De olho na vice-presidência
Arruda negociaria com o governador José Serra (PSDB), de São Paulo, a troca de Brasília por São Paulo para a abertura dos jogos e receberia do tucano a indicação como vice-presidente na chapa à presidência da República.
Esta semana o chefão da FIFA Joseph Blatter esteve em visita oficial em Brasília onde manteve encontro com o presidente Lula e Arruda.
O goverandor do DF aproveitou a oportunidade e entregou ao cartola suíço o projeto do novo Estádio Mané Guarrincha.
Paralelamente, os técnicos da FIFA constataram a ótima estrutura hoteleira da cidade, conheceram o projeto do VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos); verificando, também, disponibilidade de tarifas e condições de preços da rede hoteleira.
O que falta para liberar o jogo no Brasil
O presidente da República, porém, não simpatiza com a idéia.
O fato é que a jogatina corre solta e da maneira como está atuando, na clandestindade, impacta outro setor: a indústria da corrupção.
Milhares de cidades no país teriam destinos certos e transformariam radicalmente o atual marasmo em que se encontram.
Matusalem é mulher
PEC dos Vereadores vai a exame no STF
Câmara responde ao STF sobre PEC dos Vereadores
Segundo o presidente, esse aumento está diretamente ligado à redução dos gastos das câmaras municipais. Os senadores, no entanto, desmembraram a PEC para excluir a mudança nos percentuais das receitas municipais que poderão ser destinadas às câmaras de vereadores. A proposta foi, então, aprovada pelo Senado e enviada para promulgação à Câmara, que se recusou a assinar a emenda.
Equilíbrio
Aprovada pela Câmara em maio do ano passado, a proposta cria 24 faixas de números de vereadores, de acordo com o tamanho da população, para que os municípios tenham uma representação mais equilibrada. As mudanças constitucionais deveriam ser promulgadas pelas Mesas das duas Casas para entrar em vigor.
Como a medida aumenta o número de vereadores, a Câmara decidiu aprovar, ao mesmo tempo, dispositivo que reduz os gastos com vereadores de R$ 6 bilhões para R$ 4,8 bilhões anuais. O texto diminui o limite de gastos das câmaras, hoje fixado em 5% a 8% da receita, para uma faixa que vai de 2% a 4,5% da arrecadação do município.
Artigos independentes
Chinaglia lembrou que a tese central do Senado era de que era possível haver a promulgação de parte da PEC porque, entendiam os senadores, se tratava de artigos diferentes - o aumento de vereadores e a redução dos gastos das câmaras - o que os tornariam independentes.
"Nós ponderamos que o que cria dependência não é o numero desse ou daquele artigo. O que cria dependência é a vontade expressa no que foi escrito, ou seja, os artigos estão umbilicalmente ligados. Qualquer alteração no número de vereadores estava condicionada à redução de gastos", explicou Chinaglia.
"Enviamos também ao STF cópias das notas taquigráficas, onde líderes, relator e vários parlamentares apresentavam como argumento central que a Câmara estava reequilibrando a representatividade entre as cidades e, ao mesmo tempo, promovendo economia. E o Senado esqueceu da economia. Eu acho que apresentamos argumentos consistentes ao STF", argumentou o presidente da Câmara.
Notícias anteriores:
PEC dos Vereadores: Câmara responderá STF na próxima semana
Chinaglia: PEC aprovada pelo Senado aumentaria gastos
Câmara decide não assinar promulgação da PEC dos Vereadores
Agência Câmara
Estatais bancam R$ 850 milhões para realização do Fórum Social Mundial em Belém
Para participantes, ligação com as instituições pode direcionar politicamente o encontro; contrapartida para empresas é publicitária
Quatro empresas estatais contribuíram com R$ 850 mil para a organização do Fórum Social Mundial deste ano, que acontece até o dia 1º de fevereiro em Belém (PA).
Petrobras (R$ 200 mil), Banco do Brasil (R$ 150 mil), Caixa Econômica (R$ 400 mil) e Eletronorte (R$ 100 mil) afirmam que a contrapartida do patrocínio foi publicitária -anúncios no material impresso do encontro e nos locais onde as palestras são realizadas.
No caso do Banco do Brasil, houve também o acerto para que a instituição fosse o banco oficial do evento.
Nas placas espalhadas pela UFPA (Universidade Federal do Pará) e pela UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia), os dois principais locais onde o encontro acontece, a reportagem viu os logotipos da Petrobras e da Caixa, mas nenhum da Eletronorte.
A questão de como bancar o fórum é polêmica. Como o encontro se pretende apartidário, há participantes que dizem que a vinculação com empresas gerenciadas pelo governo federal cria a possibilidade de que ele seja, do ponto de vista político, "chapa branca".
Em 2003, por exemplo, o evento conseguiu arrecadar R$ 1,8 milhão com Petrobras e Banco do Brasil -valor já corrigido pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
Para as edições de 2004 e 2005 do fórum, a Abong (Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais) recebeu, em valor também corrigido, cerca de R$ 640 mil dos Correios por meio da SMPB Comunicação, agência de publicidade de Marcos Valério. O publicitário é acusado de ser o articulador financeiro do esquema do mensalão.
À época, a associação se disse "perplexa" e afirmou que desconhecia a possibilidade de que o dinheiro pudesse ter uma origem irregular.
Autofinanciamento
Para Cândido Grzybowski, do Ibase (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas), fundador do evento, "não haveria fórum no Brasil" se não houvesse apoio de estatais.
"Mas este ano foi o que teve o menor valor [das estatais]", disse. Segundo Grzybowski, a "pequena" ajuda das empresas ligadas ao governo federal é resultado de uma maior eficiência do autofinanciamento -pelo qual as próprias entidades que compõem o Fórum Social o financiam por meio, por exemplo, do pagamento de taxas de participação.
Grzybowski nega que os investimentos feitos pelas estatais direcionem a orientação política do encontro. "Não há condicionamento. Nunca me impuseram nada como agenda. A Petrobras não faz outros patrocínios?", afirmou.
Além dos valores das estatais, o Fórum Social atraiu para cidade de Belém investimentos públicos -dos governos federal e estadual- recordes, de aproximadamente R$ 145,3 milhões para as áreas de infraestrutura, segurança e saúde.
Funcionalismo federal prepara-se para protestos
Ação em família
Eleição no Senado – amargura da iminente derrota
Tião Viana vive a fase da amargura, no fim de sua campanha à Presidência do Senado. Distribui democraticamente a culpa por seus problemas. Reclama do governo, do PT, da oposição e da imprensa. Mais adiante, quando fizer uma avaliação de cabeça mais fria, poderá descobrir um problema estrutural. Ele adotou um discurso pela renovação do Senado. Bom para a mídia e para a opinião pública, mas um veneno dentro da Casa. O Senado é avesso a mudanças. Uma casa conservadora, na qual a estrutura do poder está fortemente enraizada. Um dos maiores problemas de Tião foi que os eleitores acreditaram no discurso dele.
