Alexandrino Renata Jambeiro Marcinho Silva e Mariana Borges Orquestra Filarmônica de Brasília Leonel Laterza, Rafael dos Anjos e Hamilton Pinheiro Ledbetter Três Gerações Guinga O Brasil Caboclo de Cornélio Pires XIV Exposição Agropecuária de Brasília |
Rápido
Ele ou o partido? Ele sabia ou foi "ato falho" dos aloprados do Pê Tê?
Aos que quiserem a cópia da revista meu e-mail tá lá no perfil do blog.
Tô de saída para a feira e até mais.
Afasta de mim esse Cálice...
...Cale-se!
Juiz dá liminar que proíbe circulação da revista IstoÉ
Consultor Jurídicopor Rodrigo Haidar
O juiz Sérgio Jorge Domingos, da 22ª Vara Cível de Curitiba, concedeu liminar nesta sexta-feira (20/4) proibindo a circulação da revista IstoÉ. O pedido para impedir a circulação da semanal foi feito pelo ex-prefeito de Curitiba Cássio Taniguchi — hoje deputado federal pelo DEM e secretário de Desenvolvimento Urbano do Distrito Federal.
O pedido, contudo, foi atendido com certo atraso. Parte das revistas já pode ser encontrada em bancas em São Paulo e já foi despachada para os assinantes. A capa de IstoÉ traz uma longa entrevista com a empresária Silvia Pfeiffer, na qual ela descreve um esquema complexo de corrupção na Infraero.
Na chamada de capa, a revista anuncia que a empresária “descreve em entrevista como os diretores da Infraero agiam para desviar dinheiro” e traz “os nomes, as cifras e os recibos de depósitos que mostram o esquema”.
Na entrevista, a empresária cita o nome de diretores da empresa que controla os aeroportos no país, de políticos e pessoas próximas ao poder: entre eles, Duda Mendonça e Cássio Taniguchi, que obteve a liminar. A revista IstoÉ vai recorrer da decisão.
Leia a reportagem e a entrevista de IstoÉ
A empresária paranaense Silvia Pfeiffer, 47 anos, diz que foi expulsa de sua própria empresa, a Aeromídia, assim que levou para lá, como sócio, o então secretário de Desenvolvimento Urbano de Curitiba Carlos Alberto Carvalho, em 2003. Ele tinha relações com o prefeito Cássio Taniguchi (DEM), hoje secretário de Desenvolvimento Urbano do Distrito Federal, e passou a controlar toda a contabilidade da Aeromídia. A partir daí, segundo Silvia, uma “verdadeira máfia” começou a utilizar a empresa como fachada para desviar dinheiro público para fins privados. Entre esses negócios, polpudos contratos com a Infraero, que ultrapassaram os interesses iniciais de Cássio Taniguchi e permaneceram com o governo Lula.
Conhecedora dos caminhos dessas fraudes, Sílvia é hoje uma importante testemunha para quem estiver efetivamente interessado em saber como a estatal que administra os aeroportos brasileiros alimenta milionários dutos de corrupção, alguns deles já detectados pelo Tribunal de Contas da União. Em mais de dez horas de entrevista, Silvia detalha como tal esquema se espalhou e criou tentáculos para promover lavagem de dinheiro, caixa 2 de campanhas políticas e propinas às autoridades. Na quarta-feira 18, depois de ter concedido entrevista a ISTOÉ, Silvia recebeu ameaças de morte e alguns pedidos para que nada mais falasse e para que negasse o que já havia dito.
Boa parte do que ela sabe já foi escrito e entregue à Polícia Federal em outubro de 2005, mas ela jamais foi chamada para um depoimento formal. Ou seja, apesar da gravidade, tudo indica que suas denúncias ficaram engavetadas, embora parte do que ela diz seja comprovada por documentos como depósitos bancários.
ISTOÉ – Por que só agora a sra. Decidiu tornar público tudo o que sabe sobre corrupção na Infraero?
Silvia – Eu não estou fazendo isso agora. Em 2005 entreguei uma notícia-crime à Polícia Federal, mas, depois, ninguém me procurou para falar sobre isso.
ISTOÉ – Como é desviado o dinheiro da Infraero?
Silvia – A chave inicial do esquema é o superfaturamento das obras, que o TCU mesmo já disse que chega a 375% do valor. São números absurdamente altos. Essas obras eram todas negociadas.
ISTOÉ – Por quem?
Silvia – Os empresários que tinham contratos com a Infraero repassavam dinheiro para Carlos Wilson, que era o presidente da empresa, e para diretores, como a Eleuza Therezinha Lopes, o Eurico José Bernardo Loyo e o Fernando Brendaglia. E também para políticos que faziam todo o meio de campo. Ia dinheiro para a campanha do Carlos Wilson e não tenho dúvida que dali também saiu dinheiro para a campanha de reeleição do presidente Lula.