Gustavo Krieger hoje no Correio Braziliense.
Contradição explícita
Para Dulci, a crise financeira internacional é a “falência” do neoliberalismo, e um caminho para superar as dificuldades é o aumento do investimento público na economia. “Não é hora de reduzir gasto público ou investimento social. A hora é de aumentar o investimento público, manter e aumentar os gastos sociais”, discursou.
Mas há 2.120 quilômetros de distância, o ministro do Planejamento, dizia ontem que o governo ainda não tomou uma decisão sobre a preservação dos reajustes salariais do funcionalismo e a contratação de novos servidores públicos federais neste ano. Depois de anunciar um bloqueio “preventivo” de R$ 37,2 bilhões no Orçamento da União, Bernardo ressaltou que os acordos firmados pelo governo só serão cumpridos se não houver uma queda acentuada da arrecadação tributária neste ano. Em seguida, ele deixou claro que o cenário não é dos mais animadores, já que a tendência seria de diminuição na coleta de impostos e contribuições pelo Fisco devido aos impactos da crise na economia brasileira. (CB )
Alguém tem que pagar a conta. No outro lado do balcão a classe média abre mais uma vez a carteira, mesmo na pindaíba, para o chapéu que o governo passa entre as fileiras da missa.
Clima de conflagração
Não há sinais de brancas nuvens na decisão tomada esta semana pelo executivo federal sobre a "tesourada" com o bloqueio de R$ 37,2 bilhões em verbas .
Segundo a imprensa, além de conflagrar a Esplanada dos Ministérios, numa disputa ferina entre ministérios que tiveram severos cortes em seus orçamentos recentemente aprovado, o corte de recursos no Orçamento da União de 2009 tornará mais dura a queda-de-braço entre Executivo e Legislativo.
Indignado com a decisão de deputados e senadores de aprovar R$ 5,94 bilhões em emendas individuais e cerca de R$ 12 bilhões em emendas coletivas, o governo não autorizou o empenho de um centavo sequer desses dois tipos de valores no primeiro trimestre deste ano. “É brincadeira. O Congresso parece que não sabe da crise”, criticou um ministro, reclamando do tamanho da fatura.
Se depender do governo, o veto às emendas coletivas, propostas por bancadas estaduais e comissões temáticas do Congresso, será mantido ao longo do ano. A tendência é os parlamentares “passarem a pão e água”, conforme um líder influente da base aliada, o que fará do gabinete do ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, um depósito de insatisfações, como ocorreu no ano passado. A ideia do Planejamento é cancelar as emendas coletivas e depois remanejar os recursos, sobretudo para dar mais musculatura ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Na proposta encaminhada ao Legislativo, o Executivo reservava ao PAC R$ 21,4 bilhões. Deputados e senadores cortaram R$ 4,9 bilhões e, depois, usaram as emendas para recuperar cerca de R$ 3,5 bilhões. O problema é que o dinheiro da restituição não beneficiou necessariamente as obras que perderam verbas. “O Congresso fez aquilo que compete a ele: priorizou investimentos em detrimento do custeio”, rebate o senador Delcídio Amaral (PT-MS), relator da lei orçamentária atual. Ele lembra que, graças aos parlamentares, a previsão de receita federal foi revisada, pela primeira vez na história, para baixo. Isso, acrescenta o petista, seria um sinal claro de preocupação com a crise.
Com Correio Braziliense.
Elcione pode ser a primeira mulher a fazer parte da Mesa na Câmara dos Deputados
Há cartazes espalhados em todos os prédio da Cãmara, alguns nitidamente "emporcalhando" as paredes daquela Casa de Leis.
-- Pô deputada! Custava colocar seus cartazes em tripés sem sujar os prédios?
Afinal será com dinheiro público e não de seu bolso que será realizada a limpeza dessa porcaria toda.
Definitivamente: "casa de ferreiro, espeto de pau"!
Candidatos mostram poder de fogo
Particularmente discordo, independente das eventuais defecções, leia-se (trairagem) com que operam, até por razões de DNA de algumas figura carimbadas da Casa.
Confira como está a corrida.
Agência Câmara
Dos 20 partidos com assento na Câmara, 18 já definiram o candidato que apoiarão na eleição para a Presidência da Câmara na próxima segunda-feira (2). O deputado Michel Temer (PMDB-SP) recebeu o apoio do maior número de partidos - 14, que se inscreveram hoje como um bloco parlamentar. A candidatura de Aldo Rebelo (PCdoB-SP) é apoiada por três legendas. Ciro Nogueira (PP-PI) recebeu o apoio apenas de seu partido. Osmar Serraglio (PMDB-PR) é candidato avulso do partido e não recebeu apoio oficial.
O Psol ainda não definiu o candidato que apoiará e ainda não tem reunião prevista para definir sua posição. O PRTB, que tem na bancada apenas o deputado Juvenil (MG), também não definiu seu apoio. Também não há previsão de anúncio oficial do partido.
Íntegra do acordo ortográfico
Maria corre por fora para entrar no páreo
A culpa é da imprensa
Os idealizadores, organizadores, apoiadores e participantes do FSM eram ridicularizados por boa parte dos "analistas" econômicos e políticos. Eram tachados de retrógrados que só sabiam criticar, mas que não tinham nenhuma alternativa a propor. Porém, já na primeira edição, milhares de participantes vindos de dezenas de países se organizaram em mais de 1.500 oficinas, debates, conferências e seminários que denunciavam os problemas e os riscos para as pessoas, a economia, a democracia, o meio ambiente e a paz mundial do modelo de desenvolvimento vigente. Ao mesmo tempo, propunham e apresentavam práticas e políticas que apontavam para a justiça social, a democracia participativa e o desenvolvimento sustentável. Infelizmente, uma parte da mídia tentou desqualificar o evento, dando visibilidade apenas aos protestos e às críticas, sem mostrar as propostas e as alternativas.
Expectativa poética da senadora
Mil lugares para se conhecer antes de morrer
Off Scotts Head, Ilha da Dominica, um jardim afundado de esponjas e coral recompensa uma visita, parte de uma série crescente de mergulhadores descobrindo vida marinha da Dominica. Com um dos ecossistemas mais vibrante sob a água no Caribe, Dominica oferece scuba para mergulhadores que mais parece um aquário de água clara com visibilidade que pode alcançar 100 pés (30 metros).
Photo shot on assignment for "Dominica,” June 1990, (National Geographic magazine)
Photograph by Bruce Dale
Cuidado com os Numerati
"Os Numerati" formam uma elite de cientistas com a missão de vasculhar montanhas de dados em busca de padrões para descrever o comportamento humano.
Segundo ele, os "Numerati" querem criar um modelo virtual de cada consumidor do planeta, usando-o para analisar nossas ações no mundo on-line e oferecer produtos no exato instante em que os desejarmos. Um exemplo de seu poder? Eles ajudaram Barack Obama a vencer as eleições americanas.
"Uma nova elite de cientistas tem o poder de vasculhar nossa vida no mundo on-line", diz o escritor.
Época entrevistou o jornalista.
Stephen Baker – São uma elite global de cientistas da computação e matemáticos que analisam todos os nossos movimentos. Eles vasculham montanhas de dados à procura dos nossos padrões de comportamento, para poder prever o que iremos comprar, em qual candidato votaremos ou qual trabalho faremos melhor. Alguns tentam até mesmo encontrar possíveis casais. O Google e a IBM estão infestados de Numerati.
ÉPOCA – Eles são perigosos?
Baker – É preciso ter cuidado com eles. Têm um poder sem precedentes para desvendar nossos segredos. E cometem erros o tempo todo – porque lidam com estatística e probabilidade. O poder deles sobre sua vida depende de quanta informação particular você quer deixar nas mãos de uma única empresa. Você pode preferir dividir seu relacionamento on-line entre várias empresas.
Mais aqui.
Obama prestigia a geração x em seu governo
Resta saber se outras vestutas lideranças aprendam que o que importa é a competência e não a idade do colaborador.
Novo governo adota assessoria juvenil
Aos vinte e poucos anos, jovens talentosos compõem a equipe de Obama em Washington. Eles simbolizam a identificação do presidente com a geração X que o ajudou a chegar ao poder
Reggie Love é o responsável pela hospedagem, transporte de equipamentos, refeições fora da Casa Branca e assistência direta ao primeiro presidente negro dos Estados Unidos
Coffeewithamee.wordpress.com/Reproducao da Internet
Jonathan Favreau surpreendeu Obama ao sugerir mudança num discurso: virou redator oficial
Gerald Herbert/AP - 21/12/08
O empenho de Eugene Kang pela eleição do democrata no ano passado lhe rendeu o posto de conselheiro político
Jonathan (Jon) Favreau tem apenas 27 anos e carrega nas costas a responsabilidade de ser o redator oficial de discursos do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. De ascendência sul-coreana, Eugene Kang, de 24 anos, tornou-se conselheiro político e assessor mais jovem do líder afro-americano. Reggie Love, de 27 anos, é o assistente pessoal do homem mais poderoso do mundo. O que os três têm em comum além da competência que os fez merecer um alto cargo em Washington?
“Cultural e politicamente, Obama representa uma nova geração tomando o poder. Uma geração cujos jovens são providos de mentes mais abertas”, responde Jeff Gordinier, de Nova York, autor de X saves the world (X salva o mundo) e editor-adjunto da revista masculina Details. “Obama traz um sangue novo, uma nova perspectiva à política.”
Alguns incidentes registrados durante a posse de Obama, na terça-feira, deixaram o escritor transtornado. “Foi interessante ver o ex-vice-presidente Dick Cheney em uma cadeira de rodas, o senador Ted Kennedy desmaiar e o ex-presidente George H. Bush parecer muito mais frágil. É como se a velha geração em Washington tivesse morrido”, afirma Jeff. Até mesmo os falcões, produtos do baby boom (aumento da natalidade nos EUA pós-Segunda Guerra Mundial), cederam espaço à geração X, formada por jovens pragmáticos e individualistas.
Neil Howe, autor de Generations: The History of America`s Future, 1584 to 2069 (Gerações: a história do futuro da América, de 1584 a 2069), recorda que Obama tornou-se o primeiro líder dos EUA a se conceituar como pós-boomer. Para ele, o presidente e os jovens mantêm uma relação quase simbiótica: o democrata reconhece a ânsia deles pela participação política e, por sua vez, eles o veem como o mandatário que os capacitará a deixar sua marca na história dos EUA e do mundo. “Obama naturalmente pretende abrir posições de importância para os membros mais capacitados de sua geração”, explica o especialista. A história de Jon Favreau se encaixa bem nesse perfil.
A brilhante trajetória do rapaz começou na universidade. Em entrevista ao Correio, a cientista política Caren Dubnoff — professora de governo americano e direito no College of the Holly Cross (em Worcester, Massachusetts) — diz ainda se lembrar do aluno de quem foi orientadora na tese final de curso, entre 2002 e 2003. “Eu não me surpreendi com o fato de Jon (Favreau) ter sido escolhido por Obama, pois ele era um excelente estudante. Escrevia claramente e apoiava seus argumentos com solidez, além de ser bastante articulado”, conta.
De acordo com Caren, o poder investido no presidente é influenciado por sua habilidade em persuadir o público. “A persuasão é positivamente influenciada pela boa retórica. É de grande ajuda escrever e falar bem, pois bons discursos incrementam a liderança”, explica a professora. “Nesse sentido, Jon vai ajudar.” O encontro entre o redator e Obama ocorreu em 2004. O então senador lia um discurso e foi interrompido por Jon Favreau. O rapaz sugeriu uma reedição do texto para preservar o ritmo e deixou Obama impressionado. Contratado, entre 1º de outubro de 2006 e 28 de fevereiro de 2007 recebeu US$ 29.166.
Volta por cima
Já Reggie Love atuava como assistente de gabinete de Obama e tinha um salário menor. Em quatro meses de trabalho no Capitólio, ganhou US$ 17.377. Em 2001, quando cursava ciência política na Duke University, o rapaz jogava como armador na equipe de basquete Duke Blue Devils. Problemas com álcool o afastaram do esporte em 2002, mas ele deu a volta por cima e retornou como capitão, três anos depois. Love desempenhou papel ativo na campanha de Obama. A confiança e a determinação lhe valeram o cargo de body man do presidente — nessa função, ele é o responsável pela hospedagem, transporte de equipamentos, refeições fora da Casa Branca e qualquer tipo de assistência direta.
Bacharel em inglês e filosofia pela Michigan University, Eugene Kang criou o site de Obama para americanos de ascendência asiática e habitantes das ilhas do Pacífico. A primeira aventura pelo mundo da política foi desastrosa: em 2005, ele foi derrotado nas eleições para o Conselho da Cidade de Ann Arbor, no estado de Michigan. Um ano depois, se redimiu ao contribuir com a candidatura vitoriosa da senadora Amy Klobuchar.
Na campanha de Obama, Eugene se enfurnou no quartel-general do Partido Democrata em Chicago e se dedicou a eleger o senador por Illinois. Do trabalho, nasceram a amizade e a confiança. Os dois jogaram golfe quando o atual presidente gozava as férias no Havaí, em dezembro. Neil Howe acredita que, ao se definir como líder pós-baby boom, o chefe de Estado quer mover os EUA para além do partidarismo, da paixão e da cultura de guerra que caracterizaram a geração anterior.