ISTOÉ – Como provar isso?
Silvia – Basta quebrar o sigilo das empreiteiras, dos diretores da Infraero, dos superintendentes. A Aeromídia mesmo fez depósitos para alguns diretores.
ISTOÉ – Alguns nomes de diretores que a sra. Menciona já apareceram em outras denúncias contra a Infraero, como Eleuza Therezinha, mas permanecem em seus cargos.
Silvia – Ela é da equipe do Lula, do Carlos Wilson. Essa aí, acho que vai ser meio complicado. O Mário Ururahy, que recebia mensalão da Aeromídia no Paraná, hoje é assessor da Eleuza.
ISTOÉ – Como era pago esse mensalão?
Silvia – Os valores variavam entre R$ 5 mil e R$ 20 mil. Havia também presentes: carros, festas, jantares.
ISTOÉ – Outros diretores da Infraero também recebiam mesada?
Silvia – Luiz Gustavo Schild, diretor de Logística e Carga. Ele foi superintendente na sede. Conduzia as negociações para as lojas Duty Free. Depois, foi afastado, transferido para superintendente de Cargas, porque estava para explodir todo este bafafá da Brasif.
ISTOÉ – Que bafafá?
Silvia – A Brasif ganhava todas as concorrências para os free shops nos aeroportos.
ISTOÉ – O que há de concreto nessa denúncia que a sra. faz de que o presidente Lula possa ter sido beneficiado nesse esquema?
Silvia – A proposta que me fez certa vez um dos maiores amigos de Lula, o empresário Valter Sâmara.
ISTOÉ – Que proposta?
Silvia – Encontrei Valter Sâmara em um vôo de Curitiba para Brasília, em 2004. Nesse vôo, ele insistiu que eu fosse falar com a secretária de Lula, Mônica, no Palácio do Planalto. Ele me falou que qualquer coisa que eu quisesse na Infraero a Mônica seria capaz de resolver para mim. E que ela, então, receberia 10% de comissão para o partido, o PT.
ISTOÉ – Ele disse que o dinheiro seria para a campanha do Lula?
Silvia – Não ficou claro. Disse que era para o PT.
ISTOÉ – E a sra. Chegou a procurar Mônica?
Silvia – Não. Eu não fui. Apesar da grande insistência dele. Ele me procurou no hotel várias vezes. Em um dia só, ele ligou várias vezes no hotel para que eu fosse lá.
ISTOÉ – Esse foi o único encontro que a sra. teve com Valter Sâmara?
Silvia – Houve uma outra vez, em que ele foi a Brasília almoçar com Lula, dona Marisa e uns chineses que estavam no Brasil, fazendo negociações com o governo federal. O Sâmara está sempre em Brasília. Ele inclusive comprou uma chácara em Goiás para encontros políticos. Se não me engano, tem até pista de pouso.
ISTOÉ – Como é que a sua empresa se envolveu com esse esquema?
Silvia – No início, quando Carlos Alberto Carvalho me procurou pela primeira vez, era para fazer arrecadação de dinheiro para a campanha de reeleição de Cássio Taniguchi para prefeito de Curitiba. Às vezes em dólar. Os políticos do Paraná, ligados a Taniguchi, reuniam-se freqüentemente na Aeromídia para discutir a formação desse caixa 2. O que eu nunca entendi bem era por que, já naquela ocasião, o Padre Roque (deputado do PT do Paraná) aparecia nas reuniões.
ISTOÉ – O que se discutia nessas reuniões?
Silvia – Eles instruíam como as pessoas deveriam se comportar na polícia, se alguma coisa acontecesse. Um dia, chegou a aparecer na empresa uma mala grande de dinheiro. Parte de US$ 7 milhões.
ISTOÉ – Esse esquema continua ativo?
Silvia – Com certeza está vivo. O homem do Cássio hoje na prefeitura é o Beto Richa. Um dos homens dele, o advogado Domingos Caporrino, me ligou hoje me mandando calar a boca.
ISTOÉ – O que a sra. denuncia começou com o Taniguchi e permanece até hoje. Que outros nomes estão envolvidos?
Silvia – Com certeza o Marcos Valério e o José Dirceu.
ISTOÉ – Qual seria o envolvimento de Dirceu?
Silvia – Ele tem contatos com o diretor comercial da Infraero, Fernando Brendaglia. Quando Dirceu esteve em Portugal naquelas negociações com a Portugal Telecom, Brendaglia estava com ele. E Emerson Palmieri, que estava em Portugal com Dirceu, também tem contatos no esquema da Infraero. Ele seria mesmo uma espécie de link entre Brendaglia, Dirceu, Marcos Valério e Cássio Taniguchi. Emerson Palmieri esteve várias vezes nas reuniões na Aeromídia.