Mil lugares para se conhecer antes de morrer
(Photo shot on assignment for "Two Worlds of Fiji,” October 1995, National Geographic magazine)
A maior cidade entre Honolulu e Auckland, Suva — a capital da República da Fiji — deslumbra com escritórios cosmopolitas, faz compras, e entretenimento. Com 180,000 residentes em sua área metropolitana, a cidade embrulha ao redor um soberbo profundo olhar do porto na ilha de Viti Levu. Acesso por via marítima e ar, Fiji serve como um centro ligando as nações do esplendoroso Pacífico.
PDT sai do bloquinho e apóia candidatura de Michel Temer à presidência da Câmara dos Deputados
Com apenas um voto contrário, a legenda fechou questão e sai do Bloco PSB, PDT, PCdoB, PMN e PRB, o chamado Bloquinho.
Mil lugares para conhecer antes de morrer
Minerais, algas e cyanobacterias dão a este gêiser no Deserto de Pedra Preto de Nevada suas brilhantes cores.
Fotografe por Imagens de Jack Dykinga/Getty
Câmara vai responder consulta do STF sobre PEC dos Vereadores
Chinaglia pretendia enviar a resposta ainda neste semana, mas, segundo o secretário-geral da Mesa Diretora, Mozart Vianna, concordou em aguardar mais um pouco pelo estudo que está sendo preparado pela equipe que assessora a Mesa.
Mais aqui.
OEA julgará Governo Brasileiro pela morte de advogado da CPT
Créditos: Arquivo
OEA julgará Governo Brasileiro pela morte do advogado Gabriel Pimenta: O advogado e defensor de direitos humanos Gabriel Sales Pimenta
Em 17 de outubro de 2008, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) admitiu o caso Gabriel Sales Pimenta contra o Estado Brasileiro. O relatório de admissibilidade nº 73/08 foi o resultado de uma denúncia apresentada pelo Centro pela Justiça e o Direito Internacional (CEJIL) e pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) da diocese de Marabá em 8 de novembro de 2006.
Mil lugares para conhecer antes de morrer
O Taiti é só uma de 118 ilhas e atóis que compõem Polynesia francesa, um território de semi autônomo da França. Com sua reivindicação aqui e em outros territórios do Pacífico, a França é a segunda maior presença (depois dos Estados Unidos) no Pacífico.
(Photo shot on assignment for, but not published in, "Charting a New Course—French Polynesia,” June 1997, National Geographic magazine)
Sarney admite candidatura
Sarney falou isso ciente de que os senadores peemedebistas querem sua candidatura. Foi o argumento usado por ele para justificar o que vinha negando a Lula: a possibilidade de disputar o cargo. Foi a primeira vez que admitiu a candidatura ao presidente da República. Numa longa conversa, Lula informou a Sarney que não pretende pedir para o petista recuar e o avisou da possibilidade de manter-se neutro caso os dois disputem o comando do Senado.
“Agora, o governo tem um cenário para trabalhar”, diz um ministro palaciano. A partir de hoje, o Palácio do Planalto começa a definir sua estratégia. A candidatura de Sarney incomoda Lula, que já havia manifestado apoio a Tião Viana, depois de ouvir o ex-presidente da República repetir que não queria o cargo. O cenário é o que o presidente queria evitar: disputa no voto entre dois nomes da base governista. “Não vejo possibilidade de o senador Tião retirar a candidatura”, diz o ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro.
“Agora temos que trabalhar para impedir que haja prejuízo à candidatura de Michel Temer na Câmara”, ressalta Múcio. O medo do governo é que uma eventual derrota de Tião provoque uma rebelião contra a candidatura de Michel Temer (SP) na Câmara. Presidente do PMDB, Temer é o preferido de Lula.
Ano novo, cara nova
O amigo jornalista Hiroshi Bogea deu uma mexida no template de seu blog (http://hiroshibogea.com/), mudando, inclusive, de plataforma. Acho que baseada no worl press. Ficou muito legal e muito mais gostoso de ler.
Parabéns pelo novo blog, mano velho.
Revival La Cage
Retorno com Maria Eugênia
Já estou em Brasília e de volta ao batente!
Como passa rápido as nossas férias...
Retomando os trabalhos, inicio com uma grata surpresa aos leitores. Trata-se da fenomenal cantora Maria Eugênia. Esta goiâninha batalhou formação em música erudita (1990) — piano — iniciando sua carreira de cantora popular em 1986 com premiações em festivais e participando em shows e discos de compositores goianos e também em programas regionais e nacionais, como Empório Brasil, Som Brasil etc.
Cantando na noite goiana chegou ao primeiro disco solo em 92. Com ele conquistou o Prêmio Tiokô de Música da UBE.GO (maior prêmio cultural do Estado de Goiás) e iniciou seus shows em Goiânia, viajando por Brasília, Bahia, Vitória, São Paulo e Rio de Janeiro. Desde 1993, tem a orientação da Mestra Honorina Barra para canto popular.
Respaldada pela popularidade que obteve atuando e cantando no comercial de TV do BEG, lança seu CD "Dois Gumes", em 1994. Em 1996, já residindo e se apresentando no Rio de Janeiro, lança o CD "Pindorama", com apoio da Lei Rouanet, do MinC. Em 1997, juntamente com outras três cantoras brasileiras (Leny Andrade, Rosa Maria e Jane Duboc), foi escolhida para apresentar seu show com Márvio Ciribelli para a gravação da Série Performance, por uma TV canadense, programa exibido em todos os países de língua inglesa. Nesse mesmo ano gravou, juntamente com quatro outros artistas goianos, o primeiro disco ao vivo de Goiás, num projeto especial da Televisão Anhanguera (Rede Globo), intitulado “Noites Goianas”.
Em setembro de 1998, apresenta cinco shows na Expo'98, em Lisboa (Portugal). Apresenta-se, logo em seguida, no Teatro Casal Del Metdge, em Barcelona. Em 1999 continua suas apresentações em Goiânia, Rio de Janeiro, Brasília, Palmas e diversas outras cidades do Brasil. Em dezembro, lança seu quarto disco: “Jeito de Olhar”.
Como cantora no projeto “Solo Brasil”, excursionou pelas Américas Central e do Sul, tendo se apresentado em Caracas (Venezuela), Cidade do México, Tajin, Mérida (México), Havana (Cuba), Kingston (Jamaica), Nassau (Bahamas), Buenos Aires (Argentina), Montevidéu (Uruguai) e Assunção (Paraguai).
Na Europa, apresentou-se na Expo Hannover (Alemanha). Em setembro e outubro de 2000, realiza uma vitoriosa turnê nos Estados do Rio e São Paulo, por teatros do SESC. Em 2001, com seu espetáculo “Jeito de Olhar”, apresenta-se em Teatros: (Teatro Goiânia – maio e Teatro Municipal de Niterói – agosto); casas de shows: (Mika’s Bar – Rio de Janeiro – abril, Mistura Fina – Rio de Janeiro – agosto); convenções e feiras.
Participa de projetos culturais promovidos pelo Governo do Estado de Goiás e no Rio de Janeiro. Em 2002 realizou a gravação ao vivo do espetáculo “Uma Viagem Através da Música do Brasil”, com o Grupo Solo Brasil. Também gravou, ao vivo, um disco em parceria com outros três artistas goianos, no projeto “Canto da Gente”. Em julho apresentou-se no Jazz Fest Wien, em Viena (Áustria) e lançou o CD “Uma Viagem Através da Música do Brasil” no Marrocos, na cidade de Rabat e em seguida Niterói, Rio e São Paulo.
Vejam a interpretação dessa moça e me digam.
Um abuso permanente
MINISTÉRIO PÚBLICO – ULTIMA ESPERANÇA CONTRA A SINDROME DO PENSAMENTO ÚNICO NAS ABSURDAS E IMORAIS TAXAS DE JUROS PRATICADAS NO BRASIL
Profetizando a quebradeira geral do sistema financeiro mundial em 2008 a partir dos Estados Unidos, Thomas Jefferson afirmou: "Acredito que as instituições bancárias são mais perigosas para as nossas liberdades do que exércitos permanentes. Se o povo americano alguma vez permitir que os bancos privados controlem a emissão de sua moeda, os bancos e as corporações que irão crescer em torno dos bancos irão privar as pessoas de todas as propriedades, até os seus filhos acordarem desabrigados no continente que os seus pais conquistaram”.
Mais recentemente, vale a pena destacar o parecer de um competente Ministro do Tribunal Superior Federal Brasileiro: "As taxas de juros que estão sendo praticadas, hoje, no Brasil, são taxas que nenhum empresário é capaz de suportar. Nós sabemos que o fenômeno que se denomina de ciranda financeira, é que é a tônica hoje do mercado financeiro, engordando os lucros dos que emprestam dinheiro e empobrecendo a força do trabalho e do capital produtivo”.
Esta declaração do Ministro Marco Aurélio de Melo que por um descuido não citou a pessoa física, refere-se ao Artigo 192, § 3º da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 que limitou em 12% ao ano ‘‘as taxas de juros reais - nelas incluídas comissões e quaisquer outras remunerações direta ou indiretamente referidas à concessão de crédito” - e deu margem a ações revisionais de contratos bancários de alguns poucos que se sentiram no direito de pagar somente aquele percentual, já que a cobrança acima deste limite foi conceituada como “crime de usura, a ser punido, em todas as suas modalidades, nos termos que a lei determinar’’.
Muito se discutiu se seria legal ou não tal artigo auto-aplicável ou dependente de norma regulamentar, tendo prevalecido a força dos banqueiros que classificou a limitação da taxa de juros como uma afronta aos princípios da livre iniciativa e da livre empresa, bem como uma ofensa à auto-regulamentação do mercado e à lei da oferta e da procura, posição endossada pelo Consultor Geral da República que opinou pela não auto-aplicabilidade do referido artigo, dado a inexistência de conceito de juros reais, argumentando ainda que sua aplicação teria conseqüências desastrosas para a nação, como, por exemplo, o desvio de capitais para operações com ouro, dólar paralelo e ativos reais.
De nada adiantou o argumento de que a limitação dos juros é a valorização da justiça contratual e da liberdade, na medida em que garante isonomia real entre partes contratantes desiguais e que a inexistência de limites levam instituições financeiras a se apropriar de parcela bastante significativa do Produto Interno Bruto, aumentando os impasses sociais e econômicos.
Em 2003, já no Governo Lula da Silva, através da Emenda Constitucional nº 40, o Congresso Nacional revogou o tão discutido artigo, deixando a cargo de leis complementares a regulamentação do sistema financeiro, como bem exigiram os poderosos banqueiros que durante os últimos sete anos ganharam rios de dinheiro atraindo, assediando, estimulados, induzindo e espoliando o cidadão brasileiro através do crédito fácil com taxas de juros de 200% ao ano nas operações mais simples e até 537% no crédito rotativo do cheque especial e cartões de crédito, taxas essas, fictícias, irreais e alavancadas através de cálculos e projeções mirabolantes, considerando uma taxa de inadimplência elevada – se um pagar regularmente, três podem deixar de pagar, sem acarretar prejuízo para a instituição financeira – tudo isso favorecendo e locupletando o Governo, Banqueiros, Políticos e Grandes Empresários.
O que temos de concreto neste inicio de 2009 é que as vísceras dos intermediários financeiros estão escancaradas e que o tomador de crédito está consciente de que se já pagou um terço das prestações contratadas, rolou os saldos dos cheques especiais e pagou o mínimo exigido pelos cartões de crédito por cinco vezes, já quitou a divida muito além do que deveria, considerando os 12% anuais previstos no Artigo 192, § 3º da Nossa Carta Magna, taxa altíssima se considerarmos que o resto do mundo está trabalhando com números próximos a zero.
Tivéssemos a oposição de anos atrás, certamente a classe trabalhadora já estaria mobilizada com lideres sindicais pregando o calote geral, o não pagamento das extorsivas prestações e até movendo ações de danos morais contra governantes e banqueiros inescrupulosos, pela forma que foram atraídos, assediados, estimulados e induzidos a comprometer à taxas estratoféricas, renda futura de até 72 meses para adquirir bens de vida útil limitada, alimentando a “monstra” da inadimplência prestes a parir.
Reportagem do Jornal britânico Financial Times afirma que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Banco Central foram complacentes ao lidar com os primeiros estágios da crise econômica global que já chegou ao Brasil, “liberando bilhões de reais em reservas compulsórias para aliviar os problemas de liquidez dos Bancos”, sem uma contrapartida social ou seja efeito prático na forma de repasse para aliviar os tomadores de empréstimos.
Com a “monstra” já sentindo as dores do parto, os bancos dão sinais que se preparam para um monumental aumento da inadimplência, o que já começou entre pessoas físicas. Ainda bem comportados, empresários estão pedindo ao Banco Central para pagar apenas os juros dos empréstimos, deixando o principal para 2010, ano de eleição muito bom para negociações e negociatas.
Numa autêntica reedição do samba do crioulo doido, o Presidente da República afirma publicamente que nossas taxas de juros são abusivas, o Presidente do Bradesco e porta-voz dos bancos na reunião de lideranças de setores empresariais com o ministro Guido Mantega pede que o Banco Central faça uma reunião de emergência para cortar os juros, recebendo do Presidente do Banco Central em tom de gozação um sonoro - “Fala sério!” - e a afirmação de que o problema está na diferença entre o custo médio que os bancos têm para captar dinheiro e o dos seus empréstimos.