ISTOÉ – Em troca do pagamento desse mensalão, o que ganhou a Aeromídia?
Silvia – Contratos nos aeroportos. Muitas vezes irregulares. Um dos contratos envolve o Duda Mendonça. Um contrato que não poderia acontecer. O pessoal do aeroporto de Brasília me respondeu que era impossível eu fazer publicidade naquela área. No entanto, foi feito sem licitação.
ISTOÉ – E qual era o envolvimento de Duda Mendonça?
Silvia – Eu veiculava um anúncio que era feito pela agência dele. A questão do Duda ali é que ele não roubava essas migalhas. O contrato era a desculpa para que a agência dele fosse contratada para fazer o anúncio. O que ele pegava em dinheiro grosso mesmo vinha da Brasil Telecom, a anunciante.
ISTOÉ – E a sua participação, qual era?
Silvia – Eu negociava com a Zilmar Fernandes (sócia de Duda Mendonça). Esse contrato é ilegal com a Infraero. O Fernando Brendaglia é quem autorizou a colocação da publicidade antes de ter o contrato.
ISTOÉ – A Zilmar tinha consciência de que era contrato irregular?
Silvia – Tinha. Quando houve um problema num contrato anterior, que foi fechado, nos fingers de 1 a 7, chegou a haver uma ordem para arrancar todos os adesivos que já estavam colocados. Foi quando a Zilmar entrou. Fizeram alguns acertos e os adesivos continuaram. Um contrato de três anos, sem licitação. Um contrato que ele entrou no aeroporto antes mesmo de sair em Diário Oficial da União, antes de assinar o contrato. Deu um rolo, os concorrentes reclamaram. O Brendaglia chegou a chamar uma dessas empresas que protestavam: “Fique quieta, vou te dar outro espaço, mas deixa esse contrato aqui, nãomexe com isso não.”
ISTOÉ – Além da Aeromídia, que empresas fecham contratos irregulares com a Infraero?
Silvia – Todas. Absolutamente todas. Kallas, Codemp, Via Mais. A SF3, que, na verdade, é do Brendaglia. E do Carlos Wilson. Porque eles são sócios em tudo, até em uma fazenda de frutas em Petrolina. Frutas para exportação. Há um contrato que envolve a empresa de um filho de Reinhold Stephanes.
ISTOÉ – O ministro da Agricultura?
Silvia – Esse. Me tiraram da jogada. Era um contrato enrolado. Um contrato no Rio, para um consórcio, Ductor, do qual participava a Cembra, empresa de Marcelo Stephanes, filho do ministro.
ISTOÉ – O TCU tem encontrado irregularidades também nas obras de ampliação dos aeroportos.
Silvia – É verdade. Tudo é superfaturado. A Odebrecht, por exemplo, no aeroporto de Recife. A Andrade Gutierrez no aeroporto de Curitiba, OAS no aeroporto de Salvador. Uma empresa de São Paulo ganhou a obra de Brasília e furou o esquema. Eles então trataram de tirar a empresa da obra. A corrupção ali é muito grande. A Infraero investiu mais de R$ 3,2 bilhões em obras. Se quebrar o sigilo bancário dos diretores da Infraero, dos superintendentes, na engenharia, que cuida das obras, se encontrará um absurdo.
ISTOÉ – Como a sra. pode dizer isso com tanta convicção?
Silvia – Eu vi tudo isso por dentro. Eu presenciei uma reunião com a construtora DM aqui em Curitiba. Um arquiteto chamado Ricardo Amaral vendeu por R$ 200 mil um projeto para cada empreiteira. Ele entregou antecipado o projeto, para construir o edifício-garagem do aeroporto, cobrou R$ 200 mil e não saiu a obra. A Eleuza sabia disso. A Eleuza esteve dentro do escritório dele, em reunião com os grandes empreiteiros. OAS, Odebrecht, CR Almeida e Andrade Gutierrez.
ISTOÉ – O novo presidente da Infraero, o brigadeiro José Carlos Pereira, há algum envolvimento dele com esses casos de corrupção?
Silvia – Não. Mas ele não consegue demitir os diretores porque o esquema montado no passado permanece rendendo muito.
ISTOÉ – No Paraná, dizem que a sra. possui dois CPFs.
Silvia – Depois de ter feito a denúncia na PF, minha bolsa e meus documentos sumiram misteriosamente. Posteriormente, soube que emitiram CPFs em meu nome. Mesmo que tentem me desqualificar, vou levar minhas denúncias até o fim.
Revista Consultor Jurídico, 20 de abril de 2007
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