Com todos parâmetros furados, o mundo inteiro reconhecendo que estava tudo errado e que é vital um novo reordenamento mundial, por que não renegociar antes que seja tarde, os contratos das pessoas físicas em bases atuais – a taxa de 12% ao ano previsto na Constituição já seria um grande negócio para banqueiros que remuneram o capital com taxas de no máximo 8% ao ano - ou até que tudo se acalme, anistiar algumas prestações dos endividados, deixando o saldo para eles – banqueiros - principais responsáveis por tudo isto? E mais, porque não premiar com descontos significativos aqueles que ainda estão conseguindo pagar suas prestações e cartões de crédito em dia?
Instrumento legal (Medida Provisória, Carta Magna) e argumentos fortes (pesados recursos públicos já disponibilizados para os Bancos, segmento único até agora imune à crise e em posição confortável) o Governo e Banco Central têm de sobra.
Será que o nível de comprometimento do Governo e Banco Central com os Banqueiros é tão alto assim que nada se possa fazer em benefício da espoliada classe trabalhadora pagadora de impostos? Se realmente é assim só apelando para uma Ação de Cidadania do Ministério Publico.
Circula na Internet a informação de que a falência da AIG (maior seguradora dos Estados Unidos) e sua estatização pelo Governo Americano, obrigou Henrique Meireles, Presidente do Banco Central do Brasil, ir às pressas aos Estados Unidos salvar o Unibanco. Acontece que a AIG era controladora do UNIBANCO que automaticamente passou a pertencer ao GOVERNO AMERICANO. Assim para desatar o nó, o Banco Central do Brasil (Meireles) e BNDES, emprestaram a fundo perdido e a taxas simbólicas, dinheiro ao ITAÚ que comprou um UNIBANCO enxuto, já que os títulos podres em carteira ficaram com o Banco Central do Brasil. A historia pode não ser exatamente esta mas as noticias da época dão conta de que realmente existe algo nebuloso nesta história, o que somente saberemos quando for conveniente e interesse do governo divulgar.
Por favor, senhores governantes, ministros, doutores, economistas, analistas, videntes e palpiteiros, não me venham com argumentos técnicos de controle de inflação, desaquecimento da economia, manutenção de empregos, restrição do crédito - se eles não emprestarem a 12% ao ano aqui internamente, vão emprestar a uma taxa maravilhosa dessa, a quem lá fora? – Depois da unanimidade (síndrome do pensamento único) em todas previsões furadas que vocês fizeram até agosto do ano passado, para o ano de 2009, qual a margem de segurança e confiabilidade que existe para o que dizem agora?
Ah! os senhores não sabem o que significa síndrome do pensamento único? O Professor José Pacheco explica:
…”a síndrome do pensamento único” consiste em um conjunto de afecções patológicas muito comuns em formadores de opinião. Para esses doentes, existe um só modo de pensar, um só modo de agir, um só modelo de escola. Todo o pensamento divergente, toda a prática dissonante os impele a reações violentas. Quem ousar interpelar o modelo único, sugerir alternativas, ou instituir outras práticas, sofrerá perseguições, porque os cultores do pensamento único não permitem veleidades….”
José H. Campos de Abreu – Adm. de Empresas – Tel. (92) 9985-0908
Sancler em apuros
Prefeito de Tucuruí é indiciado por crime eleitoral
O prefeito de Tucuruí Sancler Ferreira Wanderley Ferreira foi indiciado por crime eleitoral em inquérito policial da 15ª Seccional Urbana da Polícia Civil de Tucuruí.
Ficou comprovado no inquérito que Sancler e mais duas pessoas promoveram um cadastro para "garantir" aos eleitores "a casa dos seus sonhos". A comprovação se deu através de testemunhos e um vídeo em que o candidato oferece as casas e mostra o cadastro sendo feito em sua residência.
Já a vice-prefeita Henilda não foi indiciada porque não ficou comprovada a sua participação na compra de votos.
Apesar das tentativas de defesa dos representantes da CNBB e CJP no Pará com o objetivo de inocentar o prefeito e arquivar o processo, o mesmo continua em andamento e espera-se para breve uma decisão judicial.
Abaixo cópia da conclusão do inquérito e um link para o vídeo no youtube.
Folha de Tucuruí, 10/01/2009
Área perigosa e linda
O blog vai publicar fotografias de lugares que devem ser conhecidos antes de morrer. Começo com o Vulcão de Navbiotum. O colosso dorme na orla meridional do Lago Turkana no Quênia. Uma vez conhecido como Lago Rudolf, ele é ainda conhecido como o lago no Grande Vale de Fenda, uma região altamente vulcânica que corre 3,700 milhas (6,000 quilômetros) da Moçambique até a Síria.
O afoito Cristiano Ronaldo
A colisão destrui a dianteira do automóvel.
Segundo a polícia de Manchester, o holandês Edwin van der Sar, goleiro da equipe, seguia atrás de Cristiano Ronaldo em seu Bentley, mas não se envolveu no acidente.
Brincar de pega-pega em estradas é um hábito nada saudável e, os reparos numa carro desse preço, parece não amendrontar estrelas do business. Até que a sorte não mais lhe sorri e o pior acontecer.
Pelos cotovelos
A fala de Tarso
* ROBERTO FREIRE
Se a democracia é a questão central da construção dos novos institutos da globalização, inquieta a todos nós o tom do ministro
QUE OS velhos bolcheviques se intimidassem diante de Stálin é compreensível. Aqueles do círculo stalinista mais próximo e não tão próximo assim corriam risco de morte se dissessem a palavra errada, se dessem um passo em falso ou se incorressem num suposto "desvio". Um risco nada metafórico, como se sabe.
Diferente é o caso do ministro Tarso Genro em relação a Lula. Não corre risco algum, salvo o de perder o emprego. Por isso, é espantoso que atribua ao presidente o monopólio da fala "alternativa" na atual crise do sistema econômico e financeiro global. Disse o ministro que "nós [a esquerda em geral] estamos incrivelmente quietos.
Só Lula fala. Sejamos solidários. Falemos junto com Lula" ("Fala, D'Alema", "Tendências/Debates", 4/1). O ministro da Justiça escreveu isso como se não houvesse uma enorme movimentação política das esquerdas na cena mundial; e como se o próprio D'Alema também não fizesse parte de um esforço de reinvenção da esquerda italiana, corporificado pelo Partido Democrático, o herdeiro mais importante do velho PCI.
Mas, para o ministro, ninguém fala.
Ninguém busca perceber o "novo" ou a ele dar voz. Só Lula. Além da crise, começamos mal 2009.
Apesar de tudo, e sabujice à parte, é bom ver o ministro empenhado na defesa de um "novo republicanismo" e até mesmo na incorporação dos temas do liberalismo político ao novo horizonte utópico que propõe.
E empenhado também na proclamação dos direitos humanos, que devem ter uma aplicação efetivamente universal, sem nenhum tipo de discriminação. Aplicam-se, por exemplo, a casos "menores", como o de atletas que pretendam eventualmente se valer de competições internacionais para escapar dos seus países de origem, nos quais a liberdade de ir e vir é fortemente cerceada.
Para essa cultura de direitos, se for possível escolher para ela uma data simbólica, só poderíamos escolher a promulgação da Constituição de 1988, marco no qual alguns poucos anos depois se completaria a nossa democracia política, com a ascensão ao poder do partido ao qual pertence o ministro. Tudo dentro das regras do jogo, que também permitem uma forte intervenção pública nos rumos da sociedade e da economia.
O governo liderado pelo PT fez algumas dessas intervenções, e isso deixa o ministro compreensivelmente feliz, mas deixou de fazer inúmeras outras no controle dos juros obscenos, que sangram a capacidade de investimentos públicos e privados, no disciplinamento forte dos mercados por meio das agências reguladoras, no comportamento nada republicano do governo e do PT, envolvidos em episódios de corrupção que passaram à nossa história política com o nome de mensalão, no controle quase absoluto dos movimentos sociais pelo Estado, e na ocupação e no aparelhamento, por meio de milhares de cargos comissionados, da máquina federal.
Tudo isso não é desvio acidental de rumo, tem raízes mais profundas: um desprezo mal disfarçado pela democracia e um desrespeito pelas instituições. Nesse sentido, seria bom que o ministro explicasse um fato absolutamente decisivo: a atitude dúbia do seu partido quando da aprovação da Constituição de 88. São duas décadas -um tempo histórico razoável em que foi revelada uma cultura política antidemocrática e não republicana.
Nas palavras do Lula de então (que, de resto, nunca veio a público para se explicar cabal e formalmente; nem ele nem seu partido!), o texto constitucional era pouco mais do que imprestável e o PT deveria votar contrariamente a ele. E votou, assinando-o com muita tibieza.
Naquele momento decisivo, "Nosso Guia" só faltou dizer que estávamos diante de uma "democracia burguesa", como nos tempos daquele outro guia genial dos povos. E, por sua vez, a hipótese de que se tratava de alguma das famosas "bravatas" é ainda mais penosa.
Simplesmente não se pode brincar de "radical" quando se trata de refundar um moderno Estado democrático de Direito após um duríssimo período de eclipse das liberdades.
Se a democracia é a questão central da construção dos novos institutos da globalização -e sem dúvida o é-, inquieta a todos nós o tom do artigo do ministro. Ao mesmo tempo, o trágico déficit teórico e político das esquerdas no seu conjunto, tantas vezes envolvidas com projetos autoritários de mudança social, inclusive no presente momento e muito especialmente na América Latina, e para além das bravatas tão ao gosto do chefe, há bons temas que mereceriam desenvolvimento teórico e comportamento político coerente (o socialismo como ideia reguladora em sociedades pluriclassistas, por exemplo).
Seria interessante ver o PT e seus intelectuais como estimuladores de um campo teórico que tivesse como divisa a incorporação, sem ambiguidade, dos valores da democracia política como condição irrenunciável para ir muito além do status quo -e, dessa vez, sem guias geniais, sem ditaduras de partido único e sem caudilhos popularescos.
* ROBERTO JOÃO PEREIRA FREIRE, 66, advogado, é presidente nacional do PPS (Partido Popular Socialista). Foi deputado federal e senador da República pelo PPS-PE.
Uma diplomacia claudicante
Mais uma para os anais em análise do jornalista Carlos Brickmann.
Tentar importar para nosso país a luta entre israelenses e palestinos, justo aqui, onde árabes e judeus convivem bem, brasileiros que são?
ENTRE AS tradições da diplomacia brasileira, há duas mais fortes do que todas as outras:
1 - O Itamaraty, nosso Ministério das Relações Exteriores, é extremamente profissional e competente, um celeiro de quadros de excelente qualidade para todas as áreas do governo;
2 - Os curiosos que se arvoram em diplomatas sempre dão errado, mesmo quando assumem com a fama de gênios. São como "O Homem que Sabia Javanês", de Lima Barreto: valem enquanto não aparece ninguém que fale javanês de verdade e fique demonstrado que não entendem nada.
A fauna de curiosos que atrapalharam a diplomacia brasileira é rica. Envolve um ex-presidente que, embaixador em Portugal, teve como principal feito a construção de um galinheiro na residência oficial, para fornecer-lhe a matéria-prima essencial para o frango à mineira; e, transferido para a Itália, morando no magnífico palácio Doria Pamphili, não se sentia bem e passou a maior parte do tempo no Brasil.
Houve um general de pijama, que fez parte da Junta Militar de 1969 (aquela que o deputado Ulysses Guimarães imortalizou com o nome de "Os Três Patetas"), que foi embaixador em Paris.
Outro general, chefe dos subterrâneos das informações, virou embaixador em Lisboa -obrigado, Portugal, pela paciência que teve conosco!
Apoiar a eleição de Evo Morales, que logo depois de tomar posse ocuparia militarmente as instalações da Petrobras?
Apoiar a eleição de Rafael Correa, cujo maior sonho é não pagar o que deve ao Brasil?
Ficar ao lado dos narcoterroristas das Farc, que a Colômbia atacou em território equatoriano?
Tentar importar para nosso país a luta entre israelenses e palestinos -justo aqui, onde árabes e judeus convivem bem entre si, brasileiros que são?
Intervir na política interna de um país vizinho, fornecendo gasolina para que o presidente venezuelano Hugo Chávez pudesse derrotar os grevistas da Petroleos de Venezuela e apoiando sua polêmica decisão de fechar a TV oposicionista?
Vestir-se com roupas de colonizador inglês na Índia para esperar, na selva colombiana, uma libertação de reféns que não ocorreu?
Nada disso é Itamaraty: nossos diplomatas não fazem papel ridículo.
Tudo isso é Marco Aurélio Garcia, o estranho especialista em política latino-americana que jamais escreveu nenhuma obra sobre o assunto, mas conseguiu se transformar em conselheiro do presidente Lula.
Garcia, é bom que se recorde, não se limita às atividades paradiplomáticas: foi também aquele que fez o famoso "top, top", o obsceno "top, top" para comemorar o fato de que não era o governo o responsável pelo acidente da TAM que matou 199 pessoas -isso enquanto o país, de luto, não tinha como aceitar nenhuma comemoração.
E é Marco Aurélio Garcia que, tomando partido numa luta com a qual o Brasil nada tem a ver, dá total razão aos palestinos do Hamas.
A briga é deles, não nossa; mas Garcia conseguiu convencer Lula de que o Brasil pode ter êxito onde Estados Unidos, França, Rússia, Inglaterra e ONU falharam.
O Brasil, como país neutro, como ponto de convergência de árabes e judeus, poderia ter um papel importante na busca da paz. Mas, tomando partido, perdeu quaisquer condições de influir na região.
Há poucos dias, o presidente Lula afastou Marco Aurélio Garcia da função de palpiteiro-mor de política externa, mas o manteve como assessor. Entretanto, sua influência sobre o presidente é tamanha, ou foi tamanha, que as coisas que diz são tomadas internacionalmente como o pensamento de Lula. É ruim para o presidente, é ruim para o Itamaraty, é pior para o Brasil.
Talvez a solução fosse enviá-lo para a França, onde estudou, e onde estão os trotskistas que, há 40 anos, influenciaram sua cabeça stalinista.
O ex-primeiro-ministro alemão Konrad Adenauer tem uma frase clássica, que é impossível não citar aqui: "O bom Deus, que limitou a inteligência humana, bem que poderia ter limitado também a estupidez".
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CARLOS BRICKMANN, jornalista e consultor de comunicação, é diretor da Brickmann & Associados. Foi editor e repórter especial da Folha e editor-chefe da "Folha da Tarde" (1984 a 1991).
Uma "nota" circulante
Levantamento da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça mostra que o gasto com o pagamento de indenizações a anistiados políticos já soma R$ 2,5 bilhões desde 2002. Se computadas as pensões mensais vitalícias, o valor chega a R$ 3 bilhões. A análise dos casos mostra casos em que os valores pagos a um único anistiado chegam a R$ 2 milhões. O balanço feito pela comissão mostra também que dos cerca de 25 mil processos deferidos, 10 mil tiveram reparação econômica, enquanto em outros 15 mil os autores tiveram declarada a sua condição de anistiado político. A declaração possibilita a retomada dos empregos ou a correção salarial nas carreiras. (CB)
Haja fígado!
«A imprensa brasileira tem um comportamento histórico em relação a mim», respondeu Lula da Silva na entrevista concedida em Dezembro de 2008, ao dizer que os grandes órgãos de comunicação social nunca lhe facilitaram a vida.
A reportagem intitulada Azia, ou o dia da caça, do jornalista Mario Sergio Conti, destaca que o Presidente não lê blogues ou sites na Internet e que tão pouco faz parte da sua rotina ler jornais ou revistas.
«E não é por falta de tempo», complementa a reportagem, «simplesmente não quer ler». Lula da Silva justifica-se ao dizer que tem um «problema de azia».
No seu quotidiano, segundo a revista, o Presidente brasileiro diz que se informa em conversas com o ministro Franklin Martins, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência.
«Quando sai alguma coisa importante, a Clara [Clara Ant, assessora especial do Presidente] ou o Franklin me trazem o artigo, ou mesmo o vídeo de uma reportagem de televisão», disse.
Mesmo sem o contacto com a imprensa, a revista destaca que Lula da Silva se considera bem informado.
«Um homem que conversa com o tanto de pessoas que eu converso por dia deve ter uns trinta jornais na cabeça todo santo dia. Não há hipótese de eu estar desinformado», afirmou.
Apesar de ser alvo de críticas por parte da imprensa, Lula da Silva reconhece que «a sua ascensão à presidência é produto directo da liberdade de imprensa».
No entanto, criticou as notícias equivocadas ou distorcidas que obedecem a critérios de mercado e «não abrem espaço para o debate político».
Segundo a revista, este foi um dos motivos que o levou a criar a TV Pública, em 2008.
«Queremos que ela informe e promova debates sobre temas que a televisão privada não tem interesse. Ela não pode ser chapa branca», disse.
A entrevista à Piauí foi a 176ª concedida pelo Presidente brasileiro no ano passado, segundo a revista, que destaca que em 2008, a imprensa bateu recordes de «horas-Lula».
Enquanto no primeiro mandato, Lula da Silva falou menos de 50 vezes à imprensa por ano, em 2008, concedeu 57 entrevistas apenas para órgãos da imprensa estrangeira. No total, foram mais de três entrevistas por semana.
Vereador de Breu Branco em lista suspeita
Por Lúcio Vaz e Edson Luiz
ELEIÇÕES
Os maiores valores declarados pelos candidatos a vereador ao Tribunal Superior Eleitoral em 2008 são falsos. Levantamento do Correio mostra erros graves de digitação na lista de doações a políticos
Fachada do prédio do TSE: tribunal considera como verdadeiros todos os números declarados pelos candidatos aos cartórios eleitorais nos municípios
Cruzamento de informações feito pelo Correio a partir da base oficial de dados do Tribunal Superior Eleitoral mostra descontrole na prestação de contas de políticos nas eleições de 2008. A maior contribuição para candidatos a vereador, por exemplo, tem o valor de R$ 22.275.150.668. Foi uma doação do deputado estadual mineiro Domingos Sávio (PSDB) ao candidato José Osvaldo Costa (PSDB), da pequena Dores do Indaiá (MG), de apenas 15 mil habitantes. A informação, entretanto, é falsa. O número do Cadastro de Pessoa Física, o CPF, do doador foi digitado na coluna do valor da doação. Esse é apenas um dos casos de falhas na fiscalização dos números declarados pelos candidatos ao TSE. Há casos de digitação da data da contribuição na coluna do valor. Para outras doações, com valores bem acima das demais feitas no mesmo município, não há uma explicação.
Em Breu Branco (PA), município de 50 mil habitantes, Hildeblano Azevedo (PSC) declarou ter recebido uma doação de R$ 777 mil de Egon Kolling.
Nota do blog: Egon Kolling atende pela alcunha de Alemão e é ex-Prefeito do município.
Symphony for You Tube
Instrumentistas anônimos de todo o mundo, alegrai-vos: a chance de integrar uma orquestra sinfônica e se apresentar no maior de todos os palcos pode estar ao seu alcance. Pegue o violino – harpa, triângulo, oboé ou qualquer outro dos 22 instrumentos listados no projeto Sinfônica YouTube – e submeta o seu talento musical ao concurso para fazer parte daquela que já é chamada de primeira orquestra on-line do universo.
Assim começa o artigo publicado na revista Piaui desse mês sobre o revolucionário e inovador projeto musical.
Reveillon no Deck Music Bar
O Deck Music Bar e Restaurante é o agito noturno do Restaurante Calamari, de propriedade de meus amigos Edú Sobreira e Tuca Ivaniscka, em Peruíbe.
Lá passamos a virada do ano com o casal de amigos de Belém Marcos e Claudia Dias.
Foi uma noite memorável.
Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados
Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados A imagem peregrina da padroeira dos par...
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O martelo já está batido: o Palácio do Planalto “deletou” a agenda trabalhista do Congresso, segundo o jornal Correio Braziliense de hoje. ...
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O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, eu queria mais uma vez cumprimentar a Comissão de S...